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TECNOLOGIA NUCLEAR SOBERANIA E DESENVOLVIMENTO

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Apresentação em tema: "TECNOLOGIA NUCLEAR SOBERANIA E DESENVOLVIMENTO"— Transcrição da apresentação:

1 TECNOLOGIA NUCLEAR SOBERANIA E DESENVOLVIMENTO
“A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL” NOVEMBRO 2004 1

2 SUMÁRIO - CENÁRIO INTERNACIONAL - CAPACIDADE NACIONAL
- CICLO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR - DEPENDENCIA INTERNACIONAL - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS - OUTROS PROJETOS - CONCLUSÃO 2

3 CENÁRIO INTERNACIONAL “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
VISÃO MUNDIAL “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL” NOVEMBRO 2004 3

4 VISTA NOTURNA DA TERRA 4

5 AS USINAS NUCLEARES PELO MUNDO
5

6 USINAS NUCLEARES NO MUNDO
141 59 - França 23 - Reino Unido 18 - Alemanha 07 - Bélgica 04 - Finlândia 1 04 - Hungria 01 - Holanda 09 - Espanha 11 - Suécia 05 - Suíça 1+0 64 30 - Rússia 13 - Ucrânia 01 - Armênia 04 - Bulgária 06 - Tcheco 02 - Lituânia 01 - Romênian 1 +3 06 - Eslovaquia 0 +2 01 - Eslovênia’’ 9 +20 123 104 - EUA 17 - Canadá +1+2 02 - México 4 02 - Argentina 1+0 02 - Brasil 2+2 89 54 - Japão 19 - Coréia do Sul 4+ 5 01- Coréia do Norte 1 +1 15 - China 12+44 01 - Irã 00 - Egito 0+1 00 - Israel 0+1 1 0+6 1+1 16 14 - Índia 02 - Paquistão 0+1 0 - Vietna 0 - Indonésia 0+2 9+29 02  África do Sul 0+1 440 - USINAS NUCLEARES EM OPERAÇÃO 34 - USINAS NUCLEARES EM CONSTRUÇÃO 103 - USINAS NUCLEARES PLANEJADAS 11 Fonte : World Nuclear Association - Maio 2005

7 ENERGIA NUCLEAR NO MUNDO
MUDANÇAS DE RUMO DA ENERGIA NUCLEAR NO MUNDO # Holanda,Alemanha,Suécia,Inglaterra e Itália Inicialmente tinham propostas de descontinuar gradualmente o uso de energia nuclear. No momento há pedidos de licença para extensão do prazo de fechamento de usinas e reconsideram em seus programas energéticos a manutenção da geração elétrica por meio de plantas nucleares. # EEUU Plano da administração Bush fala em expansão da energia nuclear. 7

8 ENERGIA NUCLEAR NO MUNDO
MUDANÇAS DE RUMO DA ENERGIA NUCLEAR NO MUNDO -A oposição à energia nuclear está baseada em medo irracional, alimentado pela ficção de estilo hollywoodiano, pelo lobby verde e pela mídia. Esses receios são injustificados, e a energia nuclear tem provado, desde o seu início em 1952, ser a mais segura das fontes de energia. -Não temos tempo para experimentar com fontes visionárias de energia; a civilização está em perigo iminente e tem de empregar energia nuclear - única fonte segura disponível - agora, ou então suportar a dor que logo lhe infligirá nosso planeta enfurecido. James Lovelock 8

9 CENÁRIO INTERNACIONAL “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
O MERCADO MUNDIAL “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL” NOVEMBRO 2004 9

10 O CICLO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR
12

11 MERCADO ANUAL ESTIMADO DE URÂNIO ENRIQUECIDO
USINAS em OPERAÇÃO com URANIO ENRIQUECIDO: 387 Usinas Total de MW CONSUMO ANUAL DO CONCENTRADO DE URANIO Ton. de U3O8 Ano NECESSIDADE ANUAL de UTS para 4,0 % ENRIQ. Ton. de UTS Ano MERCADO ANUAL TOTAL ESTIMADO US$ 14,00 Bilhões CONCENTRADO CONVERSÃO ENRIQUECIMENTO PÓ/PASTILHA/ E.C. 2,800 Bi 0,700 Bi 5,500 Bi ,000 Bi 13

12 Uranium Spot Price US $/lb U3O8 2003 2000 ab

13 URÂNIO NO MUNDO RESERVAS PRODUÇÃO PAÍS t U PAÍS t U
1º CAZAQUISTÃO 2º AUSTRÁLIA 3º ÁFRICA DO SUL 4º ESTADOS UNIDOS 5º CANADÁ 6º BRASIL 7º NAMÍBIA TOTAL NO MUNDO PRODUÇÃO PAÍS t U 1º CANADÁ 2º AUSTRÁLIA(*) 3º NIGER 4º RUSSIA 5º NAMIBIA 6º CAZAQUISTÃO 7º UZBEQUISTÃO TOTAL NO MUNDO (*) Em 2001, a produção de urânio na Austrália representou 21% do total mundial, tendo sido integralmente exportada. Fonte: AIEA/ Nukem/2002 Quilo (kg) de urânio < US$ t U = t U3O8 x 0,85

14 FÁBRICAS DE COMBUSTÍVEL - t U/ano
PRINCIPAIS INSTALAÇÕES NUCLEARES CONVERSÃO U3O8 EM UF6 t U/ano CAMECO (Cn) COGEMA (Fr) TENEX(Russia) HONEYWELL (USA) BNFL (UK) ENRIQUECIMENTO mil UTS DIFUSÃO GASOSA EURODIF USEC ULTRA-CENTRIFUGAÇÃO URENCO TENEX FÁBRICAS DE COMBUSTÍVEL - t U/ano EUROPA JAPÃO EEUU CORÉIA DO SUL RÚSSIA CHINA CAZAQUISTÃO BRASIL 16

15 “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
INB CAPACIDADE NACIONAL “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL” NOVEMBRO 2004 17

16 ESTRUTURA E ATIVIDADES DO SETOR NUCLEAR
Presidência da República Ministério da Ciência e Tecnologia Ministério de Minas e Energia Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN Centrais Elétricas Brasileiras S.A. ELETROBRÁS Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. NUCLEP Indústrias Nucleares do Brasil S.A. INB Fabricação de Pesados Atividades do Ciclo do Combustível Nuclear Projeto / Construção / Operação de Centrais Nucleares Eletronuclear S.A. 18

17 DIAGRAMA DAS USINAS NUCLEARES ANGRA1 E 2
Circuito Primário Circuito Secundário Edifício do Reator Pressurizador Gerador Elétrico Turbina Reator Água de Circulação Gerador de Vapor Condensador Reator Núcleo Recarga Produção U Angra EC EC t U Angra EC EC t U 19

18 FONTES DE ENERGIA PARA ELETRICIDADE
BRASIL MW Outras 2,0 % Petróleo 7,0% Fonte: ANEEL Maio 2005 Biomassa (256) 3,0% Nuclear ( 2 ) 2,0 % Nuclear 17,0 % Carvão Mineral 38,0% Carvão ( 7 ) 1,4 % Óleo (477) 5,3 % Gás Natural 19,0% Hídrica 17,0% Gás(7) 9,1% Importação 8,2% Hídrica (569) 71,9,% MUNDO 10

19 RESERVAS GEOLÓGICAS DE URÂNIO
ADICIONAL ESTIMADO PITINGA E RIO CRISTALINO > MEDIDAS E INFERIDAS TOTAL DEPOSITOS INDICADAS LAG. REAL CAETITE (BA) ITATAIA (CE) OUTRAS TOTAL Ton U3O8 20

20 FÁBRICA DE COMBUSTÍVEL NUCLEAR - FCN
Engenheiro Passos Resende - RJ Unidade 1 Unidade 2 FCN Componentes e Montagem FCN Reconversão, Pastilhas e Enriquecimento 21

21 PRODUÇÃO DO CONCENTRADO “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
INB PRODUÇÃO DO CONCENTRADO “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL” NOVEMBRO 2004 22

22 CICLO DO COMBUSTÍVEL NA INB
VALORES AGREGADOS CONVERSÃO 5(5)% CANADA (CAMECO) MINERAÇÃO 25(20)% ENRIQUECIMENTO 35(40)% URENCO (RESENDE PRIMEIRA ETAPA) RECONVERSÃO / PÓ PASTILHAS 13(10)% MONTAGEM e ENGENHARIA 22(25)% 23

23 MINERAÇÃO E PRODUÇÃO DE CONCENTRADO DE URÂNIO
INB CAETITÉ (LAGOA REAL/BA) Produção atual: 400 t/ano Previsão com ANG.3: 800t/a 24

24 MINERAÇÃO E PRODUÇÃO DE
CONCENTRADO DE URÂNIO PLANTA QUÍMICA BRITAGEM 25

25 USINA DO ENRIQUECIMENTO “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
INB USINA DO ENRIQUECIMENTO “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL” NOVEMBRO 2004 26

26 INB RESENDE 4 3 2 3 FÁBRICA DE COMBUSTÍVEL NUCLEAR - FCN
1 - Reconversão - Pó de Dióxido de Urânio 2 - Pastilhas de Dióxido de Urânio 3 - Enriquecimento 4 - Enriquecimento - ampliação 4 3 2 1 3 27

27 PROJETO ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO
Pátio de Cilindros de UF6 29

28 FCN - ENRIQUECIMENTO Contratos: INB / Marinha Ultracentrífugas
Implantação de forma modular Instalação da 1a Cascata - DEZEMBRO de 2004 Capacidade 120mil UTS da 1a etapa - 60% de Angra 1 e 2 Capacidade 200mil UTS 2a etapa - 100% de Angra 1 e 2 30

29 UNIDADES de ENRIQUECIMENTO de URÂNIO
FCN - ENRIQUECIMENTO MÓDULO 6 MÓDULO 4 40% DO TOTAL INÍCIO PRODUÇÃO: DEZ/10 MÓDULO 1 14% DO TOTAL INÍCIO PRODUÇÃO: JAN/06 MÓDULO 5 MÓDULO 3 23% DO TOTAL INÍCIO PRODUÇÃO: DEZ/08 MÓDULO 2 23% DO TOTAL INÍCIO PRODUÇÃO: DEZ/07 FALTAM 25 MILHÕES INFRA-ESTRUTURA CONTRATADA VALOR : R$ 37,0 MILHÕES -FINAL 2005 ÁREA DE APOIO MÓDULOS - CONTRATADO AO CTMSP VALOR : R$ 232,0 MILHÕES - PRAZO : 10 ANOS ÁREA LIVRE /UTILIDADES RECONVERSÃO MÓDULOS 5 e 6 - A SEREM CONTRATADOS VALOR : R$ 160,0 MILHÕES - PRAZO : 3 ANOS PASTILHAS 31

30 O que é o Enriquecimento de Urânio?
É a etapa do ciclo combustível que separa urânio-235 do urânio-238. O urânio-235 (  ) é responsável pela produção de energia nos reatores nucleares O urânio-238 (  ) é o mais abundante e o menos energético. Vai para a Fábrica de Pó de UO2 Cilindro de UF6 rico em U-235 Cilindro de UF6 com Urânio natural Vai para o pátio de armazenamento Cilindro de UF6 pobre em U-235 Principais Características de uma Usina de Enriquecimento de Urânio: não há geração, no processo, de efluentes líquidos e gasosos não há necessidade de insumos químicos não há reações químicas baixíssimo risco nuclear 28

31 MERCADO MUNDIAL DO ENRIQUECIMENTO
PARA ENRIQUECER : 1,0 kgU a 4% SÃO NECESSÁRIOS : 10,6 kg de U3O8 SERVIÇO DE ENRIQ : 5,3 UTS VALORES AGREGADOS AO PREÇO DO MERCADO CONCENTRADO U3O8 (10,6 x US$52) US$ , % CONVERSÃO ( U3O8  UF6 ) US$ , % ENRIQUECIMENTO (5,3xUS$140) US$ , % TOTAL US$ 1.380,00 100% MERCADO ENRIQUECIMENTO : US$ 6,20 bilhões ( ,00 UTS INSTALADAS ) 32

32 SALAS DE CASCATAS E AUTOCLAVES DA URENCO - GB
33

33 URENCO - Enriquecimento
ÚLTIMA GERAÇÃO DE CENTRÍFUGAS Foto: Relatório Anual/1999 34

34 USEC - EMRIQUECIMENTO Unidade piloto de ultracentrifugação 35

35 TENEX - ENRIQUECIMENTO
Usina de enriquecimento de Tomsk 36

36 FABRICA DE PÓ E PASTILHAS
INB FABRICA DE PÓ E PASTILHAS “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL” NOVEMBRO 2004 37

37 RECONVERSÃO E PASTILHAS DE UO2
SALA DE CONTROLE 38

38 FCN RECONVERSÃO RECONVERSÃO: 160 toneladas/ano
de dióxido de urânio enriquecido 39

39 FCN PASTILHAS PASTILHAS : 120 toneladas/ano de urânio enriquecido 40

40 FABRICA DO ELEMENTO COMBUSTÍVEL
INB FABRICA DO ELEMENTO COMBUSTÍVEL “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL” NOVEMBRO 2004 41

41 FCN - COMPONENTES E MONTAGEM
FCN - RESENDE UNIDADE -1 42

42 FCN COMPONENTES E MONTAGEM
VISTA INTERNA 43

43 FCN COMPONENTES E MONTAGEM
Angra I - Bocal Inferior Angra I - Bocal Superior Angra II - Bocais Superior e Inferior 44

44 FCN COMPONENTES E MONTAGEM
MONTAGEM DO ELEMENTO COMBUSTÍVEL 45

45 DEPENDENCIA INTERNACIONAL
“A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL” NOVEMBRO 2004 46

46 SERVIÇOS CONTRATADOS NO EXTERIOR NUKEM CONVERSÃO
Angra I US$ , Ton Uranio Angra II US$ , Ton Uranio URENCO ENRIQUECIMENTO ISOTÓPICO Angra I US$ , T USW Angra II US$ , T USW COMPONENTES Angra I US$ ,00 WH Angra II US$ ,00 FMT 47

47 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
NOVEMBRO 2004 48

48 OBJETIVOS Enriquecimento de urânio em escala industrial.
Aumento da capacidade de produção mineral. Comercialização do combustível nuclear. Desenvolvimento do novo Combustível 16NGF . Dimensionamento das reservas estratégicas. Definição dos parceiros comerciais PTT - Renovação da capacitação tecnológica . 49

49 “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
OUTROS PROJETOS “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL” NOVEMBRO 2004 50

50 TRABALHO AMBIENTAL NA INB
51

51 TRABALHO AMBIENTAL NA INB
Centro Zoobotânico Viveiro de essências nativas Sementeiras 52

52 UNIDADE BUENA - TERRA RARAS
TRATAMENTO FÍSICO DE MINÉRIOS Localização : Unidade de Buena, situada no município de São Francisco de Itabapoana, norte do Estado do Rio de Janeiro; Produção : Ilmenita, Zirconita, Rutilo e Monazita 53

53 Componente de fluxo para solda elétrica
RUTILO Componente de fluxo para solda elétrica Matéria-prima para fabricação de derivados titânio MONAZITA Matéria-prima para fabricação de compostos de terras-raras ZIRCONITA Micro Fusão Opacificante para Cerâmica Sanitária e Louças de Primeira Qualidade Pigmento para Esmalte Porcelanizado (Fritas) Moldes para Fundição, Tintas de Faceamento para Moldes de Fundição Polimento de Lentes Fabricação de Isoladores Térmicos e Elétricos Tijolos Refratários ILMENITA Matéria-prima para fabricação de pigmento branco de dióxido de titânio Abrasivos Ferros ligas Revestimento de alto-fornos 54

54 UNIDADE DETRATAMENTO QUÍMICO DA MONAZITA
PROJETO T Q M INB CALDAS UNIDADE DETRATAMENTO QUÍMICO DA MONAZITA Aproveitamento das instalações e infra-estrutura existentes (laboratório químico, utilidades, área administrativa, serviços de radioproteção e proteção ambiental, etc.). Conseqüente redução do investimento para implantação de R$ 16 para R$ 6 milhões. 55

55 PROJETO SANTA QUITÉRIA
Itataia MINERAÇÃO E BENEFICIAMENTO DE URÂNIO Reservas: t de urânio Localização: Município de Santa Quitéria (CE), a 250 km de Fortaleza 56

56 TECNOLOGIA NUCLEAR SOBERANIA E DESENVOLVIMENTO
CENÁRIO BRASILEIRO ABRIL 2005 1

57 AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO E
A COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO EXCEDENTE LEGISLAÇÃO CONSTITUIÇÃO: Art Compete à União: (...) XXIII – explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições: a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional; b) sob regime de concessão ou permissão, é autorizada a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos medicinais, agrícolas, industriais e atividades análogas; c) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa;

58 AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO E
A COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO EXCEDENTE LEGISLAÇÃO CONSTITUIÇÃO: Art Constituem monopólio da União: I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluídos; (...) V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados. § 1° A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I e V deste artigo, observadas a condições estabelecidas em lei.

59 LEGISLAÇÃO AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO E
A COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO EXCEDENTE LEGISLAÇÃO Lei 6.189, de 16 de dezembro de abrange as atribuições da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e, nos artigos abaixo, a política de reservas e estoques de minerais nucleares. “Art A CNEN estabelecerá os estoques de materiais férteis e físseis especiais, necessários à execução do Programa Nacional de Energia Nuclear. Art O Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional, estabelecerá, por proposta da CNEN, reservas de minérios nucleares de seus concentrado ou de compostos químicos de elementos nucleares. Art Comprovada a existência dos estoques para a execução do Programa Nacional de Energia Nuclear, e das reservas a que se refere o artigo 14, a NUCLEBRÁS poderá, mediante autorização do Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional, exportar os excedentes no mais alto grau de beneficiamento possível. “

60 Decreto nº 90.857, de 24 de janeiro de 1985 - estabeleceu a
AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO E A COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO EXCEDENTE LEGISLAÇÃO: Decreto nº , de 31 de agosto de ratificou a regulamentação do disposto no Art. 14, da Lei 6.189/74, conforme proposta da CNEN para o estabelecimento das reservas. Decreto nº , de 24 de janeiro de estabeleceu a constituição de nova reserva - 80% do total do minério extraído no território nacional e manutenção de estoque que deve ser, no mínimo, igual à demanda prevista para o ano subseqüente acrescido de 10%. Constitui a legislação vigente sobre o assunto. Foi proposto em conseqüência às prospecções realizadas, no período entre 1977 e 1984, que resultaram na descoberta das jazidas em Itataia (CE) e Lagoa Real (BA) e aumentaram significativamente as reservas geológicas brasileiras.

61 DEMANDA BRASILEIRA POR t U3O8
PRINCIPAIS HIPÓTESES: Duração do ciclo: Angra 1 = 300 dias; Angra 2 = 404 dias Fator de capacidade de operação = 80% Paradas entre ciclos = 45 dias EC= Elemento Combustível Consumo de U3O8 por recarga: Angra t U3O EC Enriquecimento = 3,6% Angra t U3O EC Enriquecimento = 3,8% 1º Núcleo de um reator tipo A t U3O8 Outras utilizações t U3O8 /a

62 DEMANDA BRASILEIRA POR t U3O8

63 DEMANDA BRASILEIRA POR t U3O8

64 PROPOSTA PARA REGULAMENTAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO DO
COMBUSTÍVEL NUCLEAR ABRIL 2005 1

65 AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO- PROPOSTA DE DECRETO
DECRETO N.° , DE DE DE 2005 Estabelece as reservas e os estoque de urânio e fixa normas para a sua exportação e dá outras providências. O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art.. 84, inciso IV da Constituição da República Federativa do Brasil, e tendo em vista o disposto pelos art. 14 e 16 da Lei n.° 6.189, de 16 de dezembro de 1974, após ouvido o Conselho de Defesa Nacional, D E C R E T A : Art. 1° A reserva de minérios nucleares estabelecida pela Lei n.° 6.189, de 1974, passa a denominar-se Reserva Estratégica de Minério de Urânio, expressa pelo símbolo U3O8, sendo capaz de atender às necessidades de consumo do Programa Nacional de Energia Nuclear e do Programa de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear. § 1° A Reserva Estratégica de Minério de Urânio fica estimada em toneladas de U3O8, e será constituída pela totalidade da reserva da província uranífera de Lagoa Real. § 2° As toneladas de U3O8 estabelecidas para atender às necessidades de consumo do País, foram calculadas com base no consumo previsto dos reatores das usinas nucleares existentes e dos reatores de pesquisa já instalados, considerando a vida útil desses reatores como sendo de 60 anos. § 3° A Reserva de que trata o caput não poderá ser comprometida, ou utilizada para finalidades diversas das previstas neste artigo e no art. 4°, deste Decreto.

66 AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO- PROPOSTA DE DECRETO
Art. 2° As necessidades de consumo do País deverão ser reavaliadas, pela Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, a cada 5 anos e sempre que vier a ser autorizada ou prevista a instalação de um novo reator em território nacional ou, ainda, quando ocorra fato relevante que recomende a necessidade de ser procedida uma reavaliação. Art. 3° Poderá a INB propor, anualmente, a reavaliação das jazidas para compor a Reserva Estratégica de Minério de Urânio, ou poderá fazê-lo obrigatoriamente, sempre que se tornar necessário, visando atender ao incremento do consumo do minério no País. Parágrafo único. Caberá sempre à CNEN manifestar-se sobre a proposta da INB, a que se refere o caput, dentro do prazo de até 60 dias. Art. 4° O estoque de materiais férteis e físseis especiais a que alude o art. 13 da Lei n.° 6.189, de 1974, objetiva atender à demanda do Programa Nacional de Energia Nuclear e ao Programa de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear, passando a denominar-se de Estoque Operacional. § 1° O Estoque Operacional será fixado, a cada ano, pela CNEN. § 2° O Estoque Operacional poderá ser formado e mantido pela utilização das Reservas Estratégicas de Minério de Urânio.

67 AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO- PROPOSTA DE DECRETO
Art. 5° Atendidas as necessidades de consumo interno de urânio, o excedente poderá ser exportado, sob a forma de concentrado ou, quando possível, em maior grau de beneficiamento, em quantidade acumulada não superior a toneladas de U3O8, nos 5 anos, contados da data da primeira operação de exportação. Parágrafo único. As quantidades a serem exportadas serão reavaliadas pela CNEN a cada 5 anos. Art. 6° Visando recompor a parcela das reservas nacionais de urânio que tiver sido exportado dentro do período, a cada 5 anos, a partir do início das operações de exportação a que se refere o artigo 5°, a INB iniciará nova prospeção e pesquisa mineral, segundo um plano previamente submetido à CNEN. Art. 7° Fica revogado o Decreto n.° , de 24 de janeiro de 1985 e demais disposições em contrário. Art. 8° Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação. Brasília, .... de de 2004; 183º da Independência e 116º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Presidente da República EDUARDO CAMPOS Ministro da Ciência e Tecnologia

68 DEMANDA BRASILEIRA POR t U3O8
PRINCIPAIS HIPÓTESES: Duração do ciclo: Angra 1 = 300 dias; Angra 2 = 404 dias Fator de capacidade de operação = 80% Paradas entre ciclos = 45 dias EC= Elemento Combustível Consumo de U3O8 por recarga: Angra t U3O EC Enriquecimento = 3,6% Angra t U3O EC Enriquecimento = 3,8% 1º Núcleo de um reator tipo A t U3O8 Outras utilizações t U3O8 /a

69 DEMANDA BRASILEIRA POR t U3O8

70 Valores de mercado para comercialização do urânio
AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO E A COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO EXCEDENTE Valores de mercado para comercialização do urânio Na forma de: Concentrado de Urânio (U3O8-yellowcake) - US$ ,00 / kg Pastilha natural de UO2 - US$ ,00 / kg Pastilha enriquecida de UO2 (4%) - US$ ,00 / kg

71 Principais desafios: Mercado interno Mercado externo
CENÁRIO BRASILEIRO - PROJEÇÃO Principais desafios: Mercado interno Angra 3 Implantar Santa Quitéria Operação em escala industrial da unidade de enriquecimento Mercado externo Exportações Concentrado de Urânio Pastilhas de Urânio natural Elemento Combustível e Componentes Serviços de Enriquecimento

72 CONCLUSÃO ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO ABRIL 2005 1


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