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NÃO EXISTE “A ÉTICA” , MAS “ÉTICAS”

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Apresentação em tema: "NÃO EXISTE “A ÉTICA” , MAS “ÉTICAS”"— Transcrição da apresentação:

1 NÃO EXISTE “A ÉTICA” , MAS “ÉTICAS”
TEORIAS ÉTICAS CAP 20 NÃO EXISTE “A ÉTICA” , MAS “ÉTICAS”

2 A ÉTICA NA ANTIGUIDADE GREGA (SÉCULO V a.C.)
O SUJEITO MORAL (A PESSOA) NÃO ERA COMPREENDIDO NAQUELA ÉPOCA EM SUA COMPLETA INDIVIDUALIDADE COMO HOJE. A ÉTICA ESTAVA ASSOCIADA À POLÍTICA, POIS OS GREGOS ERAM CIDADÃOS E PERTENCIAM A UMA COMUNIDADE, ISTO É, ERA NA POLÍTICA QUE OS GREGOS EXERCIAM A SUA LIBERDADE, EM VIRTUDE DE SER O ESPAÇO DOS “IGUAIS’.

3 PLATÃO PLATÃO: ÉTICA E SABEDORIA
OBRA: A REPÚBLICA MITO DA CAVERNA SOL = IDEIA DO BEM CIDADE CALÍPOLI VIRTUDE = IDENTIFICA-SE COM A SABEDORIA VÍCIO = IDENTIFICA-SE COM IGNORÂNCIA PORTANTO, A VIRTUDE PODE SER APRENDIDA (VER PAG 248) ALCANÇAR O BEM  ESTÁ NA CAPACIDADE DE COMPREENDER O BEM.

4 PLATÃO Platão desenvolveu o racionalismo ético, aprofundando a diferença entre corpo e alma. Argumentava que o corpo, por ser a sede de desejos e paixões, muitas vezes desvia o indivíduo de seu caminho para o bem. Dessa forma, defendeu a necessidade de uma depuração do mundo material para alcançar a ideia do bem, pois o homem, para o filósofo não consegue caminhar em busca da perfeição agindo sozinho, necessitando da sociedade, da pólis. No plano ético, o indivíduo bom é também o bom cidadão.

5 EM CADA UMA DAS 3 CLASSES PREVALECE UM ASPECTO DA ALMA:
PLATÃO SOCIEDADE  3 CLASSES SOCIAIS: - GOVERNANTES - SOLDADOS (GUARDIÃES) - PRODUTORES (CAMPONESES, ARTESÃOS, COMERCIANTES) EM CADA UMA DAS 3 CLASSES PREVALECE UM ASPECTO DA ALMA: ALMA 3 PARTES : (1) RACIONAL – PARA OS GOVERNANTES (FILÓSOFOS) (2) IRASCÍVEL – GUARDAS (3) CONCUPISCÍVEL – PRODUTORES. OUTRAS VIRTUDES  CORAGEM – SOLDADOS  TEMPERANÇA OU MODERAÇÃO – TRABALHADORES COMUNS, ARTESÃOS E COMERCIANTES.

6 PLATÃO CIDADE PERFEITA (CALÍPOLI)
PREDOMINA EM CADA CLASSE AS VIRTUDES CITADAS. JUSTIÇA É A HARMONIA ENTRE AS 3 VIRTUDES.

7 FELICIDADE = FUNÇÃO DO INTELECTO
ARISTÓTELES ARISTÓTELES: O JUSTO MEIO OBRA : ÉTICA A NICÔMACO  A FINALIDADE DA EXISTÊNCIA HUMANA É ALCANÇAR UM BEM, O SUMO BEM – A FELICIDADE (EUDAMONIA), QUE É UM FIM EM SI MESMO, E NÃO UM MEIO PARA O QUE SE DESEJA. A FELICIDADE - RIQUEZA, HONRA, FAMA ETC NÃO NOS CONDUZEM À FELICIDADE, MAS SIM A CONTEMPLAÇÃO, ISTO É, A INTELIGÊNCIA TEÓRICA. FELICIDADE = FUNÇÃO DO INTELECTO

8 O QUE É FELICIDADE ? Aristóteles, como Platão, desenvolveu uma ética racionalista, mas procurou desenvolver uma ética mais realista, voltada para o indivíduo concreto. Para essa finalidade, buscou o fim último do ser humano Para introduzir sua resposta, Aristóteles vai usar um argumento que passou a ser conhecido como “argumento da função do ser humano”. Sua ideia básica é a de que devemos olhar para a própria natureza humana para determinar qual é, para um ser assim constituído, o seu bem próprio. Ora, o que é típico dos seres humanos é a racionalidade. Logo, a função do ser humano deve estar ligada à atividade, ao exercício ativo do elemento racional. Se é assim, o bem para o ser humano reside no bom exercício dessas faculdades racionais. Como diz Aristóteles, “o bem para o ser humano vem a ser o exercício ativo das faculdades da alma de conformidade com a excelência”. É nisso que reside a felicidade ou eudaimonia.

9 Note-se que, contrariamente ao nosso entendimento comum de felicidade (que tem, para nós, o caráter de um estado especial – um estado mais ou menos permanente e prolongado de contentamento), a eudaimonia para Aristóteles tem um sentido de atividade: é um modo de vida, implica o exercício e a atualização de nossas potências ou faculdades. A eudaimonia implica claramente a ideia de florescimento ou de auto-realização (da própria natureza humana): a pessoa feliz é aquela que realiza, em sua vida, e de forma excelente, as potencialidades da natureza humana. Para Aristóteles – nunca é demais insistir – a eudaimonia consiste na realização de determinadas atividades, na atualização das potências humanas: é atividade e não passividade; é ação e não sentimento ou afecção.

10 ARISTÓTELES RESUMINDO : A VIDA NÃO SE RESUME SÓ AO INTELECTO PARA O FILÓSOFO ELA É AÇÃO. ASSIM, A VIDA CONSISTE EM COMBINAR UM PRINCIPAL RACIONAL COM UM CERTO MODO DE VIDA. DESSA FORMA, O BEM É A ATIVIDADE EXERCIDA DE ACORDO COM A SUA EXCELÊNCIA OU VIRTUDE.

11 ARISTÓTELES VIRTUDE É A PERMANENTE DISPOSIÇÃO DE CARÁTER PARA QUERER O BEM, O QUE SUPÕE A CORAGEM DE ASSUMIR OS VALORES ESCOLHIDOS E ENFRENTAR OS OBSTÁCULOS QUE DIFICULTAM A AÇÃO.

12 VIRTUDE Aristóteles define, assim, o fim a que devemos visar. A questão seguinte é como alcançá-lo. Em certo sentido, podemos caracterizar as virtudes como sendo os meios necessários para atingir a felicidade. Na verdade, “virtude” (arete em grego) significa “excelência”. Como “excelência”, as virtudes, naturalmente, têm também um valor intrínseco: elas valem como fins em si mesmas e não apenas como meios para a felicidade; buscar as virtudes, ou seja, buscar a excelência, é bom em si mesmo e não apenas como uma maneira de atingir a felicidade.

13 ARISTÓTELES VIRTUDE É A FORÇA DE VONTADE DE NOS APLICARMOS À REALIZAÇÃO DO DEVER. PORÉM, A VIDA MORAL, NÃO SE RESUME A UM SÓ ATO MORAL, MAS NA REPETIÇÃO DO AGIR MORAL. OU SEJA, O AGIR VIRTUOSO NÃO É OCASIONAL, MAS UM HÁBITO, BASEADO NO DESEJO E NA CAPACIDADE DE PERSEVERAR NO BEM. CONCLUSÃO A VIRTUDE INTELECTUAL É OBTIDA PELA APRENDIZAGEM, A VIRTUDE MORAL RESULTA DA PRÁTICA, DO HÁBITO.

14 O FILÓSOFO ADVERTE QUE NÃO É FÁCIL DETERMINARA ESSE JUSTO MEIO.
ARISTÓTELES A MORAL NÃO É UMA CIÊNCIA EXATA E ENFRENTA A DIFICULDADE DAS IRRACIONALIDADES HUMANAS, COMO AS PAIXÕES, OS PRAZERES ETC, A FIM DE SUBMETÊ-LOS À RAZÃO. O JUSTO MEIO A VIRTUDE É BOA QUANDO CONTROLADA NO SEU EXCESSO E NA SUA FALTA. OU SEJA, SER VIRTUOSO É VIVER EM EQUILÍBRIO ENTRE OS EXTREMOS. EX: A CORAGEM : EXCESSO = AUDÁCIA EXCESSIVA / FALTA = COVARDIA. O FILÓSOFO ADVERTE QUE NÃO É FÁCIL DETERMINARA ESSE JUSTO MEIO.

15 O JUSTO MEIO A coragem, por exemplo, que é uma virtude, é o meio-termo entre a covardia e a temeridade. Uma pessoa virtuosa, então, é aquela que é capaz de discernir, em cada caso, o meio-termo. É preciso entender bem o que é esse meio-termo: não se trata de fazer uma acomodação de encontrar uma média satisfatória entre o que é pouco e o que é demais. A ideia de meio-termo remete antes para uma noção de equilíbrio. Note-se também que não há nada de absolutamente fixo nesse meio-termo: o que é coragem para um soldado pode ser temeridade para uma pessoa comum. O que é adequado para um jovem pode ser inadequado para um adulto, e vice-versa. Não há regras gerais, princípios gerais que, aplicados caso a caso (como o princípio utilitarista ou o imperativo categórico kantiano), geram sempre respostas adequadas. O meio-termo é sempre particular, e descobrir a resposta correta sobre o que fazer em uma dada situação exige sempre uma percepção das particularidades da situação (mas cuidado: esse particularismo da ética das virtudes não implica um relativismo; em cada situação particular, as pessoas virtuosas são capazes de encontrar e concordar sobre qual é a ação correta).

16 A ética Helenista – séculos III e II a. C.

17 A ética Helenista – séculos III e II a. C.
A Grécia passou por turbulências políticas com a conquista macedônica realizada por Alexandre , o Grande. O interesse que se concentrava na pólis aos poucos se desviou para questões morais, destacando-se duas doutrinas: o Hedonismo e o Epicurismo.

18 EPICURISMO Para os hedonistas , o bem encontra-se no prazer. Costuma-se dizer que a civilização atual é hedonista, por identificar a felicidade com a satisfação imediata dos prazeres, principalmente ao consumismo; e também pela incapacidade de tolerar qualquer desconforto (dor de cabeça ou outras doenças).

19 EPICURISMO Mas esse pensamento atual difere do hedonismo original, que surgiu com Epicuro de Samos ( a. C.). Na ética Epicurista, os prazeres do corpo são causas de ansiedade e sofrimento, por isso, para que alma permaneça imperturbável , é preciso aprender a usufruir os prazeres com moderação e a desprezar os prazeres materiais, o que leva Epicuro a privilegiar os prazeres espirituais (amizade). Assim, a ética epicurista defendia a atitude de desvio da dor e procura o prazer espiritual, do autodomínio e a paz de espírito (ataraxia).

20 EPICURISMO O prazer é o início e o fim de uma vida feliz. Com efeito, nós o identificamos com o bem primeiro e inerente ao ser humano, em razão dele praticamos toda a escolha e toda recusa, e a ele chegamos escolhendo todo bem de acordo com a distinção prazer e dor. Embora o prazer seja nosso bem primeiro e inato, nem por isso escolhemos qualquer prazer: há ocasiões em que evitamos muitos prazeres, quando deles nos advêm efeitos o mais das vezes desagradáveis; ao passo que consideramos muitos sofrimentos preferíveis aos prazeres, se um prazer maior advier depois de suportarmos essas dores por muito tempo. Epicuro – Carta sobre a felicidade.

21 ESTOICISMO Zeno ou Zenão de Cítio
Se opunha ao Epicurismo, por considerar os prazeres como fonte de muitos males. As paixões devem ser eliminadas por provocarem sofrimento e, por isso a virtude do sábio, que vive de acordo com a natureza e a razão, consiste em aceitar com impassibilidade o destino e a dor. Assim, o estoicismo afirma uma ética baseada na procura da paz interior e no autocontrole individual, fora da vida política. Dessa forma, o princípio da ética estóica é a apatia (apatheia), atitude de entendimento de tudo o que acontece, e o amor ao destino , porque tudo faria parte de um plano superior guiado por uma razão universal, que a tudo abrange. Desse modo atingiria-se a ataraxia (paz de espírito).

22 ESTOICISMO Como nada pode ser feito contra essas forças externas, a felicidade consiste na liberdade interior de exercitar a insensibilidade diante da dor e do sofrimento. Como é próprio da natureza humana viver racionalmente , cabe à razão substituir o instinto pela vontade , a fim de alcançar a harmonia de vida e, portanto, a sabedoria.

23 Moral grega - Conclusão
A virtude resulta do trabalho reflexivo, da sabedoria e do controle racional dos desejos e paixões.

24 ÉTICA MEDIEVAL

25 ÉTICA MEDIEVAL A visão religiosa impregnou as visões éticas, de modo que os critérios do bem e do mal vincularam-se a fé e dependiam da esperança de vida após a morte. Assim os valores são transcendentes, pois resultam de doação divina, o que determina a identificação do sujeito moral ao ser temente a Deus. As teorias estóicas foram bem aceitas pelo cristianismo, pois o controle das paixões tinha em vista a vida futura, quando realmente os seres humanos poderiam ser felizes.

26 ÉTICA MEDIEVAL A diferença da ética cristã da ética grega consiste:
Abandono da visão mundana - deixa de lado a ideia de que o fim último da vida humana está neste mundo. Com isto centrou a busca da perfeição moral no amor a Deus ; Surgimento da subjetividade - acentuando a tendência originada na filosofia estóica e epicurista, a ética cristã tratou a moral sob o ponto de vista pessoal, como uma relação de cada indivíduo e Deus, isolando-o da sua condição social e atribuindo à subjetividade uma função até então desconhecida. Os filósofos medievais herdaram alguns elementos da tradição grega. Santo Agostinho recuperou da ética aristotélica a ideia de felicidade como fim último do ser humano, mas cristianizou essa noção identificando Deus como a fonte da felicidade.

27 ÉTICA MEDIEVAL Santo Agostinho estabelece a ática do livre-arbítrio ao tentar explicar a origem do mal, associando-o à noção da liberdade de cada indivíduo escolher e agir por sua vontade, podendo optar entre aproximar-se ou afastar-se de Deus. O afastamento de Deus seria o mal. Com a ideia do livre-arbítrio humano, Agostinho acentuou o papel da subjetividade humana nas coisas do mundo.

28 Conclusão

29 Bibliografia Filosofando, Introdução à Filosofia – de Maria Lúcia de Arruda e Maria Helena Pires Martins . Editora Moderna.

30 Orientações para estudo
O estudo para as provas não pode abranger apenas este esquema de aula. O aluno deve associar as presentes informações ao seu próprio resumo do capítulo e, quando for o caso, frequentar as aulas do plantão de dúvidas do Colégio para uma melhor preparação para as avaliações.


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