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Régis Coelho/ Janaina Cabello – APP I

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Apresentação em tema: "Régis Coelho/ Janaina Cabello – APP I"— Transcrição da apresentação:

1 Régis Coelho/ Janaina Cabello – APP I
Investigação Qualitativa em Educação – uma introdução à teoria e métodos Capítulo 1 – Fundamentos da investigação Qualitativa em Educação: uma introdução Régis Coelho/ Janaina Cabello – APP I

2 1870 e 1890 - papel barato - expansão do jornalismo sensacionalista.
SEC. XIX 1851 e Henry Mayhew, publicou quatro volumes que consiste no registro, ilustração e descrição das condições de vida dos trabalhadores e dos desempregados. 1870 e papel barato - expansão do jornalismo sensacionalista. Estatístico Charles Booth, e sua esposa Beatrice Webb, Londres, levantamentos sociais relativos aos pobres. Descobrir quantos pobres existiam e suas condições de vida. Viveu anonimamente Fotógrafo Jacob Riis, EUA, expôs a vida dos pobres urbanos. Sociólogo Albion Small, Chicago. Fundou o departamento de Sociologia da Universidade de Chicago. Contribuiram enormemente para o desenvolvimento do método de investigação que designamos por qualitativos. Método, estudo de caso, dados recolhidos em primeira mão, Antopólogo Franz Boas, EUA, primeiro a escrever sobre antropologia e educação.Abordando as relações entre a educação e a cultura. baseou-se em documentos e informadores. W.E.B. Du Bois, Filadélfia, publicou um trabalho de um ano e meio, observação das condições de vida de sujeitos negros que habitavam no Sétimo Bairro da cidade. SEC. XX "Escola de Chicago" - W.I. Thomas (acidentalmente começou a utilizar cartas como dados de investigação), Robert Park, Florian Zananiecki, Becker. Aspectos da vida comum, como preocupação com o estudo da etnicidade. Abordagem interaccionista. Dimensão humana e política. Pittsburg, grupo que tentou aplicar o método científico ao estudo dos problemas sociais. Faz articulação entre o quantitativo e o qualitativo. Levantamento de natureza interdisciplinar. Materiais discutido em reuniões públicas e expostos à comunidade. início oficial da sociologia da educação como campo individualizado. Bronislaw Malinowski, primeiro antropólogo cultural a passar longos períods de tempo numa aldeia nativa para observar seu funcionamento. Estabeleceu as bases da antropologias interpretativa. Surgimento do Journal of Educational Sociology. Ellsworth Faris. No jantar da Sociedade Americana de Sociologia . Atenção para a importancia do campo da sociologia da educação, alertar os sociólogos para os vários problemas inerentes a este campo. (1928/1929) "Reinado do empirismo. Aumento da preocupação com as ciências naturais e avaliação quantitativa. Metodos científicos em educação x quantificação experimental. 1942 e Antropóloga Margaret Mead, EUA, preocupada com o papel do professor e com a escola enquanto organização. Focou se mais nos conceitos antropológicos que nos métodos. PONTO DE VIRAGEM Frederick LePlay - França, Metodo observação. Pesquisas de campo com o objetivo de encontrar um remédio para o sofrimento social. 1919 e Piaget - Freud. ANOS 60 Atenção nacional para os problemas educativos, reavivaram o interesse pela investigação qualitativa e tornaram os investigadores educacionais mais sensíveis a este tipo de abordagem. Os métodos qualitativos ganharam popularidade devido ao reconhecimento que emprestavam às perpectivas dos mais desfavorecidos e excluidos socialmente. O interesse pelos métodos qualitativos foi estimulado pela publicação de um conjunto de livros sobre teorias e métodos. Um dos maiores projetos subsidiados federalmente foi o Project True, no Hunter College. Objetivo era compreender diferentes aspectos da vida nas salas de aula urbanas. Já existia um conjunto formalizado de investigadores com abordagens antropológicas aplicadas à investigação educacional. (Council on Anthropology and Educaticon. Época de tumulto e mudança social. A atenção dos educadores voltou-se para a experiência escolar das crianças pertencentes a minoria. surgiram vários relatos autobiográficos e jornalisticos relativo à vida nas escolas dos guetos. Dois importantes estudos subsidiados iniciaram e utilizaram uma abordagem qualitativa. Antropóloga Eleanor Leacock. Classico sobre os efeitos da escola e das expectativas dos professores nas vidas das crianças. Jules Henry. ANOS 70 Ainda que os métodos qualitativos não fossem dominantes, já não podiam se vistos como marginais. prosseguiam os debates metodológicos entre os investigadores quantitativos e qualitativos. Instaurou-se um clima de diálogo entre os dois grupos. Com a flexibilização das atitudes, as abordagens qualitativas explodiu em educação. Alguns investigadores educacionais sentiram que os estudos de campo convencionais eram "demasiadamente descritivos" que deveriam assumir uma atitude mais empírica. 80 E 90 ANOS Willard Waller. Obra Sociology of Theaching. Método da antropologia social e do conto realista, com o objetivo de auxiliar os professores a tomar consciência das realidades sociais da vida escolar.Definição de situação. Inter-relações dramáticas. Surgiu uma nova revista, exlusivamente dedicada à publicação de investigação qualitativa em educação - International Journal for Qualitative Studies in Education. Modificações importantes: inovação de carater tecnico do que conceptual. Tecnologia como recurso. Os papeis psicossexuais emergiram como tópico central. o feminismo afetou o conteúdo das investigações. Tiveram um papel importante enquanto impulsionadoras da investigação sobre as emoções e os sentimentos. Igualmente o feminismos afetou as questões metodológicas. Todas as áreas - arquitetura, arte, moda, produções acadêmicas foram tocadas pelo Pós-modernismo.

3 1928/1929 – “reinado” do empirismo
Aumento da preocupação com as ciências naturais e avaliação quantitativa. Métodos científicos em educação Quantificação experimental

4 Psicólogos experimentalistas passam a dominar o cenário educacional:
Wilhelm Wundt ( ) Fundador da ciência experimental da psicologia, estabeleceu seu primeiro laboratório na Universidade de Leipzig, na Alemanha. Recorreu aos métodos experimentais das ciências naturais, particularmente às técnicas usadas pelos fisiologistas.

5 “O primeiro passo na investigação de um fato tem de ser, por conseguinte, uma descrição dos elementos individuais(...) em que ele consiste” (Schultz & Schultz, p. 81,1992).

6 Freud e Piaget: Nunca foram incluídos pelos historiadores da investigação qualitativa como criadores desta abordagem, porém, ambos se basearam em estudos de caso, observações e entrevistas em profundidade.

7 Método de pesquisa de Freud:
“O sistema de Freud diferia muito, em conteúdo e metodologia, da psicologia experimental tradicional da época. (...) Apesar de sua formação, ele não usou métodos experimentais de pesquisa. Embora conhecesse a psicologia experimental, Freud não coletava dados a partir de experiências controladas nem fazia análises quantitativas dos seus resultados. Os dados que coletava e os modos como interpretava estavam em discrepância com os métodos da psicologia experimental” (Schultz & Schultz, p. 342, 1992).

8 O método de pesquisa de Freud

9 As pesquisas longitudinais de Piaget:

10 Anos 50: Desenvolvimento significativo dos métodos qualitativos e de trabalho de campo. Entrevista como estratégia central de investigação qualitativa. Entrevista “não-diretiva”: Carls Rogers e a terapia centrada no cliente.

11 As contribuições de Carl Rogers:
Vídeo

12 Características da investigação qualitativa:
Fonte dos dados – ambiente natural; Descrição – dados em formas de palavras/imagens, transcrição de entrevistas, notas de campo, fotos, vídeos, documentos pessoais; Interesse pelo processo e não pelos resultados ou produtos (“como?/qual?”);

13 Características da investigação qualitativa:
Análise dos dados realizada de maneira indutiva (abstrações vão sendo construídas à medida que os dados particulares que foram recolhidos vão se agrupando); Significado: modo como diferentes pessoas dão sentido às suas vidas (processo de investigação não são abordados de forma neutra).

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15 Residências criativas na Casa do Sol
Em 2012 o Instituto Hilda Hilst retomou seu projeto de Residências Artísticas. O objetivo é promover o intercâmbio entre artistas e pesquisadores de diversas áreas do conhecimento e o desenvolvimento da criação artística. Não é condição sine qua non que o objeto de estudo/pesquisa seja a obra e/ou a vida de Hilda Hilst, nem que seja a literatura seu eixo central. O IHH abriga não só escritores, poetas, filósofos, dramaturgos e atores, como também artistas visuais, músicos, estilistas, físicos e matemáticos. O que é fundamental é que haja trocas de ideias, compartilhamento de conhecimentos e experiências. (

16 Pesquisa Qualitativa:
O IHH recebeu a visita da artista visual e escritora baiana Virginia de Medeiros. Bacharel em Artes Visuais e mestre pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, ela fará uma residência entre julho e agosto na Casa do Sol para desenvolver seu novo projeto. Seus trabalhos remetem principalmente às questões de gênero e sexualidade, e reúnem instalações compostas por fotografias, vídeos e/ou objetos produzidos ou apropriados pela artista. Depois de ser selecionado para a 27a. Bienal de São Paulo, em 2006, seu trabalho “Studio Butterfly” - realizado com travestis de Salvador em vai virar livro a ser publicado ainda este ano (

17 Fundamentos teóricos da pesquisa qualitativa:
PARADIGMA: conjunto aberto de asserções, conceitos ou proposições logicamente relacionados e que orientam o pensamento e a investigação. A teoria ajuda a coerência dos dados e permite ao investigador ir para além de um amontoado pouco sistemático e arbitrário de acontecimentos.

18 Investigadores qualitativos:
Perspectiva fenomenológica: compreensão do significado que os acontecimentos e interações tem para as pessoas em situações particulares (qual o significado que as pessoas constroem para os acontecimentos cotidianos). Realidade socialmente construída.

19 Investigadores qualitativos:
Interpretação: investigador deve possuir um esquema conceitual para fazê-la; Estuda determinada organização não tentando resolver as ambiguidades. O objeto de estudo consiste, exatamente, no modo como as diferentes pessoas envolvidas entendem e experimentam os objetivos. Interesse pelas realidades múltiplas e não uma realidade única.

20 Cultura: Estudos antropológicos com base na perspectiva fenomenológica consideram cultura; Etnografia – tentativa de descrição profunda de uma cultura ou de aspectos dela. Becker – é a cultura que permite às pessoas agirem conjuntamente Vídeo.

21 Investigação qualitativa – Nove questões:
É possível a utilização conjunta das abordagens qualitativa e quantitativa? “Ainda que seja possível e nalguns casos desejável, utilizar as duas abordagens conjuntamente (Fielding e Fielding, 1986), tentar conduzir um estudo quantitativa sofisticado ao mesmo tempo que um estudo qualitativo aprofundado pode causar problemas” (p. 63).

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23 Abordagem qualitativa é realmente científica?
Métodos e provas presentes na pesquisa qualitativa.

24 Em que a investigação qualitativa difere do que artistas, professores, jornalistas fazem?
“Os jornalistas não se baseiam numa teoria social. Sendo assim, não existe relação entre o que escrevem e as questões teóricas. (...) Contudo, por vezes, é muito difícil, se não impossível, traçar a linha entre a investigação em ciências sociais e o bom jornalismo de investigação.” (p. 65).

25 Exemplo: Robert Capa ( Budapeste, 22 de outubro de 1913 – Thai Binh, 25 de maio de 1954). Um dos mais célebres fotógrafos de guerra, Capa cobriu os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX: a Guerra Civil Espanhola, a Segunda Guerra Sino-Japonesa, a Segunda Guerra Mundial na Europa (em Londres, na Itália, a Batalha da Normandia em Omaha Beach e a liberação de Paris), no Norte da África a Guerra árabe- israelense de 1948 e a Primeira Guerra da Indochina. (

26 IMAGENS MUTILADAS: REALIDADES E INVISIBILIDADES MIDIÁTICAS “Utilizando uma metodologia de pesquisa qualitativa interpretativa, o trabalho toma como ponto de partida o uso das fotografias de vítimas de minas, principalmente em dois exemplares de grandes veículos da mídia impressa brasileira (o jornal Folha de S.Paulo e a Revista O Globo, do periódico homônimo) e nas duas mais importantes publicações internacionais especializadas no assunto (o relatório anual Landmine Monitor Report e a revista do Mine Action Information Center, centro de pesquisas da Universidade James Madison, atualmente denominada The Journal of ERW and Mine Action). A pretensão do trabalho é analisar os efeitos que as imagens de vítimas latino-americanas de minas, ou mais propriamente sua ausência, nos veículos de comunicação em massa e na mídia especializada têm na criação do imaginário coletivo sobre essa problemática na América Latina. A partir daí, a dissertação analisa outras realidades invisíveis, de modo a tentar entender suas “falhas midiáticas” e traçar possíveis estratégias para inseri-las nos fluxos de informação que compõem a mediosfera em que vivemos”.

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28 Os resultados qualitativos são generalizáveis?
“generalizáveis” – resultados em um estudo particular serem aplicáveis a locais e sujeitos diferentes. Nem todos os pesquisadores qualitativos se preocupam com as questões de generalização como acima definida. Quais resultados obtidos em quais contextos e a que outros sujeitos eles podem ser generalizados?

29 E os efeitos nos dados das opiniões, preconceitos e outros enviesamentos do investigador?

30 Todos os pesquisadores estão sujeitos aos seus enviesamentos, mesmo os pesquisadores quantitativos.
Toda pesquisa quantitativa vem de “escolhas qualitativas” – que pressupõem decisões conceituais, embasamento teórico; “boas perguntas” (prof. Luiz Carlos Freitas).

31 Será que a presença do investigador não vai modificar o comportamento das pessoas que pretende estudar? Será que dois investigadores que estudem independentemente o mesmo local ou os mesmos sujeitos chegarão às mesmas conclusões?

32 Qual o objetivo da investigação qualitativa?
objetivos = diversidade Observação empírica para o entendimento de como as pessoas constroem/descrevem significados.

33 Em que diferem a investigação qualitativa e a quantitativa?
Referencial teórico Método Objetivos Propostas de investigação Dados Amostra.

34 Ética Normas relativas aos procedimentos considerados corretos e incorretos por determinado grupo. - identidades dos sujeitos protegida; -sujeitos tratados de maneira respeitosa; - realismo nas negociações, respeitando o combinado; - devoção e fidelidade aos dados obtidos.

35 Confeccionar ou distorcer dados constitui o pecado mortal de um cientista.
“Tortura dos dados”; “Cozinha da pesquisa” – prof. Luiz Carlos Freitas.

36 Margaret Mead – Samoa (1925).

37 Dificuldades do trabalho em pesquisa qualitativa:
Nosso objeto de pesquisa – nossa proposta de trabalho; O que me proponho a saber/ Para quê? Nossos objetivos com nossa pesquisa? - relevância!

38 Referências: Antropologia e Margareth Mead (Olavo de Carvalho). Disponível em Acesso 29 mar Biografia Robert Capa. Disponível em Acesso em 29 mar Conversas com Carl Rogers. Disponível em Acesso em 29 mar Instituto Hilda Hilst. Disponível em Acesso em 29 mar 2013.

39 Referências: Jean de Piaget. Disponível em Acesso em 29 mar Voz do Freud – Freud´s Voice. Disponível em Acesso em 29 mar Souza, V. G. P. Imagens mutiladas: realidades e invisibilidades midiáticas f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidades Paulista UNIP, São Paulo, Schultz, D. P. & Schultz, S. E. História da Psicologia Moderna. 5ª Ed. São Paulo: Editora Cultrix, Surdez e comunicação: família Suzin Santos. Disponível em: Acesso 01 abr 2013.


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