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Ronei Martins & Luciana Serafim

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Apresentação em tema: "Ronei Martins & Luciana Serafim"— Transcrição da apresentação:

1 Ronei Martins & Luciana Serafim
PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES QUANTO AOS FATORES DIFERENCIADORES DO DESEMPENHO ESCOLAR EM CURSOS DE LICENCIATURA A DISTÂNCIA. Ronei Martins & Luciana Serafim Sala 16 (das 16h30 às 16h55) bd 154

2 A UFLA oferece 4 cursos de licenciatura a distância pelo sistema UAB, com cerca de 1300 alunos matriculados. A investigação apresentada é parte de uma pesquisa realizada entre 2010 e 2014, que buscou explorar a relação entre características pessoais, uso das tecnologias empregadas nos cursos e o desempenho escolar. CONTEXTO

3 OBJETIVOS DA PESQUISA Caracterizar o perfil inicial quanto ao desempenho com tecnologias dos estudantes ao ingressarem em curso de EaD; Caracterizar o perfil sociodemográfico dos alunos ingressantes; Verificar o efeito do desempenho em tecnologias e das variáveis sociodemográficas sob o desempenho escolar dos alunos.

4 DELINEAMENTO Previu duas fases, uma de abordagem quantitativa e outra, qualitativa, esta apresentada no artigo enviado para o CIAED. O foco foi a percepção dos estudantes quanto aos fatores motivadores do desempenho escolar nos cursos investigados. Participaram 27 estudantes organizados em dois grupos contrastantes de baixo (N=12) e alto desempenho escolar (N=15). [Baixo (M≤40), Médio (70<M>40) e Alto (M≥70)] Os dados obtidos em entrevistas semiestruturadas foram tratados pela técnica de análise de conteúdo de Bardin.

5 Perfil característico:
Idade superior a 30 anos; trabalhador, com renda mensal de até 3 salários-mínimos; a maioria busca no ensino superior uma chance de melhorar sua condição social; Estudou em escola pública (e no período noturno), trabalham em jornada de 40 horas semanais, moram em um local onde não seria possível a inserção de cursos presenciais seus pais estudaram menos que eles (a maioria não concluiu o ensino médio).

6 Resultados e discussão
Conforme estabelece Bardin (2009), desenvolveu-se a identificação de categorias e subcategorias que emergiram das respostas e representam, na visão dos estudantes, os aspectos mais relevantes relacionados com o desempenho escolar.

7

8 Subcategoria (a1) Capacidade de Autodirigir a rotina de estudo e tarefas:
Citações nos grupos de alto e de baixo desempenho escolar: presente em 33,3% dos relatos. E04 - “Então, a dificuldade é a questão do tempo porque a gente assume muitas funções e aí fica complicado. É a questão do tempo mesmo”.

9 Relatos de estudantes do grupo de alto desempenho retratam “facilidade" na modalidade em decorrência da possibilidade de organizar o próprio tempo de estudo. [perfil de autonomia com capacidade de auto-regulação] [ E07 - “Semanalmente tento utilizar o tempo que tenho livre, mas quando faço tiro umas duas horas por dia” ]. Foi possível observar, em vários relatos, as dificuldades de organização do tempo para a realização das atividades, sendo este um fator com possibilidade de interferência no desempenho escolar.

10 Subcategoria (a2) Capacidade de gerir ações determinadas pela estruturação do curso:
Agrupou relatos de cursistas tanto de alto desempenho quanto de baixo desempenho, sem predominância. Nesses relatos, os participantes se posicionam em relação à estrutura do curso, apontando problemas que podem influenciar o desempenho escolar. - Quanto à estrutura, se destacam: o número excessivo de leituras (11,1 %) e problemas com a tutoria (22,2%).

11 Categoria A [autogestão dos estudos] >> corroborada pelo que Pallof e Pratt (2004) afirmam:
Necessidade de que o aluno virtual se dê conta de quanto tempo é necessário para participar de um curso online. A falta de gerenciamento de tempo pode ter como consequência também o abandono e desistência do curso, segundo apresentado na pesquisa de Martins et al. (2013). A capacidade de se autodirigir organizando seu tempo e objetivos de estudo é importante para um aluno de curso a distância e pode contribuir para seu sucesso escolar.

12 Subcategoria (b1) Uso de tecnologias para estudar:
A temática da entrevista, neste momento, fosse a relação entre as habilidades com tecnologias e o desempenho escolar. Apenas 7,4% (N=2) dos cursistas relataram dificuldade com as tecnologias e uso das ferramentas do AVA no início do curso. No decorrer do curso essas dificuldades foram sanadas.

13 Subcategoria (b2) Percepções quanto ao uso das tecnologias na prática pedagógica futura:
Além da facilidade no uso das ferramentas tecnológicas (b1), foi perceptível, em 88% dos cursistas entrevistados (grupos de alto e baixo desempenho), a compreensão de que tais recursos serão aplicados na prática pedagógica futura, ou seja, percebem que a modalidade permite o aprendizado e aprimoramento do conhecimento tecnológico.

14 Observamos que o uso das tecnologias disponíveis em um curso a distância influencia a forma de aprender, o que, no caso da formação de professores, impactará nas atuações futuras como docentes. Isso está de acordo com o modelo TPaCK (MISHRA; KOEHLER, 2006). Não identificamos elementos que apontem o uso da tecnologia como fator interveniente no desempenho escolar [fenômeno já observado em outros estudos de abordagem quantitativa] .

15 Categoria (C) [Problemas vivenciados em relação ao estudo online]
Percebeu-se que os recursos utilizados em algumas das dinâmicas da modalidade EaD despertaram inquietações e críticas. Os relatos apresentam descontentamento e críticas sobre o uso de videoconferência nos encontros presenciais. Vale ressaltar que, para alguns entrevistados, ainda há confusão no uso de termos, como pelo entrevistado 02 (“As aulas presenciais a diferença é muito grande. A vídeo aula é negativa, prefiro a presença do tutor.”) que ao relatar sua insatisfação cita a vídeoaula, na verdade estava se referindo à videoconferência.

16 Subcategoria (c2), Interatividade na wiki:
Revela a dificuldade do cursista em estabelecer a colaboração de forma virtual. [26% dos relatos dos entrevistados] E02 - “Sim, consigo. As atividades em grupo, a wiki, as pessoas não fazem como devem ser feitas, cada um coloca a sua parte e pronto, as pessoas não se comunicam, fica tudo muito distante mesmo o pessoal não aprofunda nos fóruns, é raro quando um aluno ou outro faz alguma crítica de verdade, nos wikis o envolvimento é muito pouco. Não há trabalho em equipe, a distância é muito grande”.

17 Considerações Finais Fatores que mais afetaram, de forma negativa, o desempenho escolar [na perspectiva dos participantes]: a falta de organização de tempo de estudo; a dificuldade de interação com colegas para realização de atividades colaborativas; a estruturação do curso. Observou-se, em vários relatos, a presença da concepção de ensino presencial tradicional, em que o tempo de estudo é determinado por horários de aulas.

18 Considerações Finais Os fatores apontados indicam possíveis dificuldades de adaptação à educação a distância. As formas de ser e agir na EaD devem considerar a especificidade metodológica e tecnológica. A vivência dessa transição entre paradigmas educacionais, sobretudo nos processos interativos de aprendizagem online, deve ser acompanhada de investigação constante para aprofundamento de sua compreensão.

19 Obrigado. Ronei Martins rxmartins@cead.ufla.br


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