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TAXONOMIA HIDROGEOLÓGICA UNIDADES BÁSICAS DE REFERENCIA João Alberto O. Diniz Thiago Luiz F. de Paula Adson Brito Monteiro Fernando A. C. Feitosa Amilton.

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1 TAXONOMIA HIDROGEOLÓGICA UNIDADES BÁSICAS DE REFERENCIA João Alberto O. Diniz Thiago Luiz F. de Paula Adson Brito Monteiro Fernando A. C. Feitosa Amilton de C. Cardoso

2 CONCEITOS BÁSICOS - Por Taxonomia, entende-se a teoria e prática do agrupamento de indivíduos em espécies, organizando-as em grupos maiores e dando nomes aos mesmos, produzindo assim uma classificação. - Partindo-se de uma unidade básica de referencia (o indivíduo) é possível o estabelecimento de classes hierárquicas organizadas em grupos ou categorias com características semelhantes, para determinados fins, como, por exemplo, cartografia. - O indivíduo é “o menor corpo natural, definível por si próprio” (Cline, 1944) e os indivíduos de interesse para a classificação passam a ser membros de classes. De acordo com esta definição, um indivíduo pode representar somente um objeto do universo considerado, o indivíduo é completo e indivisível.

3 UNIDADES DE REFERENCIA Em hidrogeologia, a unidade de referencia é normalmente considerada como sendo o aquífero, representado pela unidade litológico-estratigráfica que lhe empresta o nome. Apesar de ser considerada a unidade hidrogeológica fundamental, os aquíferos são frequentemente subdivididos, seus limites não coincidindo obrigatoriamente com os limites das unidades estratigráficas, pois uma determinada formação geológica frequentemente apresenta variações locais ou regionais em suas capacidades aquíferas. Uma determinada formação pode ocorrer com alta produtividade em áreas confinadas, ou como um aquífero pobre, nas áreas de afloramento e topograficamente elevadas. Desta forma, a menor classe hierárquica em termos hidrogeológicos não deve ser o aquífero, uma vez que ele pode ser subdivido em várias partes, se considerarmos suas produtividades.

4 Neste trabalho se propõe o estabelecimento de quatro classes aquíferas, hierarquizadas sob o ponto de vista de produtividade e distribuídas da seguinte forma (da maior – a mais abrangente, para a menor, o indivíduo, único e indivisível, ): 1.Unidade Hidrolitológica; 2.Sistema Aquífero; 3.Aquífero; 4.Unidade Hidroestratigráfica.

5 UNIDADES HIDROLITOLÓGICAS Partindo-se das características litológicas de uma determinada região, é pode dividir as diferentes unidades geológicas de acordo com a forma de armazenamento e condução de águas subterrâneas. Cria-se, desta forma, o grupo mais abrangente dentro de um sistema de classificação, as Unidades Hidrolitológicas, definidas como um “grupo de unidades geológicas que armazenam e transmitem águas subterrâneas da mesma forma”. Esta seria, portanto, a mais ampla classe hidrogeológica taxonômica, a de maior abrangência.

6 Granular Fraturada Não Aquífera No lado esquerdo desta figura se observa o Mapa Geológico da Folha SC 23 – Rio São Francisco, enquanto que do lado direito, se mostra a mesma folha, com a representação das unidades hidrolitológicas. Fraturado Não Aquífera UNIDADES HIDROLITOLÓGICAS

7 SISTEMAS AQUÍFEROS Avançando um pouco mais em nossa classificação, começamos a definir os aquíferos. Por questões de simplificações cartográficas, para efeitos de explotação, ou ainda para generalizações em grandes áreas, se pode reunir conjuntamente duas ou mais unidades, originando um sistema aquífero, domínio espacial limitado em superfície e em profundidade, relacionados ou não entre si, mas que constituem uma unidade prática para a investigação ou exploração. O estabelecimento desses sistemas aquíferos deve levar em conta os princípios básicos do agrupamento de indivíduos (Smith & Medin, 1981): A definição de um sistema é uma representação resumida de uma categoria inteira de unidades individuais; As características essenciais que implicam na criação de um sistema aquífero são, para cada unidade incluída, individualmente necessárias e conjuntamente suficientes para determinar a associação dentro da categoria; Se um aquífero (A) é colocado dentro de um sistema aquífero supra ordenado (B), as características que definem esse sistema estão contidas dentro do conjunto de características que definem o aquífero (A) e vice-versa.

8 SISTEMAS AQUÍFEROS Apesar de necessárias, essas condições de contorno frequentemente não são obedecidas, quer seja por negligencia quer por ignorância, sendo sugeridos “sistemas aquíferos” ao gosto individual de cada um.

9 AQUÍFEROS A classe taxonômica imediatamente superior a esta é a formação geológica (o aquífero), considerado como homogêneo e isotrópico, conforme sua definição clássica. Neste caso, não são consideradas variações de produtividade. É definida a partir de uma unidade estratigráfica estabelecida, acrescida do conhecimento de sua geometria, forma de ocorrência e características hidrodinâmicas gerais, além da descrição e registro de suas características morfológicas, tais como: Forma de armazenamento e condução de água – granular, fraturado, cárstico, Granulometria predominante; Grau de cimentação; Grau de compactação; Grau de carstificação; Grau de fraturamento; Espessura; Constituição litológica; Forma geomorfológica de ocorrência; Densidade de drenagem influente; Tipo de drenagem

10 AQUÍFEROS Mapa de Aquíferos, mostrando as diferentes unidades geológicas classificadas hidraulicamente em termos de produtividade aquífera. Não são mostradas variações nas potencialidades de cada unidade, sendo cada aquífero considerado isótropo e homogêneo.

11 À medida que cresce nosso conhecimento sobre determina área, podemos passar a um detalhamento maior e dividir uma determinada unidade aquífera, em função de suas variações locais de produtividade, originando as Unidades Hidroestratigráficas, definidas como “conjuntos de formações geológicas ou partes delas que armazenam e transmitem águas subterrâneas de forma semelhante e com produtividades da mesma ordem de grandeza”. A sua representação em mapa deve ser feita através da sigla da unidade geológica, seguida por um número, representante de sua classe de potencialidade hídrica. Assim, poderíamos ter a grafia (1)K1i, ressaltando a ocorrência do aquífero Ilhas em área de alta produtividade ou, p.ex., (4)K1i, quando esta unidade mostrasse baixa produtividade aquífera. Os números que precedem a sigla da unidade hidrogeológica deverão ser atribuídos em função e diversas características hidrodinâmicas destas unidades, conforme mostrado na tabela a seguir. UNIDADES HIDROESTRATIGRÁFICAS

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13 1 2 A figura ao lado, mostra um esboço hidrogeológico do município de Canudos – BA, onde se pode ver duas situações hidrogeológicas distintas para o aquífero do Grupo Ilhas, Cretáceo da Bacia do Tucano Central. Na situação “1”, essas rochas ocorrem de forma aflorante e em região de topografia bastante elevada, sendo classificada, de acordo com a tabela anterior na classe 4 (Geralmente baixa, porém localmente moderada: Fornecimentos de água para suprir abastecimentos locais ou consumo privado). Já na situação “2”, a unidade ocorre na forma confinada, subjacente à Formação Marizal. Neste caso, adquire expressiva importância hidrogeológica, sendo enquadrada na classe 1 (Muito Alta: Fornecimentos de água de importância regional - abastecimento de cidades e grandes irrigações), produzindo vazão superiores aos 100 m³/h e vazão específica maior de 4 m³/h/m.

14 “Há quase meio século gerando e disponibilizando, permanentemente, conhecimento geológico e hidrológico para o desenvolvimento sustentável do Brasil”


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