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Profa. Karen Neves Olivan

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Apresentação em tema: "Profa. Karen Neves Olivan"— Transcrição da apresentação:

1 Profa. Karen Neves Olivan
TERCEIRÃO LITERATURA 04 Profa. Karen Neves Olivan

2 Profa. Karen Neves Olivan
AS ORIGENS DA LITERATURA PORTUGUESA TERCEIRÃO Profa. Karen Neves Olivan

3 A literatura brasileira, em suas primeiras manifestações, prende-se aos modelos literários trazidos pelos colonizadores portugueses. Esses modelos formaram-se em Portugal entre os séculos XII e XVI, ou seja, durante a Baixa Idade Média e o Renascimento.

4 AS ORIGENS DA LITERATURA PORTUGUESA
A ERA MEDIEVAL Os primeiros registros escritos da literatura portuguesa datam do século XII. Momento que coincide com a expulsão dos árabes da península Ibérica e com a formação do Estado português. Esses textos eram escritos em galego-português, em virtude da integração cultural e linguística entre Portugal e Galícia, região da atual Espanha.

5 AS ORIGENS DA LITERATURA PORTUGUESA
A ERA MEDIEVAL Esses primeiros escritos constituem a produção da primeira época medieval  Trovadorismo

6 ERA MEDIEVAL ERA CLÁSSICA
PRIMEIRA ÉPOCA: TROVADORISMO (SÉCULOS XII A XIV) SEGUNDA ÉPOCA (SÉCULO XV E INÍCIO DO SÉCULO XVI) SÉCULO XVI Poesia Cantigas de amigo Lírica Cantigas de amor Cantigas de escárnio Satírica Cantigas de maldizer Poesia palaciana Cancioneiro geral, de Garcia de Resende Lírica: Luís de Camões Épica: Os lusíadas, de Luís de Camões Prosa Novelas de cavalaria Hagiografias Cronições Nobiliários Crônicas de Fernão Lopes Novela sentimental: Bernardim Ribeiro, com Menina e moça Novelas de cavalaria: João de Barros Crônica histórica: João de Barros Crônica de viagem: Fernão Mendes Pinto, com Peregrinação Teatro Mistérios Milagres Moralidades Autos Sotties O Teatro leigo de Gil Vicente Antônio Ferreira:nA Castro (a primeira peça de influência clássica no teatro português)

7 AS ORIGENS DA LITERATURA PORTUGUESA
O TROVADORISMO Portugal conheceu, na primeira época medieval, manifestações literárias na prosa e no teatro, mas foi na poesia que alcançou popularidade. Uma das razões é que a escrita era pouco difundida na época. A poesia era memorizada e transmitida oralmente.

8 AS ORIGENS DA LITERATURA PORTUGUESA
O TROVADORISMO Os poemas eram sempre cantados e acompanhados de instrumentos musicais e de dança, daí a denominação de cantigas. Os autores das cantigas eram trovadores. Geralmente, esses poetas pertenciam à nobreza ou ao clero. Além da letra, esses poetas criavam também a música das composições que executavam para o púclico das cortes.

9 AS ORIGENS DA LITERATURA PORTUGUESA
O TROVADORISMO Entre as camadas populares, quem cantava e executava as canções – mas não as criava – eram os jograis. Os autores desse período eram classificado como:  trovador: artista profissional de classe superior.  menestrel: geralmente quem compunha as cantigas.  jogral: artista profissional de origem popular.

10 AS ORIGENS DA LITERATURA PORTUGUESA
O TROVADORISMO As cantigas chegaram até nós por meio de cancioneiros  coletâneas de poemas de vários tipos e autores. Linguagem em português arcaico e atitude teocêntrica. O rei trovador D. Dinis foi o autor que deixou a obra mais consistente desse período na península Ibérica.

11 AS ORIGENS DA LITERATURA PORTUGUESA
O TROVADORISMO Os cancioneiros mais importantes são:  Cancioneiro da Ajuda (Séc. XIII)  Cancioneiro da vaticana (Séc. XV)  Cancioneiro da Biblioteca Nacional ou Cancioneiro Colocci-Brancutti (Séc XIV) A cantiga mais antiga de que se tem registro é a Cantiga da Ribeirinha, de Paio Soares de Taveirós, de 1189 ou 1198.

12 AS ORIGENS DA LITERATURA PORTUGUESA
O TROVADORISMO As cantigas foram cultivadas tanto no gênero lírico como no satírico. Dependendo das características, elas se organizam em quatros tipos:  Líricas: cantigas de amigo e cantigas de amor  Satíricas: cantigas de escárnio e cantigas de maldizer

13 AS ORIGENS DA LITERATURA PORTUGUESA
CANTIGAS DE AMOR CANTIGAS DE AMIGO Influência da tradição oral Ibérica. Ambientação popular rural ou urbana. Trovador: masculino. Eu lírico: masculino. Relação de vassalagem com a mulher. Mulher inacessível pela classe social ou pela idealização do trovador. Forte influência provençal. Ambientação aristocrática das cortes. Trovador: masculino. Eu lírico: feminino. Mulher lamenta a ausência do “amigo” para as amigas, mãe ou natureza. Mulher e amigo pertencem a mesma camada social (povo).

14 AS ORIGENS DA LITERATURA PORTUGUESA
CANTIGAS DE ESCÁRNIO CANTIGAS DE MALDIZER CrÍtica indireta por meio do humor e da ironia. Mais direta e objetiva, utiliza expressões grosseiras e, até, o nome da pessoa satirizada.

15 AS ORIGENS DA LITERATURA PORTUGUESA
A SEGUNDA ÉPOCA MEDIEVAL Transição do mundo medieval para o mundo moderno, que se inicia com o Renascimento (século XVI). A literatura desse momento registra a consolidação da prosa historiográfica e do teatro. A poesia, por sua vez, afasta-se do acompanhamento musical e enriquece-se do ponto de vista formal.

16 AS ORIGENS DA LITERATURA PORTUGUESA
O HUMANISMO Desenvolveu-se na literatura, na pintura e na escultura. Tendência antropocêntrica. Produção de crônicas históricas (Fernão Lopes), teatro (Gil Vicente), além de poesias palacianas, nas quais era registrado o cotidiano de nobres.

17 AS ORIGENS DA LITERATURA PORTUGUESA
TEATRO Durante a primeira época medieval, esteve ligado à Igreja. Com Gil Vicente, surgiu o teatro leigo, isto é, não religioso, praticado for a da Igreja. POESIA PALACIANA Mais elaborada que as cantigas. Uso de redondilhas No plano amoroso, pode apresentar tanto certa sensualidade e intimidade em relação à mulher amada quanto uma visão idealizada e platônica da mulher. PROSA HISTORIOGRÁFICA Crônicas históricas, voltadas para os acontecimentos de Portugal. Principal nome: Fernão Lopes.

18 Gil vicente não é apenas o fundador do teatro português.
Suas peças fundaram uma tradição que deu outros frutos na Europa e no Brasil. Aqui, Pe. José de Anchieta escreveu autos voltados à catequese dos índios, no século XVI. No século XX, Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto, e Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, por exemplo, apresentam vários pontos em comum com os autos vicentinos. GIL VICENTE: vivo

19 GIL VICENTE: um olhar para baixo
Gil vicente voltou-se para o homem em sua enorme diversidade: o fidalgo, o rei, o papa, o clérigo, o burguês comerciante, o médico incompetente, a mulher adúltera, a moça casamenteira, o nobre decadente, o velho devasso, o juiz desonesto etc. Gil Vicente tinha para si uma missão moralizante e reformadora. Não visava atingir as instituições, mas as pessoas que as compunham. GIL VICENTE: um olhar para baixo

20 GIL VICENTE: um olhar para baixo
Embora tenha escrito peças de fundo religioso, elas não almejavam difundir a religão nem converter os pecadores. Seu obejtivo era mostrar como o ser humano é egoísta, falso, mentiroso, orgulhoso e frágil diante dos apelos da carne e do dinheiro. Destacam-se de sua produção: Auto das Barcas (Auto da barca do inferno, Auto do purgatório, Auto da barca da glória), O velho da horta, Auto da Índia e Farsa de Inês Pereira. GIL VICENTE: um olhar para baixo

21 GIL VICENTE: um olhar para baixo
Em Auto da barca do inferno, uma de suas peças mais conhecidas, as cenas ocorrem à margem de um rio, onde estão ancorados dois barcos: um é dirigido por um anjo e leva as almas que, de acordo com o julgamento, serão conduzidas ao céu; o outro é dirigido pelo diabo, que levará as almas condenadas para o inferno. GIL VICENTE: um olhar para baixo

22 GIL VICENTE: um olhar para baixo
Entre o começo e o final da peça, desfila uma verdadeira galeria de tipos sociais – um nobre, um frade, um sapateiro, um judeu, uma lacoviteira, um enforcado, entre outrso – , compondo um rico painel das fraquezas humanas. Para o barco do paraíso vão apenas o parvo (um bobo) e os cruzados; todos os demais são condenados ao inferno. GIL VICENTE: um olhar para baixo

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TERCEIRÃO LITERATURA 04 Profa. Karen Neves Olivan


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