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Produção e Organização Econômica do Espaço Geográfico

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Apresentação em tema: "Produção e Organização Econômica do Espaço Geográfico"— Transcrição da apresentação:

1 Produção e Organização Econômica do Espaço Geográfico
Curso de Geografia Prof. Dr. Dakir Larara M. da Silva

2 Conceitos Iniciais Economia – ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.

3 Conceitos Iniciais Geografia Econômica – ramo da Geografia que que permite avaliar as condições geoeconômicas dos mercados, a concentração espacial dos fatores produtivos, a localização de empresas, a composição setorial da atividade econômica, bem como a espacialização dos fluxos econômicos no espaço geográfico. Geoeconomia Regional e Urbana; Teorias de Localização Industrial e Demografia Econômica.

4 Conceitos Iniciais Problemas econômicos fundamentais da abordagem tradicional: O quê e quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir?

5 Divisão do estudo econômico
A análise econômica é normalmente dividida em quatro grandes áreas de estudo: Microeconomia ou teoria de formação de preços Macroeconomia Economia Internacional Desenvolvimento Econômico

6 Conceitos Iniciais – Sistemas Econômicos
Pode ser definido como a forma política, social e econômica pela qual está organizada uma sociedade. É um particular sistema de organização da produção, distribuição e consumo de todos os bens e serviços que as pessoas utilizam.

7 Sistemas Econômicos: elementos básicos
Estoque de recursos produtivos ou fatores de produção – recursos humanos (trabalho re capacidade empresarial), o capital, a terra, as reservas naturais e tecnologia; Complexos de unidade de produção – constituído pelas empresas; Conjunto das instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais – são a base da organização da sociedade.

8 Sistemas Econômicos – exemplos:
Sistema Capitalista ou economia de mercado – regido pelas “forças de mercado”, predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção. Sistema Socialista ou economia centralizada/planificada – propriedade pública/estatal dos meios de produção. Sistemas de economia mista – prevalecem as forças de mercado, mas com a atuação do Estado, tanto na alocação e distribuição de recursos como na própria produção de bens e serviços, nas áreas de infraestrutura, energia, saneamento e telecomunicações. Socialismo de mercado – regime político comunista, mas com economia de mercado.

9 Precursores da teoria econômica
Antiguidade – Aristóteles ( a.C.) => criou o termo oiko-nomía. Mercantilismo – Século XVI, primeira escola econômica. Tinha preocupações explicitas sobre a acumulação de riquezas de uma nação => país forte e poderoso só se acumulasse/estocasse metais preciosos.

10 Precursores da teoria econômica
Fisiocracia – Século XVIII (escola francesa). Sustentava que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providência Divina para a felicidade dos homens. - François Quesnay, autor da obra Tableau Économique, foi o primeiro a dividir a economia em setores, mostrando a relação entre eles. - Surgiu como contestação/reação ao mercantilismo, sugerindo que era desnecessária a regulamentação governamental

11 Precursores da teoria econômica
Fisiocracia – para esta escola, a riqueza consistia em bens produzidos coma ajuda da natureza (fisiocracia = regras da natureza) em atividades econômicas como a lavoura, a pesca e a mineração. Os fisiocratas (organicistas)associaram os conceitos da Medicina à Economia (aliás, Quesnay era médico): circulação, fluxos, órgãos, funções. Uma de suas máximas: “laissez faire” – livre inciativa.

12 Precursores da teoria econômica
Os Clássicos: Adam Smith ( ) – Considerado o precursor da moderna teoria econômica, colocada como um conjunto científico sistematizado, com um corpo teórico próprio. Sua obra, a Riqueza das Nações em 1776, foi uma referência que fundamentou as bases do liberalismo. Entendia que a atuação da livre concorrência, sem qualquer interferência do Estado, por exemplo, levaria a sociedade ao crescimento econômico, como que guiada por uma “mão invisível”. Defendia que o mercado seria o regulador da economia e traria benefícios para a coletividade.

13 Precursores da teoria econômica
Seus argumentos baseavam-se na livre iniciativa, no laissez-faire. Considerava que a causa da riqueza das nações é o trabalho humano (a chamada teoria do valor-trabalho) e que um dos fatores decisivos para aumentar a produção é a divisão de trabalho, isto é, os trabalhadores deveriam especializar-se em algumas tarefas. Teoria do Valor-Trabalho – o valor econômico de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho que, em média, é necessário para produzi-la, incluindo aí todo o trabalho anterior (para produzir suas as matérias-primas, máquinas, etc.). Desta forma, esta teoria defende que o preço de uma mercadoria reproduz a quantidade de tempo de trabalho nela colocado, sendo o trabalho o único elemento que realmente gera valor.

14 Precursores da teoria econômica
Para Smith, o Estado deveria desempenhar três funções: Manutenção da segurança (interna e externa), Administração da justiça e criar e manter certas instituições públicas inerentes a administração.

15 Precursores da teoria econômica
David Ricardo ( ): aprofundou as ideias de Smith desenvolvendo modelos econômicos de desenvolvimento; teceu ideias sobre o comércio internacional; Além disso, muitos estudiosos consideram que as ideias de Ricardo deram origem a duas correntes antagônicas: a corrente neoclássica e a corrente marxista (pela ênfase dada à questão distributiva e aos aspectos sociais na repartição da renda da terra).

16 Precursores da teoria econômica
John Stuart Mill ( ): sintetizou o pensamento clássico e seu texto foi utilizado para o ensino de Economia no fim do período clássico e no início do período neoclássico. Jean-Baptiste Say ( ): popularizou a chamada lei de Say: “a oferta cria sua própria procura”, ou seja, o aumento da produção iria se transformar em renda aos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços. É um dos pilares da macroeconomia clássica, sendo só contestada em meados do século XX.

17 Precursores da teoria econômica
Thomas Malthus ( ): foi o primeiro economista a sistematizar uma teoria geral sobre a população. Ao assinalar que o crescimento populacional dependia rigidamente da oferta de alimentos, Malthus deu apoio à teoria dos salários de subsistência. População crescia geometricamente e a produção de alimentos aritmeticamente.

18 A Teoria Neoclássica A Teoria Neoclássica: teve início na década de 1870 e desenvolveu-se até as primeiras décadas do século XX. Neste período, privilegiou-se os aspectos microeconômicos da teoria, pois a crença na economia de mercado e em sua capacidade auto-reguladora fez com que os teóricos não dessem ênfase com a política e o planejamento macroeconômico. Alfred Marshall ( ): comportamento do consumidor.

19 A Teoria Keynesiana A Teoria Keynesiana – teve início com a publicação da Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda, de John Maynard Keynes ( ), em Sua obra foi revolucionária e impactante!! * Na década de 30, a economia mundial atravessava uma crise chamada de a Grande Depressão (desemprego generalizado na Europa e EUA, quebra da bolsa de Nova York em 29). * Nesse contexto, a teoria geral de Keynes afirma que um dos principais fatores responsáveis pelo volume de emprego é o nível da produção nacional de uma economia, determinado, por sua vez, pela demanda efetiva ou agregada.

20 A Teoria Keynesiana * Ou seja, sua teoria inverte o sentido da lei de Say, ao destacar o papel da demanda efetiva de bens e serviços sobre o nível de emprego. * Para Keynes, numa economia em recessão, não existem forças de auto-ajustamento. Por isso, se torna necessária a intervenção do Estado através de políticas de gastos públicos. * Assim, tal posicionamento teórico significa o fim da crença no laissez-faire como regulador dos fluxos real e monetário da economia = princípio da demanda efetiva.

21 A Teoria Marxista Escola Marxista: tem como pilar básico a obra O Capital (1868), de Karl Marx ( ), economista alemão que desenvolveu quase todo o seu trabalho com Friedrich Engels ( ) na Inglaterra. O marxismo desenvolve uma teoria do valor-trabalho, e consegue analisar muitos aspectos da economia com seu referencial teórico. A apropriação do excedente produtivo (a mais-valia) pode explicar o processo de acumulação e a evolução das relações entre classes sociais.

22 A Teoria Marxista Para Marx, o capital aparece com a burguesia, considerada uma classe social que se desenvolve após o desaparecimento do sistema feudal e que se apropria dos meios de produção. Assim, a outra classe social, o proletariado, é obrigada a vender sua força de trabalho.

23 A Teoria Marxista O conceito da mais-valia utilizado por Marx refere-se à diferença entre o valor das mercadorias que os trabalhadores produzem, em dado período de tempo, e o valor da força de trabalho vendida aos empregadores capitalistas, que a contratam. Os lucros, juros e aluguéis (rendimentos de propriedades), representam a expressão da mais-valia. Assim sendo, o valor que excede o valor da força de trabalho e que vai para as mãos do capitalista é definido por Marx como mais-valia. De forma final, ela pode ser considerada o valor extra que o trabalhador cria, além do valor pago por sua força de trabalho.

24 O Período Recente O Período Recente – a teoria econômica caminha em muitas direções. Além da micro e macroeconomia, economia internacional, surge a parte ligada aos mercados futuros e derivativos (bolsas de valores e setores de investimentos). Ecoeconomia – Nicholas Georgescu-Roegen ( ), The Entropy Law and the Economic Process (1971); Lester Brown (1934- ), Eco-Economy (2003); Plano B 2.0: Resgatando um Planeta sob Stress e uma Civilização em Apuros; Hugo Penteado; Celso Furtado (Formação Econômica do Brasil, 2007). Paul Krugman (Nobel de Economia em 2008).


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