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Políticas de saúde para a família

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Apresentação em tema: "Políticas de saúde para a família"— Transcrição da apresentação:

1 Políticas de saúde para a família

2 Atenção: Recomendamos o material a seguir apenas com o objetivo de divulgar materiais de qualidade e que estejam disponíveis gratuitamente. Profª. Drª. Jani Cleria Bezerra, Ph.D. Medicina do Esporte e Saúde Pública CREF: 5948 G/RJ O presente arquivo é uma coletânea de figuras e textos extraídos de livros, artigos e sites que integram a bibliografia da disciplina. Profº. Drª. Jani Cleria Bezerra, Ph.D. – CREF 5948 G/RJ Este arquivo está disponível em: Atenção à Saúde da Mulher

3 PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA E ESTÍMULO À CULTURA DE PAZ
Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

4 ABORDAGEM SISTÊMICA DA VIOLÊNCIA:
Os fenômenos têm que ser vistos em seu contexto, meio cultural e momento histórico; O modo como os descrevemos determina a escolha de nossas ações de interação; A violência é um fenômeno complexo: desencadeada por múltiplos fatores; Reduzí-la a um só ou a poucos desses fatores promove leitura parcial e conseqüências indesejáveis; Na formulação de ações, ajuda decompor a violência em ato e processo interacional que possibilita o ato. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

5 ABORDAGEM SISTÊMICA DA VIOLÊNCIA:
Os fenômenos têm que ser vistos em seu contexto, meio cultural e momento histórico; O modo como os descrevemos determina a escolha de nossas ações de interação; A violência é um fenômeno complexo: desencadeada por múltiplos fatores; Reduzí-la a um só ou a poucos desses fatores promove leitura parcial e conseqüências indesejáveis; Na formulação de ações, ajuda decompor a violência em ato e processo interacional que possibilita o ato. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

6 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
A descrição do que é violento, dentro de um modelo narrativo, depende de um determinado contexto. (Cobb, S.) “Não se pode estudar a violência fora da sociedade que a produziu, porque ela se nutre de fatos políticos, econômicos e culturais traduzidos nas relações cotidianas que, por serem construídos por determinada sociedade, e sob determinadas circunstâncias, podem ser por ela desconstruídos e superados. (Minayo,MC & Souza,ER) Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

7 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Dois fatores para efeito devastador: Violência física e emocional perpetrada por quem deveria proteger Transformação de caráter protetor em caráter violento ocorrendo num contexto que destrói ou nega essa transformação (Carlos Sluzki) Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

8 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Quem exerce o abuso não aprende a regular, a medir, a dizer, a escutar e respeitar mensagens de si mesmo e do outro, tais como “não quero”, “não dá mais”, “só até aqui”; ou se encontra em contextos nos quais estas aprendizagens se apagam, se diluem ou perdem a firmeza. Isso pode produzir prejuízos a si mesmo e a outros, de muitas diversas maneiras. (Cristina Ravazzola) Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

9 ABORDAGEM SISTÊMICA DA VIOLÊNCIA:
Os fenômenos têm que ser vistos em seu contexto, meio cultural e momento histórico; O modo como descrevemos esses fenômenos determina a escolha de nossas ações de interação; A violência é um fenômeno complexo: desencadeada por múltiplos fatores; Reduzí-la a um só ou a poucos desses fatores promove leitura parcial e conseqüências indesejáveis; Na formulação de ações, ajuda decompor a violência em ato e processo interacional que possibilita o ato. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

10 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Por poder entendo um contexto de interação que permite que certos membros de um sistema social dado definam o que é que vai ser validado como real para outros membros do sistema. Essa definição, que pode ou não ser expressa linguisticamente, estará sempre encarnada em práticas cotidianas que geram, mantêm ou reforçam essa “realidade” assim criada. Esse poder pode ser eventualmente instrumentalizado através da violência, entendida como aquele contexto de interação em que alguns membros de um sistema social dado são negados ou invalidados como sujeitos sociais, emissores únicos e originais de linguagem e atores de uma história intransferível. PAKMAN, Marcelo. Terapia familiar em contextos de pobreza, violência, dissonância étnica. In.: Nova Perspectiva Sistêmica, ano II, n. 4, outubro, 1993. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

11 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
A violência é um modo de conviver, um estilo relacional que surge e se estabiliza em uma rede de conversações que faz possível e conserva o emocionar que a constitui, e no qual as condutas violentas se vivem como algo natural que não se vê. [...] No espaço psíquico da violência a criança aprende sem dar-se conta a negar o outro e a não olhar-se a si mesma no apego a suas certezas. O outro não tem presença salvo na oposição que se vive como ameaça que desaparece só quando este se submete. MATURANA, H. Biología y violencia. In.: CODDOU, F. et al. Violencia; en sus distintos ambitos de expresion. Santiago de Chile: Dolmen, 1995. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

12 ABORDAGEM SISTÊMICA DA VIOLÊNCIA:
Os fenômenos têm que ser vistos em seu contexto, meio cultural e momento histórico; O modo como os descrevemos determina a escolha de nossas ações de interação; A violência é um fenômeno complexo: desencadeada por múltiplos fatores; Reduzí-la a um só ou a poucos desses fatores promove leitura parcial e conseqüências indesejáveis; Na formulação de ações, ajuda decompor a violência em ato e processo interacional que possibilita o ato. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

13 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Complexidade da violência É muito difícil conceituar a violência, principalmente por ser ela, por vezes, uma forma própria de relação pessoal, política, social e cultural; por vezes uma resultante das interações sociais; por vezes ainda, um componente cultural naturalizado. Os estudiosos que nos últimos tempos têm se debruçado sobre o tema, ouvindo e auscultando toda a produção filosófica, mitológica e antropológica da humanidade lhe conferem um caráter de permanência em todas as sociedades e também de ambiguidade, ora sendo considerada como fenômeno positivo, ora como negativo, o que retira de sua definição qualquer sentido positivista e lhe confere o status de fenômeno complexo. (Minayo, MC & Souza, ER) Distinção entre ato e processo da violência Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

14 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Complexidade da violência A pesquisa recente indica que, ao mesmo tempo em que fatores biológicos e outros fatores individuais explicam algumas das predisposições à agressão, é mais frequente que esses fatores interajam com fatores familiares, comunitários, culturais e outros fatores externos para, assim, criar uma situação propícia à violência. KRUG, E. G. et al., eds. World report on violence and health. Geneva, World Health Organization, Distinção entre ato e processo da violência Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

15 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Níveis de Complexidade Social Comunitário Relacional Individual Relatório Mundial de Violência e Saúde – OMS – 2002. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

16 ABORDAGEM SISTÊMICA DA VIOLÊNCIA:
Os fenômenos têm que ser vistos em seu contexto, meio cultural e momento histórico; O modo como os descrevemos determina a escolha de nossas ações de interação; A violência é um fenômeno complexo: desencadeada por múltiplos fatores; Reduzí-la a um só ou a poucos desses fatores promove leitura parcial e conseqüências indesejáveis; Na formulação de ações, ajuda decompor a violência em ato e processo interacional que possibilita o ato. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

17 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
[...] Tanto o discurso jurídico como o da consciência moral coincidem em fossilizar-se no indivíduo, ora como uma vítima cujos sintomas derivam de processos psicológicos internos causados por “fatos externos”, ora como um vitimizador cuja psicologia é uma “caixa negra” na qual jaz o mal e cuja única possibilidade de ascender ao perdão radica em construir-se a si mesmo como uma vítima que deve ser perdoada. O domínio público é construído, então, como uma soma de individualidades, e as emoções se consideram forças “internas” que alguns podem controlar moralmente por meios racionais, enquanto que outros não. PAKMAN, Marcelo. La marca de Caín: conciencia y testimonio en la epistemología de la violencia. Sistemas Familiares, jul. 2000, pp Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

18 ABORDAGEM SISTÊMICA DA VIOLÊNCIA:
Os fenômenos têm que ser vistos em seu contexto, meio cultural e momento histórico; O modo como os descrevemos determina a escolha de nossas ações de interação; A violência é um fenômeno complexo: desencadeada por múltiplos fatores; Reduzí-la a um só ou a poucos desses fatores promove leitura parcial e conseqüências indesejáveis; Na formulação de ações, ajuda decompor a violência em ato e processo interacional que possibilita o ato. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

19 No processo que possibilita o ato, todos nós temos participação.
ATO E PROCESSO DA VIOLÊNCIA No processo que possibilita o ato, todos nós temos participação. O ato de violência: Tem um autor que precisa ser responsabilizado por este ato Tem uma vítima que precisa ser amparada e defendida Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

20 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Talvez isto pareça um exagero, mas a consciência da própria participação em uma estrutura autoritária e da própria responsabilidade na manutenção de suas regras é muito necessária para conseguir transformações desejadas. O problema é que se trata de uma consciência muito dolorosa e difícil de adquirir. (Cristina Ravazzola) Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

21 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Não sou melhor do que eles, o que faz com que me respeite e me faça respeitar e que tenha respeito pelos outros, é que tomei a decisão de me esforçar, a cada momento, no exercício da contenção necessária quanto a mim mesma e aos outros. (Cristina Ravazzola) Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

22 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) violência é: O uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação. WHO Global Consultation on Violence and Health. Violence: a public health priority. Geneva, World Health Organization, Apud: KRUG, E. G. et al., eds. World report on violence and health. Geneva, World Health Organization, 2002. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

23 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Física Psicológica Sexual Privação/Negligência Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

24 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
CONEXÃO ENTRE A VIOLÊNCIA OCORRIDA ENTRE PARCEIROS ÍNTIMOS E A VIOLÊNCIA PRATICADA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Desde a moderna “descoberta” das ‘síndromes’ do bebê espancado e da mulher espancada nos anos 60, há um crescente corpo de evidências que sugere que: os diferentes tipos de violência podem ocorrer simultaneamente na mesma família a presença de uma forma de violência pode ser um forte indicador da outra A despeito disso, os vários tipos de violência que podem ocorrer entre membros de uma família são usualmente investigadas e manejadas independentemente uma da outra. TOMISON, Adam M. Exploring family violence: links between child maltreatment and domestic violence. Issues in Child Abuse Prevention, Number 13, Winter Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

25 VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR
Incidência “A violência doméstica é a maior causa de ferimentos femininos em todo o mundo, e principal causa de morte de mulheres entre 14 e 44 anos”. (Rel. Dir. Hum. Da Mulher da Human Rights Watch/96). “Um em cada cinco dias em que as mulheres faltam ao trabalho é motivado pela violência doméstica”. (Banco Mundial/98). “O risco de uma mulher ser agredida em sua própria casa pelo pai de seus filhos, ex-marido ou atual companheiro é nove vezes maior que sofrer algum ataque violento na rua ou no local de trabalho”. (BID – Banco de Desenvolvimento/98). Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

26 VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR
“No Rio de Janeiro a violência em casa e os conflitos familiares são as causas alegadas por cerca de 60% das crianças que abandonaram as famílias para ganhar as ruas.” (Impelizieri, Flávia, 1995). “80% dos abusos sexuais cometidos contra crianças e adolescentes acontecem na casa da própria vítima”. (ABRAPIA, 2001). “Em pesquisa realizada com 749 homens entre 15 e 60 anos, 51,4% declararam ter usado algum tipo de violência (física, psicológica ou sexual) contra sua parceira íntima pelo menos uma vez”. (Noos/Promundo, 2003). Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

27 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
CUSTO A violência intrafamiliar e de gênero produz custos emocionais e econômicos altos às pessoas, às famílias e ao país. No cálculo desses custos incluem-se: os custos diretos com tratamento das vítimas, os indiretos decorrentes da perda de produtividade, absenteísmo, invalidez ou morte prematura, e os custos relacionados ao sistema de justiça criminal, incluindo gastos com investigação policial, investigação de maus-tratos, processo judicial, proteção das vítimas, o que envolve manutenção de abrigos, e com acompanhamento do cumprimento de pena. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

28 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
A violência está entre as principais causas de morte de pessoas na faixa etária de 15 a 44 anos A Resolução da 49ª Assembleia Mundial de Saúde, realizada em 1996, declara a violência como um dos principais problemas mundiais de saúde pública KRUG, E. G. et al., eds. World report on violence and health. Geneva, World Health Organization, 2002 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

29 FATORES DE VULNERABILIDADE PARA A MULHER
Em sociedades mais tradicionais, surrar a esposa é, em grande parte, considerado como uma consequência do direito do homem de infligir punições físicas à sua esposa – dados obtido de estudos em países tão diversos como Bangladesh, Camboja, Índia, México, Nigéria, Papua Nova Guiné, Paquistão, Tanzânia e Zimbábue. Uma grande variedade de estudos, tanto em países industrializados quanto em países emergentes, produziram uma lista consistente de eventos que, dizem, disparam o gatilho de violência de gênero. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

30 FATORES DE VULNERABILIDADE PARA A MULHER
Dentre esses eventos, podemos citar: não obedecer ao homem; retrucar; não estar com a comida preparada na hora; não cuidar de forma adequada das crianças ou da casa; questionar o homem sobre dinheiro ou namoradas; ir a algum lugar sem a permissão do homem; recusar sexo ao homem; o homem suspeitar da infidelidade da mulher. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

31 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Você está sentindo medo do seu companheiro ou da sua companheira?* O seu parceiro (ou parceira): Olha para você ou age de um jeito que dá medo? Deixa você constrangida, falando palavrões ou colocando você “pra baixo”? Controla o que você faz, quem você encontra, com quem você fala ou aonde você vai? Impede você de sair de casa, de ver ou falar com amigos ou parentes? Fica com seu dinheiro, faz você pedir dinheiro ou se recusa a dar dinheiro? Toma todas as decisões? Diz que você não é boa mãe, ameaça tirar as crianças de você ou ameaça machucá-las? Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz *Conteúdo retirado do folder produzido pela Subsecretaria de Segurança da Mulher e Defesa da Cidadania/RJ em 2002

32 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Você está sentindo medo do seu companheiro ou da sua companheira?* O seu parceiro (ou parceira): Sacode, esbofeteia ou bate em você? Destrói suas coisas, esconde seus documentos ou ameaça matar seus animais? Intimida você com armas de fogo, facas ou outras armas? Quando agride não dá importância às agressões, diz que a culpa é sua ou nega ter sido violento? Força a retirar a queixa quando você vai à polícia? Ameaça se suicidar? Ameaça matar você? Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz *Conteúdo retirado do folder produzido pela Subsecretaria de Segurança da Mulher e Defesa da Cidadania/RJ em 2002

33 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
FATORES ASSOCIADOS AO RISCO DE UM HOMEM COMETER ABUSO CONTRA A PARCEIRA Relacionais conflito ou instabilidade no casamento domínio masculino na família estresse econômico vida familiar precária Individuais pouca idade excesso de bebida/drogas depressão distúrbios de personalidade baixo rendimento escolar baixa renda ter sido vítima ou testemunhado a violência quando criança Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

34 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
FATORES ASSOCIADOS AO RISCO DE UM HOMEM COMETER ABUSO CONTRA A PARCEIRA Comunitários Fracas sanções comunitárias em relação à violência doméstica pobreza baixo capital social Sociais normas tradicionais de gênero normas sociais que apóiam a violência Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

35 FATORES DE RISCO PARA A CRIANÇA
Individuais: Idade Casos fatais de abuso físico são muito encontrados entre crianças muito novas. A maioria das vítimas tem menos de 2 anos de idade. Sexo Na maioria dos países as meninas correm mais riscos que os meninos em relação a infanticídio, abuso sexual, negligência educacional e nutricional e prostituição forçada. Em muitos países os meninos parecem correr mais risco de receberem punições físicas severas, talvez devido a uma preparação para os papéis e responsabilidades do adulto, ou ainda, por se considerar que os meninos precisam de mais disciplina física. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

36 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Outros fatores/características: Crianças separadas da mãe ao nascer por doença ou prematuridade. Crianças prematuras, gêmeas, portadoras de deficiências físicas, nascidas com má-formação congênita ou doenças crônicas (retardo mental, anormalidades físicas, hiperatividade). Crianças com falta de vínculo parental nos primeiros anos de vida. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

37 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Ligados à pessoa responsável pela criança e características do ambiente familiar Parece haver maior violência por parte das mães. No entanto, os homens são os perpetradores mais comuns de lesões na cabeça, que ameaçam a vida, fraturas abusivas e outros ferimentos fatais. Os perpetradores de abuso sexual, tanto para as vítimas do sexo feminino quanto do sexo masculino, são predominantemente homens. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

38 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz
Ligados à pessoa responsável pela criança e características do ambiente familiar  As mães solteiras pobres e jovens estão entre aquelas com mais risco de utilizar a violência contra seus filhos. Pais/mães que cometem abusos físicos, geralmente, são: Jovens Solteiros Pobres Desempregados Nível educacional inferior ao dos parceiros que não cometem abuso Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

39 Outras fatores/características encontradas referentes aos pais:
Falta de habilidade para lidar com o estresse Expectativas não realistas em relação aos filhos Irritação e perturbação maiores em resposta aos estados de humor e comportamentos de seus filhos São menos dedicados, afetuosos, brincalhões e compreensivos São mais controladores e hostis Gravidez na adolescência sem suporte social Gravidez não planejada e/ou negada Gravidez de risco Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz

40 Outras fatores/características encontradas referentes aos pais:
Falta de acompanhamento pré-natal Múltiplos parceiros Ausência ou pouca manifestação positiva de afeto entre pai/mãe/filhos Delegação à criança de tarefas parentais Estilo disciplinar rigoroso Pais exageradamente possessivos e/ou ciumentos em relação aos filhos KRUG, E. G. et al., eds. World report on violence and health. Geneva, World Health Organization, 2002. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência Intrafamiliar: orientação para prática em serviço. Brasília: Ministério de Saúde, 2001 Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz


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