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Predação Ordover e Saloner, Handbook of Industrial Organization.

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1 Predação Ordover e Saloner, Handbook of Industrial Organization

2 O tema Estratégias que as empresas incumbentes usam para aumentar ou manter seus market shares contra ataques concorrenciais de entrantes ou potenciais entrantes

3 Características Estratégias que diminuem a lucratividade dos entrantes ou potenciais entrantes Incluem: –Preços baixos –Expansão de produção –Introdução de novos produtos –Redesenho de produtos existentes –Promoções

4 O problema Ao contrário de cartelização: “[these] strategies are difficult to distinguish from and, in fact, are a part and a parcel of market rivalry that economists find salutary for economic welfare, that policy makers wish to promote, and that business leaders often deplore (but find unavoidable)”

5 O problema Quando podemos distinguir entre: –Concorrência forte porém saudável Aumenta o bem-estar –Concorrência desleal (também chamada de exclusionária) Diminui o bem-estar, em termos dinâmicos

6 Condições necessárias Para se configurar predação: –Condição necessária 1: É preciso que, na ausência de razões exclusionárias, a estratégia seja sub-ótima Exemplo: preço abaixo de custo marginal –Condição necessária 2 É preciso que seja factível predar, em equilíbrio estratégico Por que A pode excluir B e não o contrário? –Condição necessária 3 É preciso que, em equilíbrio, o bem-estar seja menor do que seria se a empresa dominante fosse restringida –Condição necessária 4 É preciso que a estratégia seja, no todo, lucrativa, em equilíbrio estratégico

7 Um pouco de lei Sherman act, section 2: –“[it is deemed] illegal to monopolize, or attempt to monopolize … any part of the trade or commerce…” –Comentário: teoria econômica não condenaria tentativa Tratado de Roma (EEC) –Proíbe “abuso de posição dominante” –Comentário: já a uma presunção de condição necessária 2

8 Concorrentes versus concorrência É sempre verdade que agressividade concorrencial prejudica os concorrentes É preciso que esta agressividade concorrencial prejudique a concorrência

9 Da teoria para a prática Um coisa é estabelecer condições teóricas Outra, é estabelecer regras práticas que podem ser usadas para separar o joio (predação) do trigo (concorrência saudável)

10 Por que é difícil? Cortes de preços frente à entrada no mercado –Pode ser racionalizado como resposta concorrencial legítima De fato, é isto que se espera Fusões verticais, compra de fornecedores ou rede de distribuição –Dupla marginalização –Teoria da firma Tie-ins –Pode haver razões tecnológicas para vender dois bens em cesta

11 Um arcabouço de análise Suposição: empresas maximizam o fluxo presente de lucro –Suas ações hoje afetam sua lucratividade e a dos rivais –Isto afeta (potencialmente) a estrutura futura de mercado –A conduta anti-concorrencial deve ocorrer em equilíbrio como parte de uma estratégia de maximização de lucros

12 Um arcabouço de análise Três tipos de práticas –Práticas que detêm entrada –Práticas que coloquem seus concorrentes em desvantagem –Práticas que causem saída

13 Um arcabouço de análise Considere o problema de prevenção de entrada:

14 Um arcabouço de análise a I 0 não se restringe a corte de preços. Pode ser: –Investimento estratégico em capacidade –Foreclosure de rivais (comprar fornecedores, por exemplo) –Propaganda –Rent-seeking político ou judicial Isto é importante porque não há que se estabelecer que a estratégia em questão é a maneira mais lucrativa de predar

15 Um arcabouço de análise Condição de 1ª ordem: Termos “inocentes” Termos estratégicos: Potencial de predação

16 Um arcabouço de análise Evidência de comportamento predatório?

17 Um arcabouço de análise Não! –Podem fazer parte de uma estratégia que: Aumenta o bem-estar do consumidor É uma resposta legítima de mercado –Exemplo: investimento em P&D como resposta à entrada

18 Um arcabouço de análise É possível que um investimento em P&D só seja viável se causar saída no mercado –A própria razão que o tornaria anti- concorrencial pode torná-lo welfare increasing –E teoria econômica, neste caso, não classificaria como predatório

19 Um arcabouço de análise Como escapar desta armadilha semântica? PREDAÇÃO SE ESTABELECE QUANDO HÁ PERDA DE BEM-ESTAR ECONÔMICO

20 Modelos de Predação via preço Três tipos de modelos: –Assimetria em restrições financeiras –Sinalização –Reputação

21 Modelos de Predação via preço Restrições financeiras –Long purse theories –Por alguma razão, o incumbente pode, numa luta de matar ou morrer, resistir mais que o entrante/potencial entrante –Acesso diferenciado a mercados de capitais Firmas com acesso a mercado externo versus firmas restritas ao mercado interno

22 Modelos de Predação via preço Sinalização –Há assimetria de informação quanto aos custos do incumbente –Incumbente tenta sinalizar para o entrante que seus custos são muito baixos –Portanto, não vale a pena entrar

23 Modelos de Predação via preço Reputação –Incumbente tenta sinalizar que alguma preferência por lutar –Geralmente estes modelos têm componentes de irracionalidade

24 Modelos de Predação via preço Comentário sobre a condição suficiente –Mesmo que a predação via preço seja: Factível (condição 2) Piore o bem-estar (condição 3) Lucrativa (condição 4), no sentido que as perdas presentes são compensadas por ganhos futuros –Não é necessariamente verdade que se pode estabelecer predação

25 Modelos de Predação via preço Comentário sobre a condição suficiente –É preciso que a predação via preço seja a melhor estratégia para alcançar o mesmo propósito –Exemplo, McGee (1958): por que não se fundir?

26 Modelos de Predação via preço McGee: fusão versus predação via preço –Fusão seria preferível à predação –Suposições Não há a possibilidade de nova entrada ou re- entrada Suponha que seja factível e lucrativo o incumbente forçar a saída do potencial entrante –Certamente, o acerto com uma fusão é superior à luta de preços e posterior saída

27 Modelos de Predação via preço Contrapontos: –Modelos de reputação: o ponto da predação é prevenir as entradas subsequentes McGee supôs o resultado!! –Externalidade em modelos de sinalização: Se a firma convence um potencial entrante que seu custo é baixo, ela convence os outros futuros potenciais entrantes –Retrições da autoridade antitruste A eliminação do rival é tão mais valiosa quão maior é o aumento de concentração Precisamente nestes casos a autoridade antitruste contestaria

28 Predação via preço: long purse Suposições –Incumbente tem mais capacidade que o potencial entrante de levantar recursos via emissão de dívida ou equity –Há um custo fixo para permanecer em operação

29 Predação via preço: long purse Predação ocorre em equilíbrio? –Lógico que não, pois o entrante antecipa isto e não entra, pois é perda de dinheiro –Entrar e ocorrer predação não é perfeito em sub-jogos

30 Predação via preço: long purse Benoit (1984): mesmo se o incumbente só acharia lucrativo se pudesse lutar (bem- sucedido) somente um período, predação não pode ocorrer em um equilíbrio perfeito em sub-jogos. Considere t * tal que em t * + 1 o entrante não tem mais recursos para lutar Se o jogo chegou neste ponto, é ótimo para o incumbente lutar em t *

31 Predação via preço Antecipando isto, no começo de t *, o entrante sai Começo de t * - 1: se o incumbente luta, no final no período o entrante só terá recursos para mais uma rodada Ele antecipa que, o único equilíbrio perfeito em sub-jogos, envolve saída em no começo de t * Assim, lutar é equilíbrio em t * - 1. E assim por diante

32 Predação via preço Resultado surpreendente: é uma teoria de predação na qual predação não ocorre!!! Falta: –(1) Informação incompleta Resolve o problema de não ocorrer predação em equilíbrio –(2) Teoria da assimetria do acesso aos mercados de capital Dá consistência à teoria, mesmo não havendo predação em equilíbrio

33 Predação via preço Resolvendo (1): micro-fundamento para a assimetria. Fudenberg e Tirole (86) Suposição crucial: capacidade de tomar emprestando depende da capacidade de co-financiar o projeto

34 Predação via preço Modelo: –Lucro esperado de oligopólio L (Cournot, equivalente a predação) maiores que custo fixo de operação F –Incumbente é “maior”, no sentido que tem F > COL inc > COL ent de ativos colateralizáveis

35 Predação via preço Necessidades de financiamento: –F – COL ent > F – COL ent –Lucro de duopólio: L ~ U[0,F+G], G > 0 ENTRANTEINCUMBENTE

36 Predação via preço Num mundo com costly state verification, o contrato ótimo de financiameno é de dívida (Townsend (79), Gale e Hellwig (86), Diamond (84)) –Firma paga uma quantidade fixa D para o banco se decide não dar default –Se dá default, banco “verifica” (audita) e fica com o que sobrou –Auditar (verificar) é custoso

37 Predação via preço Como é custoso verificar, a taxa de juros depende da probabilidade de que a firma não tenha fundos suficientes para pagar a dívida D –Incumbente tem menor necessidade de financiamento → menor probabilidade de precisar ser verificado → menor taxa de juros

38 Predação via preço Em um modelo completo, a predação em si diminui ao longo do tempo a capacidade de financiamento pois “gasta” os ativos colateralizáveis Resultado depende crucialmente da incapacidade de escrever contratos de longo prazo Predação continua não aparecendo em equilíbrio

39 Predação via preço Modelos de sinalização –Informação incompleta –Incumbente tenta sinalizar seu tipo (custo) para o potencial entrante (presa) de modo a convencê-lo a não entrar (sair)

40 Predação via preço O modelo (similar a limit-pricing, Milgrom e Roberts (82)) –Predador (1) pode ser custo marginal alto c h 1 ou baixo c l 1. p é a probabilidade (common knowledge) de 1 ser custo baixo –Dois períodos. Presa (2) pode sair no segundo período, o que o faz se estiver convencida de que enfrenta um concorrente de custo baixo: –c 2 é o custo da presa, c quer dizer Cournot

41 Predação via preço Seja q a quantidade da indústria. Demanda é linear (P = a – bq) Problema da firma 2: A quantidade ótima da firma 2 é:

42 Predação via preço Em um equilíbrio separador, a tipo custo alto tem que ter incentivo a não imitar o baixo. Ou seja: LUCRO DE SE REVELAR LUCRO DE IMITAR

43 Predação via preço A quantidade de Cournot para o predador de custo alto é Em um equilíbrio separador, a firma de custo baixo resolve sujeito à compatibilidade de incentivos (2)

44 Predação via preço O caso interessante é quando (2) é ativa –Neste caso temos que resolver (1), (2) e (3) simultaneamente. É só fazer as contas Características do equilíbrio: –q l 1 é maior do que seria em um jogo com 1 período –q h 1 também é maior!! Os dois tipos, alto e baixo, predam!! –Mesmo se não é ótimo para a firma 2 sair em t = 2, a firma 1 preda! Por que?

45 Predação via preço Dois incentivos para predação –Induzir saída –Suavizar apetite concorrencial do rival Crítica à crítica de McGee: –Predação em antecipação à fusão

46 Predação via preço Reputação “…the aggressor will, moreover, be looking beyond the immediate problem of dealing with its current rival. Alternative strategies for dealing with that rival may have different effects on the flow of future rivals.”

47 Predação via preço O chain-store paradox Seja: –P I = payoff do incumbente em guerra, P E = payoff do entrante em guerra –A I = payoff do incumbente em acomodação, A E = payoff do entrante em acomodação –M = payoff de monopólio, δ = tx de desconto

48 Predação via preço Para que o modelo seja interessante, suponha que M > A I > 0 > P I e A E > 0 > P E N potenciais entrantes, que entrariam sequencialmente –N = 1, EPSJ implica entrada –N > 1 finito, EPSJ também implica entrada!! Mas o incumbente não preda com P I + δ M > (1+ δ )A I ?

49 Predação via preço E N infinito? –Aí sim. Resultado típico de jogos repetidos infinitamente –Considere a seguinte estratégia por parte do incumbente:

50 Predação via preço Se Então no ENPJ não há entrada –Por que isto é pouco satisfatório?

51 Predação via preço Irracionalidade e The Gang of Four (Kreps, Milgrom, Roberts e Wilson) Suponha agora que há um probabilidade p do incumbente ser irracional (P I >A I ) –Suponha N = 2 pP E + (1- p )A E > 0 P I + δ M > (1+ δ )A I

52 Predação via preço Não há equilíbrio em estratégias puras –Suponha que o incumbente racional lute. Então nenhuma informação é revelada Segundo entrante entra –Suponha que o incumbente racional não lute Então segundo entrante infere que é irracional se há luta e não entra Incumbente racional desviaria e lutaria

53 Predação via preço Equilíbrio em estratégias mistas: 1.Primeiro entrante entra 2.Segundo entrante entra se observa acomodação 3.Aleatoriza se observa luta 4.Irracional luta os dois períodos 5.Irracional aleatoriza no primeiro período 6.Racional acomoda no segundo se há entrada

54 Predação via preço 4 e 6 são claramente ótimas dadas as estratégias pois são dominantes 2 é ótima dado que só o racional pode acomodar

55 Predação via preço Sejam as probabilidades de que o incumbente racional e irracional lutem. Pela regra de Bayes: Pois o irracional luta com probabiliade 1

56 Predação via preço Para que o segundo entrante aleatorize, ele deve estar indiferente entre entrar e não entrar: Substitutindo em (1), temos:

57 Predação via preço Para que o incumbente racional aleatorize entre lutar ou acomadar, ele tem que estar indiferente entre estas duas opções: Finalmente, é preciso que o primeiro potencial incumbente tenha interesse em entrar. Isto ocorre quando:

58 Predação via preço O equilíbrio é: 1.Primeiro entrante entra 2.Segundo entrante entra se observa acomodação 3.Aleatoriza se observa luta 4.Irracional luta os dois períodos 5.Irracional aleatoriza no primeiro período 6.Racional acomoda no segundo se há entrada

59 Colocando rivais em desvantagem Considere o caso de Cournot com: –Duas firmas, 1 e 2 –Custos marginais constantes (c 1 e c 2 ) –Demanda linear, P(Q) = a – bQ Lucro de 1 é: Ou seja, é interessante aumentar os custos do rival

60 Colocando rivais em desvantagem Mas isto não significa que seja: –Viável, –Lucrativo colocar o rival em desvantagem. Duas condições: 1.É preciso que o aumento de lucro do predador seja maior que a diminuição da presa 2.É preciso que o presa não tenha uma contra-estratégia efetiva

61 Colocando rivais em desvantagem Condição (1). Note que: O dono insumo reconhece que há um valor para ambos na determinação de c 2 –É preciso que este valor seja maior para a firma predadora

62 Colocando rivais em desvantagem Condição (2). Suponha que todos os fornecedores do insumo tenham a acesso a mesma tecnologia –Alguns são retirados do mercado por arranjos de exclusividades –Os restantes poderiam aumentar preço –Mas o apreçamento entre o rival e os fornecedores restantes é ineficiente –E eles teriam incentivo a chegar em um acordo para diminuir esta ineficiência

63 Colocando rivais em desvantagem O modelo –Downstream: 2 firmas, Cournot, demanda linear, P(Q) = a – Q, custo 0 –Upstream: duas firmas, Bertrand, custo 0 Equilíbrio: –Upstream: venda do insumo a preço –Downstream:

64 Colocando rivais em desvantagem Agora uma das firmas downstream (1) compra uma firma upstream A firma upstream restante se torna monopolista para o rival 2. Ela então enfrenta uma demanda pelo seu insumo

65 Colocando rivais em desvantagem Portanto, o problema da firma monopolista no upstream é: Note que:

66 Colocando rivais em desvantagem O que ocorreria? –A firma downstream 2 teria incentivo a comprar a firma upstream restante, pagando seu lucro (a 2 /24) –Este exemplo é bacana mas depende crucialmente da suposição de concorrência à la Cournot

67 Colocando os rivais em desvantagem Suponha agora que as firmas competem via preço, e o mercado é de bens diferenciados Suponha que a firma 1 compra um (ou mais) fornecedores –Aumenta o poder de mercado no upstream → aumenta o custo do firma 2

68 Colocando os rivais em desvantagem P1P1 P2P2 Reação 2, c baixo Reação 2, c alto Reação 1 Isolucro 2, c baixo

69 Colocando os rivais em desvantagem No exemplo: –Preço final menor que preço de monopólio –Aumento de P 1 menor que P 2 → queda de Q 1 menor que queda de Q 2 –Com isto, lucro de 1 aumenta –Como o novo equilíbrio está em cima da curva isolucro de 2 com os custos antigos, lucro de 2 cai –Não há espaço para comprar o fornecedor restante

70 Predação em mercados regulados Regulação de retorno sobre o capital (rate of return regulation) Suponha que há um mercado (1) que é monopólio natural regulado Há um segundo mercado (um serviço verticalmente integrado) que é concorrencial (2) Firma A é o monopolista regulado neste mercado Firma B concorre com A no mercado 2

71 Predação em mercados regulados Há um limite máximo, s, para o retorno sobre capital da firma A em 1 Há Q consumidores que estão dipostos a pagar b por uma unidade do pacote Custos da firma A:

72 Predação em mercados regulados V 1 é o custo médio variável (fora capital) na provisão do serviço 1, r é o custo de capital da firma A V 2 é o custo médio variável (fora capital) na provisão do serviço B, k A2 é a razão produto/capital na provisão do serviço 2 Para a firma B o custo médio de provisão do serviço 2 (tudo incluído) é c B2

73 Predação em mercados regulados Qual é o valor, para A, de monopolizar o mercado 2? –Suponha que A produz somente o serviço 1 –Seu preço é: Restrição regulatória ativa Restrição regulatória passiva

74 Predação em mercados regulados O lucro da firma A é: Agora suponha que a firma A é monopolista nos dois mercados. Seu esquema de apreçamento é: Restrição regulatória ativa Restrição regulatória passiva O lucro da firma A é: Agora suponha que a firma A é monopolista nos dois mercados. Seu esquema de apreçamento é:

75 Predação em mercados regulados O lucro da firma A é, agora: Quando há incentivo para monopolizar? –Se a restrição nunca é ativa, A quer monopolizar se é mais eficiente que B, ou seja se: –Mas este não é o caso interessante

76 Predação em mercados regulados Agora suponha que a restrição é ativa mesmo quando a firma produz somente o serviço 1. Ainda sim ela tem incentivo a monopolizar pois pode ganhar o retorno adtional (s – r)Qk A2 –Ela consegue mesmo que seja menos eficiente que B no serviço 2, criando incompatibilidades –Se ela é mais eficiente é mais difícil estabelecer predação

77 Testes de comportamento predatório Três abordagens: –Mais restrita: Open-end. Problemas: Custos de litígio Alto índice de erro –Mais laissez-faire: Sem restrição, mesmo para firmas dominantes Presunção de que aquisição de posição dominante é por mérito ou sorte Penalizar “tamanho” coloca desincentivo para concorrência agressiva –Intermediário: Regras de screening Primeiro teste para ver se há algum mérito na ação

78 Testes de comportamento predatório: Regras Areeda-Turner: mais usado –Qualquer apreçamento acima de custo marginal deve ser considerado legal –Custo marginal não é observado Custo médio variável como substituto –Problemas Custo médio pode estar muito acima de marginal –Principalmente para firmas dominantes em mercados com alto custo fixo –Difícil de violar Regra dissociada de considerações estratégicas –Predação por sinalização e reputação não necessita preço abaixo de custo marginal

79 Testes de comportamento predatório Joskow e Klevoric –Areeda-Turner + considerações estruturais de possibilidade de predação 1.Market share da firma dominante 2.Tamanho das outras firmas 3.Estabilidade dos shares ao longo do tempo 4.Histórico de lucratividade da firma dominante 5.Elasticidades de demanda residuais 6.Condições de entrada

80 Testes de comportamento predatório Baumol –Qualquer corte de preços seguindo entrada que seja revertido é ilegal Problema: é uma regra ex-post Williamson –Qualquer expansão significativa pós-entrada, controlada para demanda, é ilegal Problema: reações concorreciais saudáveis também produzem o mesmo fenômeno observável


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