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CONCEITO DE ÉTICA A crise da Humanidade é uma crise moral. Os descaminhos da criatura humana, refletidos na violência, no egoísmo e na indiferença pela.

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1 CONCEITO DE ÉTICA A crise da Humanidade é uma crise moral. Os descaminhos da criatura humana, refletidos na violência, no egoísmo e na indiferença pela sorte do semelhante, assentam-se na perda de valores morais. De nada vale reconhecer a dignidade da pessoa, se a conduta pessoal não se pautar por ela.

2 CONCEITO DE ÉTICA A crise da Humanidade é uma crise moral. Os descaminhos da criatura humana, refletidos na violência, no egoísmo e na indiferença pela sorte do semelhante, assentam-se na perda de valores morais. De nada vale reconhecer a dignidade da pessoa, se a conduta pessoal não se pautar por ela.

3 ÉTICA É A CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO MORAL DOS HOMENS EM SOCIEDADE.
O objeto da Ética é a moral. Moral: é o conjunto de regras de comportamento e formas de vida através das quais tende o homem a realizar o valor do bem.

4 A ÉTICA MOSTRA ÀS PESSOAS OS VALORES E PRINCÍPIOS QUE DEVEM NORTEAR SUA EXISTÊNCIA. A ÉTICA APRIMORA E DESENVOLVE SEU SENTIDO MORAL E INFLUENCIA SUA CONDUTA.

5 A NORMA É REGRA DE CONDUTA QUE POSTULA UM DEVER
A NORMA É REGRA DE CONDUTA QUE POSTULA UM DEVER. Aquilo que deve ser pode não haver sido, não ser atualmente e nem chegar a ser nunca, mas perdurará como algo obrigatório.

6 MORAL ABSOLUTA OU RELATIVA?
Esta resposta não existe, pois os elementos culturais é que influenciam para esse tipo de resposta.

7 ÉTICA EMPÍRICA Ética empírica é aquela que pretende derivar seus princípios da observação dos fatos. A conduta se baseia no exame da vida moral. O empirismo deságua no relativismo (depende da época). Subjetivismo.

8 ÉTICA EMPÍRICA Se nada é absolutamente bom, o conveniente é procurar condutas que pareçam mais benéficas à sociedade e ao indivíduo, fazendo do útil o preceito moral supremo.

9 ÉTICA ANARQUISTA Predomina a vontade humana e esta varia de indivíduo para indivíduo. Farão prevalecer sua decisão apenas os mais fortes. Tendência hedonista: buscar o prazer e evitar a dor é sua lei suprema. O egoísmo se disfarça de altruísmo.

10 ÉTICA ANARQUISTA Equivocam-se os anarquistas quando acreditam existir uma liberdade natural, se a vida em coletividade obriga a admitir que a liberdade é um direito. E não existe direito sem um sistema normativo (regras) e provido de força capaz de assegurá-lo, quando quem quer que seja pretenda vulnerá-lo.

11 ÉTICA UTILITARISTA O utilitarismo se caracteriza por considerar bom o que é útil. Tende a consider que os fins justificam os meios. A doutrina utilitarista afirma que a felicidade é desejável, e a única coisa desejável como fim; sendo todas as demais desejáveis só como meios para esse fim. Não existe, pois, consistência.

12 ÉTICA CETICISTA O cético não acredita em nada, ou desacredita de tudo.
A dúvida não implica o conhecimento. É mera suspensão do juízo. Cético não é o que nega, nem o que afirma, senão o que se abstém de julgar. “Só sei que nada sei”. Dúvida sistemática: duvidar de tudo de forma permanente.

13 ÉTICA CETICISTA “... a única atitude consequente com o credo cético consistiria em abster-se de adotar uma atitude”. E isso é impossível na prática: a atitude de nada fazer já seria uma atitude. A mera intenção de evitar qualquer atitude equivaleria a uma atitude muito bem definida. Assim, se o ceticismo é impensável como teoria, é incompatível com a ação e impraticável como regra moral.

14 ÉTICA SUBJETIVISTA “O homem é a medida de todas as coisas; da existência das que existem e da não existência das que não existem” (Protágoras). O que é verdade para um pode ser falsidade para outro. A relatividade chegaria ao ponto de atingir a existência do universo...

15 ÉTICA DOS BENS A criatura humana é capaz de se propor fins, eleger meios e colocar em prática os últimos, para alcançar os primeiros. O bem supremo é a vida.

16 EUDEMONISMO, IDEALISMO ÉTICO E O HEDONISMO
Eudemonismo: felicidade. Para Aristóteles, a felicidade é o bem supremo, todos os outros bens da vida podem ser meios para alcançá-la. Idealismo: o fim último do homem é a prática do bem. A virtude é, pois, o fim. Hedonismo: a felicidade está no prazer (seja ele sensual, artístico, profissional, etc.

17 ÉTICA SOCRÁTICA Só sei que nada sei. Conhece-te a ti mesmo.
O conhecimento do bem implica a prática da virtude e o exercício desta faz felizes os homens. O homem é visto aqui como ser social e só se aprimorará na convivência comunitária. Reconhece a existência da moral.

18 ÉTICA PLATÔNICA O mundo perfeito é o mundo das ideias que é incorruptíel e imutável. Conhecer é, para Platão, recordar o que já se sabia. A alma é imortal e seu destino, depois da existência terrena, está condicionado ao grau de liberação alcançado diante das incitações da sensibilidade e das impurezas da matéria.

19 ÉTICA PLATÔNICA As partes da alma se relacionam com a doutrina das virtudes. Sabedoria corresponde à inteligência. O valor corresponde à vontade. A temperança corresponde aos apetites. Devem atuar em coordenação para alcançar a JUSTIÇA.

20 ÉTICA PLATÔNICA A formação espiritual do homem cabe ao Estado, entidade que não é meramente organização de poder, mas instituto de educação, cuja finalidade última é realizar a ideia do homem e conduzir os indivíduos ao conhecimento e prática das virtudes que deverão torná-los felizes.

21 ÉTICA ARISTOTÉLICA A finalidade da ética é descobrir o bem supremo: a felicidade. A felicidade está no exercício firme e constante da virtude. O homem virtuoso é aquele que mergulha no desenvolvimento integral de suas faculdades. A virtude é um hábito. A virtude é o justo meio entre dois vícios extremos.

22 ÉTICA EPICURISTA A felicidade é o bem último da existência e consiste no prazer. Os mais elevados são os do espírito. A felicidade é a ausência de dor. A virtude do homem sábio é a prudência.

23 ÉTICA EPICURISTA Finalidades da ética: crítica e construtiva.
Finalidade crítica: acabar com as superstições. Finalidade construtiva: assinalar as regras que farão feliz o indivíduo. Obstáculos à felicidade: medo da morte e o temor aos deuses.

24 ÉTICA EPICURISTA A morte nada é para nós, pois enquanto somos, ela não é e quando ela chega, já não somos. Não se deve temer os deuses, pois como seres perfeitos e distantes, não estão preocupados com a imperfeição humana. Individualista: ao sábio interessam o seu bem-estar e sua virtude, não a dos outros. É considerada eudemonismo hedonista, individualista e egoísta.

25 ÉTICA ESTÓICA A virtude é o bem supremo.
Viver a virtude é viver de acordo com a natureza concebida pela razão. Libertar-se das afeições, pois é através delas que o homem escraviza-se. Desligar-se das coisas do mundo exterior (apatia). O prazer deve ser evitado por ser afeição.

26 ÉTICA FORMAL A compatibilidade externa entre a conduta e a norma é mera legalidade, sem repercussão no valor ético da ação. Moralmente valioso é o atuar que, além da concordância com aquilo que a norma impõe, exprime o cumprimento do dever pelo dever. Ou seja, por respeito à exigência ética.

27 ÉTICA FORMAL IMPERATIVO CATEGÓRICO: “age sempre de tal modo que a máxima de tua ação possa ser elevada, por sua vontade, à categoria de lei universal observância”. Se a conduta não atende a um mandato oriundo da vontade própria, mas procedente da vontade alheia, carece de valor do ponto de vista ético.

28 PRINCIPAIS CONCEITOS DE KANT
Confere à ética um fundamento racional. Considera a atitude interior da pessoa. Pureza das intenções. Boa vontade: “aquela que obra não só conformemente ao dever, senão também por dever”.

29 ATITUDES DA PESSOA DIANTE DA MORAL:
1) ações conforme com o dever, mas que não são realizadas por dever; 2) ações realizadas por dever; 3) ações contrárias ao dever.

30 Os fenômenos humanos derivam de princípios.
O imperativo se exterioriza sob a forma de um dever ser e se divide em categórico e hipotético. Categórico: impõe uma conduta por si mesma. Hipotético: ordena comportamento como meio para atingir uma finalidade.

31 Imperativo categórico:
“Age só segundo uma máxima tal que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal”. Significa que a pessoa deve agir espontaneamente, com ação produzida por sua vontade e não por vontade alheia. E para que o comportamento seja eticamente valioso, ele deve revestir valor universal.

32 Os objetos de nossas aspirações têm valor relativo, servindo como meios. Só o homem tem valor absoluto. As coisas têm preço. Somente as pessoas têm dignidade.

33 Autonomia e Heteronomia
Somente reveste valor ético a conduta autônoma, fruto da vontade do agente. A conduta heterônoma, proveniente de vontade alheia, é desprovida de valor moral (ética).

34 ÉTICA DOS VALORES Só deve ser aquilo que é valioso e tudo o que é valioso deve ser. Todo dever encontra fundamento em um valor. “Nenhuma sociedade pode sobreviver sem um código moral fundado em valores compreendidos, aceitos e respeitados pela maioria de seus membros.” E as sociedades atuais?

35 Questões da axiologia clássica
A Filosofia atual reconhece dois tipos de existência: o ser real e o ser ideal. O perigo é concluir que só existe o que é real. Assim o ideal não teria existência. A durabilidade do valor tem a ideia de permanência A satisfação coincide com a vivência de cumprimento, não com o estado de prazer gerado pela posse do valor.

36 Um valor é tanto mais alto:
Quanto mais duradouro; Quanto menos participa da extensão e da divisibilidade; Quanto mais profunda é a satisfação ligada à intuição do mesmo; Quanto menos fundamentado se acha por outros valores;

37 Quanto menos relativa seja sua percepção sentimental à posição de seu depositário.

38 Classificação dos valores
O conhecimento dos valores: é preciso desenvolver a sensibilidade para o conhecimento daquilo que é eticamente relevante. Deve ser evitada a cegueira valorativa ou a miopia moral.

39 A realização dos valores: estes são princípios da esfera ética real
A realização dos valores: estes são princípios da esfera ética real. É importante a noção do dever ser. O dever ser tem os seguintes elementos: a existência de um valor; b) o dever ser ideal do mesmo; c) a atualização de tal dever; d) a existência de um ser capaz de realizar o valioso.

40 A liberdade moral: se a liberdade existe, a conduta humana tem significado moral pleno. Se não existe, a pessoa não pode responder por seu comportamento e nem pode, a rigor, ser chamada pessoa. A liberdade moral é atributo real da vontade.

41 Em favor da existência de uma vontade livre, existe a consciência da autodeterminação. Há uma individual de que, diante de determinada situação, a pessoa pode escolher entre fazer e deixar de fazer. A decisão, no caso concreto, depende de cada um. Outro indício de que existe liberdade moral é a existência da responsabilidade.

42 A MORAL CRISTÃ A moral cristã orientou as formulações éticas elaboradas a partir da nova era e influenciou, ao menos, aquelas provindas de origem distinta. A primeira fonte da moral cristã é a Bíblia, ou a sagrada escritura.

43 Deus é o ideal supremo a ser imitado pelo homem, a mais especial de suas criaturas. Criado por um sopro divino, o homem adquire uma dignidade própria e passa a ser considerado filho de Deus, feito por Este à Sua imagem e semelhança.

44 As histórias bíblicas são cheias de ensinamentos
As histórias bíblicas são cheias de ensinamentos. A incorreção humana gera o castigo. A expulsão do paraíso, o pecado original, a condenação viver do trabalho, a morte, a destruição de Babel, o dilúvio. Mas também acolhe a esperança, a aliança com Deus, a promessa da eternidade, onde não haverá dor nem sofrimento, mas muitas moradas para os que se portarem bem.

45 São Paulo, o chamado apóstolo dos gentios, faz com que o cristianismo, de religião que se baseia nas obras, passe a ser religião fundada na fé. Escreve ele aos Romanos que o homem será justificado pela sua fé, independentemente das obras da lei. Ao lado das quatro virtudes filosóficas – a sapiência, a temperança, a coragem e a justiça – instaura-se uma nova moral, calcada sobre três virtudes: a fé, a esperança e a caridade.

46 Ao contemplar o amor como a mais importante das virtudes, o cristianismo reconhece que somente precisa de moral quem não tem amor. “O amor é portanto primeiro, não em absoluto, sem dúvida (pois então seria Deus), mas em relação à moral, ao dever, à Lei. É o alfa e ômega de toda a virtude”.

47 SANTO AGOSTINHO Considerado o precursor dos filósofos existenciais contemporâneos, pois elabora suas teorias a partir de experiências vivenciadas. Para Agostinho, todo homem quer a felicidade e sai à sua procura. Se não chega a alcançá-la, não é feliz.

48 Mas as coisas materiais e humanas não trazem a felicidade
Mas as coisas materiais e humanas não trazem a felicidade. O homem foi feito para Deus e só Nele encontrará a verdadeira alegria. De qualquer forma, cumpre ao ser humano perseguir o bem-estar terreno. Antes de tudo, convém escolher bem o objeto do seu amor. É preciso amar, mas tomar cuidado com aquilo que se ama. O homem será bom ou mau de acordo com o objeto bom ou mau de seu amor.

49 As noções centrais da moral agostiniana são o amor e a vontade
As noções centrais da moral agostiniana são o amor e a vontade. Sua fórmula célebre diz: “Ama e faz o que quiser”. O amor verdadeiro é o Criador. E no caminho para Deus, o cristão ascenderá por vários degraus.

50 “A fé, que dá a crença em Deus, é o começo da sabedoria
“A fé, que dá a crença em Deus, é o começo da sabedoria. A piedade, que corresponde à virtude da justiça, nos trará o saber, a ciência, a prudência, a força, isto é, a coragem, a pureza de coração. A sabedoria nos conduzirá à contemplação. A temperança, a força ou coragem, e a justiça são definidas em função do amor. A temperança é o amor que se doa inteiramente àquele que ama. A força é o amor que tolera tudo por aquele que ama”.

51 Em sua obra A Cidade de Deus, Agostinho formula a concepção de que a sociedade se baseia sobre um desejo comum, ideia que é a generalização de uma definição da amizade de Cícero. Pois Cícero dizia que a verdadeira amizade consistia em amar as mesmas coisas e se opor às mesmas coisas. Toda a sociedade humana, segundo Agostinho, procura a paz.

52 Enquanto na cidade humana há a busca na dominação e no gozo de bens materiais, a cidade de Deus realiza a paz mediante a união no amor de Deua. Diante da divergência de valores, as duas cidades estão em luta. O enquadramento, em uma ou outra cidade, depende da moral que a cada qual orienta e da pureza de propósitos que o anima.

53 SANTO TOMÁS DE AQUINO Coube a Tomás de Aquino redescobrir o pensamento aristotélico e neoplatônico, adaptando-o à doutrina cristã. O tomismo é considerado a doutrina filosófica de maior influência no seio da Igreja, com repercussão fora dela.

54 b “As virtudes teologais eram o fundamento das virtudes cardeais (ou filosóficas). Para Santo Tomás, ao contrário, estas últimas têm uma existência própria e podem se manifestar entre os pagãos. Mas são virtudes imperfeitas no sentido em que elas não são suficientes para uma vida moral. É assim que um homem pervertido pode, entretanto, ser corajoso. Não há coerência entre as

55 virtudes. Só a fé pode tornar tais virtudes perfeitas e procurar uma vida moral coerente”.
Já em relação a Aristóteles, Santo Tomás se utiliza de seu pensamento ao afirmar que cada ser tende à realização de sua essência. O objetivo de uma vida moral é alcançar a perfeição. Toda operação propiciadora dessa aproximação do homem com seu destino natural é considerada bem moral. A paixão pode ser boa ou má, de acordo com a regência ou não da razão.

56 Existe para Tomás de Aquino uma verdade moral que elimina a pluralidade de regras. Todas as concepções não cristãs são inaceitáveis, pois a noção de bem e de verdade se identificam. “A razão humana, que é nossa participação na razão eterna, nos fornece os princípios fundamentais tanto no domínio teórico como no domínio da ação. Sabemos, graças a

57 ela, que é preciso procurar o bem e evitar o mal, que temos obrigações naturais para com os membros de nossa família etc.”. Tomás de Aquino contribuiu para a formulação de uma nova teoria de Direito Natural baseada nos pensamentos de Sócrates. Para estes o direito positivo se confunde com o direito natural, ou as estóicas, que admitem a existência de uma moral atuando supletivamente ao direito positivo.

58 A concepção cristã é a de que há regras impostas por Deus e que não se deve obedecer ao direito positivo quando ele se opõe às leis divinas. Isso estabelece nítido primado da lei natural sobre a lei positiva.

59 As relações entre a religião e a moral:
1) Deus é o legislador e os padres são os intérpretes da lei; 2) Deus é o juiz supremo, que tudo vê e controla todos os nossos atos; 3) Deus nos serve de modelo. Um Deus personificado. Deus amor, razão, luz eterna, onisciência. Ele conhece a solução que é a única absolutamente válida. Diante da verdade divina, não há lugar para a tolerância nem para o pluralismo.

60 Se a religião determina as regras morais, o homem não tem autonomia
Se a religião determina as regras morais, o homem não tem autonomia. Não pode escolher entre a obediência e a desobediência. Se as regras devem ser interpretadas, é a Igreja que fornecerá esta interpretação.

61 CONCLUSÃO Inexiste, portanto uma conclusão no aspecto ético conceitual. As inúmeras formulações teórica e a permanência do tema na preocupação filosófica da humanidade conduzem à certeza de sua relevância e de sua atualidade. Os problemas comportamentais são os mesmos que afligem a humanidade há milhares de anos: o egoísmo, o desrespeito, a insensibilidade e a inadmissível prática da violência.

62 O abandono da ética não fez bem ao processo educativo, nem à humanidade.
Despertar para a Ética é acudir a todas as demais necessidades de uma adequada formação integral. O primeiro compromisso ético de quem se dispõe a abraçar uma carreira é bem conhecê-la. Reforce-se o caráter e atile-se a consciência. O estudo sério das disciplinas necessárias ao bom desempenho profissional virá por acréscimo.

63 A ÉTICA E A FILOSOFIA A conquista de foros científicos não torna a Ética totalmente desvinculada da Filosofia. Essa autonomia não é absoluta em relação aos demais ramos do saber. Pois “uma ética científica pressupõe necessariamente uma concepção filosófica imanentista e racionalista do mundo e do homem, na qual se eliminem instâncias ou fatores extramundanos ou super-humanos e irracionais”.

64 As questões éticas fundamentais não prescindem dos pressupostos filosóficos básicos. A ética não poderá deixar de considerar a moral concreta do homem, posicionado num determinado contexto histórico. E se a moral é inseparável da vida humana rotineira, a ética nunca poderá deixar de se alicerçar numa concepção filosófica propiciadora de uma compreensão integral da criatura como ser social, histórico, criador.

65 ÉTICA E MORAL A moral é objeto da Ética.
Enquanto a Ética é a doutrina científica, a moral é o seu objeto. Podem existir várias morais, mas Ética só existeuma. A moral é o conjunto de normas e regras estabelecidos pela sociedade e a Ética é a atitude pessoal diante destas normas e regras.

66 A ÉTICA E A PSICOLOGIA “A explicação psicológica do comportamento humano possibilita a compreensão das condições subjetivas dos atos dos indivíduos e, deste modo, contribui para a compreensão da sua dimensão moral”.

67 Os agentes morais são indivíduos concretos, inseridos numa comunidade
Os agentes morais são indivíduos concretos, inseridos numa comunidade. Além de atos morais, seus atos são também psíquicos, derivados de motivação, impulso e consciência. Antes de produzir efeito em relação às demais pessoas, o ato moral é produzido na psique de seu agente. Ele pode escolher entre agir e deixar de agir. E cumpre conhecer os motivos que o impulsionaram a se conduzir de uma ou outra forma.

68 “a psicologia, seguramente, não é ciência detentora da palavra final sobre como viver a vida; essas últimas decisões terá de fazê-las a ética. Mas terá a psicologia muito que dizer para mostrar o caminho e pontualizar à ética quais são os reais e operativos fatores e processos psíquicos com os quais, com uma ou outra étic, haveremos de acabar vivendo”.

69 A ÉTICA E A SOCIOLOGIA A moral que condiciona o sujeito é menos produção exclusiva de sua mente do que o fruto de uma criação coletiva. Há exigências da vida social impondo normas de conduta. As expectativas de comportamento forçam o ser humano a determinadas posturas que, isoladamente, não adotaria.

70 A ciência da sociedade – a Sociologia – mostra-se insuficiente para a perfeita compreensão do fenômeno ético. A opção moral é, antes de tudo, uma opção de consciência coletiva. Se o homem fosse exclusivamente um ser coletivo não poderia vir a ser moralmente responsabilizado por qualquer ato. Somente o grupo social responderia pela atitude de seu componente.

71 A ÉTICA E A ANTROPOLOGIA SOCIAL
O estudo das sociedades ditas primitivas ou desaparecidas serve também ao perfeito delineamento do problema moral. O comportamento das sociedades que já existiram, ou que se desenvolvem desvinculadamente do padrão civilizatório, fornece interesse relevante ao exame das origens e da natureza da moral.

72 A ÉTICA E A HISTÓRIA Moral sempre existiu desde que o homem vive gregariamente. As conclusões históricas devem contribuir para que a Ética se desvincule de uma concepção absolutista ou supra histórica da moral.

73 A História propicia o debate sobre a possibilidade de um progresso moral. E já se afirmou não existir verdadeiro progresso, salvo o progresso moral, assim entendido: 1. a ampliação da esfera moral na vida social; 2. a elevação do caráter consciente e livre do comportamento dos indivíduos ou dos grupos sociais e, por consequência,

74 pelo crescimento da responsabilidade desses indivíduos e grupos no seu comportamento moral; e 3. o grau de articulação e de coordenação dos interesses coletivos e pessoais.

75 A ÉTICA E A ECONOMIA POLÍTICA
... os atos econômicos – assim compreendidos a produção de bens através do trabalho e a apropriação e distribuição dos mesmos – não podem deixar de apresentar conotação moral. A atividade do trabalhador, a divisão social do trabalho, as formas de propriedade dos meios de produção e a distribuição social dos produtos do trabalho humano são questões morais.

76 A ÉTICA E O DIREITO Dentre todas as formas de comportamento humano, a jurídica é a que guarda maior intimidade com a moral. Direito e moral disciplinam a relação entre os homens por meio de normas. Impõem conduta obrigatória a seus destinatários.

77 Tanto as normas jurídicas como as morais se apresentam sob a forma imperativa, não constituindo mera recomendação. Ambas são preordenadas à garantia da coesão social, atendendo à mesma necessidade social.


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