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ARTICULAÇÃO REGIONAL E DESENVOLVIMENTO: POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO E DE SAÚDE NA SERRA CATARINENSE.

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1 ARTICULAÇÃO REGIONAL E DESENVOLVIMENTO: POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO E DE SAÚDE NA SERRA CATARINENSE

2 162 mil habitantes (IBGE, 2008)‏ 162 mil habitantes (IBGE, 2008)

3 Sobre o desenvolvimento (ou a falta dele) e as articulações regionais (ou a falta delas) direcionadas às políticas de educação e de saúde, é preciso dizer que de uns tempos para cá...

4 O que era... Planalto Serrano, Planalto Catarinense virou SERRA CATARINENSE. Para “pegar carona” no êxito turístico da Serra Gaúcha, claro! A Serra pode até ter baixo CAPITAL SOCIAL mas o capital ambiental…

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8 Em que pesem os reflorestamentos de pinus eliottis e taeda, que já estão mudando a paisagem…

9 CAPITAL SOCIAL como conceito multidimensional ( PATTUSSI et al., 2006 ) implica em: - PARTICIPAÇÃO SOCIAL - engajamento, participação em organizações e ação política. - NÍVEL DE “EMPODERAMENTO” - percepção do controle que as pessoas têm sobre suas vidas. - PERCEPÇÃO DE COMUNIDADE - nível de satisfação com relação à área de residência. - REDES E APOIOS SOCIAIS - contato com amigos, familiares, suporte e profundidade dos relacionamentos. - CONFIANÇA SOCIAL - confiança e reciprocidade em pessoas e instituições.

10 FALTA TRADIÇÃO ASSOCIATIVA CAPAZ DE PRODUZIR CAPITAL SOCIAL PÚBLICO, POIS: Na área governamental, das políticas públicas, não se tem produzido capital social, mas fragmentação e apatia. Conselhos Municipais de Saúde: participação não muito alentadora.

11 COMO CAPITAL SOCIAL NÃO É SOMENTE UM ATRIBUTO CULTURAL, PODE SER CRIADO. O QUE PRECISAMOS É SABER COMO TORNAR: - Menos poderosos - mais poderosos. - Desorganizados - mais organizados. - Menos favorecidos - mais capazes.

12 É preciso levar em conta o contexto histórico e cultural no qual o capital social é gerado (ou não).

13 NA SAÚDE… Vocês conseguiram transformar um hospital filantrópico em universitário. Na Serra Catarinense perdemos a gestão municipal de um hospital estadual.

14 NA EDUCAÇÃO Vocês criaram e mantêm um patrimônio que é referência no estado de Santa Catarina: a UNOESC. Na Serra Catarinense a UNIPLAC completa 50 anos neste ano, mais antiga IES comunitária do estado, uma das últimas transformada em universidade, está sob intervenção judicial.

15 Enfim, vocês têm TRANÇAS DA TERRA...

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17 A Serra Catarinense tem NÓS: de pinho, de laço...

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19 Como entender o (“pouco”) desenvolvimento e a (des) articulação da Serra Catarinense, no contexto das políticas públicas de educação e de saúde, sem resgatar o passado que “condena”? Podemos entender de várias formas...

20 Artigo analisa o Índice de Desenvolvimento Social dos municípios de Santa Catarina (renda, alfabetização, escolaridade e saneamento básico) e diz que... “... os menos desenvolvidos localizam-se no Planalto, local de colonização portuguesa e cabocla, caracterizada pelo latifúndio” (ZAMPIERI & VERDINELI,2007).

21 Querendo distanciamento de análises preconceituosas-“terra de caboclo preguiçoso”, “de gente que não gosta muito de trabalhar”- procurei OUTRAS explicações para a “baixa” capacidade de articulação regional e de desenvolvimento da Serra Catarinense...

22 A industrialização se desenvolveu por meio de pequenas propriedades homogêneas - tal estruturação social “... explicaria a ausência de indústrias na região serrana, povoada sob outra concepção de trabalho e de dinamização econômica”(…) (…) competências técnicas trazidas pelos imigrantes [italianos e alemães] de uma Europa em plena Revolução Industrial e transmitidas entre gerações desempenharam um papel determinante (...)” ( RAUD, 1997, p. 254 ).

23 A Serra Catarinense é a “mais pobre e atrasada” (MUNARIM, 2000): Formação social constituída no setor primário da economia, descapitalizada. Politicamente conservadora. Certa resistência à inovação. Cultura da permanência…

24 ... que apresenta reflexos na visão de mundo dos serranos…

25 A forma de ocupação do território – latifúndio (200 anos) forjou relações econômicas, políticas e sociais, cuja herança de ambiência da fazenda acarretou em: Cultura política de dependência: compadrio/patronagem/clientelismo. Distâncias que dificultam acesso a equipamentos e serviços. Estilo de vida peculiar: pouca fala/timidez/conservador/tradicionalista. Poucos contatos sociais, pouco expansivo, lentidão no falar/no agir. Maior extensão territorial/menos povoada: 12,5 habitantes por k², SC=56,5hab/km². Analfabetismo (16 anos e +) na Serra = 6.91% em SC= 2,71%.

26 QUE IMPACTOS O CONTEXTO HISTÓRICO DA REGIÃO TRAZ PARA A EDUCAÇÃO E A SAÚDE? Baixos níveis de instrução se manifestam: Na percepção dos problemas de saúde. Na capacidade de compreensão de informações sobre saúde. Na adoção de estilos de vida mais saudáveis. Na adesão a tratamentos de saúde.

27 São os chamados Determinantes Sociais de Saúde que refletem as condições de vida e de trabalho ( CNDSS, 2009 ). Saúde é uma questão de escolaridade, economia, tecnologia, religiosidade, cultura, crenças e costumes que caracterizam as populações e devem ser consideradas quando discutimos articulação e desenvolvimento regional.

28 Assim, a partir dessa breve descrição, pode-se visualizar um cenário revelador da realidade da Serra Catarinense caracterizada por precárias condições de vida.

29 COMO ENFRENTAR TAL REALIDADE? EDUCAÇÃO e SAÚDE na Serra Catarinense: articulação e desenvolvimento regional

30 Nas últimas décadas: movimentos voltados para o desenvolvimento e práticas de articulação regional.

31 Em 2002 a UNIPLAC, em articulação com instituições e organizações regionais, define Saúde Coletiva como eixo estratégico: Perspectiva de consolidação da área da saúde. Favorece criação de cursos sintonizados com perfil profissional preconizado. Incorporação de n ovas práticas acadêmicas – incentivada pelo Ministério da Educação. Internalização de novas posturas profissionais - aspirada pelo Ministério da Saúde.

32 ASSIM: 2003: Graduação em Medicina - inovadora. 2004: Odontologia e Enfermagem - nova estrutura curricular – modular. 2006: Mestrado em Saúde Coletiva. 2008: Residência Médica - Medicina de Família e Comunidade. 2009: Residência Multiprofissional - Saúde da Família e Comunidade.

33 REFERÊNCIAS CNDSS - Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais de Saúde. As causas sociais das iniqüidades em saúde no Brasil: relatório final. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sistema IBGE de Recuperação Automática. http://www.sidra.ibge.gov.br/ (acessado em 22/Set/2008). LOCKS, G. A. dos Agricultores familiares brasileiros de São José do Cerrito- SC. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina. 1998. MUNARIM, A. ção e esfera pública na Serra Catarinense: a experiência política do Plano Regional de Educação. NUP-UFSC. 2000.

34 NUNES, P. de T. “Se a Clube não deu, é porque não aconteceu”: Radio Clube de Lages, comunicação e poder na região Serrana de Santa Catarina. Programa de Pós- Graduação em Sociologia Política - UFSC. 2001. PATTUSSI, M.P., Moysés, S.J., JUNGES, J. R., SHEIAN, A. Capital Social e a agenda de pesquisa. CAD. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(8): 1525-1546, ago. 2006. PEIXER, Z. I. Cidade e seus tempos: o processo de constituição do espaço urbano em Lages.Lages: Editora: UNIPLAC.2002. RAUD, C. O Ecodesenvolvimento e o desenvolvimento territorial: problemáticas cruzadas. VIEIRA, P. F et al. e Meio Ambiente no Brasil. A contribuição de Ignacy Sachs. Porto Algre: Palloti/ Fpolis: APED. 1998, p. 253-262.

35 ROSSETTO, A. M. ROSSETTO, C.R., FILIPPIM, E. S. MATOS, I.B., GÖCKS, N.M.K. Instituições democráticas, políticas públicas e desenvolvimento regional: o caso de Santa Catarina. ROSSETTO, A. M. ROSSETTO, C.R., FILIPPIM, E. S (org.). Políticas Públicas, Federalismo e Redes de Articulação para o Desenvolvimento. Editora UNOESC: Joaçaba, 2008, p.25-59. ZAMPIERI, S.L.; VERDINELLI. Análise do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado de Santa Catarina usando Estatística Multivariada. Disponível em http://www.geodesia.ufsc.br/Geodesia- online/arquivo/cobrac_2000/160/160.htm, acesso em 23 de outubro de 2007. http://www.geodesia.ufsc.br/Geodesia- online/arquivo/cobrac_2000/160/160.htm

36 Izabella Barison Matos Doutora em Saúde Pública ENSPSA/Fiocruz izabella@uniplac.net Imagens CD ROM - 2006


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