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eunice arruda - poesias

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Apresentação em tema: "eunice arruda - poesias"— Transcrição da apresentação:

1 eunice arruda - poesias
alguns (poemas selecionados de eunice arruda) Eunice Arruda selecionou especialmente esses poemas para publicação no site

2 propósito Viver pouco mas viver muito Ser todo o pensamento
Toda a esperança Toda a alegria ou angústia – mas ser Nunca morrer enquanto viver – Eunice Arruda - poema do livro “É tempo de noite”, Massao Ohno Editora, 1960 – São Paulo/SP.

3 tema para a abertura de um novo sentimento
agora a morte da paz - Eunice Arruda - poema do livro “É tempo de noite”, Massao Ohno Editora, 1960 – São Paulo/SP.

4 Podes passar por mim: a dor coagulou
aviso Podes passar por mim: a dor coagulou - Eunice Arruda - poema do livro “É tempo de noite”, Massao Ohno Editora, 1960 – São Paulo/SP.

5 medo cai não ensaia - Eunice Arruda - poema do livro “É tempo de noite”, Massao Ohno Editora, 1960 – São Paulo/SP.

6 Uma mulher caiu na rua ninguém viu Pensa que não caiu
acidente Uma mulher caiu na rua ninguém viu Pensa que não caiu - Eunice Arruda - poema do livro “É tempo de noite”, Massao Ohno Editora, 1960 – São Paulo/SP.

7 A gente se abstém de viver Porque viver estraga
mutilação A gente se abstém de viver Porque viver estraga - Eunice Arruda - poema do livro “É tempo de noite”, Massao Ohno Editora, 1960 – São Paulo/SP.

8 Não sei se é amor ou minha vida que pede socorro
outra dúvida Não sei se é amor ou minha vida que pede socorro - Eunice Arruda - poema do livro “O chão batido”, Coleção Literatura Contemporânea nº 07 – 1963 – São Paulo/SP.

9 da finalidade do trabalho
Não trago mensagem na voz Quando escrevo é a vida que exercito para que tudo o que exista em mim fique escrito Por isso não trago mensagem na voz É missão de quem escreve apenas eternizar o que foi breve - Eunice Arruda - poema do livro “O chão batido”, Coleção Literatura Contemporânea nº 07 – 1963 – São Paulo/SP.

10 Para esquecer esta dor  transformá-la em poesia Para eternizar esta
hora poética Para esquecer esta dor  transformá-la em poesia Para eternizar esta - Eunice Arruda - poema do livro “O chão batido”, Coleção Literatura Contemporânea nº 07 – 1963 – São Paulo/SP.

11 predição Fazer da busca o ideal Rasgar o ventre de todas as noites
Rasgar o ventre de todas as noites para encontrar a aurora O que não somos hoje é o que há de nos esmagar amanhã – Eunice Arruda - poema do livro “O chão batido”, Coleção Literatura Contemporânea nº 07 – 1963 – São Paulo/SP.

12 Olho a tarde a tarde acaba O amor o amor A vida sim é que é imensa
as coisas efêmeras Olho a tarde a tarde acaba O amor o amor A vida sim é que é imensa - Eunice Arruda - poema do livro “As coisas efêmeras”, Brasil Editora – 1964 – São Paulo/SP.

13 poema Areias, mar, navios Mergulho jamais premeditado
Agora recebo meu corpo como um pássaro ferido pesado de incompreensão Tantas coisas alheias desenham o caminho - Eunice Arruda - poema do livro “As coisas efêmeras”, Brasil Editora – 1964 – São Paulo/SP.

14 ampliação Construo o poema peda- ço por pedaço Construo um pedaço de
peda- ço por pedaço Construo um pedaço de mim em cada poema - Eunice Arruda - poema do livro “As coisas efêmeras”, Brasil Editora – 1964 – São Paulo/SP.

15 Não isto ainda não é a paz É o silêncio da vida
engano Não isto ainda não é a paz É o silêncio da vida – Eunice Arruda - poema do livro “As coisas efêmeras”, Brasil Editora – 1964 – São Paulo/SP.

16 Nada me faz Deter ou avançar
conflito Nada me faz Deter ou avançar - Eunice Arruda - poema do livro “Invenções do desespero”, Edição da Autora – 1973 – São Paulo/SP.

17 a chuva e o sofrimento Como o sofrimento a chuva cai sobre a gente
E nos deixa o rosto molhado e disforme - Eunice Arruda - poema do livro “Invenções do desespero”, Edição da Autora – 1973 – São Paulo/SP.

18 sentença Convém nos iniciarmos cedo As coisas são demoradas
E não é bom colher os frutos quando a boca não conseguir mais saboreá-los - Eunice Arruda - poema do livro “Invenções do desespero”, Edição da Autora – 1973 – São Paulo/SP.

19 mulheres Mulheres mecanizadas simulam vozes De passos duros
De passos duros e roupas leves alargam a tarde de fumaça e objetivos Têm pressa – não sonhos Mulheres mecanizadas geram filhos e criam o abstrato – Eunice Arruda - poema do livro “Invenções do desespero”, Edição da Autora – 1973 – São Paulo/SP.

20 Esta noite sonhei com a paz Tinha o seu rosto
símbolo Esta noite sonhei com a paz Tinha o seu rosto - Eunice Arruda - poema do livro “As pessoas, as palavras”, Editora de Letras e Artes, – São Paulo/SP.

21 Edifiquei minha casa sobre a areia Todo dia recomeço
erro Edifiquei minha casa sobre a areia Todo dia recomeço - Eunice Arruda - poema do livro “As pessoas, as palavras”, Editora de Letras e Artes, – São Paulo/SP.

22 palavras buscar palavras No vermelho no sol no atalho escondido
No vermelho no sol no atalho escondido no fio da faca e cristais sempre sem nenhum repouso algodão das nuvens buscar no chão cavar as águas E na correnteza brilha o pó deste ouro  as palavras - Eunice Arruda - poema do livro “As pessoas, as palavras”, Editora de Letras e Artes, – São Paulo/SP.

23 a maturidade chega com a maturidade
aspecto a maturidade chega com a maturidade – Eunice Arruda - poema do livro “Os momentos”, Editora Nobel/Secretaria do Estado da Cultura, 1981 – São Paulo/SP.

24 sim há as horas de trégua Quando se afiam as facas
observando - I sim as horas de trégua Quando se afiam as facas - Eunice Arruda - poema do livro “Os momentos”, Editora Nobel/Secretaria do Estado da Cultura, 1981 – São Paulo/SP.

25 o pior momento: o cego enxerga melhor que o guia
observando - II o pior momento: o cego enxerga melhor que o guia - Eunice Arruda - poema do livro “Os momentos”, Editora Nobel/Secretaria do Estado da Cultura, 1981 – São Paulo/SP.

26 um dia um dia eu morrerei de sol, de vida acumulada na convulsão
das ruas morrerei e não podia: há poemas escorregando de meus dedos e um vinho não provado - Eunice Arruda - poema do livro “Os momentos”, Editora Nobel/Secretaria do Estado da Cultura, 1981 – São Paulo/SP.

27 geografia estar em algum lugar sempre deixar o corpo posto
sempre deixar o corpo posto em algum lugar porto onde voltar – Eunice Arruda - poema do livro “Os momentos”, Editora Nobel/Secretaria do Estado da Cultura, 1981 – São Paulo/SP.

28 enganos Uma luz me aproximo é escuridão Brilha agora em ouro
Brilha agora em ouro o que ontem foi pó e não - Eunice Arruda - poema do livro “Mudança de lua”, Scortecci Editora, – São Paulo – SP.

29 um visitante Quem escreve é um visitante Chega nas horas da noite
Chega nas horas da noite e toma o lugar do sono Chega à mesa do almoço come a minha fome Escreve o que eu nem supunha Assina o meu nome - Eunice Arruda - poema do livro “Mudança de lua”, Scortecci Editora, – São Paulo – SP.

30 notícias As crianças morrem Em piscinas lagoas no centro da cidade
Em piscinas lagoas no centro da cidade O corte na testa barrigas inchadas costas afundadas As crianças elas também nos abandonam - Eunice Arruda - poema do livro “Mudança de lua”, Scortecci Editora, – São Paulo – SP.

31 Às vezes volto Para ter companhia
concessão Às vezes volto Para ter companhia - Eunice Arruda - poema do livro “Mudança de lua”, Scortecci Editora, – São Paulo – SP.

32 O sol se põe Girassóis olham o chão
paisagem O sol se põe Girassóis olham o chão – Eunice Arruda - poema do livro “Mudança de lua”, Scortecci Editora, – São Paulo – SP.

33 gabriel: Cuidando da imortalidade um poeta esquece a vida Come o pão
Come o pão amanhã Cerzindo as roupas claras se veste de luto pela casa pobre cuidando: um poeta De sonhos é que é corrompido um dia será lido - Eunice Arruda - poema do livro “Gabriel:”, Massao Ohno Editor, 1990 – São Paulo/SP.

34 Sulco fundo de arado A terra aberta ferida No entardecer vejo a vida
gabriel: Sulco fundo de arado A terra aberta ferida No entardecer vejo a vida - Eunice Arruda - poema do livro “Gabriel:”, Massao Ohno Editor, 1990 – São Paulo/SP.

35 gabriel: eu que vivi sem pátria entregue ao ócio ao sol em sonho em
todos os lugares eu que vivi sem pátria que vivi somente com o gosto do vinho e o brilho as cores da Espanha e o luar eu que vivi sem pátria morro de raiz - Eunice Arruda - poema do livro “Gabriel:”, Massao Ohno Editor, 1990 – São Paulo/SP.

36 Escrevo um livro Não virarei pó Palavra
gabriel: Escrevo um livro Não virarei pó Palavra - Eunice Arruda - poema do livro “Gabriel:”, Massao Ohno Editor, 1990 – São Paulo/SP.

37 Estreita é a porta que nos solta da vida e nos enxuga dos sonhos
gabriel: Estreita é a porta que nos solta da vida e nos enxuga dos sonhos – Eunice Arruda - poema do livro “Gabriel:”, Massao Ohno Editor, 1990 – São Paulo/SP.

38 entendimento Tenho usado tanto este corpo É justo que eu o deixe
É justo que eu o deixe que eu o deite Que o esqueçam - Eunice Arruda - poema do livro “Risco”, Nankin Editorial, 1998 – São Paulo/SP Prêmio “Fernando Pessoa” da União Brasileira de Escritores, RJ/RJ.

39 engano afinal construímos prédios casas jardins rosas desabrocharam
trêmulas, afinal fomos submissos às ocupações do dia às estações do ano à rotação da terra Pensávamos ser esta a nossa pátria - Eunice Arruda - poema do livro “Risco”, Nankin Editorial, 1998 – São Paulo/SP Prêmio “Fernando Pessoa” da União Brasileira de Escritores, RJ/RJ.

40 tarefa cabe agora morrer o corpo dia a dia ir me desacostumando
dia a dia ir me desacostumando do rosto que eu chamava meu – Eunice Arruda - poema do livro “Risco”, Nankin Editorial, 1998 – São Paulo/SP Prêmio “Fernando Pessoa” da União Brasileira de Escritores, RJ/RJ.

41 transformação Anjo dá guarda Eu estou atravessando Também me empresta
Eu estou atravessando Também me empresta de tuas asas o vôo Que eu chegue a nenhum lugar - Eunice Arruda - poema do livro “À beira”, Editora Blocos, 1999 – Rio de Janeiro/RJ.

42 Ser tão só nas ruas Sertão
paisagem Ser tão nas ruas Sertão - Eunice Arruda - poema do livro “À beira”, Editora Blocos, 1999 – Rio de Janeiro/RJ.

43 o enforcado Ainda assim bebo o úmido da seiva  estômago na boca –
 estômago na boca – mastigo o alimento da terra Pressentindo as raízes - Eunice Arruda - poema do livro “À beira”, Editora Blocos, 1999 – Rio de Janeiro/RJ.

44 lua fria Lua fria irmã Sequer me espreitas Vejo-te pálida
Vejo-te pálida protegida pela névoa lua minguada magoada irmã - Eunice Arruda - poema do livro “À beira”, Editora Blocos, 1999 – Rio de Janeiro/RJ.

45 Poupe-me o sonho louco: a permanência
pedido Poupe-me o sonho louco: a permanência – Eunice Arruda - poema do livro “À beira”, Editora Blocos, 1999 – Rio de Janeiro/RJ.

46 referências


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