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Prof. Alexandre Monteiro

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Apresentação em tema: "Prof. Alexandre Monteiro"— Transcrição da apresentação:

1 Análise Léxica: Introdução, Tokens, Expressões Regulares, Tabela de Símbolos
Prof. Alexandre Monteiro Baseado em material cedido pelo Prof. Euclides Arcoverde Recife

2 Contatos Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo
Apelido: Alexandre Cordel /gtalk: Site: Celular: (81)

3 Agenda Características das Linguagens de Alto Nível
Tipos de Especificação Especificando a Sintaxe – Tokens Especificando a Sintaxe – Gramática

4 Introdução Para criar uma linguagem de programação, é necessário
Escolher as características desejadas Especificar a linguagem A seguir: Características comuns nas linguagens de hoje Como especificar linguagens

5 Características das Linguagens de Alto Nível

6 Relembrando... Da linguagem de máquina às linguagens de alto nível... A tendência hoje é de criar linguagens de nível cada vez mais alto, ou seja, mais intuitivas Mas como fazer isso? Que elementos tornam as linguagens de alto nível?

7 Características Laços (como o while)
Controle de fluxo mais rígido Laços (como o while) Comandos de decisão (como o if-else) Sem comandos “goto” Execução Sequencial Expressões em notações próximas da matemática 2 + (temp * 10) / 3

8 Características Tipos de dados e verificações de tipo
Tipos numéricos (int, Integer, double, float), strings, char, booblean, arrays, registros e tipos abstratos dão ao programador maneiras intuitivas de manipular dados binários da memória Cada tipo oferece operações especializadas Ex: adição (para inteiros) e acesso por índice (para arrays) Com isso, a linguagem pode impedir operações inadequadas Ex: uma variável inteira não pode receber valor float

9 Características Declarações
As declarações preparam um nome (de variável, função/método, classe, etc.) para ser usado Geralmente já identificam o tipo, para facilitar o entendimento Regras de escopo vão indicar em que partes do código o nome (que foi declarado) é válido (variáveis globais ou locais)

10 Características Desalocação automática de memória
Quanto menos o programador precisar se preocupar com a gestão de hardware, como a desalocação de memória, melhor. Em C, as variáveis são desalocadas automaticamente, mas o usuário tem que desalocar manualmente endereços que ele alocar com a função malloc(). Em Java, toda posição de memória é desalocada automaticamente pelo Garbage Collector, gc().

11 Características Abstração (em geral)
Tirar do usuário controle de detalhes irrelevantes (ex: alocação de memória, tamanho do array), para facilitar Separar “o que” deve ser feito de “como” é feito Ex: interfaces em Java Uma boa regra é incorporar características de abstração sempre

12 Linguagem de Alto Nível
Outros elementos podem ser criados, mas os que vimos formam o estado atual da área Pode ser o ponto de partida para criar outras linguagens de alto nível Após escolher o que se deseja em uma linguagem é preciso especificá-la...

13 Tipos de Especificação

14 O Que Especificar? Sintaxe Semântica
Uma linguagem apresenta duas partes que precisam ser especificadas: Sintaxe Restrições de forma, ordem e escrita; Semântica Restrições contextuais, de sentido lógico.

15 Sintaxe Diz respeito aos formatos dos programas
Restringe quais símbolos podem ser usados em cada situação Exemplos: Um declaração é um tipo seguindo de um nome e valor. Todo comando termina em “;” Todo “(“ precisa ter um “)” correspondente int nota = 0 if ( nota > 7 ) { print(“Aprovado!!!”); } else { print(“Reprovado!!!”); }

16 Semântica Diz respeito ao significado do programa
Especifica qual deve ser o comportamento dele quando for compilado e executado Exemplo para um comando while: Primeiro ele avalia a expressão de teste Se for positiva, executa o comando do corpo do while e volta para a primeira etapa Se for negativa, passa para o próximo comando

17 Restrições Contextuais
Tratam o que não pode ser especificado na sintaxe facilmente, pois depende do contexto Regras de escopo Regras de tipo Também chamada “semântica estática” Vamos considerá-la parte da semântica

18 Como Especificar? Formalmente – Especificações formais
São mais precisas Permitem um entendimento uniforme Informalmente – Textos em linguagem natural Geralmente são muito ambíguas Diferentes leitores podem entender diferentemente

19 Na Prática Sintaxe Semântica Especificada formalmente
Formalismos vistos em Teoria da Computação Semântica Especificações formais são muito pouco usadas Informalmente especificada

20 Na Disciplina Sintaxe especificada formalmente
Seguiremos a prática comum: Sintaxe especificada formalmente Semântica especificada informalmente

21 Especificando a Sintaxe
Geralmente, feita em duas partes Tokens (ligada à 1ª etapa da compilação) Gramática (ligada à 2ª etapa da compilação)

22 Especificando a Sintaxe
Parte 1

23 Análise Léxica A primeira fase da compilação
Recebe os caracteres do programa e os converte em um fluxo de tokens Tokens são unidades lógicas que representam um ou mais caracteres Cada palavra-chave é um token: Ex. begin, then, if, int Cada idetificador é um token: Ex. a, soma, num, var1 Cada constante é um token: Ex. 123, 3.14, 1.2E3 Cada sinal é um token: Ex. >, <, =, >=, +, -, /, (

24 Análise Léxica Scanning: remove espaços e comentários
A análise léxica é, usualmente, invocada pelo parser cada vez que um novo token é necessário É uma fase que processa caracter por caracter. (velocidade) Possui 2 fases: Scanning: remove espaços e comentários Análise Léxica: agrupa os caracteres em tokens

25 Análise Léxica Lê o fluxo de caracteres do código fonte
Como funciona a primeira etapa de um compilador Lê o fluxo de caracteres do código fonte Agrupa-os em sequências significativas Classifica essas sequências

26 Análise Léxica pos = initial + rate * 60; Exemplo de código fonte
Exemplo de saída <ID, “pos”> <EQ> <ID,”initial”> <ADD> <ID,”rate”> <MUL> <NUM_INT,60> <PV>

27 Adiantando... Lexema: sequência de caracteres com significado interligado Token: classificação dada ao lexema Geralmente retornado junto com o próprio lexema ou outro atributo, como um ponteiro Padrão: é uma descrição da forma que os lexemas de um token podem tomar. Ex. sequência de caracteres que formam palavra-chave como um token.

28 Exemplos

29 Especificando Tokens Geralmente são especificados com expressões regulares Cada token é associado a uma expressão regular que representa seus lexemas válidos Padrão que representa várias palavras (dizemos que as palavras “casam” com o padrão)

30 Especificando Tokens Expressões Regulares
Formalismo utilizado para definir o conjunto de aceitação de uma linguagem Principais operadores utilizados pelas ERs Expressão Reconhece ε A cadeia de caractedes vazia “” “str” A string “str” A | B Todas as cadeias reconhecidas por A ou B A . B Cadeias formadas pela concatenação das cadeias reconhecidas por A e B A+ Reconhece cadeias formadas pela concatenação de um número finito de cadeias reconhecidas por A

31 Especificando Tokens Operadores derivados Expressão Equivale a ( A )
Agrupamento de operadores A* A+ | ε A? A | ε [A-Z] A | B | ... | Y | Z A{N} A . A . A ... } N vezes A{M,N} A . A . A ... } entre M e N vezes AB A . B abc String “abc”

32 Especificadores Especificam o conjunto de caracteres a casar em uma posição. Um metacaractere é um caractere ou sequência de caracteres com significado especial em expressões regulares. Os metacaracteres podem ser categorizados conforme seu uso.

33 Quantificadores Definem o número permitido repetições da expressão regular precedente.

34 Âncoras Estabelecem posições de referência para o casamento do restante da regex. Note que estes metacaracteres não casam com caracteres no texto, mas sim com posições antes, depois ou entre os caracteres.

35 Agrupamentos Definem ou grupos ou alternativas.

36 Especificando Tokens Defina expressões para expressar: Exercícios
Número IP: Números naturais (e inteiros): Números de telefone (com DDD opcional): Horas: s: URLs: Placa de Carro: CEP:

37 Especificando Tokens Defina expressões para expressar: Exercícios
Número IP: \d{3}.\d{3} .\d{3} .\d{3} Números naturais (e inteiros): \d{n} ou [0-9]{n} Números de telefone (com DDD opcional): \([0-9]{2}\).[0-9]{4}. [0-9]{4} Horas: [012]\d:[0-5]\d s: Placa de Carro: [A-Z]{3}-\d{4} CEP: \d{5}-\d{3} ou \d\d\d\d\d URLs: - Com http - (http|https)://([\w-]+\.)+[\w-]+(/[\w- ./?%&=]*)? - Sem http - ([\w-]+\.)+[\w-]+(/[\w- ./?%&=]*)?

38 Especificando Tokens Testar as definições de ERs anteriores (em Java)
Exercícios Testar as definições de ERs anteriores (em Java) Pattern Matcher

39 Especificando Tokens Definições regulares Exemplo
Define nomes para expressões regulares Uma definição pode usar definições anteriores Exemplo letra → [a-zA-Z] dígito → [0-9] letra_ → (letra|_) dois_dígt → [1-9][0-9]? data → dois_dígt/dois_dígt/dois_dígt

40 Especificando Tokens Tokens são, geralmente, especificados na forma de definições definições regulares

41 Exemplo Linguagem Expressao1 ABRE_PAR → ( FECHA_PAR → ) ATRIB → =
ADD → + MULT → * DEF → def ID → [_a-z][_a-z0-9]* NUM_INT → [0-9][0-9]* PT_VG → ; WHITESPACE → [ \t\n\r]+

42 Especificando Tokens A maioria das linguagens definem tokens para os seguintes elementos: Tokens para os operadores, em grupo ou separadamente Um só token para todos os identificadores (nomes) Tokens diferentes para cada palavra-chave Tokens diferentes para constantes numéricas de tipos diferentes e para as strings literais (int, double, float e char, String) Tokens para cada símbolo de pontuação (;)

43 Alguns Tokens Fica a critério do criador da linguagem Exemplo 1
Tokens para operadores podem ser definidos individualmente ou agrupados Fica a critério do criador da linguagem Exemplo 1 Exemplo 2 ADD → + MUL → * DIV → / OP → (+|*|/)

44 Alguns Tokens Identificadores Nomes que podem ser atribuídos a variáveis, funções, classes, etc. Usa-se um único token para todos os casos

45 Alguns Tokens Parecem identificadores, mas têm significados especiais
Palavras-chave Parecem identificadores, mas têm significados especiais Exemplos de Java: “class”, “int”, “float”, “return” Melhor considerar como tokens diferentes

46 Tokens Especiais Palavras reservadas São palavras-chaves que não podem ser usadas como identificadores Neste caso, não é permitido usar palavras-chave para dar nome a entidades da linguagem (variáveis, etc.) Considerar todas as palavras-chaves como palavras reservadas é muito comum Facilita a construção do compilador

47 Tokens Especiais Exemplo de PL/I, onde palavras-chave não são palavras reservadas IF (THEN) THEN THEN = ELSE; ELSE ELSE = THEN;

48 Tokens Especiais Espaços em branco Caracteres que devem ser ignorados
Na verdade, é um “não-token” Exemplo de definição A primeira etapa do compilador simplesmente não retorna token para esse padrão WHITESPACE → [ \t\n\r]+

49 Especificando a Sintaxe
Parte 2

50 Adiantando... Lê a sequência de tokens
Como funciona a segunda etapa de um compilador Lê a sequência de tokens Monta uma organização lógica deles na forma de árvore sintática

51 Árvore sintática Exemplo de árvore sintática
Como definir formalmente essa estrutura? DECLARACAO TIPO ID PTO_VIRG INT CHAR

52 Especificando Sintaxe
Pensar na organização dos tokens em frases Uma declaração é um tipo seguido de um identificador seguido de ponto-e-vírgula Um tipo pode ser os tokens INT ou CHAR “Regras de formação” declaração -> tipo ID ; tipo -> INT tipo -> CHAR

53 Especificando Sintaxe
Notação quando há mais de uma produção para o mesmo conceito: Ou simplificando... expressao -> CTE_INT expressao -> ID expressao -> expressao + expressao expressao -> CTE_INT | ID | expressao + expressao

54 Especificando Sintaxe
São usadas gramáticas livres de contexto, que possuem quatro elementos: Símbolos terminais Símbolos não-terminais Símbolo inicial Produções

55 Especificando Sintaxe
Elementos das gramáticas livres de contexto: Símbolos terminais: Símbolos assumidos como atômicos, indivisíveis Assumiremos os tokens como terminais Símbolos não-terminais: Auxiliares usados para organizar os tokens em “frases”

56 Especificando Sintaxe
Elementos das gramáticas livres de contexto: Símbolo inicial: Não-terminal que será a raiz (topo) da árvore Geralmente é um não-terminal chamado programa Produções: São as regras de formação Definem as “frases” de símbolos válidas

57 Especificando Sintaxe
Diferentes notações para as produções BNF (Backus-Naur Form) EBNF (Extended BNF)

58 BNF (Backus-Naur Form)
Não-terminais entre “<“ e “>” Terminais entre aspas ou sem delimitadores Usa “::=“ ao invés de “→” <bloco> ::= BEGIN <comando-l> END <comando-l> ::= <comando> | <comando> <comando-l> <comando> ::= ...

59 EBNF (Extended BNF) Existem diversas variações...
Numa boa especificação, devem vir anotações sobre quais as extensões assumidas A característica mais comum é que não-terminais aparecem sem delimitador bloco = BEGIN comando* END comando = ...

60 EBNF (Extended BNF) Outras características típicas
Chaves ou “*” significam repetições Colchetes ou “?” significam opcional (zero ou um) Oferecer expressões regulares, permitindo que os tokens sejam especificados como não-terminais Identificador = [a-zA-Z]+ Igual = “=“ Comando = Identificador Igual Expresssao

61 Exemplo Uma linguagem simples para criar expressões
Linguagem Expressao1 Uma linguagem simples para criar expressões Apenas dois comandos: Definir um nome para alguma expressão (constante) Avaliar uma expressão

62 Exemplo Linguagem Expressao1 <programa> ::= <comando>*
<comando> ::= <definicao> ; | <expr> ; <definicao> ::= def ID = <expr> <expr> ::= <expr> + <expr> | <expr> * <expr> | ( <expr> ) | NUM | ID

63 Exemplo Linguagem Expressao1 (com os tokens explícitos)
<programa> ::= <comando>* <comando> ::= <definicao> PT_VG | <expr> PT_VG <definicao> ::= DEF ID EQ <expr> <expr> ::= <expr> ADD <expr> | <expr> MUL <expr> | ABRE_PAR <expr> FECHA_PAR | NUM | ID

64 Especificando Sintaxe
As gramáticas livres de contexto podem representar tudo que expressões regulares representam (e algo mais) Por isso, às vezes, a definição completa da sintaxe da linguagem (incluindo tokens) é feita usando apenas uma gramática em EBNF.

65 Bibliografia AHO, A., LAM, M. S., SETHI, R., ULLMAN, J. D., Compiladores: princípios, técnicas e ferramentas. Ed. Addison Wesley. 2a Edição, 2008 (Capítulo 2)

66 Análise Léxica: Introdução, Tokens, Expressões Regulares, Tabela de Símbolos
Prof. Alexandre Monteiro Baseado em material cedido pelo Prof. Euclides Arcoverde Recife


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