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A LITERATURA SAPIENCIAL

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Apresentação em tema: "A LITERATURA SAPIENCIAL"— Transcrição da apresentação:

1 A LITERATURA SAPIENCIAL
Livros Sapienciais Contexto Histórico Contexto Teológico A Teologia da Retribuição Diocese de Guarapuava Faculdade Missioneira do Paraná (FAMIPAR) Curso de extensão em Teologia para Leigos - Sapienciais Frei Roberto Aula introdutória em 09 de outubro de 2014

2 A sabedoria de Israel Por volta dos séculos V/II a.C. é desenvolvida a literatura sapiencial. Esta foi um movimento de alcance internacional, já que os escritos sapienciais tinham larga circulação e exerciam influência muito além de seu país de origem; Composta no cânon bíblico católico pelos seguintes livros: Provérbios, Sabedoria, Cântico dos Cânticos, Salmos, Eclesiástico, Eclesiastes e Jó.

3 CONTEXTO HISTÓRICO (V/II a.C.)
o povo volta para a terra, houve a reforma e o costume judaico se desenvolve e começam a aparecer os desafios (o sofrimento, a doença, a morte, as dificuldades da vida cotidiana, o trabalho, a felicidade, a tristeza, a vida, a imortalidade, o bem, o mal, o amor humano, a família), somam-se a isso as correntes filosóficas.

4 CONTEXTO TEOLÓGICO vida cotidiana, a Torah, o Pentateuco, os profetas, a teologia do êxodo (Deus libertador, da Aliança, Justo, Santo); Deus da esperança (Terra e descendência), o Deus ÚNICO (monolatria e monoteísmo).

5 TEOLOGIA DA RETRIBUIÇÃO
Quem é reto a Deus (moral e religião) tem sua recompensa (riqueza, saúde), quem é infiel tem seu castigo (pobreza, doença, maldição); O sucesso do ser humano depende de sua fidelidade a Deus; Porém, essa teologia não responde ao sofrimento do justo e do inocente (cf. Jó e Ecl), enfim ao próprio drama da vida humana.

6 O LIVRO DE JÓ (séc.V a.C.) possui uma linguagem altamente poética e é uma obra prima da literatura universal. Escrito, ao que tudo indica, no pós-exílio. O livro apresenta a figura de um homem reto, rico, feliz e saudável que vem a provar o sofrimento, a doença e a pobreza; coloca em xeque a Teologia da Retribuição em seu aspecto temporal, pois esta não explica as contradições da vida, ou ainda, porque o justo, o inocente sofre (ex: pobreza, doença, morte, o sofrimento das crianças, do justo, do inocente).

7 O LIVRO DE JÓ Resumindo: “PORQUE O JUSTO SOFRE”? PORQUE O POVO DA ALIANÇA EXPERIMENTA O SOFRIMENTO? JÓ é um ser humano, e este marcado pela ambigüidade, pela crise, pela angustia, com a própria miséria da condição humana, ao dar-se conta da vida como ela é;

8 O LIVRO DE JÓ SERÁ DEUS O AUTOR DO SOFRIMENTO?
NÃO! este está presente na própria vida humana, em seus desencantos e desencontros. Deus pode ser encontrado na experiência do sofrimento, da crise, da perda, da angústia, da contrariedade, da morte (cf. JÓ42,5s); Assim sendo, JÓ adentra o problema mais profundo da existência humana: o sofrimento e a morte. JÓ se revela um homem de fé. E dele podemos aprender que a fé num Deus cujos caminhos não podemos conhecer nos conduz à paciência e à paz.

9 ECLESIASTES (COÉLET) – sec. II
sua composição data de cerca de 150 a.C. O título sugere que seja um livro usado em assembléia, ou seja, de uso eclesiástico; Retoma o problema da retribuição pessoal, e novamente é criticada a doutrina tradicional. Segundo ele, nem sempre o justo é feliz, pois mesmo quando este tem tudo o que deseja não se sente satisfeito. Foi classificado de pessimista devido à sua célebre frase: “Vaidade das vaidades! Tudo é vaidade” (Ecle 1,2s), mas na verdade é um realista; Seu conceito de vaidade designa o que é vaporoso, insubstâncial, evanescente e vazio. Ele se convence de que o homem, com suas possibilidades, jamais poderá alcançar a felicidade; somente Deus é que pode concedê-la.

10 O LIVRO DA SABEDORIA (sec. I a.C.)
é o último escrito do AT. Após um convite a adquirir a sabedoria (Sb1,1-15), passa o autor a demonstrar a sua importância única na vida humana; O Deus de Sabedoria é o Deus da tradição israelita: Criador onipotente; soberano Senhor dos destinos do universo. Mas o atributo divino em que o autor mais insiste é o da SABEDORIA DIVINA (cf Sb 9); O ensinamento sobre a sabedoria serve de prelúdio ao ensinamento sobre a graça no NT: a sabedoria habita nas almas santas (Sb1,4; 7,27) e se estabelece num mesmo nível com o espírito de Deus (Sb1, 4-7; 9,17).  

11 O LIVRO DA SABEDORIA Mais importante que qualquer outra coisa é o novo ensinamento, a nova esperança, que Sabedoria traz: “Deus criou o homem para a incorruptibilidade” (Sb2,23), proposta com inteira segurança (cf. Sb3); A Teologia da Retribuição sofre outro golpe, o bem estar material não é mais um sinal do favor de Deus e a pobreza não uma reprovação divina; Agora, finalmente, se vê que o que acontece nesta vida é uma preparação para a vida eterna. Só uma coisa importa: fazer a vontade de Deus e viver no seu amor.

12 CONCLUSÃO Deus se manifesta na experiência que o ser humano faz no tempo (Kairós); Deus de revela no nascimento, no plantar, no amar, no viver, nas coisas mais simples da vida, não somente nos grandes acontecimentos; Deus se revela também na morte, na crise existencial, na perda, no sofrimento, nas contrariedades que a própria condição humana traz em si; O conceito de sabedoria emerge no cotidiano da vida e Deus se mostra como um Deus misericordioso, providente e sábio.

13 E, finalmente, a melhor parte:

14 The End Paz e Bem!


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