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ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO

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Apresentação em tema: "ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO"— Transcrição da apresentação:

1 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Enf. Maria Edutania Skroski Castro

2 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO FÍSICO QUÍMICO AUTOCLAVE C2H4O

3 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
ÓXIDO DE ETILENO - ETO CH2 CH2 O

4 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
CARACTERÍSTICAS DO ÓXIDO DE ETILENO Gás incolor Volátil Inflamável e explosivo no Ar e O2 Mais pesado que o ar Extremamente tóxico Grande poder de penetração Solúvel em água - acetona - éter - solventes orgânicos, pH ácido

5 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Reações Químicas Formação de Etileno Glicol - ETG H2O + CH2 CH HO CH CH OH água etilenoglicol O Óxido de etileno Wallhäusser 1988

6 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Reações Químicas Formação de Etileno Cloridrina - ETCH HCl + CH2 CH H2C CH2 O OH Cl Wallhäusser 1988 A mesma reação química ocorre no contato do óxido de etileno com solução salina e/ou seus resíduos.

7 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Outras Reações Químicas ÓXIDO DE ETILENO + AMINAS, ÁCIDOS, ÁLCOOL ALQUILAÇÃO ÓXIDO DE ETILENO + COBRE, PRATA, MAGNÉSIO CATALISAÇÃO

8 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Em Cilindros Misturas mais Comuns Óxido de Etileno 12/88 = 12% ETO + 88% CFC Óxido de Etileno 20/80 = 20% ETO + 80% CFC Óxido de Etileno 30/70 = 30% ETO + 70% CFC Óxido de Etileno 100% = ETO Puro

9 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Acordo Mundial Proíbe uso de CFC ALTERNATIVAS DE MISTURAS CO2 = Poucos Estudos HCFC = Hidroclorofluorcarbono Poucos Estudos

10 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS PARA ESTERILIZAÇÃO A BAIXA TEMPERATURA Plasma de Peróxido de Hidrogênio STERRAD® Vapor com Formaldeído MATACHANA ® Ácido Peracético STERIS® em máquina Glutaraldeído a 2% por 10 horas de contato CIDEX® GLUTAREX®, GLUTACID®,.. imersão Ácido Peracético a 0,2 % por 01 hora de contato STERILIFE® imersão

11 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
MECANISMO DE AÇÃO ALQUILAÇÃO Substituição dos SH da célula por CnH2 n + 1 e Substituição dos OH da célula por CnH2 n + 1

12 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
PARÂMETROS DE ESTERILIZAÇÃO CONCENTRAÇÃO DE ETO em média 600 mg / l PRESSÃO DO GÁS ,5 a 3,0 K / l TEMPERATURA em média 55 ºC UMIDADE RELATIVA até 80% TEMPO DE EXPOSIÇÃO a 8 horas

13 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
FASES DO CICLO DE ESTERILIZAÇÃO Carregamento da Câmara Aquecimento da Câmara Programação do Ciclo de Esterilização Remoção do Ar por Alto Vácuo Injeção do Gás Óxido de Etileno Tempo de Exposição Remoção do Gás Aeração

14 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
TIPOS DE AERAÇÃO Mecânica Forçada Quarentena

15 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
ABSORÇÃO E DESORÇÃO DEPENDEM: Tipo de artigo Fatores físicos como espessura, área de superfície e densidade do artigo Embalagem Parâmetros da Esterilização Aeração

16 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
DESORÇÃO Desorção Tempos mínimos de aeração mecânica 8 hs 60º C 12 hs 50º C Association for Advancement of Medical Instrumentation - AAMI Association of Operating Room Nurses - AORN American Hospital Association - AHA

17 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
DESORÇÃO Desorção Aeração Natural Sala com 25 trocas de ar por hora temperatura ambiente - 20ºC pressão negativa Portaria nº 4 MS/Dimed - 7/2/86 RUTALA e SHAFER

18 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
DESORÇÃO DE DIVERSOS MATERIAIS Material Desorção (em horas sala aerada a 27º C) Em aerador º C Borracha Borracha, Borracha revestida de látex Plástico Polivinil Wallhäusser 1988

19 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
UTILIZAÇÃO INDÚSTRIA INSTITUIÇÕES DE SAÚDE - reesterilização - reprocessamento

20 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Reunião de Peritos do MS 1986 Reesterilização “Processo de artigos já esterilizados mas não utilizados, em razão do vencimento do prazo de validade da esterilização ou de outra situação na qual não haja segurança quanto ao processo ou resultados da esterilização inicial”

21 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
PARA REESTERILIZAÇÃO 1 - Vencimento do prazo de validade?! 2 - Violação da embalagem trocar embalagem manter rótulo original técnica asséptica

22 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Reunião de Peritos do MS 1986 Reprocessamento “É o processo a ser aplicado a artigos médico-hospitalares para permitir sua reutilização, que inclui limpeza, preparo, embalagem, rotulagem, esterilização e controle de qualidade. O conceito também é aplicável a artigos semi-críticos, prescindindo-se nestes casos de esterilização”

23 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Reunião de Peritos do MS 1986 Artigo de Uso Único “É o produto que, após o uso, perde suas características originais ou que em função de outros riscos potenciais à saúde do usuário, não deve ser reutilizado”

24 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Reunião de Peritos do MS 1986 Riscos Reais ou Potenciais à Saúde do Usuário São aqueles que decorrem de: transmissão de agentes infecciosos toxicidade decorrente de resíduos e produtos alteração das características físicas, químicas e biológicas originais do produto ou de sua funcionalidade

25 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Reunião de Peritos do MS 1986 Artigos Médico-Hospitalares de uso Único Reutilização Proibida agulhas com componentes plásticos escalpes seringas plásticas bisturis e lâminas descartáveis cateteres para punção venosa equipos

26 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Reunião de Peritos do MS 1986 Artigos Médico-Hospitalares de uso Único Reutilização Proibida bolsas de sangue sondas uretrais, gástricas e de aspiração coletores de urina (abertos e fechados) drenos de Penrose e Kehr cateter de diálise peritoneal

27 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Reunião de Peritos do MS 1986 Exemplo de Complicações Decorrentes do Reprocessamento de Material Descartável Intravascular flebite química flebite séptica reações a pirogênios bacteremia choque séptico

28 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Reunião de Peritos do MS 1986 Exemplo de Complicações Decorrentes do Reprocessamento de Material Descartável Intravascular morte mal funcionamento do dispositivo expor o paciente a mais uma experiência desconfortável e até dolorosa fratura do cateter outras

29 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Reunião de Peritos do MS 1986 Razões para Não Permitir Reprocessamento e Reutilização A qualidade do material não suportaria segundo uso Alterações físicas e químicas da resistência e qualidade do material Baixo custo por peça. O reprocessamento teria maior custo.

30 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
PREPARO DE MATERIAIS PARA REPROCESSAMENTO

31 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Reprocessamento compreende Limpeza Preparo Esterilização Estocagem e distribuição Controle da qualidade

32 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Limpeza dos Materiais Falhas na lavagem Resíduos Orgânicos Biofilme => foco de infecção Pirogênios => reação pirogênica Resíduos Químicos não esterilização etilenocloridrina O correto é a lavagem perfeita

33 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Limpeza dos Materiais Falhas no enxágüe Resíduos de Cloro ou Sais etilenocloridrina endotoxinas ==> reação pirogênica O correto é enxágüe abundante e com água deionizada

34 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Limpeza dos Materiais Falhas na secagem Ar quente = UR deficiente = falha na esterilização Gotículas d’água Etilenoglicol = falha na esterilização Etilenocloridrina = reações tóxicas Endotoxinas = reação pirogênica Correto: ar frio

35 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
CÉLULA DESSECADA CÉLULA UMIDIFICADA Fonte: REICHERT, M. e YOUNG,J.H.-1993

36 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Controle da Qualidade Limpeza Testes de funcionamento articulações válvulas balões adaptação de tampas permeabilidade de lúmens

37 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Controle da Qualidade Embalagem Nova e idêntica inspeção visual Repetição dos testes de funcionamento Uso de invólucro adequado Trama de fio polietileno/poliester laminado –TYVEK® Papel grau cirúrgico + lâmina de polietileno, polietileno/poliester Papel grau cirúrgico + lâmina de polipropileno/poliester

38 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Controle da Qualidade Embalagem Não usar embalagens totalmente fabricadas de: Lâmina delgada de celofane Cloreto de polivinil (PVC) Polipropileno Poliester (MYLAR®) Poliamida (NYLON®) Rotulagem Association for Advancement of Medical Instrumentation - AAMI

39 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Controle da Qualidade Transporte de artigos para esterilização Proteção Acúmulo de pó Manuseios desnecessários Danos à integridade da embalagem Carregamento de artigos na autoclave Respeitar disposição Respeitar capacidade da câmara

40 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Controle da Qualidade Ciclo de Esterilização Treinamento de operadores Acompanhamento do ciclo Registro dos dados do ciclo Indicadores químicos e biológicos Dosagem de resíduos* ==> ETO - ETC - EG Teste de esterilidade*

41 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Controle da Qualidade Ciclo de Esterilização * Problema Seleção da amostra do lote diversos tipos de plásticos e borrachas diversas configurações diversos números de exposições ao ETO ou reprocessamentos (1 vez? vezes? vezes?) diversas biocargas Os resultados obtidos dependerão do tipo de amostra Quais os critérios de seleção de amostra das empresas de terceirização de esterilização a ETO?

42 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Controle da Qualidade Estocagem Armários exclusivos Centralizada Nas unidades de internação

43 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Controle da Qualidade Feed-back com os usuários Profissionais que usam e/ou acompanham pacientes que receberam artigos reprocessados Instrução - treinamento Avaliar o desempenho dos artigos durante o uso Alerta a reações nos pacientes Reações pirogênicas, irritações e queimaduras de pele e mucosas, hemólise

44 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
PORTARIA INTERMINISTERIAL MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DO TRABALHO PROJETO DE REGULAMENTO TÉCNICO PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO E USO DO GÁS ÓXIDO DE ETILENO E SUAS MISTURAS EM UNIDADES DE ESTERILIZAÇÃO

45 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
CAPÍTULO I Autorização, Registro, Cadastro e Responsabilidade CAPÍTULO II Condições Mínimas de Área Física, Instalações Prediais e de Segurança Ambiental

46 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
CAPÍTULO III Embalagem, Rotulagem, Transporte e Depósito de recipientes de Óxido de Etileno CAPÍTULO IV Embalagem, Rotulagem, Transporte e Armazenamento de Materiais e Artigos Médico - Hospitalares

47 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
CAPÍTULO V Condições Mínimas para Eficácia do Processo CAPÍTULO VI Condições Mínimas de Saúde e Segurança Ocupacional

48 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
ANEXO I Definição e Especificação ANEXO II Treinamento de Pessoal Envolvido com Esterilização, Reesterilização e Reprocessamento por Óxido de Etileno ANEXO III Competência de Fiscalização

49 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
REPROCESSAMENTO PANORAMA BRASILEIRO

50 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Parcialmente terceirizado Divisão de responsabilidades Maior risco de falhas pela diversidade de rotinas de preparo Controle de resíduos

51 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
3 tipos de práticas de reprocessamento Reprocessamento até embalagem na instituição de saúde Processo de esterilização terceirizado Reprocessamento totalmente terceirizado Reprocessamento totalmente realizado pela instituição de saúde

52 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Totalmente realizado pela instituição Capacitação de equipe Estruturação do serviço Controle de Resíduos equipamentos específicos terceirizar? poucos laboratórios credenciados oneroso Maior facilidade de determinar amostras para análise de resíduos

53 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Totalmente terceirizado Problemas relacionados à segurança no controle da qualidade Limpeza ==> rigorosidade Embalagem ==> identificação Esterilização ==> parâmetros Desorção ==> tempo e temperatura Resíduos ==> seleção de amostra Controles ==> testes de esterilidade testes biológicos testes funcionalidade testes integridade

54 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
O grande volume de materiais é: Cateteres de hemodinâmica Cateter de Swan Ganz Cateter de Fogarty Artigos de cirurgia cardíaca Material de oftalmo-cirurgia Material de vídeo-cirurgia Luvas de látex

55 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
No Brasil reutiliza-se praticamente tudo que não esteja incluído na lista da Portaria nº 4/86 No Brasil há uma cultura de reutilização para viabilização de procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos em virtude da falta de verbas Considerando-se a falta de controle efetivo, talvez realmente seja mais barato reutilizar.

56 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Nossa ética profissional nos pergunta O artigo reprocessado pronto para reuso está com as mesmas características bio-físico-químicas de um novo? Livre de pirogênios? Endotoxinas? Resíduos químicos? Livre de fibras de tecido utilizado para secagem? Sua funcionalidade está garantida?

57 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Nossa ética profissional nos pergunta É tão seguro usar este artigo reprocessado quanto usar um novo? Em qual paciente será usado o artigo novo? E o reprocessado?

58 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Envolve assumir responsabilidades com escassez de controles Como controlar e garantir a integridade? Como testar resistência a tração, pressão, ...? Como garantir a funcionalidade? Como garantir o desempenho?

59 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
Revisão da Portaria nº 4 de 07/02/86 - MS uma necessidade Estabelecer critérios para seleção de artigos e indicação do método de esterilização Exigir a implantação e o cumprimento das medidas de controle da qualidade de todas as etapas do reprocessamento Exigir acompanhamento dos usuários e preparo da equipe para detecção e registro de intercorrências Estabelecer responsabilidades legais das empresas terceirizadas

60 ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
OBRIGADA! Enf. Mª Edutania Skroski Castro


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