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BIOMAS BRASILEIROS.

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Apresentação em tema: "BIOMAS BRASILEIROS."— Transcrição da apresentação:

1 BIOMAS BRASILEIROS

2 BIOMA Definição: Bioma, ou formação planta - animal, deve ser entendido como a unidade biótica de maior extensão geográfica, compreendendo varias comunidades em diferentes estágios de evolução, porém denominada de acordo com o tipo de vegetação dominante. Sistema de classificar as comunidades biológicas e ecossistemas com base em semelhanças de suas características vegetais (Ricklefs, Economia da Natureza).

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4 Área dos Biomas Brasileiros
Fonte: IBGE

5 Floresta Amazônica

6 Floresta Amazônica Estende-se do oceano Atlântico às encostas orientais da Cordilheira dos Andes; Contém parte de nove países da América do Sul; 69% dessa área pertencente ao Brasil; Estados da Região Norte, além de Mato Grosso e Maranhão; km2; População em torno de vinte milhões de habitantes, 60% dela vivendo em áreas urbanas (Inpe, 2004); Abriga espécies de árvores (um terço da madeira tropical do planeta);

7 Floresta Amazônica 30 mil das 100 mil espécies de plantas que existem em toda a América Latina; Apresenta diversos estratos ou andares formados pelas copas das árvores (o mais alto, em geral, entre 30 e 40m acima do solo); É rica em epífitas (orquídeas e bromélias); Precipitações pluviométricas chegam a 1.800mm/ano; Temperatura estável no decorre do ano (média entre 25º e 28º C); Muitas espécies endêmicas; Vasta diversidade de fauna.

8 FLORESTA AMAZÔNICA PRINCIPAIS IMPACTOS

9 Intensificação da pesca devido à exportação de peixes;
Modernização dos métodos de pesca por empresas especializadas, com o emprego de dinamite, o que provoca uma matança indiscriminada; Crescente poluição das águas fluviais, especialmente nas áreas de garimpo de ouro (utilização de mercúrio Contrabando de animais silvestres e da flora; Introdução de espécies exóticas. DESMATAMENTO Queimadas, Conversão de terras para a agricultura, Construção de barragens e usinas. Políticas governamentais inadequadas, Modelos inapropriados de ocupação do solo, aliados à Pressão econômica, que levou a uma Ocupação desorganizada Uso não-sustentável dos recursos naturais

10 DESMATAMENTOS Causas extração de madeira para fins comerciais;
Conseqüências destruição da biodiversidade; genocídio e etnocídio das nações indígenas; erosão e empobrecimento dos solos; enchentes e assoreamento dos rios; diminuição dos índices pluviométricos; elevação das temperaturas; desertificação; proliferação de pragas e doenças. Causas extração de madeira para fins comerciais; instalação de projetos agropecuários (pecuária extensiva); implantação de projetos de mineração; construção de usinas hidrelétricas; propagação do fogo resultante de incêndios; construção de rodovias.

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13 Mata Atlântica

14 Mata Atlântica A Mata Atlântica (floresta pluvial costeira) está situada entre o R.N e o R.S. É um dos hotspots mais valiosos da Terra. Composto por uma série de fitofisionomias bastante diversificadas Abriga uma parcela significativa da biodiversidade do Brasil. Possui cerca de espécies de plantas, sendo muitas endêmicas e epífitas As folhas são largas (latifoliadas) e perenes (perenifólias). Entre aves, mamíferos, répteis e anfíbios são espécies de animais das quais 567 são endêmicas.

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16 MATA ATLÂNTICA PRINCIPAIS IMPACTOS

17 • A Mata Atlântica é incorporada dentro dos Hotspots.
• Historicamente, foi o Bioma que mais sofreu impactos. • 93% do Bioma original foi perdido. Os 7% restantes estão espalhados latidudinalmente. • Há um baixíssima troca genética entre espécies animais e vegetais. • Medidas para diminuir impactos: criação de corredores de migração entre fragmentos e produção de cultura mista. •Ações humanas de impacto na região:  desmatamento;  extinção da flora;  caça e pesca indiscriminadas;  mineração;  introdução de espécies exóticas;  urbanização.

18 Caatinga

19 Caatinga O bioma Caatinga abrange cerca de km2 (10% do território brasileiro), dos quais km2 foram reconhecidos em 2001 como Reserva da Biosfera. Ocupa 10% do território nacional. Climas semi-árido, com chuvas irregulares Vegetação de aspecto xerófito, arbustivo, com plantas que apresentam modificações para sobrevivência à escassez de água: espinhos, folhas caducas (que caem), armazenamento de água, raízes compridas. Fauna: abundância de répteis, roedores e insetos.

20 CAATINGA PRINCIPAIS IMPACTOS
• A Caatinga é o único Bioma exclusivamente brasileiro. • A ocupação humana tem se caracterizado, nesses locais, desde a época colonial, pelo desenvolvimento da pecuária extensiva de corte. • Corte da vegetação pelos moradores locais para usar a madeira como lenha, acabando com a flora local. • Os ecossistemas do bioma Caatinga encontram-se bastante alterados, com a substituição de espécies vegetais nativas por cultivos e pastagens. PRINCIPAIS IMPACTOS • O desmatamento e as queimadas são ainda práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária que, além de destruir a cobertura vegetal, prejudicam a manutenção de populações da fauna silvestre, a qualidade da água e o equilíbrio do clima e do solo.

21 Pampas

22 Pampas O Pampa é a única grande área natural restrita a um único estado brasileiro,o Rio Grande do Sul. O bioma avança para o Uruguai e a Argentina. É exclusivo do sul da América do Sul. O Pampa ocupa pouco mais de dois por cento do território nacional, de acordo com o Mapa de Biomas do Brasil, do IBGE.

23 Pampa O Pampa inclui outros ecossistemas, além do campo propriamente dito. Os Banhados, áreas alagadas, protegidas por lei porque são fundamentais para a reprodução da vida e para a regulagem dos ciclos da água. As Matas Ciliares ou de Galeria, que acompanham o curso dos rios e servem de refúgio para a fauna.

24 Há também degradação do solo pelo pastoreio
CAMPOS SULINOS Devido à riqueza do solo, as áreas cultivadas do Sul se expandiram rapidamente sem um sistema adequado de preparo, resultando em erosão e desertificação Há também degradação do solo pelo pastoreio PRINCIPAIS IMPACTOS Por mais de 100 anos, a mata dos pinhais alimentou a indústria madeireira do sul. O pinho, madeira bastante popular na região, foi muito usado na construção de casas e móveis. Hoje restam apenas 2% da cobertura original da mata das araucárias. O que resta da vegetação original está confinado a áreas de conservação estatais.

25 Pantanal

26 Pantanal O bioma Pantanal com seus km2 é considerado a maior superfície inundável do mundo, dividido entre o Brasil, o Paraguai e a Bolívia. A parte brasileira se localiza na Bacia do Rio Paraguai, na Região Centro - Oeste Fauna e flora exuberantes, rica em biodiversidade Poucas espécies endêmicas São 3 tipos de comunidades vegetais (províncias): Província do Cerrado (70%), Florestas de transição ou Amazônica (21%) e Província Chaquenha (9%). Planície cobre uma área de quase 210 mil quilômetros quadrados, dos quais 70% estão no Brasil (nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), 20% na Bolívia e 10% no Paraguai. Muitas vezes encontramos a denominação "pantanais", pois a planície pode ser  dividida em onze sub-regiões distintas, cada qual com especificidades quanto ao regime de inundação,  drenagem, vegetação e relevo. Existem mais espécies de aves no Pantanal (656 espécies) do que na América do Norte (cerca de 500) e mais espécies de peixes do que na Europa (263 no Pantanal contra aproximadamente 200 em rios europeus).

27 O Pantanal apresenta grande diversidade de espécies de plantas superiores, como árvores e arbustos (1.647 espécies) e alta diversidade de fauna: 263 espécies de peixes, 122 espécies de mamíferos, 93 espécies de répteis, espécies de borboletas e 656 espécies de aves.

28 PANTANAL PRINCIPAIS IMPACTOS • Caça e pesca indiscriminadas
• Grandes projetos agropecuários -Destruição do solo/assoreamento dos rios -Garimpo -Construção de hidrelétricas -Degradação das matas ciliares -Turismo desorganizado

29 Mata de Araucárias

30 Mata de Araucárias Clima subtropical Homogênea 10% da mata original
“Mata dos Pinhais’ - Gimnospermas (Araucaria angustifolia) Clima subtropical Homogênea 10% da mata original

31 Cerrado

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33 CERRADO BRASILEIRO ÁREA  Ocupa cerca de 25% do território nacional:
1.    Área nuclear: Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, a região sul do Mato Grosso, o oeste e norte de Minas Gerais, oeste da Bahia e o Distrito Federal. 2.     Áreas marginais: região centro sul do Maranhão e norte do Piauí, Rondônia, 1/5 do estado de São Paulo e os estados de Roraima e Amapá.

34 CERRADO BRASILEIRO CLIMA  Tropical sazonal de inverno seco.
 Temperatura média em torno de ºC. Distribuição desigual de chuvas ao longo do ano no núcleo central do Cerrado. Existem duas estações climáticas bem definidas no Cerrado: uma chuvosa de outubro a março e uma seca de abril a setembro, quando a pluviosidade mensal pode chegar a zero.

35 IMPACTOS DO PROCESSO DE OCUPAÇÃO
CERRADO BRASILEIRO IMPACTOS DO PROCESSO DE OCUPAÇÃO  Início da ocupação: século XVIII  exploração de ouro e pedras preciosas.  Com a exaustão das minas  criação extensiva de gado (criação intensiva só a partir da década de 30).  Expansão agrícola  a partir da construção de Brasília.  Expansão agropecuária de maneira desigual: Zona I: agropecuária comercial moderna e consolidada; Zona II: área de expansão recente da fronteira agropecuária, mas cuja tecnificação é reduzida; Zona III: área de agricultura pouco desenvolvida, com grande parte de seu território ainda não incorporado a estabelecimentos agropecuários.

36 IMPACTOS DO PROCESSO DE OCUPAÇÃO
CERRADO BRASILEIRO IMPACTOS DO PROCESSO DE OCUPAÇÃO  Paralelamente à expansão agropecuária cresceu o uso de equipamento mecanizado no cerrado.  Modelo de ocupação agropecuária nas terras do cerrado  aumento da produção por incorporação de novas terras e não por meio de ganhos em produtividade (estrutura fundiária fortemente concentrada com tendência ao aumento da concentração)  desmatamento, erosão dos solos, contaminação de aqüíferos, redução da biodiversidade.  Agricultura: formas de intervenção com expansão mais significativa no cerrado  pastagens plantadas e lavoura comercial (soja, milho, arroz, café, feijão e mandioca).  Pecuária: fazendas de criação extensiva e baixa produtividade coexistem com estabelecimentos modernos e eficientes.

37 IMPACTOS DO PROCESSO DE OCUPAÇÃO
CERRADO BRASILEIRO IMPACTOS DO PROCESSO DE OCUPAÇÃO  Até meados da década de 70  predominava a idéia de que o cerrado não possuía capacidade de produção agrícola que atendesse aos interesses comerciais, prestando-se tão somente à pecuária extensiva de baixa intensidade e ao extrativismo, em especial da madeira e do carvão.  A partir dos anos 70  foram implementadas políticas públicas de incentivo ao setor agropecuário e ocorreram avanços tecnológicos que possibilitaram novas formas de exploração do cerrado.  A expansão da fronteira agrícola tem contribuído para o aparecimento de novas pragas e doenças nas monoculturas estabelecidas. RESUMINDO: As características físicas e históricas do cerrado favoreceram a mecanização, a monocultura e a concentração de terras.

38 A água é um fator limitante para a vegetação do cerrado?
CERRADO BRASILEIRO A água é um fator limitante para a vegetação do cerrado? FATOS:  Mesmo durante a seca, as folhas das árvores perdem razoáveis quantidades de água por evaporação.  Muitas espécies arbóreas do cerrado florescem em plena estação seca.  Observa-se o crescimento de Eucalyptus, mangueiras, abacateiros, cana-de-açúcar, laranjeiras, etc sem necessidade de irrigação.  A água parece não ser fator limitante para o estrato arbóreo-arbustivo, pois estas possuem raízes pivotantes profundas, que chegam a 10, 15, 20 metros de profundidade, atingindo camadas de solo permanentemente úmidas.  Apenas o estrato herbáceo-arbustivo, devido às suas raízes pouco profundas sofre com a seca, cuja parte epigéia se desseca e morre, embora suas partes hipógeas se mantenham vivas, resistido sob a terra às agruras da seca.

39 CERRADO BRASILEIRO SOLO
 Cerca de 46% são profundos, bem drenados e possuem inclinações leves, comumente menores que 3%.  rico em argila e óxidos de ferro  cor vermelha ou vermelha amarelada;  90% são distróficos: solos ácidos (pH varia de menos de 4 a pouco mais de 5), de baixa fertilidade (baixa concentração de matéria orgânica, e nutrientes como cálcio, nitrogênio, magnésio, fósforo e potássio), e alta concentração de ferro e alumínio  alta toxidade.  Chuvas fortes e concentradas  intensa lixiviação.  Capacidade de retenção de água pequena.

40 CERRADO BRASILEIRO SOLO
 Lenta decomposição do húmus em função do longo período de seca.  A correção do pH do solo (calagem) e a adubação - tanto com macro quanto micronutrientes - podem torná-lo fértil e produtivo, seja para a cultura de grãos (principalmente soja, feijão, milho e arroz) ou de frutíferas  risco de contaminação por agrotóxicos levados pelos rios.  A pecuária também se expandiu  cerrado contribui com mais de 70% da produção de carne bovina do País.

41 CERRADO BRASILEIRO VEGETAÇÃO
 De modo geral, podemos distinguir dois estratos na vegetação dos cerrados:  A - Estrato lenhoso: Árvores com troncos tortuosos, súber espesso, com longas raízes subterrâneas atingindo 10 , 15 ou mais metros de profundidade.

42 CERRADO BRASILEIRO B - Extrato herbáceo/arbustivo:
 Formado por espécies perenes com órgãos subterrâneos de resistência, como bulbos, xilopódios (estruturas subterrâneas com reserva de água e que contêm gemas) e sóboles (gemas caulinares subterrâneas) que lhe garantem sobreviver à seca e ao fogo.  Suas raízes são geralmente superficiais, indo até pouco mais de 30 cm.  Os ramos aéreos são anuais, secando e morrendo durante a estação seca.  São responsáveis pela formação de 4, 5, 6 ou mais toneladas de palha por ha/ano, um combustível que facilmente se inflama favorecendo assim a ocorrência e propagação das queimadas no cerrado.

43 FITOFISIONOMIA DO CERRADO
CERRADO BRASILEIRO FITOFISIONOMIA DO CERRADO   Bastante diversificada, apresentando desde formas campestres abertas como os campos limpos de cerrado, até formas relativamente densas, florestais como o cerradão. Tipos de Cerrado: campo limpo; campo sujo; campo cerrado; cerrado típico (sensu strictu); cerradão. Outras formações que ocorrem no cerrado são as matas ciliares e de galeria, veredas e campos rupestres.

44 FITOFISIONOMIA DO CERRADO
CERRADO BRASILEIRO FITOFISIONOMIA DO CERRADO  Estas fisionomias se distribuem de acordo com: · Tipo de solo (mais pobres ou menos pobres); · Irregularidade dos regimes e características das queimadas de cada local (freqüência, época, intensidade); · Umidade; · Ação do homem.

45 CERRADO BRASILEIRO CAMPO LIMPO
Fitofisionomia herbácea que apresenta arbustos esparsos e ausência de árvores. Pode ocorrer em diferentes tipos de solo e condições de topografia. É mais comum nas encostas, nas chapadas, nos olhos d’água ou nascentes, circundando veredas ou nas bordas de matas de galeria. Apresenta-se como campo limpo seco, campo limpo úmido ou campo limpo com murundus.   O campo limpo úmido, sem indivíduos arbustivos ou arbóreos, é encontrado sobre solos jovens, pouco profundos de permeabilidade muito baixa e, muitas vezes, cascalhentos, e em solos profundos, muito porosos, macios, friáveis e muito permeáveis; podem ter muita areia ou argila e encontram-se estacionalmente saturados.

46 CERRADO BRASILEIRO CAMPO SUJO
Fitofisionomia exclusivamente herbáceo-arbustiva, com arbustos e sub-arbustos esparsos. Os solos onde ocorrem são rasos ou profundos, porém com baixa fertilidade. As plantas que ocorrem no campo sujo podem ser as mesmas que as de cerrado típico, no entanto, aqui apresentam-se menos desenvolvidas. Há três sub-tipos de campo sujo: úmido, quando o lençol freático é superficial; seco, quando o lençol é profundo e com murundus, quando há pequenas elevações de relevo.

47 CERRADO BRASILEIRO CAMPO CERRADO
Vegetação campestre, com predomínio de gramíneas, pequenas árvores e arbustos bastante esparsos entre si. Pode tratar-se de transição entre campo e demais tipo de vegetação ou às vezes resulta da degradação do cerrado. Esse tipo de formação se ressente com a estação seca, e acaba sendo alvo de incêndios anuais, até mesmo espontâneos.

48 CERRADO TÍPICO OU CERRADO SENSU STRICTO
CERRADO BRASILEIRO CERRADO TÍPICO OU CERRADO SENSU STRICTO Formatação vegetal constituída por dois estratos: superior, com arbustos e árvores que raramente ultrapassam 6 metros de altura, recobertos por cascas espessas, com folhas coriáceas e apresentando caules tortuosos; inferior, com vegetação rasteira (herbácea arbustiva). Abrigam grande variedade de espécies da fauna brasileira, inclusive algumas ameaçadas de extinção como: lobo-guará, tamanduá-bandeira, tatu-canastra, inhambu-carapé, entre outras.

49 Formação vegetal constituída de três estratos:
CERRADO BRASILEIRO CERRADÃO   Formação vegetal constituída de três estratos: superior, com árvores de altura entre 8 e 15 metros (cobertura arbórea entre 50 e 90%.); intermediário, com árvores e arbustos de troncos e galhos retorcidos, inferior arbustiva. São típicos do cerradão: lixeira, pequi, pau-terra, pau-santo, copaíba, angico, capotão, faveiro e aroeira. Os solos onde ocorrem os cerradões têm fertilidade média ou baixa, sendo profundos e bem drenados.

50 CERRADO BRASILEIRO MATA CILIAR
Vegetação que cresce ao longo dos cursos d'água e linhas de drenagem. A mata ciliar é uma formação vegetal que está associada aos cursos d'água, cuja ocorrência é favorecida pelas condições físicas locais, principalmente relacionadas a maior umidade do solo.

51 CERRADO BRASILEIRO MATAS DE GALERIA
Vegetação de grande porte que ocorre ao longo de pequenos e córregos no Planalto Central, formando "galerias". As espécies que compõem as matas de galeria são perenes, não apresentando perda de folhas durante a seca. É a formação de cerrado que costuma apresentar maior ocorrência de espécies epífitas, como orquídeas. Geralmente, as matas de galeria são circundadas por faixas de vegetação não florestal, havendo uma transição abrupta para campos ou formações savânicas. Altura média metros, sobreposição de copas promove uma cobertura vegetal de 70 a 95%. As matas de galeria podem ser formadas por dois sub-tipos, de acordo com as características do relevo, altura do lençol freático e espécies vegetais presentes: as matas de galeria inundáveis e as não-inundáveis.

52 CERRADO BRASILEIRO VEREDAS
Veredas são áreas onde o solo está alagado durante a maior parte do ano. O buritizeiro (Mauritia vinifera) e certas gramíneas são as espécies principais na vereda. Em áreas onde o solo é mais fértil ou mais úmido, embora não excessivamente, o cerrado dá lugar a matas ciliares ou florestas. As veredas são sempre encontradas em solos hidromórficos (brejos), em geral saturadas de água durante a maior parte do ano. As veredas são circundadas por campo limpo e ocorrem em planícies, em locais de afloramento do lençol freático, próximas a nascentes ou na borda das matas de galeria.

53 CERRADO BRASILEIRO CAMPOS RUPESTRES
Formação herbáceo-arbustiva que ocorre em regiões com afloramentos rochosos, a altitudes acima de 900 metros. São solos ácidos e pobres em nutrientes, que abrigam uma flora extremamente peculiar, que apresenta altos índices de endemismo (espécies exclusivas, que ocorrem apenas neste tipo de formação). As plantas concentram-se em locais específicos, como fendas entre a rocha ou pontos de maior umidade do solo, mas há também espécies que crescem diretamente sobre as rochas, como algumas orquídeas.

54 CERRADO BRASILEIRO BIODIVERSIDADE  fungos: 419 espécies;
fauna de invertebrados: menos conhecida, mas sabe-se que o endemismo é bastante grande, e a riqueza elevada, especialmente de insetos. Conhecem-se 27 espécies de lavadeiras, 90 espécies de cupins, espécies de borboletas, e 550 espécies de abelhas e vespas, apenas no Distrito Federal.

55 CERRADO BRASILEIRO BIODIVERSIDADE
 fauna de vertebrados: baixo endemismo de espécies. São conhecidas mais de 400 espécies de aves, 67 gêneros de mamíferos não voadores (entre eles tamanduá-bandeira, lobo-guará, tatu-canastra, veado campeiro), e 30 espécies de morcegos, somente no Distrito Federal. A exploração humana da fauna de vertebrados é intensa na região, principalmente como complementação alimentar e comércio ilegal de peles.

56 CERRADO BRASILEIRO BIODIVERSIDADE

57 CERRADO BRASILEIRO FOGO
O fogo é de extraordinária importância para o bioma do cerrado, seja pelos múltiplos e diversificados efeitos ecológicos que exerce, seja por ser ele uma excelente ferramenta para o manejo de áreas de cerrado, com objetivos conservacionistas.

58 EFEITOS ECOLÓGICOS DO FOGO
CERRADO BRASILEIRO EFEITOS ECOLÓGICOS DO FOGO  Transferência de nutrientes sob forma de cinzas, favorecendo o estrato herbáceo/arbustivo.  Evitar o acúmulo de material combustível no solo, como folhas e gravetos secos presentes em grandes quantidades esses materiais poderiam causar graves incêndios.  Transformação de áreas de cerradão em campos sujos e até em campos limpos.  Queima do meristema apical das árvores favorecendo o brotamento das gemas laterais determinando, a tortuosidade características de seus troncos.

59 EFEITOS ECOLÓGICOS DO FOGO
CERRADO BRASILEIRO EFEITOS ECOLÓGICOS DO FOGO  Rebrotamento com produção de flores, em muitos casos, em função da eliminação total das partes aéreas das plantas.  O próprio rebrotamento vegetativo é de grande importância para aqueles que se alimentam de folhas e brotos tenros.  O número de vertebrados, de maior porte, mortos pode variar.  Vertebrados de pequeno e médio porte, muito mais numerosos, refugiam-se em buracos existentes no solo.  Os insetos polinívoros e nectívoros beneficiam-se com a resposta floral das plantas após a passagem do fogo.

60 EFEITOS ECOLÓGICOS DO FOGO
CERRADO BRASILEIRO EFEITOS ECOLÓGICOS DO FOGO  Sincronização do processo de floração de várias espécies diferentes, facilitando assim, a polinização cruzada e o conseqüente aumento da biodiversidade.

61 EFEITOS ECOLÓGICOS DO FOGO
CERRADO BRASILEIRO EFEITOS ECOLÓGICOS DO FOGO  Dispersão de sementes (anemocoria), devido à eliminação da palha seca que se acumula sobre o solo que impede ou embaraça o deslocamento das sementes.  Facilita a germinação de sementes em espécies pirofíticas.  As flores produzirão frutos e sementes algum tempo depois, que alimentarão outros animais.

62 CERRADO BRASILEIRO ÁRVORES DO CERRADO
Ipê – Existem várias espécies de ipês em nosso país. A mais característica do cerrado é o ipê-amarelo, a planta símbolo da nacionalidade brasileira. Porte Médio – até 15 metros Floração – entre julho e setembro.

63 CERRADO BRASILEIRO ÁRVORES DO CERRADO
Pequi – Produz um fruto muito apreciado pelas populações de MG, GO e MS . O caroço espinhento desse fruto, juntamente com a polpa, é cozido com arroz, dando ao prato um sabor forte a agradável. Altura – 10 metros

64 CERRADO BRASILEIRO ÁRVORES DO CERRADO
Jatobá-do-cerrado – Assemelha-se muito aos jatobás de florestas e de cerradões, com suas folhas dispostas aos pares, encurvadas, como se fossem os cascos de uma vaca, por isso em alguns lugares é também conhecido como unha de vaca. Altura – até 9 metros

65 CERRADO BRASILEIRO ÁRVORES DO CERRADO
Barbatimão – Leguminosa baixa de folhagem densa. A principal qualidade dessa árvore está na casca grossa e rugosa de seu tronco, a qual contém muito tanino, o que a torna adstringente, sendo usada como remédio para estancar hemorragias em animais e pessoas e também em curtumes para conservação de couros. Altura – até 5 metros

66 CERRADO BRASILEIRO ÁRVORES DO CERRADO
Aroeira – A madeira dessa árvore costuma ser empregada como mourões de cercas, que as vezes rebrotam desenvolvendo novas árvores Altura – até 10 metros

67 CERRADO BRASILEIRO ÁRVORES DO CERRADO
Guatambu – Trata-se de árvore de porte médio, casca grossa e rugosa. A madeira pesada e dura dessa árvore é conhecida pelo seu emprego na confecção de cabos de machados, bengalas e porretes. Uma “SOVA DE PAU DE GUATAMBU” é expressão muito usada em alguns lugares, significando pauladas muito rijas! Altura – até 18 metros

68 CERRADO BRASILEIRO CONSERVAÇÃO Parques nacionais:
A conservação dos recursos naturais dos cerrados é representada por diversas categorias de unidades de conservação, de acordo com objetivos específicos: oito parques nacionais, diversos parques estaduais e estações ecológicas, compreendendo cerca de 6,5% da área total de cerrado. Entretanto, esta extensão é ainda insuficiente e mais unidades de conservação precisam ser criadas para proteger a biodiversidade que ainda preserva. Parques nacionais: Pq. Nacional das Emas Pq. Nacional de Brasília Pq. Nacional da Chapada dos Veadeiros Pq. Nacional do Pantanal Matogrossense Pq. Nacional da Chapada dos Guimarães

69 Principais obstáculos à conservação da biodiversidade do cerrado
CERRADO BRASILEIRO Principais obstáculos à conservação da biodiversidade do cerrado  baixo valor atribuído aos seus recursos biológicos;  exploração dos recursos visando apenas o lucro e não o benefício das populações locais;  insuficiência de conhecimento sobre ecossistemas e espécies;  resultados dos poucos estudos científicos existentes não são direcionados na resolução de problemas ambientais;  atividades conservacionistas da maioria das organizações têm tido espectro muito restrito;  instituições responsáveis pela proteção da biodiversidade enfrentam dificuldades organizacionais e financeiras.

70 Boas Férias!


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