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ALTERAÇÕES DA FALA Parte 01

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Apresentação em tema: "ALTERAÇÕES DA FALA Parte 01"— Transcrição da apresentação:

1 ALTERAÇÕES DA FALA Parte 01
Luciana Picanço Pereira

2 OBJETIVOS Estudar as alterações da fala de origem funcional, organofuncional e neurológica.

3 LINGUAGEM Qualquer meio sistemático de comunicar idéias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais, etc. Depende da integridade do sistema nervoso central e do sistema auditivo.

4 FALA Fala é o ato motor que expressa a linguagem. É um processo complexo que envolve o sistema neuromuscular. O sistema nervoso central comanda os músculos que produzem sons isolados ou em seqüência. A fala depende da integridade da área de Broca, do córtex motor suplementar e primário, dos tratos piramidal e extra piramidal, do tronco cerebral, do cerebelo assim como dos nervos cranianos. Também estão envolvidos na produção da fala: lábios, língua, bochechas, palato mole, dentes, mandíbula, faringe, laringe e os músculos da respiração

5 FALA

6 AQUISIÇÃO DA FALA 4 – 6 meses: emissão de vogais isoladas, utiliza sons mais guturais. 8 – 10 meses: início da compreensão de palavras como: mamãe, papai, emissão de sílabas com padrão consoante-vogal, repete os sons. 1 ano: início da emissão de palavras significativas. 1 ano e 3 meses: vocabulário expressivo = 10 palavras 1 ano e 8 meses: vocabuláio expressivo = 50 palavras; início da combinação de 2 palavras. 1 ano e 8 meses - 2 anos: crescimento quantitativo do vocabuláio expressivo = 150 palavras; uso do plural e de interrogação como: que, onde; começa a utilizar orações negativas, substantivos e adjetivos.

7 AQUISIÇÃO DA FALA 2 anos - 2 anos e 6 meses: vocabulário expressivo > 200 palavras; uso de pronome na 1ª pessoa: eu, meu, minha; começa a aparecer frases de 3 elementos. 2 anos e 6 meses - 3 anos: estrutura frasal com 4 elementos;; uso sistemático de pronomes ( eu, tu, ele, ela) e dos artigos definidos (o, a). 2 anos e 6 meses - 3 anos e 6 meses: sons que a criança deve falar: /m/, /n/, /p/, /b/, /t/, /d/, /k/, /f/, /v/, /l/, /s/, /z/, /g/, /x/, /ʒ/. 3 anos - 3 anos e 6 meses: aumento da complexidade das frases interrogativas e dos verbos auxiliares “ser” e “haver”; início das frases com futuro (por exemplo: vou fazer). 3 anos e 6 meses – 4 anos e 6 meses: idem + /r/ 3 anos e 6 meses – 5 anos: vocabulário > 6000 palavras; 4 anos e 6 meses – 5 anos e 6 meses: idem + (r)v.

8 AQUISIÇÃO DA FALA "Crianças com habilidades mentais e motoras normais adquirem aproximadamente 7 novas palavras por dia de 18 meses até 6 anos de idade“ Marshall et al., 1984

9 FONÉTICA x FONOLOGIA Tanto a fonética como a fonologia, tratam da linguagem humana enquanto ciência. A fonética estuda os sons da língua em sua realização concreta, independente de sua função lingüística. É na fonética que se estuda, analisa e classifica-se a produção e percepção dos sons da fala. À fonologia cabe estudar os sons do ponto de vista funcional, como elementos que integram um sistema lingüístico determinado. Estuda os elementos fônicos que distinguem, numa mesma língua, duas mensagens de sentido diferente. Ex: sábia - sabia - sabiá

10 CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES
As alterações de fala são classificadas em: dislalia, disartria, dispraxia ou disglossia. As dislalias, de maneira geral, são consideradas as mais simples de serem avaliadas e tratadas. Muitas vezes são classificadas como sendo de origem ambiental e ou emocional e na maior parte das vezes são crianças de um a seis anos que apresentam dificuldades com a aquisição da linguagem e de seus sons. Hoje são também consideradas como portadoras de distúrbios fonológicos.

11 CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES
As disartrias e dispraxias são as mais evidentes de serem reconhecidas e sempre tem como causa uma alteração neurológica e ainda hoje assim são classificadas. A disartria é uma alteração da fala de etiologia neurogênica, ou seja, não compreende patologias da fala associadas aos defeitos estruturais somáticos ou psicológicos. A disartria pode afetar tanto os movimentos voluntários, coordenados pelo sistema nervoso piramidal, como os involuntários, coordenado pelo sistema extrapiramidal.

12 CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES
As disglossias eram as alterações de fala, que tinham como causa uma alteração anatômica. O nome, bastante inadequado, pois era usado não somente para definir as alterações da língua como para qualquer outra alteração anatômica. Em desuso atualmente.

13 CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES
Zorzi (1998) propõe classificar as alterações da fala em fonológicas, neurogênicas e músculo-esqueletais. As alterações músculo-esqueletais correspondem aos distúrbios causados por problemas na musculatura, ossos (ausência de dentes) ou cartilagens envolvidas na produção da fala. Nas alterações de fala de origem musculoesquelética, o que mais freqüentemente se altera é o ponto articulatório e não o modo de articulação. A fala, quando alterada, pode se apresentar com palavras que tenham fonemas omitidos, substituídos, distorcidos ou articulados de forma imprecisa.

14 CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DISTORÇÕES
As possíveis causas de uma distorção, são as alterações anatômicas da face, da boca e de suas estruturas e o posicionamento inadequado dos órgãos fonoarticulatórios principalmente de língua, lábios e dentes. Os indivíduos que distorcem, estão buscando ajustes ou compensações para uma fala mais inteligível. As distorções ocorrem mais freqüentemente nos sibilantes e no /r/ brando. Ex: ceceio lateral

15 CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES IMPRECISÃO ARTICULATÓRIA
A imprecisão articulatória, ao contrário da distorção, costuma afetar a fala como um todo e pode ter muitos fatores como causa: a velocidade da fala, as próteses mal adaptadas, a respiração oral, as otites de repetição levando a alterações de audição, quantidade de saliva inadequada, má oclusão, cansaço, medicamentos, ingestão de bebidas alcoólicas, modificação do tônus, ansiedade, depressão, articulação mais fechada dificultando a emissão correta dos sons, além das causas de origem neurológica.

16 AVALIAÇÃO Inicialmente caracterizar se o problema de fala é de origem fonológica, neurológica ou musculoesquelética. No exame será importante observar: a morfologia, o tônus e a mobilidade das estruturas moles da boca e da face, além da morfologia das estruturas duras da face e da boca. Conformação e saúde dos dentes, qual tipo de oclusão existe, assim como qual é a tipologia facial predominante.

17 AVALIAÇÃO É importante observar quais tipos de compensações são utilizadas, e qual é o comprometimento que a alteração encontrada causa na inteligibilidade geral. Conhecer o que o paciente e a sua família acham do problema também ajuda, a saber, se haverá ou não adesão ao trabalho fonoaudiológico. Examinar as outras funções estomatognáticas do paciente pode dar indicativos de que o problema de fala pode estar associado a estas funções ou mesmo ser conseqüência de uma delas.

18 AVALIAÇÃO A sua fala é: 􀂄 correta: sim 􀀀 não 􀀀 às vezes 􀀀 não sabe 􀀀
􀂄 é bem entendido: sim 􀀀 não 􀀀 às vezes 􀀀 não sabe 􀀀 􀂄 com salivação excessiva: sim 􀀀 não 􀀀 às vezes 􀀀 não sabe 􀀀 􀂄 articulação muito trancada: sim 􀀀 não 􀀀 às vezes 􀀀 não sabe 􀀀 􀂄 ceceio anterior: sim 􀀀 não 􀀀 às vezes 􀀀 não sabe 􀀀 􀂄 ceceio lateral: sim 􀀀 não 􀀀 às vezes 􀀀 não sabe 􀀀 􀂄 descreva o problema de fala:_____________________________ 􀂄 este problema interfere nas suas atividades de trabalho ou sociais: sim 􀀀 não 􀀀 às vezes 􀀀 não sabe 􀀀 􀂄 se interfere relate como: __________________________________

19 Exame da Fala Normal 􀀀 Alterada 􀀀
Observar a fala espontânea e classificar as alterações em: 􀂄 omissões: __________________________________________________________ 􀂄 substituições: _______________________________________________________ 􀂄 distorções: _________________________________________________________ 􀂄 imprecisões: ________________________________________________________ Usando figuras temáticas, figuras simples, listas de palavras, repetição e/ou leitura observar: 􀂄 distorções: __________________________________________________________ Pedir para repetir todos os fonemas, dando o modelo, e anotar os que não consegue ou distorce:_________________________________________________________________________________________________________________________________

20 Exame da Fala Durante a fala observar: 􀂄 presença de baba: sim 􀀀 não 􀀀
􀂄 excesso de salivação: sim 􀀀 não 􀀀 acúmulo nas comissuras: sim 􀀀 não 􀀀 􀂄 se a articulação é muito trancada: sim 􀀀 não 􀀀 􀂄 se existem movimentos exagerados de mandíbula: sim 􀀀 não 􀀀 􀂄 desvio de mandíbula: D 􀀀 E 􀀀 para frente 􀀀 􀂄 se existem movimentos exagerados de lábios: sim 􀀀 não 􀀀 􀂄 se a língua fica posicionada em baixo a maior parte do tempo: sim 􀀀 não 􀀀 􀂄 se fala muito baixo: sim 􀀀 não 􀀀 alto: sim 􀀀 não 􀀀 􀂄 se fala muito rápido: sim 􀀀 não 􀀀 devagar: sim 􀀀 não 􀀀 􀂄 se existem problemas de voz: sim 􀀀 não 􀀀 􀂄 se existem problemas de linguagem: sim 􀀀 não 􀀀 􀂄 se há distorção nos sibilantes: descrever______________________________ _____________________________________________________________________ Outras observações:_____________________________________________________

21 TERAPIA O objetivo da terapia será, muitas vezes, o de compensar as alterações e otimizar a produção da fala, além de ajudar o paciente a compreender o que ele tem, auxiliando-o a encontrar as soluções mais pertinentes para seu caso. O alvo inicial de terapia é encontrar a verdadeira e correta causa do que está levando àquela modificação na fala. Importante procurar saber “quanto” a alteração interfere na vida do indivíduo e qual o grau de percepção que o paciente tem de seu problema

22 BIBLIOGRAFIA ALTERAÇÕES DE FALA DE ORIGEM MUSCULOESQUELÉTICA, Irene Queiroz Marchesan. Capítulo de nº 25 publicado no Livro: TRATADO EM FONOAUDIOLOGIA DA SBFa em 2004 Editora: ROCA LTDA


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