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Aspectos psicossociais das AFANs

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Apresentação em tema: "Aspectos psicossociais das AFANs"— Transcrição da apresentação:

1 Aspectos psicossociais das AFANs
Simone Tolaine Massetto

2 Definição de termos AFAN Atividade Física de Aventura na Natureza
Betrán (1995) PSICOSSOCIAL Que concerne simultaneamente à psicologia individual e à vida social.

3 Características das AFANs

4 O que é?

5 Trabalho

6 Esporte - Competição

7 Lazer

8 Status Social

9 Terapia

10 Risco

11 Busca Interior

12 Jogo

13 A classificação dos jogos segundo Roger Caillois.
Agôn (competição) Alea (chance) Mimicry (simulacro) Ilinx (vertigem) Paidia: Algazarra, Riso solto, agitação (Crianças) Corridas Lutas Tesoura, pedra, papel Cara ou coroa Jogos de Ilusão, Máscaras Fantasia Carrossel Dança Ludus – esportes com regras, técnica e equipamentos Boxe Esgrima Xadrez Futebol Bilhar Damas Apostas Roletas Loterias Teatro Circo Esqui Alpinismo Bungee Jump Fonte: Roger Caillois (1958).

14 Ludus SPINK, 2001 As formas culturais englobam todas as modalidades de esportes que exaltam a velocidade, a adrenalina, a obliteração da razão pela concentração total na ação. Por exemplo, o esqui, o alpinismo, o surfe e as diversas modalidades de esportes que envolvem desafio, sobrevivência e vertigem. As formas institucionais se fazem presentes sobretudo nas profissões que exigem o domínio da vertigem. Inserem- se aqui as tradicionais profissões de risco, como os guias de montanha, os bombeiros, os detetives.

15 Vertigem

16

17 Vertigem do latim: vertígo,ìnis - Movimento de rotação, giro - redemoinho (de água)”
Sensação de movimento oscilatório ou giratório do próprio corpo ou do entorno com relação ao corpo. Perda momentânea do autocontrole; tentação súbita, desvario, loucura.

18

19 Jogos de Vertigem Perda momentânea do auto controle Sensação de liberdade Fuga do estresse Amplificação dos sentidos. EMOÇÃO

20 Emoção Lavoura e Machado (2006)
Os esportes de aventura são conhecidos pela busca por sensações novas, com um caráter prazeroso, plenitude pessoal, evasão divertida e o contato com a natureza

21 Risco A probabilidade de ocorrência de alguns acontecimentos desfavoráveis Quanto maior for a probabilidade da obtenção de retornos negativos ou desfavoráveis maior risco combinação entre a probabilidade de ocorrência de um determinado evento, aleatório, futuro e que independa da vontade humana, e o impacto resultante caso ele ocorra

22 Risco 1. “Caçador de emoção” (Thrill seeking)
Aceitável – Atividades de Aventura

23 Risco 2. “Comportamento rebelde” (Rebellious Behavior)
Aceitável porém reprimido

24 Risco 3.“Comportamento imprudente” (Reckless Behavior) – Não aceitáveis – Dirigir alcoolizado Sexo sem segurança. Ritos de adolescência (Bebidas, cigarro)

25 Risco 4. “Comportamento anti-social” – Proibições Estupro Assassinatos

26 Risco O cálculo dos riscos consiste na identificação dos efeitos adversos potenciais do fenômeno em análise, a estimativa de sua probabilidade e da magnitude de seus efeitos deparamos hoje com novas modalidades de aventura, seja na vertente dos esportes radicais, seja na busca da emoção exacerbada pelas drogas lícitas e ilícitas (SPINK, 2001)

27 SPINK, M. J. P. Trópicos do discurso sobre risco: risco-aventura como metáfora na modernidade tardia Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 17(6): , nov-dez, 2001 O termo risco- aventura refre-se às novas modalidades de aventura e aos novos usos de antigas modalidades de jogos de vertigem. O termo composto risco-aventura enfatiza o deslocamento dos sentidos modernos do risco que recuperam a aventura como dimensão positivada da gestão dos riscos.

28 SPINK, M. J. P. Trópicos do discurso sobre risco: risco-aventura como metáfora na modernidade tardia Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 17(6): , nov-dez, 2001 o risco, visto na perspectiva da aventura, cumpre atualmente funções múltiplas, sendo tanto um anteparo aos processos de destradicionalização típicos da modernidade tardia, como uma figura de linguagem utilizada para falar de mudanças que vêm ocorrendo nas formas de controle social que nos possibilitam falar de uma transição da sociedade disciplinar, formação típica da modernidade clássica, para a sociedade de risco, formação emergente na modernidade tardia Risco-aventura – termo que recuperam a aventura como dimensão positivada da gestão dos riscos.

29 Modernidade Clássica Modernidade Tardia
Regras Rígidas Disciplina Tradição Modernidade Tardia Sociedade de Risco

30 Risco desejado SPINK, 2001 “atividades ou eventos que têm incertezas quanto aos resultados ou conseqüências, e em que as incertezas são componentes essenciais e propositais do comportamento” (Gary Machlis & Eugene Rosa, 1990:162) O cálculo dos riscos consiste na identificação dos efeitos adversos potenciais do fenômeno em análise, a estimativa de sua probabilidade e da magnitude de seus efeitos.

31 Novas profissões de RISCO SPINK, 2001
Ericson & Haggerty (1997:102) definem as novas profissões do risco como: “um grupo ocupacional que reivindica para si um conhecimento abstrato e exclusivo obre como lidar com riscos específicos, assim como a habilidade de prover serviços especializados para gerenciar esses riscos”

32 Enfrentamento da morte SPINK, 2001
a busca de significado para a vida no enfrentamento da morte “quando o sentido da vida escapa, quando tudo é indiferente, o ordálio é uma solução. É a única estrutura antropológica que pode dar uma segunda chance. Ela metaforiza a morte por meio de uma troca simbólica em que o ator aceita que, para poder tudo ganhar, arrisca tudo perder” (Le Breton, 1996:58).

33 SPINK, M. J. P. Trópicos do discurso sobre risco: risco-aventura como metáfora na modernidade tardia Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 17(6): , nov-dez, 2001 Busca da utilização dos riscos (em AFANs) como estratégias de edificação O fortalecimento do caráter A aprendizagem de flexibilidade e decisão nos programas de treinamento e desenvolvimento gerencial busca de novos espaços para o fortalecimento dos laços familiares

34 Estreitamento de laços Interpessoais Villaverde (2003)
A experiência do coletivo pode ser plenamente vivenciada nas AFAN, em uma espécie de aventura compartilhada, capaz de gerar um estreitamento dos laços interpessoais entre aqueles indivíduos que buscam se unir para chegar a um fim comum: superar e vencer os obstáculos desafiadores do meio natural.

35 Estados emocionais Motivação Ansiedade Autoeficácia Autoestima
Autoconfiaça Coragem Medo

36 Aspectos socio-culturais
Aspectos cognitivos Aspectos emocionais Aspectos socio-culturais MOTIVO A Ç Ã O DESEMPENHO ESPORTIVO

37 Motivação Motivação refere-se a um estado interno ao indivíduo que resulta de uma necessidade e que ativa ou desperta um comportamento visando o cumprimento dessa necessidade. Davidoff (2001)

38 Motivação A motivação aparece como uma predisposição interna que leva o indivíduo a agir em direção a determinado objetivo (Knijnik, Greguol e Santos, 2001)

39 Motivação Motivação é a intensidade e a direção do esforço que alguém empreende para atingir uma meta

40 Motivação (SAMULSKI , 1990) A motivação depende de fatores: intrínsecos (pessoais) extrínsecos (ambientais)

41 Ansiedade Estado emocional de apreensão e tensão, no qual o indivíduo responde a uma situação, não perigosa, mas de ameaça, com um grau de intensidade e magnitude desproporcionais ao objeto em questão Cognitiva – pensamentos Somática – sintomas Pode ter característica: Traço Estado

42 Cognitiva

43 Somática

44 Ansiedade Traço Faz parte da personalidade
Tendencia ou disposição comportamental adquirida que influencia o comportamento Predispõe o indivíduo a perceber como ameaçadoras, situações que necessariamente não o são Geralmente respondem de forma exagerada ao “perigo” eminente

45 Ansiedade Estado Estado emocional temporário, em constante variação, com sentimentos de apreensão e tensão conscientemente percebidos, associados com a ativação do sistema nervoso autônomo

46 Estresse Desequilíbrio substancial entre demanda física e/ou psicológica e capacidade de resposta

47 Fontes situacionais de estresse
Importância do evento Incerteza

48 Fontes pessoais de estresse
Ansiedade-traço Auto-estima Ansiedade física social Auto-confiaça

49 Ativação Mistura de atividades fisiológicas e psicológicas de um indivíduo e refere-se as dimensões de intensidade de motivação em um determinado momento

50 A hipótese do U invertido
Alto Desempenho Baixo Baixa Alta Ativação fisiológica Relação entre ativação e desempenho (Weimberg & Gould, 2001)

51 Desempenho Altos índices de ansiedade alteram a ativação fisiológica
Ativação Fisiológica Ideal Bom Desempenho Controle da Ansiedade

52 Autoeficácia A auto-eficácia envolve a crença de que com empenho o indivíduo, por si só, pode governar acontecimentos resultando num efeito almejado. Auto-eficácia está alicerçada somente em habilidades, mas também força de vontade e na crença de possuir capacidade de exercer uma determinada conduta. É o saber e o saber fazer Auto-eficácia refere-se as crenças que o individuo possui sobre seu valor e suas potencialidades.

53 Autoestima É a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma que pode intrinsecamente ser positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003). É a apreciação que uma pessoa faz de si mesma em relação à sua autoconfiança e seu auto-respeito Por meio dela nos identificamos com o eu interior e com outras pessoas com as quais nos relacionamos Tem relação com a autoconfiança

54 Autoconfiança crença de que você pode realizar com sucesso um comportamento esperado. É caracterizado por uma alta expectativa de sucesso. (Weinsberg & Gould, 2001) Vealey (1986) – auto-confiança traço ou estado

55 Coragem/Medo Coragem Medo
habilidade de confrontar o medo, a dor, o perigo, a incerteza ou intimidação. Firmeza de ânimo ante o perigo, os reveses, os sofrimentos. Medo sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente.

56 Lavoura & Machado - Esporte de aventura de rendimento e estados emocionais: relações entreansiedade, autoconfiança e auto-eficácia. Motriz, Rio Claro, v.12 n.2 p , mai./ago. 2006 os atletas que apresentaram pontuações elevadas de autoconfiança e auto-eficácia foram os que obtiveram, conseqüentemente, os índices mais baixos de ansiedade cognitiva e ansiedade somática Quanto menor é o índice de autoconfiança e/ou autoeficácia manifestado, maior é o índice de ansiedade, especialmente a ansiedade cognitiva,

57 Personalidade Personalidade refer-se a caractreística ou combinação de características que tornam uma pessoa única (Weinsberg & Gould, 2001) Estrutura da personalidade Núcleo psicológico – nível mais básico da personalidade, mais profundo – atitudes valores, interesses, motivações, crenças Respostas típicas – forma como aprendemos a nos ajustar ao ambiente – otimista, tímido, equilibrado Comportamento relacionadoao desempenho de papéis – forma como agimos baseado na situação social – muito mutável e mudará de acordo com nossa percepção do ambiente

58 Estrutura da Personalidade adaptada de Martens, 1975
Ambiente Social Ambiente Social Externo Dinâmico Comportamento relacionado ao desempenho de papéis Respostas Típicas Interno Constante Núcleo Psicológico

59 Abordagens de personalidade
TRAÇO – são permanebtes e consistentes em uma determinada sitiação SITUACIONAL – O comportamento será determinado pelos fatores ambientais e não pelo núcleo INTERACIONAL – traços psicológicos mais a situação serão responsáveis pelo comportamento do indivíduo

60 Personalidade e Risco “O risco-desejado vem sendo estudado na Psicologia como traço de personalidade que reflete a busca individual de sensações e experiências novas, variadas e complexas, e a disposição de correr riscos físicos e sociais para a realização dessas experiências.” (SPINK, 2005)

61 Personalidade e Risco “(...)nos esportes radicais, o risco é exacerbado (...) São altas as probabilidades de ocorrência de eventos indesejáveis, tais como acidentes ou até mesmo a morte do praticante. Intensificase, assim, a emoção (adrenalina) (...) isto é, ao praticar uma atividade marcada pela imponderabilidade e pela imprevisibilidade dos riscos, obtém-se emoção/adrenalina diretamente proporcional.” (SPINK, 2005)

62 Caráter Há, ainda, uma conexão entre risco e formação de caráter, expressa no valor educativo da aventura. O caráter engloba aspectos variados tais como coragem, galanteria, integridade e compostura. Manifestação do Caráter Ambientes Seguros Ambientes Instáveis, de Risco (Goffman, 1972)

63 Flow Csikszentmihalyi (1975) introduziu o conceito de flow
estado de concentração no qual as pessoas estão conscientes de suas ações, mas não da consciência que têm delas Nas experiências de flow a ação e a consciência se fundem; focalizam exclusivamente o momento presente. São ocasiões em que as pessoas não temem o futuro e nem pensam no passado. A satisfação e o prazer derivam dessa fusão.

64 Tahara, Carnicelli Filho e Schwartz
Tahara, Carnicelli Filho e Schwartz. Meio ambiente e atividades de aventura: significados de participação. Motriz, Rio Claro, v.12 n.1 p.59-64, jan./abr. 2006 “Um dos importantes elementos do lazer que vem crescendo ultimamente, em termos de interesses popular e acadêmico, é a prática de atividades físicas, inerentes ao conteúdo cultural físico-esportivo do lazer. Entre a gama de opções de propostas motoras existentes, as atividades físicas de aventura na natureza (AFAN) têm merecido destaque nas reflexões pertinentes à área, tendo em vista a possibilidade de um novo redimensionamento da relação homem- ambiente natural”

65 Tahara, Carnicelli Filho e Schwartz
Tahara, Carnicelli Filho e Schwartz. Meio ambiente e atividades de aventura: significados de participação. Motriz, Rio Claro, v.12 n.1 p.59-64, jan./abr. 2006 junto à natureza podem representar oportunidades de se assumir riscos controlados

66 O que significa para você participar das AFAN?
Tahara, Carnicelli Filho e Schwartz. Meio ambiente e atividades de aventura: significados de participação. Motriz, Rio Claro, v.12 n.1 p.59-64, jan./abr. 2006 O que significa para você participar das AFAN? Respostas N % Momento propício à concreta revisão de valores e atitudes para com si próprio e os demais ao redor. 7 31,8 Possibilidade de viver com mais tranqüilidade e alegria, tendo um prazer e bem-estar inerentes 5 22,7 Ter a chance de poder experimentar a cada prática novas sensações e emoções diversas. 4 18,2 Estar vivenciando o melhor momento destinado ao lazer em um contato harmônico e direto com o meio ambiente natural. Chance de estar num grupo integrado e unido, além de poder conhecer novas pessoas num ambiente especial como a natureza. 2 9,1

67 Justificativas da prática
A vontade em adotar um estilo de vida depende diretamente das condutas e valores que permeiam o indivíduo e a sociedade na qual ele está inserido Modismo ? Dinheiro ? Status ? Mídia ? Fuga ?

68 Justificativas da prática
“Instiga novas sensações e percepções, talvez bastante diversas daquelas do cotidiano massificador e reprodutivo das grandes cidades.” (Tahara et al, 2006) “Desejo de romper com o cotidiano e ir ao encontro da natureza, respirar ar puro, reencontrar-se consigo mesmo, buscar sensações e emoções fortes, provar limites pessoais em situações de perigo eminente, são algumas das causas que têm motivado a aderência às diversas atividades físicas de aventura.” (Lacruz e Perich, 2000)

69 Justificativas da prática
“A vida moderna e agitada dos grandes centros urbanos tem provocado a demanda crescente por vivências mais significativas de sentimentos de vertigem e de extrema emoção, diferentes do cotidiano, ampliando a procura por atividades de aventura no contexto do lazer.” “vontade humana de se (re) aproximar do ambiente natural, com o intuito de reposição de energia e revitalização de forças esvaídas no estresse urbano, assim como, de vivência de novas emoções diferentes daquelas do cotidiano” quebra da rotina provocando o espírito aventureiro (Schwartz & Carnicelli Filho, 2006)

70 Justificativas da prática Bruhns (1997)
acredita que esta crescente busca por atividades na natureza se dá devido a um grande vazio existencial, incômodos permanentes e perda de valores que acontecem na sociedade atual, motivando o ser humano a procurar algo desconhecido e desafiador.

71 Justificativas da prática Camacho (1999)
As atividades de aventura na natureza proporcionam possibilidades de vivenciar novas emoções e sensações, numa tentativa de amenizar as tensões das rotinas recorrentes da vida social e assim, possibilitar aos adeptos níveis satisfatórios de bem-estar e prazer.

72 O Profissional das AFANs

73 Profissional AFAN escolha de bons gerentes de risco
risco emerge como conceito quando se torna possível pensar o futuro como passível de controle escolha de bons gerentes de risco

74 Profissionais capacitados THOMAS (1983)
Para que os indivíduos envolvidos possam enfrentar as tensões e a ansiedade com bom rendimento e com determinado nível de segurança, é necessário que o guia tenha estabilidade emocional.

75 Profissionais capacitados SCHWARTZ e CARNICELLI FILHO (2006)
“O controle das emoções é fundamental para que eles atuem decisivamente na superação das situações inesperadas, tornando-se necessário a conscientização destes elementos no compromisso profissional, pelo fato disto afetar, inclusive, os aspectos referentes à motivação dos usuários em superar seus limites, enfrentando os medos intervenientes na prática.”

76 Profissionais capacitados
Características dosProfissionais de AFANs Competência Técnica Prudência Motivado e Motivador Respeitar os limites individuais Estabilidade Emocional Humildade Trabalhar com ética

77 Abismo Anhumas Bonito/MS

78


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