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FISIOLOGIA DA GLÂNDULA MAMÁRIA

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Apresentação em tema: "FISIOLOGIA DA GLÂNDULA MAMÁRIA"— Transcrição da apresentação:

1 FISIOLOGIA DA GLÂNDULA MAMÁRIA

2 GENERALIDADES A glândula mamária é uma glândula da pele (como são as sudoríparas) altamente modificada. Durante a vida embrionária aparecem  como duas fileiras de pontos que vão da região torácica alta até a região inguinal. Dependendo da espécie há uma regressão total ou parcial das mesmas restando apenas aquelas que deverão fazer parte da espécie na vida adulta.

3 Desta forma podem persistir as duas mais anteriores ( mulher, primatas em geral, aliá );
as duas mais posteriores (égua, cabra, ovelha); Ou duas fileiras de mamas desde a região peitoral até a inguinal ( cadela, gata, porca).

4 quatro posteriores (vaca)

5 Duas fileiras de mamas

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7 Após o nascimento as glândulas sofrem um processo estacionário nos dois sexos e só voltam a se desenvolver no período da puberdade nas fêmeas; nos machos permanecem em estado latente, porém, sem desenvolvimento. Tal desenvolvimento depende da presença dos hormônios sexuais femininos (estrógenos + progesterona) que fazem parte dos ciclos estrais (ou menstruais).

8 Os estrógenos (dependendo da espécie) costumam desenvolver o sistema de ductos que conduzem o leite, enquanto que a progesterona tem ação sobre o brotamento e aumento dos alvéolos mamários (produtores do leite). Esta seqüência anteriormente descrita é típica dos bovinos; em outras espécies pode haver pequenas diferenças.

9 Há informações de que a puberdade é iniciada por declínio da síntese de melatonina (por calcificação da pineal) o que promove a desinibição do hormônio hipotalâmico Gn-RH. Tal liberação (Gn-RH) promove a liberação do FSH e LH que passam a estimular os ovários.

10 Durante a gestação a glândula sofre crescimento para ter capacidade de armazenar o leite que irá produzir e neste caso estão presentes diversos hormônios. Os placentários na mulher e os ovarianos nos animais domésticos além de contar com hormônios não-sexuais com T3  , T4 , GH e outros. 

11 Interesse clínico e zootécnico:
A glândula mamária por sua localização, peso e canal da teta aberto para o meio ambiente é , normalmente, sede de alguns processos patológicos de gravidade média para alta. A mama pode sofrer traumatismos por pisaduras de outros animais, cortes em cercas de arame farpado, bem como sediar germes patogênicos que penetram pelo canal da teta, em ambientes de manejo ruim.

12 Tais processos podem levar à inflamação da glândula (internamente) e que conhecemos pelo nome de mamite ou mastite.  Normalmente a glândula já é portadora de germes habituais da mesma, fazendo parte de uma flora bacteriana “normal”.

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14 A quantidade de leite consumida por um bezerro (do nascimento até a desmama) é da ordem de  ± 3,0 a 4,5 litros/dia. Completando o que foi dito devemos reforçar que a produção de leite guarda interesse clínico, zootécnico, comercial e sanitário.         

15 Influências cardiovasculares:
        Uma glândula mamária “fabrica”seu leite a partir do sangue que flui ao redor de seus alvéolos mamários. É dos componentes do sangue que a glândula obtém seus componentes, seja de  modo ativo, seja de modo passivo. Isto quer dizer que a glândula pode sintetizar componentes e gasta energia para tal; outros elementos apenas são transferidos sem gasto energético.

16 Há cálculos mostrando que a glândula mamária pode gastar de 400 a 500 litros de sangue  para “fabricar” um litro de leite no caso de vacas geneticamente boas (raças tipicamente leiteiras). No caso de vacas de qualidade genética ruim para produção de leite o volume de sangue pode chegar a litros de sangue por cada litro de leite. Tal fenômeno se explica pelo fato de que as células alveolares, responsáveis pela síntese do leite necessitam de uma bateria de enzimas  capazes de realizar as conversões do material sangüíneo em leite.

17 A capacidade é dependente de uma carga genética e complementada por bom manejo, incluindo uma alimentação adequada. (exagerando podemos dizer que, sob condições naturais, um cão da raça poodle toy jamais será do tamanho de um cão pastor alemão). Além disso o sistema linfático é de vital importância para a drenagem efetiva da glândula para evitar que ocorram edemas no período pré-parto (principalmente).

18 Para exemplificar podemos citar a água, as vitaminas e  os minerais que passam livremente do sangue para o leite; a lactose e a caseína necessitam sofrer transformação dentro das células alveolares para atingir o leite, sendo assim, produtos gerados com gasto de energia. A caseína tem como fonte os aminoácidos e a lactose (que é um dissacarídeo) se origina da fusão de uma molécula de glicose + uma de galactose = lactose.

19 Ejeção de leite:         Uma vez sintetizado , o leite necessita ser expulso da glândula mamária. O leite se acumula dentro dos alvéolos, dentro da cisterna da glândula, e dentro da cisterna da teta, obviamente em quantidades desiguais, pois, a cisterna da glândula é o maior reservatório. Quando ocorre estímulo da teta pela sucção da boca do bezerro (entre outras), na hora da amamentação, as sensações se dirigem por via neural até a medula e daí até o hipotálamo (núcleo para ventricular do hipotálamo).

20 Neste ponto ocorre o estímulo dos neurônios que secretam a oxitocina que é levada até os vasos da “pars nervosa” da hipófise e daí para a circulação geral. Ao circular, o sangue  contendo oxitocina atinge glândula mamária e estimula as células mioepiteliais ou células em cesto, que envolvem o alvéolo mamário.

21 Por terem capacidade contrátil as células mioepiteliais contraem os alvéolos no que resulta a expulsão do leite contido na glândula. Como a oxitocina tem vida média ( t ½ ) de ± 7 minutos a sucção da teta ( boca do bezerro, ordenhadeira mecânica, mão do ordenhador) deve ser rápida para retirar o máximo de leite contido na glândula.

22 Mesmo assim, sempre ira permanecer uma certa quantidade de leite no interior da mama e que conhecemos pelo nome de “leite residual” e que corresponde de 10 a 20% do total ordenhado.

23 Este leite é mais rico em gordura do que o ordenhado e se junta a alguma quantidade de leite que o bezerro aproveita quando a ordenha é manual (ordenhador). Normalmente há uma liberação de leite para o bezerro após a ordenha pelo fato de ocorrerem efeitos comportamentais na vaca (olfativos, visuais, auditivos) na presença da cria que ela reconhece

24 fatores fisiológicos e ambientais que afetam a lactação:
Centro da fome e da sede, raça, idade, balanço hormonal, tempo de prenhez, nível de glicemia, número de parições, clima, manejo, variações sazonais, medicamentos, ritmos circadianos, período de repouso entre lactações e outros.

25 Hormônios envolvidos na lactação:
O número exato pode ser desconhecido, mas, podemos invocar pelo menos 19 envolvidos ( nos dois sentidos, ou seja, há os pró e os contra). Podemos citar os fatores hipotalâmicos, os hormônios hipofisários, os ovarianos, os tireoidianos, os paratiroidianos, os hipofisário (oxitocina), os das supra-renais.

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