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GRUPOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE 5º. Ano –

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Apresentação em tema: "GRUPOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE 5º. Ano –"— Transcrição da apresentação:

1 GRUPOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE 5º. Ano – 2010-11
O maior obstáculo à sabedoria não é a ignorância – é a ilusão de conhecimento. Daniel Boorstin Teresa Libório

2 Objectivos da MGFamiliar
Prevenção e promoção da saúde Dirigidas aos: Indivíduos e suas famílias Integrados: Na comunidade onde vivem.

3 Grupos com necessidades especiais de saúde
Casais, na fase reprodutiva: Planeamento Familiar Mulher (casal), na gravidez: Saúde Materna Crianças e Jovens: Saúde Infantil e Juvenil Idosos.

4 Planeamento Familiar Sumário Definição e objectivos Conteúdos:
Métodos Contraceptivos Cuidados Pré-concepcionais Infertilidade Infecções Sexualmente Transmissíveis “Rastreios”.

5 Saúde Reprodutiva Definição
“Estado de completo bem-estar físico, psíquico e social e, não apenas a ausência de doença ou enfermidade, em tudo o que diz respeito ao sistema reprodutivo, bem como às suas funções e processos” (Cairo, 1994) Implica: Vida sexual satisfatória e segura Possibilidade de reprodução Liberdade de decisão.

6 Inquérito Nacional de Saúde - 2005/2006
Planeamento Familiar Na área dos cuidados preventivos da saúde reprodutiva: 43,5% das pessoas entre os 15 e os 55 anos, no Continente, não usavam qualquer método contraceptivo Dos “casais” que faziam contracepção: 65,9% usavam contraconceptivos hormonais orais 13,4% preservativo masculino 8,8% dispositivo intra-uterino...

7 Inquérito Nacional de Saúde - 2005/2006
Planeamento Familiar Das mulheres que faziam contracepção, 22,9% não eram vigiadas Das vigiadas eram-no: 23,7% em “consultório privado” 45,5% em consulta de planeamento familiar em centro de saúde público.

8 Planeamento Familiar Definição
Conjunto de acções que permitem às mulheres e aos homens escolher: Quando querem ter um filho O número de filhos que querem ter O espaçamento entre o nascimento dos filhos. Consultas de PF, gratuitas no SNS e destinadas a: Mulheres até aos 54 anos - Homens sem limite de idade.

9 Planeamento Familiar Objectivos
Promover a vivência da sexualidade de forma saudável e segura Regular a fecundidade segundo o desejo do casal Preparar para uma maternidade e paternidade responsáveis Reduzir a mortalidade e morbilidade materna, perinatal e infantil Reduzir a incidência das IST’s e suas consequências (infertilidade) Melhorar a saúde e bem-estar da família.

10 Planeamento Familiar Actividades
Esclarecer sobre as vantagens de regular a fecundidade em função da idade Informar sobre as vantagens do espaçamento adequado das gravidezes Elucidar sobre as consequências da gravidez não desejada Informar sobre a anatomia e fisiologia da reprodução Facultar informação completa, isenta e com fundamento científico, sobre todos os métodos contraceptivos...

11 Planeamento Familiar Actividades
Proceder ao acompanhamento clínico, qualquer que seja o método contraceptivo escolhido Fornecer, gratuitamente, os contraceptivos Reconhecer e orientar os casais com desajustes sexuais ou problemas de infertilidade Prestar cuidados pré-concepcionais Efectuar a prevenção, diagnóstico e tratamento das IST’s Efectuar o “rastreio” dos cancros, do colo do útero e da mama.

12 Planeamento Familiar Mulheres com: Casos especiais
Doença crónica que contra-indique uma gravidez não programada Paridade ≥ 4 Idade < 20 anos e > 35 anos Espaçamento entre duas gravidezes inferior a 2 anos Puérperas Após utilização de Contracepção de Emergência Após interrupção de gravidez.

13 Métodos Contraceptivos
Planeamento Familiar De “conhecimento do período fértil” ou “auto-observação” Barreira Químicos Contracepção Hormonal (CH) DIU/SIU Contracepção cirúrgica Amamentação exclusiva.

14 “Conhecimento do período fértil”/“auto-observação”
Métodos contraceptivos Método do Calendário ou de Ogino-Knauss: Ciclo + Curto - 18 / Ciclo + Longo – 11 (Ex: 25-18=7 e 30-11=19 - PFértil: 7º ao 19º Dia) Método da Temperatura basal Método do muco cervical ou de Billings...

15 “Conhecimento do período fértil”/“auto-observação”
Métodos contraceptivos Método sintotérmico (Temperatura+Muco) Muito pouco eficazes, 2 a 25 gravidezes em 100 mulheres/ano O óvulo é viável entre 1 a 3 dias, após a ovulação e o espermatozóide pode ser fecundante 3 a 5 dias, após a ejaculação.

16 “Conhecimento do período fértil”/“auto-observação”
Métodos contraceptivos “Conhecimento do período fértil”/“auto-observação” Desvantagens: Podem requerer um longo período de abstinência Geralmente são necessários 3 a 6 ciclos para aprender a identificar o período fértil São difíceis ou impossíveis de utilizar durante o aleitamento e a perimenopausa É necessária uma atenção cuidada às modificações fisiológicas do corpo e o registo diário de dados pela mulher Não protegem das IST’s.

17 Métodos contraceptivos
Barreira Métodos contraceptivos Preservativos Masculino (5 a 10 gravidezes) Feminino (5 a 15 gravidezes) Diafragma (6 a 16 gravidezes) Tampão cervical (9 a 20 gravidezes) Pouco eficazes mas, com utilidade (variável!) na prevenção das IST’s.

18 Métodos contraceptivos
Barreira Métodos contraceptivos Vantagens comuns: Protegem contra as IST’s Não têm efeitos sistémicos (excepto possíveis alergias).

19 Preservativo masculino
Métodos contraceptivos Vantagens: Não necessita de supervisão médica Fomenta o envolvimento masculino na contracepção e na prevenção das IST’s Pode contribuir para minorar situações de ejaculação prematura.

20 Preservativo masculino
Métodos contraceptivos Desvantagens: Podem acontecer reacções alérgicas ao látex ou ao lubrificante Se não for usado correctamente, pode rasgar durante o coito ou ficar retido na vagina Pode interferir, negativamente, com o acto sexual.

21 Métodos contraceptivos
Diafragma Métodos contraceptivos Vantagem: Não interfere com o acto sexual, podendo ser inserido até 24 horas antes.

22 Preservativo feminino
Métodos contraceptivos Vantagens: Pode ser colocado em qualquer momento, antes da penetração e não é necessária a retirada imediata do pénis após a ejaculação É mais resistente que o preservativo masculino.

23 Preservativo feminino, diafragma e tampão cervical
Métodos contraceptivos Preservativo feminino, diafragma e tampão cervical Desvantagens: Dificuldade na utilização. Actualmente, o diafragma e o tampão cervical, não estão comercializados em Portugal, nos circuitos normais.

24 Métodos contraceptivos
Químicos Métodos contraceptivos Espermicida: Cremes Espumas Cones Comprimidos vaginais Muito pouco eficaz, 18 a 30 gravidezes em 100 mulheres/ano Eficácia aumentada se associado a método de barreira.

25 Contracepção Hormonal
Métodos contraceptivos Oral Injectável Implante Subcutâneo Sistema Transdérmico Anel Vaginal SIU = DIU com levonorgestrel.

26 Contracepção Hormonal Oral
Métodos contraceptivos COC – contraceptivos combinados: Estrogénio (controlo do ciclo) + Progestagénio (inibição da ovulação) 0,1 a 1 gravidezes em 100 mulheres/ano – os mais eficazes e usados entre nós...

27 Contracepção Hormonal Oral
Métodos contraceptivos POC – contraceptivos só com progestagénio (Minipílula) 0,5 a 1,5 gravidezes em 100 mulheres/ano – a usar quando os estrogénios estão contra-indicados (ex. amamentação).

28 Contracepção Hormonal Oral
Métodos contraceptivos COC’s Estrogénios: Etinilestradiol (≤ 35µg) Valerato de estradiol (3/2/1 mg) Progestagénios: 1ª geração – Ciproterona 2ª geração – Levonorgestrel (CE) 3ª geração – Desogestrel e Gestodeno 4ª geração - outros – Dienogest (V+Q), Drospirenona (Y) e Acetato de clormadinona (B).

29 Contracepção Hormonal Oral
Métodos contraceptivos COC’s (tri, bi ou monofásicos) - vantagens: Têm elevada eficácia contraceptiva Não interferem com a relação sexual Regularizam os ciclos menstruais Melhoram a tensão pré-menstrual e a dismenorreia Previnem e controlam a anemia ferropénica…

30 Contracepção Hormonal Oral
Métodos contraceptivos COC’s (tri, bi ou monofásicos) - vantagens: Não alteram a fertilidade, após a suspensão do método Contribuem para a prevenção de: DIP e gravidez ectópica Cancro do ovário e do endométrio Quistos funcionais dos ovários Doença fibroquística da mama…

31 Contracepção Hormonal Oral
Métodos contraceptivos POC’s - vantagens: Podem ser utilizados em situações em que os estrogénios estão contra-indicados (Hipertensas, fumadoras…) Podem ser utilizados durante a amamentação.

32 Contracepção Hormonal Oral
Métodos contraceptivos COC’s e POC’s - desvantagens: Exigem o empenho da mulher para a toma diária da pílula Não protegem das IST’s Os COC’s podem afectar a quantidade e a qualidade do leite materno Os POC’s associam-se com irregularidades do ciclo menstrual.

33 Contracepção Hormonal Combinada
Métodos contraceptivos Critérios de elegibilidade (Categoria 4): Gravidez Hemorragia genital anormal Doença cerebrovascular ou coronária TEP/Embolia pulmonar/Situação clínica predispondo a acidente tromboembólico HTA≥ 160/100 mmHg Doença cardíaca valvular complicada…

34 Contracepção Hormonal Combinada
Métodos contraceptivos Critérios de elegibilidade (Categoria 4): Neoplasia hormonodependente Doença hepática crónica em fase activa, tumor hepático Enxaqueca com “aura” em qualquer idade Enxaqueca sem “aura” em idade≥ 35 anos Tabagismo em idade≥ 35 anos <21 dias pós-parto, mesmo que a mulher não amamente.

35 Contracepção Hormonal Combinada
Métodos contraceptivos Critérios de elegibilidade (Categoria 3): DM – (com compromisso vascular, renal, oftalmológico ou outro é CI – absoluta) HTA controlada Colelitíase Lupus Eritematoso Sistémico Hiperlipidémia Síndroma de má-absorção…

36 Contracepção Hormonal Combinada
Métodos contraceptivos Critérios de elegibilidade (Categoria 3): Epilepsia e outras doenças cuja terapêutica possa interferir com o CHO Tromboflebite em curso Enxaqueca sem “aura” em mulheres< 35 anos Neoplasia da mama> 5 anos sem evidência de doença. A existência de dois ou mais CE de categoria 3 pode transformar a situação em categoria 4.

37 Contracepção Hormonal Combinada / ef. colaterais
Métodos contraceptivos Excesso de estrogénios: Náuseas / vómitos Cefaleias Edema / HTA Mastodínia Alterações do peso Alterações da coagulação Depressão.

38 Contracepção Hormonal Combinada / ef. colaterais
Métodos contraceptivos Défice de estrogénios: Diminuição do fluxo menstrual Atraso menstrual ou amenorreia Spotting (perda de sangue que requer, no máximo 1 penso ou tampão/dia) Afrontamentos Secura vaginal.

39 Contracepção Hormonal Oral / cuidados
Métodos contraceptivos Esquecimento: COC/POC – 1 cp, não ultrapassando 12 horas, tomá-lo mantendo a toma desse dia COC/POC – 1 cp, além de 12 horas, deixar esse cp, continuar os restantes, utilizando durante 7 dias outro método associado.

40 Contracepção Hormonal Oral / cuidados
Métodos contraceptivos Precauções – associar outro método ou mudar: Mulher medicada com fenitoína, carbamazepina, barbituratos, primidona, topiramato (não valproato de sódio) – epilepsia Toma de griseofulvina, espironolactona, rifampicina, retrovirais (SIDA), produtos contendo Hypericum perforatum Episódio grave de diarreia ou vómitos (associar outro método durante a “doença” e mais 7 dias).

41 Contracepção Hormonal Injectável
Métodos contraceptivos Acetato de medroxiprogesterona (Depo-Provera® 150) Injecção IM até ao 7º dia do ciclo, repetida de 12 em 12 semanas. 0 a 1,3 gravidezes em 100 mulheres/ano Vantagens: Não interfere com a relação sexual e não necessita de motivação diária Não tem os efeitos 2ºs dos estrogénios Pode ser usada durante o aleitamento (6ª sem pós-parto), não interferindo com a qualidade e a quantidade do leite...

42 Contracepção Hormonal Injectável
Métodos contraceptivos Vantagens: A amenorreia que pode provocar pode ser útil em situações de anemia crónicas ou discrasias sanguíneas Diminui o risco de DIP, gravidez ectópica, mioma uterino e carcinoma do endométrio Melhora algumas situações patológicas – endometriose, anemia de cél. falciformes e epilepsia Não tem efeitos teratogénicos.

43 Contracepção Hormonal Injectável
Métodos contraceptivos Desvantagens: Irregularidades do ciclo, entre o spotting e a amenorreia Pode provocar o atraso de alguns meses, no retorno aos níveis anteriores de fertilidade Aumento do apetite/peso (1 a 2 Kg/ano) Cefaleias, mastodínia, acne, hirsutismo, queda de cabelo e diminuição do desejo sexual (ef. Anti-androgénico + bx que outros progestagénios) No período de utilização diminui a densidade óssea – recuperada após suspensão.

44 Contracepção Hormonal Injectável
Métodos contraceptivos Critérios de elegibilidade (Categoria 4): Gravidez Neoplasia hormonodependente.

45 Contracepção Hormonal Injectável
Métodos contraceptivos Critérios de elegibilidade (Categoria 3): HTA não controlada ou c/ doença vascular associada DM com lesões vasculares Doença cerebrovascular ou coronária Tromboembolismo em curso Doença hepática aguda, crónica activa ou tumor hepático Hemorragia vaginal de causa não esclarecida...

46 Contracepção Hormonal Injectável
Métodos contraceptivos Contracepção Hormonal Injectável Critérios de elegibilidade (Categoria 3): Acne grave Neoplasia da mama com> 5 anos sem evidência de doença Enxaqueca com “aura” em qualquer idade Mulheres que desejem engravidar, logo após a suspensão do método Mulheres que não aceitem as irregularidades do ciclo.

47 Contracepção Hormonal Subcutânea
Métodos contraceptivos Implanon – 68 mg de etonogestrel em bastonete flexível (4 cmx2 mm) A inserir entre o 1º e o 5º dia do ciclo, e com duração de 3 anos 0,0 a 0,07 gravidezes em 100 mulheres/ano Modos de actuação: Inibição da ovulação Aumento da viscosidade do muco cervical.

48 Contracepção Hormonal Subcutânea
Métodos contraceptivos Critérios de elegibilidade (Categoria 4): Gravidez ou suspeita Neoplasia hormonodependente.

49 Contracepção Hormonal Subcutânea
Métodos contraceptivos Critérios de elegibilidade (Categoria 3): Continuar o método em mulheres com doença cerebrovascular ou coronária Tromboembolismo em curso Doença hepática aguda, crónica activa ou tumor hepático Enxaqueca com “aura” em qualquer idade…

50 Contracepção Hormonal Subcutânea
Métodos contraceptivos Critérios de elegibilidade (Categoria 3): Hemorragia genital, não esclarecida Neoplasia da mama com> 5 anos, sem evidência de doença Mulheres que não aceitam as irregularidades do ciclo Hipersensibilidade a qualquer componente.

51 Contracepção Hormonal Subcutânea
Métodos contraceptivos Vantagens: Utilização prática e efeito de longa duração Não interfere com o acto sexual Não tem os efeitos secundários dos estrogénios Não interfere com o aleitamento Melhora a dismenorreia…

52 Contracepção Hormonal Subcutânea
Métodos contraceptivos Vantagens: Não tem efeitos significativos sobre: Os factores de coagulação A fibrinólise A pressão arterial A função hepática. Não mostrou ter efeitos adversos sobre a massa óssea.

53 Contracepção Hormonal Transdérmica
Métodos contraceptivos Evra® – CH combinado,150 µg de norelgestromina e 20 µg de etinilestradiol por 24 horas. < 1 gravidez em 100 mulheres/ano - Utilizar durante 7 dias, em 3 semanas consecutivas, seguidas por uma semana de descanso. Vantagem: Não interfere com a relação sexual Não necessita de motivação diária Retorno imediato à fertilidade, após paragem.

54 Contracepção Hormonal - Anel vaginal
Métodos contraceptivos NuvaRing® – CH combinado, 120 µg de etonogestrel e 15 µg de etinilestradiol, por dia. 0,08 a 1,16 gravidezes em 100 mulheres/ano Modo de utilização: Durante 3 semanas, removido no mesmo dia da semana em que foi colocado, a que se segue uma semana sem anel.

55 Contracepção Hormonal - Anel vaginal
Métodos contraceptivos Vantagens: Dosagem contínua Evita o efeito de 1ª passagem hepática (baixas doses de estrogénios com bom controlo do ciclo) Efeito neutro sobre o peso Baixa incidência de efeitos 2ºs (tensão mamária, náuseas e enxaqueca) Auto-administração, apenas uma vez por mês.

56 Contracepção de Emergência
Métodos contraceptivos Indicação: Prevenir a gravidez . Contra-indicação: Gravidez – não há evidência científica de que a CE seja teratogénica. Efeitos colaterais: Náuseas e vómitos – geralmente não ultrapassam as 24 horas; se acontecerem nas 2 horas seguintes à toma, repetir a dose; os anti-eméticos profilácticos podem reduzir os vómitos, se administrados ½ a 1 hora antes da toma; se se mantiverem, usar a via vaginal; Atraso no período menstrual (2 a 7 dias), dores abdominais, tonturas, cansaço, irritabilidade, tensão mamária e cefaleia.

57 Contracepção de Emergência
Métodos contraceptivos Contracepção Hormonal Oral Utilizável até ao 5º dia após a relação sexual desprotegida, atrasa a ovulação. 1 gravidez em cada 100 mulheres que usam o método (LNG 1500µg – 1 cp). Novidade: Acetato de ulipristal (ellaOne®), inibe ou atrasa a ovulação e altera características do endométrio; a eficácia não diminui ao longo dos 5 dias; efeitos 2ºs semelhantes às mais antigas. Uso obrigatório de preservativo até à menstruação seguinte.

58 Contracepção de Emergência
Métodos contraceptivos DIU / SIU Utilizável até ao 5º dia < de 1 gravidez em 100 mulheres. Método de recurso, não de uso regular.

59 Métodos contraceptivos
DIU / SIU Métodos contraceptivos Com cobre (Gine-T®, Multiload®…) - 5 anos Com cobre e prata (Nova-T®) - 5 anos Com levonorgestrel (Mirena®) – 5 anos Inertes (Polietileno) – não comercializados em Portugal. Actuam pela sua própria presença no útero, dificultando a passagem dos espermatozóides e não favorecendo a nidação do ovo – (Dimensões - 2,5 a 3,5cm e 5g). 0,1 a 2 gravidezes em 100 mulheres/ano.

60 Métodos contraceptivos
DIU / SIU Métodos contraceptivos Vantagens: A acção do DIU não depende da mulher Requer um único acto de motivação para um efeito de longa duração Não tem efeitos sistémicos (se não tiver conteúdo hormonal) Não interfere com o acto sexual Permite um rápido retorno aos níveis anteriores de fertilidade Contribui para a redução da incidência de gravidez ectópica, pela redução do nº de espermatozóides que chegam à trompa.

61 Métodos contraceptivos
DIU / SIU Métodos contraceptivos Desvantagens: Não protege contra as IST’s A Doença Inflamatória Pélvica é mais frequente, após IST, excepto com o Mirena® Necessita de profissional treinado para a sua colocação.

62 Métodos contraceptivos
DIU / SIU Métodos contraceptivos Indicações: Mulheres que já tiveram filhos e desejam uma contracepção muito eficaz Fumadoras com mais de 35 anos Mulheres cujos companheiros estão ausentes por períodos irregulares de tempo Nulíparas que não são capazes ou não podem utilizar outro método O Mirena® está indicado nas mulheres com fluxo menstrual abundante e dismenorreia e que querem usar DIU.

63 Métodos contraceptivos
DIU / SIU Métodos contraceptivos Critérios de elegibilidade (Categoria 4): Gravidez DIP activa ou episódios recorrentes Hemorragia uterina de causa não esclarecida Suspeita de neoplasia uterina Anomalias da cavidade uterina Mulheres a fazer imunossupressores Mulheres portadoras de VIH ou com SIDA Alergia ao cobre e doença de Wilson, para os DIU com cobre.

64 Métodos contraceptivos
DIU / SIU Métodos contraceptivos Critérios de elegibilidade (Categoria 3): Gravidez ectópica anterior Menorragia Anemia crónica (Talassémia e Drepanocitose) Um episódio de DIP prévia Infecções cervico-vaginais, tratar antes da inserção (a erosão simples do colo, não é contra-indicação) Fibromiomas uterinos, se provocarem deformação da cavidade ou hemorragia Nuliparidade – avaliar risco/benefício Doença valvular cardíaca (cobertura antibiótica) Medicação habitual com corticóides sistémicos.

65 DIU / SIU - vigilância pós-inserção
Métodos contraceptivos Frequência das consultas – ex. ginecológico: 4 a 6 semanas após a colocação 6 em 6 meses ou de ano a ano. Investigar: Data da UM Características menstruais Ocorrência de hemorragia irregular Existência de dores pélvicas ou corrimento vaginal.

66 Contracepção cirúrgica
Métodos contraceptivos Laqueação de trompas: Mais cara e com maior risco de complicações Em Portugal só possível após os 25 anos Técnicas: Minilaparotomia infra-umbilical Via suprapúbica Laparoscopia “Essure” (dispositivo colocado por histeroscopia) 0,5 a 1,8 gravidezes em 100 mulheres/ano.

67 Contracepção cirúrgica
Métodos contraceptivos Vasectomia: O casal deve usar método complementar até à existência de dois espermogramas sem espermatozóides 0,15 gravidezes por 100 homens/ano; < 1 gravidez/mulher/ano.

68 Amamentação exclusiva
Métodos contraceptivos Método contraceptivo temporário baseado no efeito natural da amamentação. Amamentar com frequência e intervalos curtos assegura picos de Prolactina que inibem a ovulação.

69 Amamentação exclusiva
Métodos contraceptivos A OMS classifica o aleitamento materno em: “exclusivo”: a criança não recebe outro líquido ou alimento, nem mesmo água, além do leite da mãe “quase exclusivo”: quando apenas uma refeição semanal pode não ser de origem materna “predominante”: inclui água, sumos ou infusões.

70 Amamentação exclusiva
Métodos contraceptivos A utilização correcta do método implica que: A mulher permaneça em amenorreia A amamentação seja “exclusiva” ou “quase exclusiva”, com mamadas diurnas e nocturnas e intervalo entre mamadas nunca superior a 6 horas A criança tenha menos de seis meses. Eficácia: 1 a 2 gravidezes em 100 mulheres/ano. Não tem efeitos sistémicos e é económico.

71 Amamentação exclusiva
Métodos contraceptivos Desvantagem: Não protege das infecções sexualmente transmissíveis. Critérios de elegibilidade (Categoria 4): Mulher VIH positiva ou com SIDA Mulher medicada continuadamente com: antidepressivos; lítio; alguns hipocoagulantes; altas doses de corticóides; reserpina e ergotamina.

72 Contracepção em condições médicas especiais
Planeamento Familiar Contracepção em condições médicas especiais HTA: POC’s (Orais, Implante, Injectável) Diabetes Mellitus, Obesidade, Epilepsia e Hepatopatias: DIU c/ e sem progestativo Doenças autoimunes: LES – POC’s AR e ES - qualquer método Insuficiência Renal: Crónica - DIU c/ progestativo Diálise/Transplante – POC’s (orais/implante)…

73 Contracepção em condições médicas especiais
Planeamento Familiar Doenças Hematológicas: Anemia de Células falciformes – POC’s Talassémia/Eliptocitose Hereditária/Esferocitose – COC’s Patologia Mamária: Maligna - DIU Benigna - qualquer método Patologia Tiroideia / Insuficiência Venosa: qualquer método.

74 Consulta pré-concepcional - aconselhamento
Planeamento Familiar Informar sobre o espaçamento recomendado entre gravidezes Discutir os aspectos psicológicos, familiares, sociais e financeiros relacionados com a gravidez Avaliar o estado nutricional, hábitos alimentares e estilo de vida da mulher Salientar a importância da vigilância pré-natal, precoce e continuada Determinar o risco concepcional Iniciar suplementação com ácido fólico.

75 Consulta pré-concepcional - efectuar à progenitora
Planeamento Familiar “Rastreio” das Hemoglobinopatias “Rastreio” da Toxoplasmose, Sífilis e infecção por VIH e CMV Determinação da imunidade à Rubéola e Hepatite B e, eventuais, vacinações Vacina Tétano-difteria (Td), se necessária “Rastreio” do cancro do colo do útero, se o último aconteceu há mais de um ano.

76 Consulta pré-concepcional - exames analíticos
Planeamento Familiar Ao progenitor masculino: VDRL/TPHA Ag HBs Ac VIH 1 e 2.

77 Infertilidade - definição
Planeamento Familiar Incapacidade de um casal engravidar, após um ano de tentativas, correctamente orientadas e sem recurso a qualquer método contraceptivo.

78 Infertilidade - factores e causas
Planeamento Familiar Doenças infecciosas: Homem: Parotidite, após a puberdade IST’s incluindo a infecção pelo VIH Gonorreia e Infecção por Chlamydia: cicatrizes e bloqueio no canal espermático (epididimo) e uretra.

79 Infertilidade - factores e causas
Planeamento Familiar Doenças infecciosas: Mulher: Gonorreia e infecção por Chlamydia não tratadas podem deixar sequelas: cicatrizes nas trompas, que dificultam ou impossibilitam a fecundação. Procedimentos em que são utilizados dispositivos médicos incorrectamente esterilizados (pós-parto ou pós-aborto).

80 Infertilidade - factores e causas
Planeamento Familiar Problemas anatómicos, endócrinos, genéticos ou imunológicos: No homem: Incapacidade natural de produzir esperma Produção insuficiente de esperma para a fertilização Espermatozóides malformados ou que morrem antes de atingirem o óvulo (menos frequente). Na mulher: Bloqueio das Trompas de Fallopio Anovulação.

81 Infertilidade - factores e causas
Planeamento Familiar Envelhecimento: Na mulher a capacidade de engravidar diminui com o avançar da idade No homem o avanço da idade conduz à produção de espermatozóides menos capazes para a fertilização.

82 Infertilidade - prevenção
Planeamento Familiar Aconselhar: Prevenção das IST’s Procura de cuidados médicos quando existir suspeita de ter contraído ou estado exposto a uma destas infecções. Tratar ou referenciar: Sinais e sintomas de IST ou doença inflamatória pélvica.

83 Infertilidade - prevenção
Planeamento Familiar Prevenir infecções: Assépsia em qualquer procedimento médico Usar dispositivos médicos convenientemente esterilizados (ex.: colocação de DIU).

84 Infertilidade - aconselhamento
Planeamento Familiar Exige a presença do casal Esclarecer que: O homem tem as mesmas probabilidades que a mulher de ser infértil Pode não ser possível encontrar a causa da infertilidade O casal deve tentar engravidar pelo menos durante doze meses, antes de se preocupar com a infertilidade O período de maior fertilidade do ciclo menstrual da mulher acontece alguns dias antes e na altura da ovulação.

85 Infertilidade - aconselhamento
Planeamento Familiar Infertilidade - aconselhamento Propôr: A utilização dos conhecimentos dados pelos “métodos contraceptivos de conhecimento do período fértil”, eventualmente, útil na tentativa de engravidar. Após um ano sem sucesso referenciação do casal, não pondo de parte a possibilidade da adopção.

86 Infecções Sexualmente Transmissíveis
Planeamento Familiar Podem provocar malformações fetais, abortos, DIP, infertilidade, dor pélvica crónica, cancro do colo do útero Aumentam com as más condições higiénicas Têm, quase todas, tratamento fácil se diagnosticadas a tempo Têm, quase todas, aumentado de forma preocupante, nos últimos anos.

87 Infecções Sexualmente Transmissíveis - bactérias
Planeamento Familiar Haemophilus Ducreyi: Úlcera mole venérea ou cancroide Transmissível por via vaginal, anal ou oral Terapêutica: Ciprofloxacina 500 mg, oral, dose única ou Ceftriaxone 250 mg IM, dose única ou Azitromicina 1 g, oral, dose única.

88 Infecções Sexualmente Transmissíveis - bactérias
Planeamento Familiar Chlamydia Trachomatis: Linfogranuloma venéreo Transmissível por via vaginal, anal e, raramente, genital/oral Terapêutica: Azitromicina 1 g, oral, dose única ou Doxiciclina 100 mg, 12/12 horas, oral, sete dias. Grávida: Eritromicina 500 mg, 6/6 horas, oral, sete a dez dias ou Amoxicilina 500 mg, 8/8 horas, oral, sete dias.

89 Infecções Sexualmente Transmissíveis - bactérias
Planeamento Familiar Treponema Pallidum: Sífilis Transmissível por via vaginal, anal ou oral (contacto com a úlcera) Terapêutica (sífilis 1ª): Penicilina G benzatínica U, IM, dose única ou Doxiciclina 100 mg, 12/12 horas, oral, catorze dias (excepto nas grávidas) ou Ceftriaxone 1 g, IM, oito a dez dias ou Azitromicina 2 g, oral, dose única.

90 Infecções Sexualmente Transmissíveis - bactérias
Planeamento Familiar Neisseria Gonorrhoeae: Gonorreia Transmissível por via vaginal, anal e genital/oral Terapêutica: Ceftriaxone 125 mg, IM, dose única ou Cefixime 400 mg, oral, dose única ou Ciprofloxacina 500 mg, oral, dose única ou Ofloxacina, 400 mg, oral, dose única. Grávida: Ceftriaxone 250 mg, IM, dose única ou Espectinomicina 2g, IM, dose única.

91 Infecções Sexualmente Transmissíveis - protozoário
Planeamento Familiar Trichomonas Vaginalis: Tricomoníase Transmissível por via vaginal, anal ou oral Terapêutica: Metronidazol 500 mg, 12/12 Horas, oral, sete dias ou 2 g, oral, toma única Tratar o parceiro. Grávida: Tratamento oral só a partir das doze semanas Antes, tratamento tópico para alívio sintomático, com Clotrimazol, 100mg/dia, via vaginal, sete dias.

92 Infecções Sexualmente Transmissíveis - vírus
Planeamento Familiar Herpes Simplex: Herpes genital Transmissível por via vaginal, anal ou oral (contacto com úlcera) Terapêutica: Valaciclovir 500 mg 12/12 Horas, oral, cinco dias ou Aciclovir 200 mg, 5x/dia ou 400 mg, 3x/dia, oral, sete dias. Grávida: Aciclovir 200 mg, 5x/dia, oral, até à cura das lesões, mas só depois do primeiro trimestre.

93 Infecções Sexualmente Transmissíveis - vírus
Planeamento Familiar Hepatite B: Transmissível por via vaginal, anal e pénis/boca Não tendo tratamento, tem profilaxia: Vacina e, eventualmente, Imunoglobulina específica administrada aos filhos de grávidas infectadas, antes das doze horas de vida.

94 Infecções Sexualmente Transmissíveis - vírus
Planeamento Familiar Vírus da Imunodeficiência Humana – SIDA: Transmissível por via vaginal, anal e, muito raramente, oral Não tendo tratamento curativo, tem tratamento profiláctico: Na grávida diminui significativamente, segundo alguns autores para valores inferiores a 1%, a possibilidade de transmissão vertical ao filho.

95 Infecções Sexualmente Transmissíveis - vírus
Planeamento Familiar Vírus do Papiloma Humano: Cancro do colo do útero ou condilomatose Transmissível através do contacto pele com pele, genital e genital/oral Não tendo tratamento, tem profilaxia: vacina, recentemente introduzida em Portugal, dirigida a algumas das estirpes Grávida com condilomatose usar só métodos cirúrgicos (criocirurgia, cirurgia por laser...).

96 “Rastreio” CCU - resultados possíveis (COLPO)
Planeamento Familiar Negativa para lesão intra-epitelial ou malignidade (NILM): Achados não neoplásicos Neste resultado estão incluídas: Possíveis infecções por Trichomonas vaginalis ou fungos Vaginose bacteriana Alterações celulares sugestivas de infecção por vírus herpes simplex Outros achados não neoplásicos como alterações celulares reactivas associadas a inflamação, radiação, DIU Células glandulares pós-histerectomia e atrofia.

97 “Rastreio” CCU - resultados possíveis (COLPO)
Planeamento Familiar Alterações celulares: Células epiteliais pavimentosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US) Células epiteliais pavimentosas atípicas não se podendo excluir lesão pavimento-celular intra-epitelial de alto grau (ASC-H) Lesão pavimento-celular intra-epitelial de baixo grau (LSIL) que abrange: Atipias pelo vírus do papiloma humano E/ou displasia ligeira E/ou neoplasia intra-epitelial cervical (CIN 1)...

98 “Rastreio” CCU - resultados possíveis (COLPO)
Planeamento Familiar Alterações celulares: Lesão pavimento-celular intra-epitelial de alto grau (HSIL) que abrange: Displasia moderada e severa E/ou carcinoma in situ E/ou CIN 2 e 3 Células glandulares atípicas, sem outra especificação (AGC) Células glandulares atípicas, a favor de neoplasia Adenocarcinoma endocervical in situ (AIS) Adenocarcinoma invasivo.

99 “Rastreio” CCU - resultados / actuação
Planeamento Familiar Insatisfatória: repetir dentro de 2 a 4 meses. Satisfatória mas com ausência de células endocervicais: repetir dentro de 12 meses, ou 6 meses se houver alterações do colo à observação ou exame anterior com displasia e/ou pesquisa positiva de HPV. Satisfatória para avaliação, mas parcialmente obscurecida por sangue ou muco: repetir dentro de 12 meses.

100 “Rastreio” CCU - resultados / actuação
Planeamento Familiar Infecção por Trichomonas: tratar. Infecção por fungos: se sintomática, tratar. Inflamação moderada ou grave: Fazer colheita de exsudado vaginal para pesquisa de Chlamydia e N. Gonorrhoeae Se resultado positivo: tratar e repetir a citologia após 6 a 12 meses Se resultado negativo: repetir a citologia após 6 meses. Atrofia: tratar com estrogénios locais e repetir a citologia 2 meses depois.

101 “Rastreio” CCU - resultados / actuação
Planeamento Familiar ASC-US: Na adolescente repetir a citologia passados 12 meses (neste grupo etário a ocorrência de cancro do colo do útero é rara e a infecção transitória pelo HPV muito frequente) Na mulher adulta fazer teste de DNA do HPV Se teste positivo para os tipos de HPV de alto risco: referenciar para colposcopia. ASC-H: Referenciar para colposcopia.

102 “Rastreio” CCU - resultados / actuação
Planeamento Familiar LSIL: Na adolescente repetir a citologia passados 12 meses Na mulher adulta referenciar para colposcopia Na mulher pós-menopausa, o teste DNA do HPV pode evitar a colposcopia Se teste negativo: repetir a citologia passados 12 meses.

103 “Rastreio” CCU - resultados / actuação
Planeamento Familiar HSIL: Referenciar para colposcopia (Inflamação persistente pode ser manifestação de HSIL ou carcinoma, tem indicação para colposcopia). AGC: Referenciar para colposcopia, curetagem endometrial ou biópsia do endométrio.

104 “Rastreio” CCU - resultados / actuação
Planeamento Familiar Mulheres pós-menopáusicas ASC-US e LSIL: Fazer prova terapêutica com estrogénios intra-vaginais e repetir a citologia, 1 semana após terminar o tratamento Se resultado normal: repetir 4 a 6 meses após o tratamento, e depois com intervalo habitual Se resultado alterado: referenciar para colposcopia.

105 “Rastreio” C Mama - BI-RADS
Planeamento Familiar BI-RADS=Breast Imaging-Reporting and Data System: sistema padronizado, utilizado para uniformizar os relatos de radiologia/mamografia (EUA). Categorias BI-RADS: 0 – incompleto 1 – negativo 2 – achados benignos 3 – achados provavel/ benignos 4 – suspeita de malignidade 5 – altamente sugestivo de malignidade 6 – malignidade comprovada através de biópsia.

106 “Rastreio” C Mama - BI-RADS
Planeamento Familiar Categoria 0 – são necessárias imagens adicionais ou comparação com exames anteriores. Categoria 1 – mamas simétricas, sem massas, distorções ou calcificações suspeitas. Categoria 2 – mamografia negativa com achados benignos: Fibroadenomas calcificados Calcificações múltiplas de origem secretória Quistos oleosos Lipomas Hamartomas de densidade mista.

107 “Rastreio” C Mama - BI-RADS
Planeamento Familiar Categoria 3 – provavel/ benigna: Lesões com o máximo de 2% de risco de malignidade Massas circunscritas e não palpáveis Assimetrias focais que diminuem ou desaparecem à compressão Agrupamentos de calcificações punctiformes. A mulher deve repetir o exame dentro de 6 meses: Se se mantiver o BI-RADS 3 (pode ser unilateral), repetir dentro de 6 meses Se continuar BI-RADS 3 repetir 12 meses depois.

108 “Rastreio” C Mama - BI-RADS
Planeamento Familiar Categoria 4 – lesão suspeita, que necessita avaliação histológica ou citológica adicional Subclasses: 4 A – quistos complicados, lesões palpáveis sólidas, parcial/ circunscritas (Eco: fibroadenoma ou abcesso mamário) 4 B – massa de margens indistintas c/ áreas circunscritas (necrose gordurosa ou fibroadenoma, se papiloma-biópsia excisional) 4 C – massas irregulares e mal definidas ou novos agrupamentos de calcificações pleiomórficas (Ex. AP-neoplasia).

109 “Rastreio” C Mama - BI-RADS
Planeamento Familiar Categoria 5 – 95% destas lesões são cancro da mama: Massas espiculadas, irregulares, de alta densidade Massas espiculadas de alta densidade associadas a microcalcificações pleiomórficas Calcificações lineares finas dispostas num segmento ou linearmente. Categoria 6 – achados mamográficos já biopsados e com o diagnóstico de cancro da mama. Se BI-RADS diferente em cada mama prevalece a mais elevada (Ex. MD: BI-RADS 2; ME: BI-RADS 4 – BI-RADS 4)

110 Planeamento Familiar Bibliografia
Instituto Nacional de Estatística, IP. Anuário Estatístico de Portugal Lisboa: Instituto Nacional de Estatística; 2008 [consultado em 2009/01/02 e 2009/03/06]. Disponível em: World Organization of Family Doctors – Wonca Europe. The European Definition of General Practice/Family Medicine. Barcelona: Wonca Europe, 2002. Direcção-Geral da Saúde. Saúde reprodutiva/Planeamento familiar. Lisboa: DGS; 2008. World Health Organization Department of Reproductive Health and Research and Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health/Center for Communication Programs (CCP), INFO Project. Family Planning. A Global Handbook for Providers. Baltimore e Geneve: CCP and WHO; 2007 [consultado em 2008/08/15 e 2009/03/06]. Disponível em: World Health Organization. Selected Practice Recommendations for Contraceptive Use. [Internet]. Geneve: WHO [consultado em 2008/12/06 e 2009/03/06]. Disponível em: United States Preventive Services Task Force (USPSTF). The guide to clinical preventive services. U.S. Department of Health and Human Services. Agency for Healthcare Research and Quality; 2007. Direcção-Geral da Saúde. Prestação de cuidados pré-concepcionais. Circular Normativa Nº 02/DSMIA. Lisboa: DGS; 2006.

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Direcção-Geral da Saúde. Plano Nacional de Saúde : Orientações Estratégicas, Vol II [monografia na Internet]. Lisboa: DGS; 2004 [consultado em 2009/01/03 e 2009/03/06]. Disponível em: Fauci A, Braunwald E, Kasper D, Hauser S, Longo D, Jameson J, Loscalzo J. Harrison´s Principles of Internal Medicine; 17th. Ed. McGraw-Hill Companies, Inc; 2008. Direcção-Geral da Saúde. Saúde reprodutiva – Doenças Infecciosas e Gravidez. Orientações Técnicas nº 11. Lisboa: DGS; 2000. Rakel RE. Infectious diseases. In Rakel RE, editor. Textbook of family practice. 7th ed. Philadelphia: WO Saunders; 2007. Campos DA, Montenegro N, Rodrigues T. Protocolos de Medicina Materno-Fetal. 2ª Ed. Lisboa-Porto: Lidel; 2008. Direcção-Geral da Saúde. Plano Nacional de Saúde : Prioridades, Vol I [monografia na Internet]. Lisboa: DGS; 2004 [consultado em 2009/12/26 e 2009/03/06]. Disponível em: Alves T. Prevenção do cancro do colo do útero. Rev Port Clin Geral. 2003; 19:

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