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DOR ABDOMINAL EM PEDIATRIA

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Apresentação em tema: "DOR ABDOMINAL EM PEDIATRIA"— Transcrição da apresentação:

1 DOR ABDOMINAL EM PEDIATRIA
Prof. José Aparecido Granzotto UFPel/2009

2 DOR ABDOMINAL – plano de aula introdução natureza e localização observações sobre dor intensidade da dor considerações sobre a dor classificação dor aguda dor crônica (recorrente) causas de dor crônica sinais clínicos conduta abordagem diagnóstica causas de dor aguda abordagem diagnóstica bibliografia

3 Introdução: A dor varia de acordo com a percepção e a tolerância de cada paciente. Esta é a razão pela qual a avaliação da dor crônica é difícil. Uma criança com dor abdominal funcional (não orgânica) pode estar tão desconfortável quanto uma causa orgânica. Distinguir esta situação é a parte importante na avaliação clínica. Quanto mais objetiva a dor mais sugestiva é de dor orgânica. Um crescimento normal e exame físico normal nos leva a pensar em dor funcional.

4 NATUREZA E LOCALIZAÇÃO DA DOR Dois tipos de fibras dolorosas no abdome Fibra A- indica dores localizadas e bem definida; Fibra C – vísceras e peritônio e transmitem dor vaga e mal localizada. Dor visceral tende a ser sentida no dermátomo do qual o órgão recebe a inervação. Pâncreas, fígado,v.biliar, estomago ou intestino proximal são sentidas no epigástro Delgado distal, ceco, apêndice, cólon proximal a dor é sentido na região umbilical.

5 Intensidade: Como saber se a dor é mais ou menos intensa
Intensidade: Como saber se a dor é mais ou menos intensa ?. Experiência da dor: Não existe relação entre quantidade de tecido lesado e intensidade da dor, porque existe um forte componente subjetivo. (soldados x civis)

6 Anamnese: crenças populares: dor em MMII=leucemia
Anamnese: crenças populares: dor em MMII=leucemia. Difícil precisar o local da dor. Na barriga, na cabeça nas pernas etc. Um dado importante é saber se interfere em atividades prazerosas (brincar,ver desenho etc). Familiares próximos com dor.

7 Classificação: AGUDA – Quando a criança ou familiares conseguem descrever com detalhes o momento; CRONICA – (recorrente) Pelo menos 3 episódios em 3 meses com intensidade para interferir nas atividades habituais da criança. É importante diferenciar entre aguda e crônica pela necessidade de conduta urgente em muitos casos agudos (apendicite).

8 AGUDA Geralmente não tem história prévia e a criança apresenta sinais e sintomas clínicos evidentes com conotação de causa orgânica. Taquipnéia, taquicardia, palidez, hipertensão etc.

9 CRÔNICA A abordagem é mais difícil porque vários fatores podem intervir. A presença do componente orgânico é difícil de demonstrar ou de descartar. A família pressiona o médico na busca da causa da queixa do filho.

10 CAUSA DE DOR DOR ABDMINAL CRONICA (RECORRENTE) Não orgânica: Síndrome funcional Síndrome do intestino irritável Dispepsia não ulcerosa Causas de Dor abdominal crônica (recorrente) Não orgânica Síndrome funcional Síndrome do intestino irritável Dispepsia não ulcerosa Trato GI Constipação crônica Intolerância a lactose Parasitose (giardia) Ingestão excessiva de frutose Crohn Ulcera péptica Esofagite Intussescepção recorrente Hernia Apendicite crônica ou mucocele apendicular

11 Causa de dores crônicas (recorrente) hérnias umbilicais e inguinais; aerofagaia (distensão gástrica); asma (diafrágma); vulvovaginite (anexite, inf.urin); constipação intestinal; epilepsia abdom (controvérsia); parasitoses (giardia,ameba).

12 TRATO GI Constipação crônica Intolerancia lactose Parasitose (giardia) Ingestão excessiva de frutose Crohn Ulcera péptica Esofagite Apendicite crônica (mucocele)

13 Vesícula biliar e pâncreas Colelitíase Cisto do colédoco Pancreatite recorrente

14 TRATO GENITOURINARIO ITU Hidronefrose Urolitíase

15 Outras causas Cefaléia abdominal Epilepsia abdominal Síndrome Gilbert Crise falcemica Púrpura de Scholein-Henoch

16 Sinais clínicos importantes: Febre, anemia, perda de peso, recusa alimentar, adenomegalia, HEM.

17 Conduta nas crônicas: Investigação minuciosa e interminável para tentar encontrar uma doença orgânica; ou negar o problema com orientação simplista dizendo que não é nada. Ambas erradas.

18 CONDUTA Abordagem diagnóstica Anamnese minuciosa Exame físico completo Urocultura Hemograma

19 CAUSAS DE DOR ABDOMINAL AGUDA Pancreatite Obstrução Apendicite Intussescepção Urolitíase ITU

20 PANCREATITE Início agudo, dor epigástrica no quadrante superior esquerdo com irradiação ao dorso. Sintomas de náusea, vômitos e dor a palpação

21 Obstrução intestinal Início agudo ou gradual Localização peri-umbilical-parte inferior do abdome com irradiação para o dorso Períodos de cólicas e ausência de dor Distensão Vômitos Aumento do borborigmo.

22 Apendicite Início agudo Peri-umbilical - quadrante inferior D Generalizada na peritonite Irradiação para o dorso Dor contínua e bem definida Anorexia Náusea Vômito Febre Dor a palpação local

23 Intussuscepção (invaginação) Início agudo Peri-umbilical-parte inf do abdome Sem irradiação Alterna cólicas com período indolor Joelhos fletidos sobre abdome

24 Urolitíase Agudo, súbito Localização: dorso unilateral Irradiação para virilha Intermitente em cólica e bem definida Hematúria

25 ITU Início: agudo, súbito Localização: dorso Irradiação para bexiga Imprecisa as vezes bem definida Febre Dor a percussão costocondral Disúria Polaciúria

26 CONDUTA Abordagem diagnóstica Anamnese minuciosa Exame físico completo Urocultura Hemograma RX abdominal Ultrasonografia

27 Bibliografia: Nelson-Tratado de Pediatria, 16ª ed
Bibliografia: Nelson-Tratado de Pediatria, 16ª ed. Behrman, Kliegman, Jenson- parte XVII – O sistema digestivo pag Pediatria- Diagnóstico e tratamento. José Paulo Ferreira e cols. SPRS,2005


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