Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
1
Metabolismo do ferro e diagnóstico nutricional
Curso de Aperfeiçoamento em TN
2
Molécula de ferro (Fe) no meio do círculo porfírico
Funções do ferro Molécula de ferro (Fe) no meio do círculo porfírico Captação e transporte do oxigênio aos tecidos Composição de coenzimas do ciclo de Krebs Formação de peroxidases que protegem as células do dano oxidativo Síntese de DNA e proliferação celular
4
Conteúdo total de ferro corporal
Compartimento funcional: ferro contido na hemoglobina e mioglobina e envolvido no metabolismo celular Compartimento de estoque: ferro absorvido que excede o requerido e estocado como ferritina e hemossiderina. Tem como função principal repor o ferro consumido pelo compartimento funcional Compartimento de transporte: composto principalmente pela molécula de transferrina
5
Distribuição corporal do ferro corpóreo total
Pool corporal total: 3 a 5 gramas 60 a 70%: hemoglobina 10%: mioglobina e outros compostos heme, catalases e citocromos 0,1%: ligado à transferrina 20 a 30%: estocados na forma de ferritina
6
Hemoglobina A hemoglobina representa 65% do ferro total do organismo e atua no transporte de oxigênio dos pulmões aos tecidos Após a destruição da hemácia, que tem meia vida de 120 dias, a hemoglobina é degradada sendo o heme transformado em bilirrubina e eliminado, enquanto que o ferro e a globina são reutilizados.
7
Valores de normalidade
FERRITINA Proteína de armazenamento do ferro Níveis séricos estão em equilíbrio com os teciduais Aumentada nas anemias por doenças inflamatórias Dimimuída na anemia ferropriva Valores de normalidade Homens: 50 a 150 microg/L Mulheres: 15 a 50 microg/L
8
Transferrina Proteína de transporte do ferro do seu sítio de absorção no nível intestinal ou nos sítios de catabolismo da hemoglobina para os precursores de células vermelhas na medula óssea ou para os sítios de estocagem de ferro no sistema reticuloendotelial na medula óssea, fígado e baço Peso molecular: 50 kDa Meia vida: 7 dias Glicoproteína com alta afinidade ao Fe+++ Saturação: 30% de ferro
9
Transferrina = (TIBC * 0,8) - 43
A capacidade latente de ligação de ferro (CLFe ou UIBC) = mede a quantidade de transferrina plasmática (proteína transportadora) se toda ela estivesse saturada de ferro A capacidade de ligação de ferro total (TIBC) = UIBC + ferro sérico A capacidade de ligação de ferro total (TIBC): mede a quantidade de transferrina plasmática (proteína transportadora) totalmente saturada + ferro sérico Transferrina = (TIBC * 0,8) - 43
10
CASO CLÍNICO – DADOS LABORATORIAIS
Sódio 136 mEq/L Hemoglobina 8,2 g/% ↓ Potássio 4,5 mEq/l VCM 89fl Proteínas totais 4,5 g/dL ↓ Ferro sérico 50 ug/dL Albumina 2,0 g/dL ↓ CTLFe 15 mg/dL ↓↓ Glicemia 59 mg/dL↓ Ferritina 579 ng/dl ↑ Leucócitos 6700/mm3 PCR 0,26 mg/dL Linfócitos 700/mm3↓ 1 glicoproteína 162 mg/dL ↓ CASO CLÍNICO – DADOS LABORATORIAIS 10 10
11
Limites inferiores da normalidade para a hemoglobina (g/dL)
Faixa etária (anos) Feminino Masculino 0,5-2 11 2-4 5-7 11,5 8-11 12 12-14 12,5 15-17 13 >18 13,5
12
Esfregaço de sangue em lâmina de vidro observado em microscópio sob objetiva de imersão a óleo: eritrócitos normocrômicos indicando boa saturação da Hb
13
Diminuição da massa eritrocitária que determina uma baixa concentração de Hb. Os eritrócitos estão pálidos pela falta de Hb e apresentam tamanho e forma variados
14
Deficiência de ferro sem anemia Manifestações clínicas
¯ % Linfócitos T ¯ função dos neutrófilos Distúrbios de apetite “Pica” e geofagia Desconforto gástrico Cabelos quebradiços Pele seca Unhas fracas com estrias longitudinais
15
Anemia por deficiência de ferro manifestações clínicas
Palidez cutâneo-mucosa Taquicardia Cansaço fácil Indisposição Perda de apetite Sopro sistólico Insuficiência Cardíaca
16
Qual a causa de anemia na paciente do Caso Clínico?
17
Causas de anemia Sangramentos agudos Hemólise
Produção deficiente de hemácias: hipoplasia de medula invasão de medula por células neoplásicas ausência de substrato necessário à formação de Hb ou das células
18
Evolução temporal da anemia por carência do ferro
estoques de ferro ferro de transporte, reduzindo o ferro disponível para a eritropoiese normal hemoglobina, manifestando-se a anemia
19
Anemia por deficiência de ferro
Redução na quantidade total de hemoglobina circulante com hemácias pálidas e de tamanho diminuído
20
Alteração metabólica decorrente da carência da oferta de ferro
Alterações nas hemácias dependem da fase da carência (anisocitose e microcitose) Ferro sérico Transferrina Ferritina sérica
21
Alteração no metabolismo do Ferro nos Processos infecciosos (agudo ou crônicos) e neoplasias
Citocinas inflamatórias (IL 1 e 6): eritropoeiese mobilização da reserva de Fe dos macrófagos, absorção de ferro meia vida do eritrócito
22
Alteração no metabolismo do Ferro nos Processos infecciosos
anemia hipoproliferativa normocítica e nomocrômica ou anemia microcítica hipocrômica Ferro sérico Transferrina Ferritina sérica
23
Qual a etiologia provável da anemia da paciente apresentada no Caso Clínico?
Hemoglobina 8,2 g/% ↓ VCM 89fl Ferro sérico 50 ug/dL CTLFe 15 mg/dL ↓↓ Ferritina 579 ng/dl ↑ 23 23
24
Receptor de transferrina: endocitose absortiva
Utilização do ferro pela célula Receptor de transferrina: endocitose absortiva Fe+3 Transferrina
25
Diagnóstico diferencial entre anemia ferropênica e por doença crônica
ferropenia doença crônica associação Normal Ferro (ug/dL) > 45 CTFe (ug/dL) N Ferritina (ng/mL) N 15-200 Receptor TRFs (mg/L) N 0,8-3,3 Achados anormais Deficiência de ferro, os níveis séricos de ferro decrescem e o TIBC aumenta, o que reduz a saturação. A medida das necessidades tissulares de ferro pode ser feita pela determinação dos receptores da transferrina. Quando as células têm maior necessidade de ferro, há aumento da produção do receptor da transferrina. Esse receptor permite que as células retirem ferro do composto ferro-transferrina sérico. Ele pode ser dosado pela técnica de radioimunoensaio, ainda não disponível comercialmente. O aumento do receptor da transferrina antecede o aparecimento da anemia por carência de ferro. Inflamação crônicas: níveis séricos de ferro podem ser baixos, mesmo que os estoques corpóreos sejam adequados, porém o TIBC pode permanecer inalterado ou pode diminuir para preservar a saturação normal. A sobrecarga de ferro pode não alterar os níveis séricos por muito tempo, porém, em geral, esses níveis aumentam e o TIBC permanece igual, o que aumenta a saturação Inflamação crônica:s níveis séricos de ferro podem ser baixos, mesmo que os estoques corpóreos sejam adequados, porém o TIBC pode permanecer inalterado ou pode diminuir para preservar a saturação normal. A sobrecarga de ferro pode não alterar os níveis séricos por muito tempo, porém, em geral, esses níveis aumentam e o TIBC permanece igual, o que aumenta a saturação
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.