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“Problemas respiratórios em neonatos provenientes de partos eletivos e/ou de causas espontâneas, suas complicações e repercussões.” Área de conhecimento:

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1 “Problemas respiratórios em neonatos provenientes de partos eletivos e/ou de causas espontâneas, suas complicações e repercussões.” Área de conhecimento: Medicina *Camargo ,R.P.M. **Sandin, G.R - PUIC Modalidade Inidividual Medicina - Campus Tubarão *Acadêmica de Medicina ** Professor - orientador Introdução O conceito de prematuridade inclui todo recém-nascido (RN) vivo com menos de 37 semanas completas de gestação (<259 dias) contadas a partir do primeiro dia do último período menstrual.8 A prematuridade é classificada em duas categorias: espontânea, conseqüência do trabalho de parto espontâneo propriamente dito ou da rotura prematura de membranas, e eletiva, quando ocorre por indicação médica, decorrente de intercorências maternas e/ou fetais.8 Segundo RADES, BITTAR e ZUGAIB, as indicações diretas mais comuns de parto eletivo são: sofrimento fetal anteparto (49,5%), síndromes hipertensivas (21,2%), restrição do crescimento fetal (13,1%) e outras causas (16,2%).8 Essas características influenciam os resultados neonatais. Entretanto, as complicações mais graves dependem diretamente da fase em que a gestação será interrompida. Os problemas respiratórios em prematuros são justificados pela imaturidade de seus órgãos aliado ao fato de que terão de assumir funções para as quais não estão preparados. Dentre os problemas respiratórios mais comuns tem-se a síndrome da angústia respiratória, também chamada de membrana hialina, que constitui a principal causa de morte no recém-nascido prematuro, especialmente na faixa ponderal menor de 1.500g 4 Outros distúrbios que compartilham a mesma etiologia consistem em: displasia broncopulmonar, pneumotórax, pneumomediastino, enfisema intersticial, pneumonia congênita, hipoplasia pulmonar e hemorragia pulmonar são os que mais se associam a prematuros.5 Segundo RADES, BITTAR e ZUGAIB, das complicações neonatais respiratórias mais freqüentemente encontradas em prematuros eletivos, tem-se asfixia perinatal (com freqüência de 33,3%), necessidades de intubação orotraqueal (31,3%), síndrome do desconforto respiratório (26,3 %) e apnéia (17,2%).8 Prevenir essas afecções é prevenir a prematuridade; essa prevenção não é apenas de ordem médica, é educativa, social e governamental.2 Apesar de nos últimos anos ter ocorrido importante avanço nos estudos relacionados ao parto prematuro e sua prevenção, a taxa de prematuridade se mantém constantemente elevada em alguns locais.2 Com esta pesquisa pretende-se levantar dados acerca da problemática apresentada tendo em vista que é desconhecida a existência dessas informações na cidade de Tubarão, em especial no Hospital Nossa Senhora da Conceição. A pesquisa de problemas respiratórios em RN também poderá servir como suporte para futuros trabalhos na área de neonatologia. Objetivos Objetivo Geral Avaliar os problemas respiratórios em neonatos provenientes de partos eletivos e/ou causas espontâneas no Hospital Nossa Senhora da Conceição de Tubarão, e suas conseqüências. Objetivos Específicos a) Levantar dados acerca do número de nascimentos prematuros durante a vigência da pesquisa no HNSC. b) Determinar a incidência de problemas respiratórios em recém nascido na UTI (unidade de terapia intensiva) neonatal do HNSC. c) Identificar distúrbios respiratórios mais freqüentes, tempo de internação e óbitos. Metodologia Estudo observacional, transversal, incluiu todos os recém-nascidos admitidos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão/SC (HNSC). Entraram no critério de exclusão prontuários com mais de 20% das informações faltantes. Os dados foram coletados a partir de fonte secundária, dos prontuários dos recém-nascidos admitidos na UTI neonatal do HNSC. As variáveis selecionadas foram coletadas a partir de planilha previamente confeccionada baseada em revisão da literatura. Os dados armazenados no software Epidata 3.1 e analisados pelo software Epiinfo As variáveis quantitativas foram descritas por meio de medidas de tendência central e dispersão e as variáveis categóricas por meio de razões, proporções e taxas. Resultados Gráfico 1: Tipos de desconforto respiratório apresentados pelos neonatos na UTI neonatal. Gráfico 2: Percentual de óbitos ocorridos por distúrbios respiratórios. Gráfico 3: Média do apgar no 1° e 5° minuto nos neonatos internados na UTI neonatal. Gráfico 4: Média do peso segundo divisão entre os óbitos e não-óbitos. Gráfico 5: Média da idade gestacional em semanas entre os óbitos e não-óbitos. Conclusões Durante a vigência do projeto de pesquisa (setembro de 2007 a abril de 2008), foram admitidos 149 recém nascidos na UTI neonatal do Hospital Nossa Senhora da Conceição em Tubarão - SC. Constatou-se que os distúrbios respiratórios são freqüentes, sendo responsáveis por mais da metade dos óbitos. Pôde-se identificar, também, que a prematuridade, escore baixo do Apgar, peso baixo ao nascer são os fatores de risco que levam a essas complicações. Esses neonatos são considerados mais vulneráveis a transtornos metabólicos e imaturidade pulmonar, aumentando as chances de mortalidade. E por fim, apesar do parto cesárea ter sido o mais freqüente entre os admitidos na UTI neonatal do HNSC, os coeficientes de mortalidade em recém–nascidos praticamente se equivalem quanto ao tipo de parto. Bibliografia 1.BITTAR, R. E. O que fazer para evitar a prematuridade? Rev. Assoc. Med. Bras. v.47 n.1  São Paulo jan./mar. 2001 2.COSTA VAZ, Flávio A., Distúrbios Respiratórios no Período Neonatal. Sao Paulo Pediatria São Paulo, 1996, no.18, p 102. 3-ECKER, Luiz A; Merlo, Celso V; Pizzatto, Marcelo R; Montemezzo, Sandro. Distúrbios respiratórios em recém-nascidos / Respiratory disturbances in newborns Rev. méd. Hosp. Säo Vicente de Paulo;5(13):11-3, set.-dez 4.FREITAS, Marcia de, SIQUEIRA, Arnaldo e SEGRE, Conceição Aparecida de Mattos. Seguimento de crianças com peso de nascimento igual ou inferior a g. Sao Paulo Med. J., nov./dez. 2004, vol.122, no.6, p 5.KLIEGMAN, Robert M.; JENSON, Hal B.; BEHRMAN, Richard E. (Ed.) Nelson: tratado de pediatria. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 6.MELLO, Rosane Reis de, DUTRA, Maria Virgínia Peixoto, RAMOS, José Roberto et al. Fatores de risco neonatais para morbidade respiratória no primeiro ano de vida em prematuros. Sao Paulo Med. J., 2006, vol.124, no.2, p 7.NEME, Bussâmara. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2005. 8.RADES, Érica, BITTAR, Roberto Eduardo e ZUGAIB, Marcelo. Determinantes diretos do parto prematuro eletivo e os resultados neonatais. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., set. 2004, vol.26, no.8, p 9.REZENDE, Jorge de. Obstetrícia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 10. Site MINISTÉRIO DA SAÚDE. < > Acesso em julho de 2007 11. HELENA, Ernani Tiara de Santa; DE SOUSA, Clóvis Arlindo; da SILVA, Cristiane Amorin. Fatores de risco para mortalidade neonatal em Blumenau, Santa Catarina: linkage entre bancos de dados. Revista brasileira de materno infantil. vol 5. n.2 Recife abr/jun 12. GIGLIO, Margareth Rocha Peixoto; LAMOUNIER, Joel Alves; NETO, Otaliba Libânio de Morais. Via de parto e risco para mortalidade neonatal em Goiânia no ano de Revista de saúde publica vol.39 n.3 São Paulo Jun. 2005 Apoio Financeiro: Unisul


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