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OLHARES SOBRE BURIDINA E ARUANÃ: ONDE COMEÇA A ALDEIA, ONDE TERMINA A CIDADE? Natália Rita de Almeida Universidade Estadual de Goiás OBJETIVOS DO TRABALHO.

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1 OLHARES SOBRE BURIDINA E ARUANÃ: ONDE COMEÇA A ALDEIA, ONDE TERMINA A CIDADE? Natália Rita de Almeida Universidade Estadual de Goiás OBJETIVOS DO TRABALHO Demonstrar as novas relações interétnicas entre os povos indígenas Iny(Karajá) da aldeia Buridina e os povos tori ( não-índigenas) da cidade de Aruanã-Go ressaltando a luta Iny pela sobrevivência cultural dentro de um espaço invadido pela urbanização, tendo como ponto de partida a valorização da educação popular partindo do princípio libertador da oposição, segundo PORTELA (2003), à universalização e homogeneização cultural imposta pelos grupos dominantes resgatando as práticas coletivas de modo que elas sejam pensadas e direcionadas ao comprometimento com a transformação das estruturas sociais. METODOLOGIA Inclui-se revisão bibliográfica sobre o contexto histórico de Aruanã e da aldeia Buridina, além de textos sobre interculturalidade e educação bilíngue; Observação participante das aulas na Escola Estadual Indígena Maurehi; entrevistas com moradores e lideranças indígenas, professores indígenas e não-índigenas e registros audio-visuais (fotografias e pequenos vídeos); diário de campo. DEFINIÇÃO DO OBJETO A aldeia Buridina situa-se nas margens do Rio Araguaia, os Karajá tiveram seu território quase todo tomado pela cidade, ficando a aldeia entre as águas do rio e a urbanização. Tiveram o cemitério invadido pelos tori (não- índios), funcionando hoje um guarda-barcos em cima dele. A caça, a pesca e o artesanato, são as principais fontes de renda dos moradores da aldeia. A intensificação do contato interétnico ocorre desde o século XIX, com o interesse do Governo da povoação da região e posteriormente na década de 1980 com o turismo,levou a quase extinção da cultura Iny nessa região. Apesar do exposto através de projetos conseguidos das reivindicações das populações indígenas, essa situação vem se modificando. Exemplo disso é o Projeto de Educação e Cultura Indígena Maurehi, constituído a partir da preocupação do antigo cacique Maurehi em manter a cultura viva, partindo das solicitações do atual cacique Hawakati com cartas enviadas a FUNAI de “um professor para ensinar a sua língua materna para as crianças”. Na mesma década surge o Projeto Maurehi, promovendo desde 1994 encontros com educadores Karajá, participação anual da comunidade em rituais tradicionais da cultura Iny, divulgação da cultura, produção de material didático em língua materna, documentação dos conhecimentos Karajá e desenvolvimentos de projetos auto- sustentáveis que visam a qualidade de vida da comunidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, N.,R. “Da catequização para a Educação”: Uma análise da Educação na Escola Indígena Maurehi. UEG, Cidade de Goiás. 2010 CANDAU, Vera Maria. Diferenças Culturais. Interculturalidade e Educação em Direitos Humanos. PUC-RIO CARNEIRO, Sélvia Lima de. Os Karajá de Aruanã e seus territórios restritos: biodiversidade reduzida, integridade abalada CARNEIRO, Sélvia Lima de. A Aldeia, A Cidade, O Espaço Híbrido: A Resitência dos Karajá de Aruanã-Go R. CARNEIRO. A Educação Intercultural GEERTZ. Clifford. A Interpretação das Culturas.Rio de Janeiro, Zahar, 1978. LIMA FILHO. Manuel F. Karajá de Aruanã: Quando os mortos não são nossos! PIMENTEL Silva. Maria do Socorro. Situação de Línguas Indígenas no Contexto Escolar. Anais Celsus, Curitiba PR. 2003 PORTELA. Cristiane de Assis. A Educação Indígena e suas Implicações: uma análise da Cultura Karajá. Revista Tellus,ano 3 nº5 ano 2003 QUIJANO. Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER.Edgardo (org.) A colonialidade do saber. Eurocentrismo e Ciências Sociais.Perspectivas Latino Americanas.Buenos Aires. 2005 ROCHA. Leandro Mendes.Aruanã-Go:identidades e fronteiras étnicas no rio Aragauaia. Revista Mosaico,v1.nº 3, 2001 RESULTADOS ( AINDA QUE PARCIAIS) RESULTADOS ( AINDA QUE PARCIAIS) “Tiveram os jogos de futebol em Mozarlândia, nós levamos os meninos da escola, falamos para eles que eles iam jogar, aí pintamos eles, chegando lá eles dançaram na abertura, nós “enganamos” eles, porque se nós falássemos para eles que eles iam dançar, eles não iam, aí eles dançaram e depois jogaram bola, assim eles vão perdendo a vergonha” (Bõla- professora da Escola Maurehi e mãe de alunos, entrevista, 2013) As relações interétnicas entre aldeia e cidade surgem de uma constatação dos indígenas entrevistados de que as culturas resultam de mútuas trocas e empréstimos uma vez que estão sempre se transformando. Apesar dos conflitos exteriores e interiores na aldeia o diálogo intercultural resiste, os alunos são motivados a praticar a cultura materna e quando ficam tímidos os professores buscam saídas para que eles pratiquem como o exemplo dado por Bõla. A aldeia Buridina dos Karajá situa-se nas margens do Rio Araguaia. Os Karajá tiveram seu territorio quase todo tomado pela cidade, deixando a aldeia entre as águas e a cidade de Aruanã. Seu cemitério foi invadido pelos não indígenas,hoje, funcionando um guarda-barcos em cima dele. A caça, a pesca e a venda de artesanato são as principais fontes de renda dos moradores da aldeia, ou seja, daqueles que não saíram para trabalhar na cidade. O contato interétnico se intensificou com o turismo nas praias do Araguaia, que hoje é a fonte de renda dos moradores da cidade. Essa intensificação levou a quase extinção da língua materna, devido ao forte contato com os tori (não indígenas). Apesar do exposto, através de projetos conseguidos com reivindicações da população indígena, a situação vem se modificando. Exemplo disso é o projeto Indígena Maurehi, surgiu na década 1990,constituído apartir da idéia do antigo cacique Maurehi na década de 70 e de sua preocupação em manter a cultura viva, onde os jovens com intenso contato foram deixando de praticar a cultura. O atual cacique Hawakati envia carta a Funai reivindicando um professor que ensinasse a língua materna para as crianças. E na mesma década surge o projeto de Educação e Cultura Indígena Maurehi, através da parceria da Aldeia Buridina, Funai e o Museu Antropológico (UFG), dando origem a Escola Indígena e o Museu Indígena com o propósito da manutenção e revitalização da língua Iny e da cultura, que segundo PIMENTEL() motivando seu uso nos contextos culturais próprios da cultura Iny.


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