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PublicouAndré Guedes Alterado mais de 9 anos atrás
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Matriz de Indicadores de Sustentabilidade de Coleta Seletiva Roberta Fechine, MSc (UFBA) Luiz Roberto Santos Moraes, PhD, Professor Titular em Saneamento e Participante Especial da Universidade Federal da Bahia (UFBA)
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Conjunto de atividades capazes de garantir a efetividade do serviço atingindo resultados nas dimensões da sustentabilidade institucional/operacional, econômica, ambiental e sociocultural (Fechine, 2014). 1. INTRODUÇÃO
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Construção da Matriz de Indicadores de Sustentabilidade de Coleta Seletiva (MISCS) 03 Construção do referencial teórico e elaboração da matriz preliminar de indicadores de sustentabilidade específicos para coleta seletiva Pré-teste Consulta aos especialistas para avaliação e validação externa da MISCS – rodadas Delphi Validação interna: aplicação da MISCS e determinação do Grau de Sustentabilidade (GS) 01 02 Fluxograma da etapas da pesquisa 2. MÉTODOS
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01 Construção do referencial teórico -Identificação dos indicadores de sustentabilidade mais utilizados no País. -Construção da matriz preliminar de indicadores: 24 indicadores; 72 tendências; 4 dimensões da sustentabilidade 02 Validação externa da matriz: rodadas Delphi -Pré-teste: plataforma eletrônica Survs ® -Escolha dos painelistas. -Nível de consenso = 50% 1ª rodada: primeiro consenso e aprimoramento dos indicadores propostos. 1ª rodada: primeiro consenso e aprimoramento dos indicadores propostos. 2ª rodada: feedback da 1ª rodada e consenso final. 2ª rodada: feedback da 1ª rodada e consenso final. Fragmento do questionário na plataforma Survs® 2. MÉTODOS
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03 Validação interna: aplicação da matriz e determinação do GS -Aplicação direta: profissionais da Assessoria de Planejamento – ASPLA Limpurb e representantes do Complexo Cooperativo de Reciclagem da Bahia – CCRB. -Dados secundários. Grau de Sustentabilidade (GS): 2. MÉTODOS
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Matriz de Indicadores de Sustentabilidade de Coleta Seletiva (MISCS) Comparativo entre os níveis de consenso 1ª rodada x 2ª rodada 3. RESULTADOS -Matriz final de Indicadores de Sustentabilidade de Coleta Seletiva – MISCS: 22 indicadores; 69 tendências; 4 dimensões da sustentabilidade
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3. RESULTADOS Matriz de Indicadores de Sustentabilidade de Coleta Seletiva (MISCS)
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3. RESULTADOS Matriz de Indicadores de Sustentabilidade de Coleta Seletiva (MISCS)
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3. RESULTADOS Aplicação da MISCS em Salvador-Bahia 1)Quanto à Dimensão Institucional/Operacional: − Porta a porta e abrange parte da área urbana. − Abrangência inferior a 2% da população. − Gestão compartilhada: sem participação efetiva da sociedade. − Marco legal: Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos em processo de aprovação. − Não existe nenhum tipo de convênio ou contrato entre Prefeitura e cooperativas. − Parceria do tipo assistencialista – cessão de 04 caminhões.
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3. RESULTADOS Aplicação da MISCS em Salvador-Bahia 2) Quanto à Dimensão Econômica: − Arrecadação com TRSD: superior a R$ 81 milhões − Custo com coleta seletiva: manutenção de 04 caminhões (R$ 1.294.437,96/ano) − Custo total : R$ 339,52/t. − Despesas com limpeza urbana e disposição final: superior a R$ 300 milhões. − Manutenção das cooperativas: dependem exclusivamente da venda do material reciclável.
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3. RESULTADOS Aplicação da MISCS em Salvador-Bahia 3) Quanto à Dimensão Ambiental: − Resíduos urbanos coletados (RDO+RPU) = 882.291,96t − Massa coletada seletivamente = 3.812,52t − Taxa de rejeitos = 3% − Massa per capita anual = 1,40kg/hab
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3. RESULTADOS Aplicação da MISCS em Salvador-Bahia 4) Quanto à Dimensão Sociocultural: − Adesão da população inferior a 2%. − Programas de educação ambiental: limitado e descontínuo. − Inclusão de catadores: mais de 3.000 no Município e o apoio é insuficiente. − Renda média nas cooperativas: variando entre R$ 300,00 e R$ 640,00
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3. RESULTADOS Determinação do Grau de Sustentabilidade (GS) Resumo da pontuação GS = 4,45
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4. CONCLUSÃO Quanto a sustentabilidade da coleta seletiva em Salvador-BA: i)a relação entre a Prefeitura e as cooperativas é frágil e não contempla a sua inserção de forma sustentável no sistema de limpeza urbana municipal; ii)quanto a dimensão econômica, a falta e a precariedade de dados impedem o conhecimento do custo real do sistema; iii)quanto a dimensão ambiental, a massa recuperada é bastante restrita e se deve, principalmente, ao trabalho de catadores autônomos que não recebem apoio do Poder Público Municipal; iv)a adesão da população à prática da coleta seletiva é muito pequena, devido a insuficiência e descontinuidade de campanhas educativas/trabalhos de educação ambiental.
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4. CONCLUSÃO Quanto aos diversos aspectos abordados na pesquisa: i)a geração de indicadores de coleta seletiva aumentou no Brasil, mas a implementação destes não vem acompanhando tal crescimento; ii)os procedimentos e técnicas utilizados na pesquisa foram satisfatórios e permitiram alcançar os objetivos propostos; iii)a avaliação dos especialistas contribuiu para um detalhamento e aprimoramento da matriz; iv)o trabalho com indicadores requer monitorização e atualização constantes; v)recomenda-se a disseminação desses indicadores e seu uso como ferramenta de gestão em diversos programas de coleta seletiva de RSU implantados na cidade de Salvador, no estado da Bahia e no Brasil.
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Muito Obrigado! r_fechine@ufba.br moraes@ufba.br
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