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1. A categoria de Povo de Deus na Bíblia.

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2 1. A categoria de Povo de Deus na Bíblia.

3 A categoria de Povo de Deus na Bíblia.
Povo e Nação - A palavra hebraica ‘am foi traduzida por “povo”. Designa um grupo de pessoas ligadas pelo sangue e que mantêm entre si relações de solidariedade. É uma realidade física e social na qual se inscreve cada indivíduo. A expressão “povo do Senhor Deus” sublinha a relação de Aliança entre o Senhor Deus e aqueles que Ele santifica. A palavra hebraica ‘gôy foi traduzida por “nação”. Designa uma região com fronteiras delimitadas, mas nunca um pessoa ou um deus. Trata-se de uma realidade política e administrativa. Por vezes, este termo é empregado para designar o não-judeu, o estrangeiro, com uma conotação pejorativa.

4 Povo do Senhor: Israel; Hebreus; Judeus.
Na Bíblia, o povo do Senhor Deus, também chamado o povo eleito, é designado de diversas maneiras. Estes termos designam realidades religiosas, geográficas e políticas. Israel. Esta palavra significa “O Senhor Deus foi o mais forte” O Senhor Deus deu este nome a Jacob depois da luta entre os dois, dizendo: «Já não te chamarás Jacob, mas Israel»(Gn 32,39). Mais tarde o “país de Canaã” ou “Terra Prometida” será substituída por “país de Israel”. Hebreus. Este termo significa “os de além [do Eufrates]”. É utilizado para distinguir os filhos de Israel dos egípcios [aquando do Êxodo, por exemplo] ou dos estrangeiros. Nos Actos dos Apóstolos, o termo aplica-se aos judeus da Palestina que se tornaram cristãos. Judeus. Esta designação surgiu no regresso do cativeiro da Babilónia (de 598 a.C… a a.C. ou designada Antes da Era Comum…), os israelitas instalaram-se no território de Judá, que por isso se chamou em grego Judeia. Os seus habitantes, a partir daí, chamaram-se judeus.

5 Um povo escolhido: com que direito e para fazer o quê?
“Tu serás o meu povo, eu serei o teu Deus” (cfr. Lv 26,12; Dt 29,12; Is 12,22; Am 3,2; Is 51,4; Sl 33,12 e 47,5; Jr 31,33; 32,28; 47,7; Ez 11,20; 36,28; 37,27). Esta fórmula de aliança, frequente na Bíblia, mostra a ligação mútua entre o Deus da Bíblia e um povo particular, mas porquê eles? Deus será o Deus de um só povo? Moisés fez questão de dizer ao seu povo que não se envaidecesse […pensemos nós portugueses nos 100 anos ( ) das aparições N. Senhora em Fátima…só para Nós?]: se ele foi escolhido, não foi por causa dos seus próprios méritos, e ainda menos pela sua importância na cena política internacional da época. Deus escolheu este povo gratuitamente e por amor (Dt 7,7-8), para fazer dele um testemunho do amor que tem por todos os povos da Terra

6 Um povo privilegiado? (1)
Deus será sectário escolhendo um povo preciso, tal como podemos ler na Bíblia, excluindo assim os outros? Faríamos uma leitura superficial da Bíblia. Na escolha de Abr(a)ão (escolha mútua…) é dito de uma forma clara: «Em ti serão abençoadas todas as nações da terra». Assim, o fim último da constituição do povo de Deus torna-se a bênção de todos os países da terra sem excepção. Quando lemos a Bíblia, verificamos que o elenco de benefícios não é muito abundante. O povo eleito – sobretudo no Exílio - perdeu tudo, a sua terra, o seu rei, o seu templo. Sofreu a deportação e depois a ocupação estrangeira. Mas, por outro lado, o verdadeiro privilégio do povo eleito foi fazer nascer a confiança absoluta em Deus, confiança que se funda na certeza de que Deus prepara para a humanidade inteira um mundo diferente e novo.

7 Um povo privilegiado? (2)
É aqui que reside o coração da Bíblia. Jesus não diz outra coisa. É a oferta do povo eleito a todos. Se acreditar é uma felicidade (não peso, obrigação, anestesia ou ilusão… MAS desafio vosso como paróquia organizada no lema pastoral = como acção conjunta), esta felicidade deve partilhar-se com todos, sem excluir ninguém. Um Povo que procura (sempre) um novo céu e uma nova terra, nova humanidade: povo real, sacerdotal e profético (cfr. Sacramento do Baptismo): «Vós que outrora éreis Não-povo, agora sois Povo de Deus; éreis os Não-compadecidos [não tínheis alcançado misericórdia], agora sois Compadecidos [alcançastes misericórdia]» (1Ped 2,10 – tradução Bíblia do Peregrino, Luís Alonso Schökel, entre outras…).

8 2.“Somos Povo de Deus” capítulo II da LUMEN GENTIUM.

9 “Somos Povo de Deus” a partir do capítulo II da LUMEN GENTIUM.
Apresentamos um documento, dos mais importantes, do Concílio Vaticano II (1963 – OBSERVAÇÃO: 1º em 2013 recordou-se a data jubilar dos 50 anos do início do concílio, e em 2015 será 50 anos do seu encerramento; 2º também, os 75 anos da Restauração da diocese ( ) são atravessados pelo concílio).

10 CAPÍTULO II - O POVO DE DEUS – “LUMEN GENTIUM”.
A Nova Aliança com o novo Povo de Deus Nº9. “Em todos os tempos e em todas as nações foi agradável a Deus aquele que O teme e obra justamente (cfr. Act. 10,35). Contudo, aprouve a Deus salvar e santificar os homens, não individualmente, excluída qualquer ligação entre eles, mas constituindo-os em povo que O conhecesse na verdade e O servisse santamente. Escolheu, por isso, a nação israelita para Seu povo. Com ele estabeleceu uma aliança; a ele instruiu gradualmente, manifestando-Se a Si mesmo e ao desígnio da própria vontade na sua história, e santificando-o para Si. Mas todas estas coisas aconteceram como preparação e figura da nova e perfeita Aliança que em Cristo havia de ser estabelecida e da revelação mais completa que seria transmitida pelo próprio Verbo de Deus feito carne. (…)”

11 CAPÍTULO II - O POVO DE DEUS – “LUMEN GENTIUM”.
QUE Identidade e Missão de/como Povo de Deus: Nº9: “Este povo messiânico tem por cabeça Cristo, «o qual foi entregue por causa das nossas faltas e ressuscitado por causa da nossa justificação» (Rom. 4,25) e, tendo agora alcançado um nome superior a todo o nome, reina glorioso nos céus. É condição deste povo a dignidade e a liberdade dos filhos de Deus, em cujos corações o Espírito Santo habita como num templo. A sua lei é o novo mandamento, o de amar assim como o próprio Cristo nos amou (cfr. Jo. 13,34). (»)

12 CAPÍTULO II - O POVO DE DEUS – “LUMEN GENTIUM”.
QUE Identidade e Missão de/como Povo de Deus: Nº9: (…) Por último, tem por fim o Reino de Deus, o qual, começado na terra pelo próprio Deus, se deve desenvolver até ser também por ele consumado no fim dos séculos, quando Cristo, nossa vida, aparecer (cfr. Col. 3,4) e «a própria criação for liberta do domínio da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus» (Rom. 8,21). Por isso é que este povo messiânico, ainda que não abranja de facto todos os homens, e não poucas vezes apareça como um pequeno rebanho, é, contudo, para todo o género humano o mais firme germe de unidade, de esperança e de salvação. Estabelecido por Cristo como comunhão de vida, de caridade e de verdade, é também por Ele assumido como instrumento de redenção universal e enviado a toda a parte como luz do mundo e sal da terra (cfr. Mt. 5, 13-16)”.

13 CAPÍTULO II - O POVO DE DEUS – “LUMEN GENTIUM”.
Universalidade e catolicidade do único Povo de Deus Nº13. “Ao novo Povo de Deus todos os homens são chamados. Por isso, este Povo, permanecendo uno e único, deve estender-se a todo o mundo e por todos os séculos, para se cumprir o desígnio da vontade de Deus que, no princípio, criou uma só natureza humana e resolveu juntar em unidade todos os seus filhos que estavam dispersos (cfr. Jo. 11,52). Foi para isto que Deus enviou o Seu Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas (cfr. Hebr. 1,2), para ser mestre, rei e sacerdote universal, cabeça do novo e universal Povo dos filhos de Deus. Para isto Deus enviou finalmente também o Espírito de Seu Filho, Senhor e fonte de vida, o qual é para toda a Igreja e para cada um dos crentes princípio de agregação e de unidade na doutrina e na comunhão dos Apóstolos, na fracção do pão e na oração (cfr. Act. 2,42 gr.)”.

14 CAPÍTULO II - O POVO DE DEUS – “LUMEN GENTIUM”.
Universalidade e catolicidade do único Povo de Deus Nº13. (…) Mas porque o reino de Cristo não é deste mundo (cfr. Jo. 18,36), a Igreja, ou seja o Povo de Deus, ao implantar este reino, não subtrai coisa alguma ao bem temporal de nenhum povo, mas, pelo contrário, fomenta e assume as qualidades, as riquezas, os costumes e o modo de ser dos povos, na medida em que são bons; e assumindo-os, purifica-os, fortalece-os e eleva-os. Pois lembra-se que lhe cumpre ajuntar-se com aquele rei a quem os povos foram dados em herança (cfr. Salm. 2,8), e para a cidade à qual levam dons e ofertas (cfr. Salm. 71 [72], 10; Is. 60, 47; Apoc. 21,24). Este carácter de universalidade que distingue o Povo de Deus é dom do Senhor; por Ele a Igreja católica tende eficaz e constantemente à recapitulação total da humanidade com todos os seus bens sob a cabeça, Cristo, na unidade do Seu Espírito (24).

15 CAPÍTULO II - O POVO DE DEUS – “LUMEN GENTIUM”.
Carácter missionário da Igreja Nº17. “Assim como o Filho foi enviado pelo Pai, assim também Ele enviou os Apóstolos (cfr. Jo. 20,21) dizendo: «ide, pois, ensinai todas as gentes, baptizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinai-as a observar tudo aquilo que vos mandei. Eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos» (Mt. 28, 19-20). A Igreja recebeu dos Apóstolos este mandato solene de Cristo, de anunciar a verdade da salvação e de a levar até aos confins da terra (cfr. Act. 1,8). Faz, portanto, suas as palavras do Apóstolo: «ai de mim, se não prego o Evangelho» (1 Cor. 9,16), (…)

16 CAPÍTULO II - O POVO DE DEUS – “LUMEN GENTIUM”.
Carácter missionário da Igreja Nº17. “E a sua acção faz com que tudo quanto de bom encontra no coração e no espírito dos homens ou nos ritos e cultura próprios de cada povo, não só não pereça mas antes seja sanado, elevado e aperfeiçoado, para glória de Deus, confusão do demónio e felicidade do homem”. (…) É assim que a Igreja simultâneamente ora e trabalha para que toda a humanidade se transforme em Povo de Deus, corpo do Senhor e templo do Espírito Santo, e em Cristo, cabeça de todos, se dê ao Pai e Criador de todas as coisas toda a honra e toda a glória”.

17 3.“Somos Povo de Deus” capítulo III da Evangelii gaudium (112-114).

18 I. Todo o povo de Deus anuncia o Evangelho (n.111)
Nº111.” A evangelização é dever da Igreja. Este sujeito da evangelização, porém, é mais do que uma instituição orgânica e hierárquica; é, antes de tudo, um povo que peregrina para Deus. Trata-se certamente de um mistério que mergulha as raízes na Trindade, mas tem a sua concretização histórica num povo peregrino e evangelizador, que sempre transcende toda a necessária expressão institucional. Proponho que nos detenhamos um pouco nesta forma de compreender a Igreja, que tem o seu fundamento último na iniciativa livre e gratuita de Deus”.

19 Um povo para todos (n.112) Nº112. “A salvação, que Deus nos oferece, é obra da sua misericórdia. Não há acção humana, por melhor que seja, que nos faça merecer tão grande dom. Por pura graça, Deus atrai-nos para nos unir a Si. [79] Envia o seu Espírito aos nossos corações, para nos fazer seus filhos, para nos transformar e tornar capazes de responder com a nossa vida ao seu amor. A Igreja é enviada por Jesus Cristo como sacramento da salvação oferecida por Deus. [80]

20 Um povo para todos (n.112) Nº112. Através da sua acção evangelizadora, ela colabora como instrumento da graça divina, que opera incessantemente para além de toda e qualquer possível supervisão. Bem o exprimiu Bento XVI, ao abrir as reflexões do Sínodo: «É sempre importante saber que a primeira palavra, a iniciativa verdadeira, a actividade verdadeira vem de Deus e só inserindo-nos nesta iniciativa divina, só implorando esta iniciativa divina, nos podemos tornar também – com Ele e n’Ele – evangelizadores». [81] O princípio da primazia da graça deve ser um farol que ilumine constantemente as nossas reflexões sobre a evangelização”.

21 Um povo para todos (n.113) Nº 113. “Esta salvação, que Deus realiza e a Igreja jubilosamente anuncia, é para todos,[82] e Deus criou um caminho para Se unir a cada um dos seres humanos de todos os tempos. Escolheu convocá-los como povo, e não como seres isolados.[83] Ninguém se salva sozinho, isto é, nem como indivíduo isolado, nem por suas próprias forças.

22 Um povo para todos (n.113) Deus atrai-nos, no respeito da complexa trama de relações interpessoais que a vida numa comunidade humana supõe. Este povo, que Deus escolheu para Si e convocou, é a Igreja. Jesus não diz aos Apóstolos para formarem um grupo exclusivo, um grupo de elite. Jesus diz: «Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos» (Mt 28, 19).

23 Um povo para todos (n.113) São Paulo afirma que no povo de Deus, na Igreja, «não há judeu nem grego (...), porque todos sois um só em Cristo Jesus» (Gal 3, 28). Eu gostaria de dizer àqueles que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes: o Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e fá-lo com grande respeito e amor!”

24 Um povo para todos (n.114) “Ser Igreja significa ser povo de Deus, de acordo com o grande projecto de amor do Pai. Isto implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade; quer dizer anunciar e levar a salvação de Deus a este nosso mundo, que muitas vezes se sente perdido, necessitado de ter respostas que encorajem, dêem esperança e novo vigor para o caminho. A Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a vida boa do Evangelho”.

25 Um povo para todos (n.114) “Ser Igreja significa ser povo de Deus, de acordo com o grande projecto de amor do Pai. Isto implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade; quer dizer anunciar e levar a salvação de Deus a este nosso mundo, que muitas vezes se sente perdido, necessitado de ter respostas que encorajem, dêem esperança e novo vigor para o caminho. A Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a vida boa do Evangelho”.

26 TEXTO síntese para este estudo

27 «Só a partir do alto se pode compreender e aceitar a Igreja» Texto de Dom António Marcelino (CV Abril de 2012) «Não se concebe a Igreja a partir do Papa e dos Bispos, mas a partir de Cristo e do seu projeto, no qual a hierarquia é chamada a servir e não a ser servida.» A compreensão da Igreja não parte da hierarquia, mas de um desígnio livre de Deus. A capacidade de entender passa pela porta de uma fé viva. A Constituição “Lumen Gentium” abre novos horizontes à eclesiologia com o capítulo essencial e primeiro: O Mistério de Deus. Que mistério é este? Hoje já revelado, a sua compreensão não parte do nada, mas de um acontecimento que na história foi ganhando forma. Um projeto que tem origem no amor e se vai realizar num Povo de crentes, que será também um Povo de irmãos e de irmãs. Povo sem fronteiras, sem raça nem cor, que nasce do dom que se faz amor onde todos cabem.

28 «Só a partir do alto se pode compreender e aceitar a Igreja»
A Igreja não se define a si própria, nem aceita definições humanas, sempre restritivas, como aquela que vinha de séculos anteriores, urgida pela necessidade de dar resposta à reforma protestante e a afirmações diversas que reduziam a Igreja a uma pura dimensão espiritual. A Igreja tem um único centro de referência obrigatória: Jesus Cristo, enviado do Pai, luz dos povos, que quer iluminar a todos com a luz que resplandecerá no rosto da Igreja ao anunciar a Boa Nova da salvação a toda a criatura. Este anúncio é feito, já concretizado na história, como sinal e sacramento de salvação assumida e como instrumento de união e reconciliação dos homens com Deus e uns com os outros. A Igreja guardará sempre o tesouro de Cristo e da sua mensagem, de Cabeça de um novo corpo, e razão de ser de uma vida nova.

29 «Só a partir do alto se pode compreender e aceitar a Igreja»
Comunidade visível, mas ao mesmo tempo espiritual, brota de um duplo elemento divino e humano, repete por analogia a encarnação do Verbo de Deus, cujo mistério pascal - Paixão, Morte e Ressurreição - a torna viva e atuante. no meio das perseguições e incompreensões do mundo. Nasce da Eucaristia que a faz também nascer e perpetuar, como fonte e ponto alto de toda a sua vida e da vida dos seus membros. Deste modo, a Igreja de Cristo, é uma realidade, una, santa, católica e apostólica, que ter sempre até ao fim dos tempos necessidade de conversão e de purificação, porque, no seu seio, sempre haverá pecadores, que somos nós, os seus membros. Com verdadeira clarividência se expurgou das características da Igreja o titulo de “romana”, pois que na sua vocação, como Igreja de Cristo, ela é universal e não prisioneira de um lugar ou de uma cultura ocidental. Assim se acabam os equívocos, Hoje só as confissões protestantes teimam no designativo de romana, por razões que precisam de repensar em tempos de diálogo ecuménico respeitoso.

30 «Só a partir do alto se pode compreender e aceitar a Igreja»
A dimensão do mistério realiza-se num Povo de iguais na sua dignidade, na lei do amor que deve orientar, em permanência, o seu agir, e no objetivo pretendido pelo seu Fundador, que o pregou desde a primeira hora e por ele se empenhou até ao fim: a construção do Reino.

31 «Só a partir do alto se pode compreender e aceitar a Igreja»
Diremos que, no que se torna visível e compreensível, a Igreja, Povo de Deus, esquecido e agora retomado das origens, é a grande aquisição conciliar que vai marcar toda a ação pastoral das comunidades cristãs e dos seus membros. Um conceito de sociedade perfeita teria sempre a hierarquia como elemento de referência, não assim de Povo de Deus, onde a hierarquia é elemento fundamental, mas não referencial. Não se concebe a Igreja a partir do Papa e dos Bispos, mas a partir de Cristo e do seu projeto, no qual a hierarquia é chamada a servir e não a ser servida. A leitura das viagens pastorais e missionárias dos Papas, com o dos bispos nas suas dioceses, só se entendem como serviço cuidadoso e pronto ao Povo de Deus. É este Povo que expressa a presença e a ação de Deus na cidade os homens.

32 «Só a partir do alto se pode compreender e aceitar a Igreja»
Diremos que, no que se torna visível e compreensível, a Igreja, Povo de Deus, esquecido e agora retomado das origens, é a grande aquisição conciliar que vai marcar toda a ação pastoral das comunidades cristãs e dos seus membros. Um conceito de sociedade perfeita teria sempre a hierarquia como elemento de referência, não assim de Povo de Deus, onde a hierarquia é elemento fundamental, mas não referencial. Não se concebe a Igreja a partir do Papa e dos Bispos, mas a partir de Cristo e do seu projeto, no qual a hierarquia é chamada a servir e não a ser servida. A leitura das viagens pastorais e missionárias dos Papas, com o dos bispos nas suas dioceses, só se entendem como serviço cuidadoso e pronto ao Povo de Deus. É este Povo que expressa a presença e a ação de Deus na cidade os homens.

33 2 FRASES para (re)pensar:
“Não basta a pertença física ao povo eleito e salvador para salvar- se, mas essa pertença é por princípio necessária. Isso é claro na teologia do AT, mas também é válida na do NT”. – Ignacio Ellacuría, SJ, padre mártir: foi assassinado em 16 de Novembro de 1989. “(…) haja unidade no necessário, liberdade no que é duvidoso, e em tudo caridade” – cfr. GS – Vaticano II, nº 92, p.417; cfr. UR – Vaticano II, nº4, p.135.

34 Partilha em dinâmica: PERGUNTAMOS (pergunta tri-partida…):
Na experiência pessoal e comunitária, como nos sentimos enquanto fazendo parte do «Povo de Deus»? Nossa identidade (Fé, cultura/mentalidade, modo de ser: costumes/tradições…) e nossa Missão (desejo, vontade, sonho em comum…) nesta «Terra de Aradas», conseguimos melhorar o bem-estar e o bem-comum? [Partilha em Dinâmica: 4m: dois a dois, lado a lado, e depois breve plenário]

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