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MBA em Gestão de Empreendimentos Turísticos

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Apresentação em tema: "MBA em Gestão de Empreendimentos Turísticos"— Transcrição da apresentação:

1 MBA em Gestão de Empreendimentos Turísticos
PROJETO DE PESQUISA Erly Maria de Carvalho e Silva Erly Maria de Carvalho e Silva Erly Maria de Carvalho e Silva

2 UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE GUIA PARA ELABORAÇÃO DE
PROJETOS DE PESQUISA ELEIDE ABRIL GORDON FINDLAY MAURO A. COSTA SANDRA PASCHOAL LEITE DE CAMARGO GUEDES 2.ª edição revista e atualizada 1.ª edição formato digital 2006 EXPEDIENTE Reitor Paulo Ivo Koehntopp Vice-Reitor Wilmar Anderle Pró-Reitora de Ensino Ilanil Coelho Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação Sandra Aparecida Furlan Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários Therezinha M. Novais de Oliveira Pró-Reitor de Administração Martinho Exterkoetter PRODUÇÃO EDITORIAL Editora Univille Coordenação Geral Reny Hernandes Diagramação Andréa Rosa de Oliveira Machado Marisa Kanzler Aguayo Revisão Viviane Rodrigues Equipe Técnica Responsável Eleide Abril Gordon Findlay Mauro A. Costa Sandra Paschoal Leite de Camargo Guedes Corpo Consultivo Eloi Menestrina Jaidette Farias Klug Lauci Aparecida Cavalett Mariluci N. Carelli Regina M. M. Gern Tatiana Menestrina Catalogação na fonte pela Biblioteca Universitária da UNIVILLE Findlay, Eleide Abril Gordon F494g Guia para apresentação de projetos de pesquisa/Eleide Abril Gordon Findlay; Mauro A. Costa; Sandra Paschoal Leite de Camargo Guedes. – Joinville, SC: UNIVILLE, 2006 26 p. ; 21 cm. 1. Metodologia Científica. 2. Projeto de pesquisa. I. Costa, Mauro A. II. Guedes, Sandra P. L. de Camargo. III. Título CDD Sumário Apresentação Introdução Estrutura de um projeto de pesquisa 1. TEMA E TÍTULO DO PROJETO 2. JUSTIFICATIVA 3. PROBLEMA 4. FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES 5. OBJETIVOS 6. REVISÃO DA LITERATURA 7. METODOLOGIA 8. RESULTADOS ESPERADOS 9. CRONOGRAMA 10. ORÇAMENTO 11. REFERÊNCIAS 12. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Referências 5 Apresentação As Pró-Reitorias de Ensino, de Pesquisa e Pós-Graduação e de Extensão, procurando facilitar os trabalhos acadêmicos produzidos na Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE –, propuseram a elaboração de um guia que orientasse a construção de projetos de pesquisa. A diversidade bibliográfica, que, diga-se de passagem, é rica nessa área do conhecimento, tem propiciado diferentes modelos de projetos de pesquisa, os quais têm gerado confusão tanto entre os professores como entre estes e seus alunos. Tais diferenças, no entanto, relacionam-se principalmente à ordem das etapas constitutivas do projeto ou à nomenclatura delas. E são exatamente essas pequenas diferenças que costumam causar confusão entre os pesquisadores. Este guia apresenta um roteiro para elaboração de projetos de pesquisa fundamentado em revisão bibliográfica feita com base em várias obras de metodologia, na qual se identificou a existência de diferentes modelos de projetos. A partir dessa constatação, estabeleceu-se uma seqüência de etapas de um projeto de pesquisa resultante do consenso da maioria dos autores consultados. O Guia para elaboração de projetos de pesquisa pretende se transformar num instrumento facilitador para professores e alunos da UNIVILLE, sem, contudo, diminuir ou substituir a função do professor de Metodologia da Pesquisa. Este, na verdade, é o responsável pelo aprofundamento de todas as etapas do projeto relacionadas no guia. Assim, este guia apresenta os passos básicos de um projeto de pesquisa descrevendo sinteticamente o que consta em cada um deles. Os autores 7 Introdução A produção e a difusão do conhecimento são pilares básicos de uma Universidade, sendo a produção entendida como pesquisa, e a sua difusão, como ensino e ou extensão. A pesquisa, um dos princípios do Projeto Pedagógico da UNIVILLE, está voltada à produção de conhecimento, com o objetivo de manter um processo constante de reflexão crítica, que impõe não somente apreendê-la de forma mais abrangente, como também propor alternativas para a realidade existente (UNIVILLE, 2003). Dessa forma, a pesquisa deve estar presente em todos os níveis de ensino da Universidade, desde a graduação até a pós-graduação, variando em seu aprofundamento. Para o desenvolvimento de qualquer pesquisa, em qualquer nível, há a necessidade de um PROJETO. A presença da disciplina de Metodologia da Pesquisa ou Científica nas grades curriculares de todos os cursos da UNIVILLE visa dar instrumentos aos alunos de graduação na prática do método científico. A existência de um projeto facilita a elaboração e o aprofundamento de qualquer trabalho acadêmico, quer seja de uma disciplina ou de uma monografia de final ou de conclusão de curso. Ainda na graduação, os alunos que almejam seguir a carreira acadêmica ou melhorar sua formação profissional têm a oportunidade de se lançar mais efetivamente na pesquisa por intermédio do Programa de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC – da UNIVILLE, e para algumas modalidades existe a necessidade da elaboração de projeto de pesquisa. Em alguns cursos de pós-graduação lato sensu, ou seja, especialização, também há a exigência de um projeto de pesquisa para a elaboração de monografia. 8 Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE Para o ingresso em cursos de pós-graduação stricto sensu, ou seja, mestrados ou doutorados, há a necessidade de apresentação de um projeto de pesquisa que posteriormente resultará em dissertação ou tese. Os passos básicos para a elaboração desses projetos são: título, justificativa, problema, formulação de hipóteses, objetivos, revisão da literatura, metodologia, cronograma, resultados esperados, orçamento e referências, que serão apresentados a seguir. Esperamos que este GUIA funcione, realmente, como um facilitador na elaboração de projetos de pesquisa em todos os níveis, reforçando que o aprofundamento necessário caberá ao próprio pesquisador. 9 Estrutura de um projeto de pesquisa* 1. TEMA E TÍTULO DO PROJETO 2. JUSTIFICATIVA 3. PROBLEMA 4. FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES 5. OBJETIVOS 5.1. Gerais 5.2. Específicos 6. REVISÃO DA LITERATURA 7. METODOLOGIA 8. RESULTADOS ESPERADOS 9. CRONOGRAMA 10. ORÇAMENTO 11. REFERÊNCIAS 12. APÊNDICES 13. ANEXOS Projeto de Pesquisa NÃO TEM conclusão. * Para a formatação e digitação de todo o projeto, consulte o Guia para apresentação de trabalhos acadêmicos. Joinville: UNIVILLE, 2005. 10 TÍTULO DO PROJETO JUSTIFICATIVA PROBLEMA HIPÓTESES OBJETIVOS REVISÃO DA LITERATURA METODOLOGIA RESULTADOS ESPERADOS CRONOGRAMA ORÇAMENTO REFERÊNCIAS APÊNDICES ANEXOS Figura 1 – Elementos constitutivos do projeto de pesquisa 11 Guia para elaboração de projetos de pesquisa O tema parte preferencialmente da realidade circundante do pesquisador, como, por exemplo, de seu contexto social, profissional ou cultural. O título parte do tema e é o “cartão de apresentação” do projeto de pesquisa. Ele expressa a delimitação e a abrangência temporal e espacial do que se pretende pesquisar. A justificativa constitui uma parte fundamental do projeto de pesquisa. É nessa etapa que você convence o leitor (professor, examinador e demais interessados no assunto) de que seu projeto deve ser feito. Para tanto, ela deve abordar os seguintes elementos: a delimitação, a relevância e a viabilidade. a) Delimitação Como é impossível abranger em uma única pesquisa todo o conhecimento de uma área, deve-se fazer recortes a fim de focalizar o tema, ou seja, selecionar uma parte num todo. Delimitar, pois, é pôr limites. O que delimitar? - Área específica do conhecimento; - Espaço geográfico de abrangência da pesquisa; - Período focalizado na pesquisa. b) Relevância Deve ser evidenciada a contribuição do projeto para o conhecimento Erly Maria de Carvalho e Silva Erly Maria de Carvalho e Silva Erly Maria de Carvalho e Silva

3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
O INÍCIO DA CAMINHADA FORMULAÇÃO DO PROBLEMA “Não é possível dar a ninguém o que não palpite nele de antemão, ao menos como desejo. Sem isso, não acolherá, como presente desejado, aquilo que se lhe entrega. É necessário que o apeteça, ou tenha apetecido, menos que apenas vagamente. Para que algo valha como resposta, importa que exista uma pergunta prévia. Eis a razão porque tantas coisas óbvias ainda não são enxergadas.” (Ernst Bloch). Erly Maria de Carvalho e Silva

4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Toda pesquisa começa com a identificação e a seleção de um tema. O tema pode surgir de diversas maneiras: pela necessidade de cumprir um requisito determinado; pela necessidade que o pesquisador tem de conhecer mais sobre um tema; pela necessidade de encontrar soluções concretas para determinados problemas. "Tematizar é selecionar e assumir um aspecto delimitado do assunto, um enfoque, um ângulo, uma abordagem mais restrita, mais concreta, menos genérica e abrangente". (LUCKESI). Erly Maria de Carvalho e Silva

5 Fatores Internos Fatores Externos
Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal; Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa; O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido. Fatores Externos A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores acadêmicos e sociais.   O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho. O Material de consulta e dados necessários ao pesquisador. Erly Maria de Carvalho e Silva

6 Decomposição do assunto em partes;
Para escolha do tema, o pesquisador pode lançar mão de algumas técnicas de delimitação dentro do assunto a ser pesquisado: Decomposição do assunto em partes; Delimitação de circunstâncias de tempo e espaço; Definição de termos; O tratamento a ser dado. Erly Maria de Carvalho e Silva

7 Na escolha do tema devem ser considerados:
viabilidade técnica; viabilidade política; viabilidade lógica; viabilidade financeira; características pessoais; aplicabilidade a uma determinada área; originalidade; utilidade e necessidade. Erly Maria de Carvalho e Silva

8 Um problema de pesquisa é um problema que se pode “resolver” com conhecimentos e dados já disponíveis ou com aqueles factíveis de serem produzidos. Um problema de pesquisa não é um problema que se pode resolver pela intuição, pela tradição, pelo senso comum ou pela simples especulação. Um problema não merece uma pesquisa se não for um “verdadeiro” problema – um problema cuja compreensão forneça novos conhecimentos para o tratamento de questões a ele relacionadas. Erly Maria de Carvalho e Silva

9 De onde vêm os problemas de pesquisa?
De nossas experiências (conhecimentos e valores) CONHECIMENTO Conhecimento de fatos brutos – não sofreram reflexão; Conhecimento de fatos construídos – generalizações resultantes do relacionamento de diversos fatos brutos (conceitos e teorias) * Conceito – categoria que estabelece um caso geral a partir de um conjunto de casos particulares aparentados por suas características essenciais. * Teoria – explicação geral de um conjunto de fenômenos; pode ser aplicada, em princípio, a todos os fenômenos semelhantes. Erly Maria de Carvalho e Silva

10 De onde vêm os problemas de pesquisa?
De nossas experiências (conhecimentos e valores) VALORES São representações mentais, representações do que é bom, desejável, ideal, de como as coisas deveriam ser; preferências, inclinações para um estado considerado desejável. Nossos conhecimentos, fatuais, conceituais ou teóricos, ganham seu sentido por meio de nossos valores. Quadro de Referência: conjunto de conhecimentos e dos valores que influenciam o nosso modo de ver as coisas. Erly Maria de Carvalho e Silva

11 Problemática e Problema
Problemática – quadro no qual se situa a percepção de um problema; conjunto dos fatores que fazem com que o pesquisador conscientize-se de um determinado problema. O Problema e sua solução em vista não passam da ponta de um iceberg ; A Problemática é a parte escondida. Tarefa do Pesquisador: desvendar a parte escondida Erly Maria de Carvalho e Silva

12 Problema Questão não resolvida, objeto de discussão em qualquer área de domínio do conhecimento, passível de tratamento científico; Indagações sobre a natureza das coisas, causas e conseqüências; É uma questão complexa que envolve: - conhecimento do objeto; - estudo da literatura publicada e de documentos; - discussão com pessoas experientes no assunto. Erly Maria de Carvalho e Silva

13 O Problema deve ser: formulado em forma de pergunta; claro e preciso;
empírico (diretamente observável; não envolver valores, mensurável); passível de solução; delimitado a uma dimensão viável. Erly Maria de Carvalho e Silva

14 “Formular é expressar de forma precisa, afirmar definida e sistematicamente.”
Formulação: O que é o problema? Quais são os dados a ele relacionados? Quais são os pressupostos? Quais são os meios e técnicas de estudo? Quais são as relações lógicas implícitas? Que tipo de solução se deseja para o problema? Que tipo de comprovação se necessita? Por que se procura uma solução? Erly Maria de Carvalho e Silva

15 “Formular é expressar de forma precisa, afirmar definida e sistematicamente.”
Formulação: Que aspecto tem? Está definido? Como? Está pressuposto? Em que base? É observável? É quantificável? É mensurável? De que modo? Em que consiste? Como é constituído? Erly Maria de Carvalho e Silva

16 “Formular é expressar de forma precisa, afirmar definida e sistematicamente.”
Formulação: Onde se localiza? Quando ocorre? De que é feito? De que modo as partes constituintes estão inter-relacionadas? Erly Maria de Carvalho e Silva

17 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Situação Problemática Fatos Relações Explicações Verificações dos elementos pertinentes Formulação do Problema

18 Reflexões: Por que esse problema merece uma pesquisa e que benefício pode-se esperar da pesquisa em relação à situação original? Já se pode vislumbrar o que seria desejável obter como explicação, compreensão, informações após se ter estudado o problema? Em outras palavras, você já tem em vista uma hipótese para ser explorada? Quais são, dentre os conhecimentos que possuo, os que me ajudaram a escolher meu problema? De que ordens são esses conhecimentos? São apenas fatuais? Encontram-se aí conceitos, teorias, científicas ou não? Meus valores, ou seja, minha visão de mundo, minhas preferências por determinados estados da realidade, orientam minha escolha do problema? Como? Minhas experiências de vida tiveram alguma influência em minha escolha? Que parte de conhecimentos, de gosto, de valorização, de curiosidade etc., comportam e em que medida esses elementos entraram em jogo? Que tipo de motivação me influenciou (sem considerar o fato de dever fazer o trabalho!)? Erly Maria de Carvalho e Silva

19 hypó + thésis DO PROBLEMA À HIPÓTESE Debaixo de, Proposição sob tese
o que está suposto tese em suspeição Erly Maria de Carvalho e Silva

20 Hipótese: propõe uma solução para o problema levantado pelo pesquisador; constitui uma interpretação provisória; “é uma tentativa de explicação através de uma suposição ou conjectura verossímil destinada a ser provada pela comprovação dos fatos”; sua função é sugerir explicações a certos fatos e orientar a pesquisa de outros; estabelece o nexo entre a teoria e a realidade; introduz coordenação na análise e orienta na escolha dos dados. Erly Maria de Carvalho e Silva

21 Hipótese: Para transformar-se em guia de pesquisa, a hipótese deve:
estar formulada com clareza; estar relacionada com um corpo teórico; ter um referencial empírico; ser específica; ter relação com as técnicas disponíveis. Artigo: Gastronomia: uma sedução para o turismo    Ewerton Rubens Coelho Costa Hipótese: A realização de festivais gastronômicos pode ser uma saída para acabar com a  sazonalidade do turismo, bem como evitar o esquecimento das formas de preparo de pratos e bebidas típicas que estão se perdendo com o tempo. Erly Maria de Carvalho e Silva

22 Características da Hipótese Fontes de Hipótese
Ser operacionalmente definida; Ter consistência lógica; Ser passível de verificação ; Ser simples; Ter relevância; Ser clara; Ter especificidade; Permitir generalizações; Não envolver julgamento de valor Fontes de Hipótese Observação; Resultado de outras pesquisas; Analogias; Intuição; Teorias; Conhecimento pessoal Erly Maria de Carvalho e Silva

23 VARIÁVEIS São unidades racionais de análise que podem assumir valores variados. Característica ou propriedade que varia entre pessoas ou conjuntos. Ex: idade, sexo, poder de consumo... São os elementos decompostos da hipótese constituídos de características, propriedades ou elementos verificáveis, relacionados com a solução do problema, aptos a permitirem a objetivação do conhecimento, segundo sua capacidade de relação com a problemática proposta.  Erly Maria de Carvalho e Silva

24 VARIÁVEIS Podem se classificar em:
Independente – característica ou propriedade que se supõe ser a causa do fenômeno estudado; Dependente – valores (fatos, fenômenos) a serem explicados ou descobertos, em virtude de serem influenciados, determinados ou afetados pela variável independente; Controle - fator, fenômeno ou propriedade que o investigador neutraliza ou anula propositadamente em uma pesquisa, com a finalidade de impedir a sua interferência na relação causa-efeito. Erly Maria de Carvalho e Silva

25 CATEGORIAS – Exemplo Classificação de restaurantes a partir da visão do consumidor: um estudo etnográfico Autoria: Carla Fernanda Barros A partir de um trabalho de campo realizado no Centro do Rio de Janeiro, elaborou-se uma classificação que compreende três grandes categorias de restaurantes (“Valor da Tradição, “Comida Urbana Brasileira” , “Oásis” ) As observações oriundas do estudo revelam de que maneira os hábitos de consumo, nesse contexto, expressam um esquema classificatório que distingue pessoas e modos de vida, e evidenciam determinados aspectos da cultura brasileira, como a tendência à personalização das relações. Erly Maria de Carvalho e Silva

26 OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA
O objetivo pode ser formulado em duas categorias: Geral e Específicos O objetivo geral relaciona-se diretamente ao problema. É o que o pesquisador espera obter com o resultado de sua pesquisa; esclarece e direciona o foco central da pesquisa de maneira ampla. Normalmente é redigido em uma frase, utilizando o verbo no infinitivo. Os objetivos específicos têm natureza operacional e definem os diferentes pontos a serem abordados, visando concretizar o objetivo geral. Os verbos devem ser utilizados no infinitivo. Erly Maria de Carvalho e Silva

27 Objetivo Geral Definir, de forma mais ampla, o que se pretende alcançar com a execução da pesquisa. O objetivo geral precisa estar em sintonia com a Questão Problema da pesquisa. Confira o exemplo: Questão Problema: Quais estratégias motivacionais são desenvolvidas na empresa CVC para promoção dos seus agentes e como se classificam nas teorias de gestão administrativa? Objetivo Geral: Identificar as estratégias motivacionais que são desenvolvidas na empresa CVC para promoção dos seus agentes e interpretá-las a partir dos fundamentos teóricos de gestão em Administração. Erly Maria de Carvalho e Silva

28 Objetivos Específicos
Deve-se apresentar os objetivos que darão garantia para realização do objetivo geral da pesquisa. Exemplos de verbos usados na formulação de objetivos: - para determinar estágio cognitivo de conhecimento: definir, enunciar, conceituar, nomear, relacionar... - para definir estágio cognitivo de compreensão: identificar, descrever, distinguir, explicar, expressar, traduzir, analisar, especificar... - para definir estágio cognitivo de aplicação: aplicar, demonstrar, empregar, manipular, usar, experimentar, solucionar, operar, calcular, construir... * Dica: Os objetivos precisam ser formulados para responder a questão: - Para que será feita esta pesquisa? Erly Maria de Carvalho e Silva

29 Alguns dos verbos utilizados na redação dos objetivos costumam ser:
Conhecimento Apontar Arrolar Definir Nomear Registrar Relatar Compreensão Descrever Discutir Esclarecer Explicar Identificar Localizar Aplicação Aplicar Demonstrar Empregar Ilustrar Inventariar Praticar Usar Para cada hipótese se estabelece mais de um objetivo específico. Portanto, quanto mais hipóteses, mais complexa é a pesquisa. Erly Maria de Carvalho e Silva

30 Alguns dos verbos utilizados na redação dos objetivos costumam ser:
Análise Analisar Classificar Comparar Criticar Diferenciar Investigar Provar Síntese Articular Constituir Coordenar Esquematizar Organizar Reunir Avaliação Apreciar Avaliar Eliminar Escolher Julgar Selecionar Validar Para cada hipótese se estabelece mais de um objetivo específico. Portanto, quanto mais hipóteses, mais complexa é a pesquisa. Erly Maria de Carvalho e Silva

31 Objetivos Específicos
Exemplos* Objetivo Geral Análise do empreendedor do setor hoteleiro no Estado de Sergipe Objetivos Específicos Delinear o perfil desses empreendedores; Identificar que fatores influenciaram na sua decisão de se tornar empresário; Identificar as suas principais motivações para iniciar negócio na atividade hoteleira. *Artigo: Empreendedores e suas motivações: o caso de empresas de pequeno porte do setor hoteleiro Rivanda Meira Teixeira e A. Morrison Erly Maria de Carvalho e Silva

32 IMPORTANTE: Um objetivo adequadamente enunciado deve ser operacional. O que caracteriza um objetivo operacional é a precisão. Um objetivo operacional deve incluir sempre um comportamento que é expresso por um verbo. Exemplo: citar, definir, mencionar. Além disso, o comportamento deve sempre referir-se a algum objeto ou conteúdo. Citar. . . o que? Definir. . . o que? Mencionar. . . o que? Os dois elementos básicos de um objetivo operacional são, portanto, comportamento e conteúdo Um objetivo bem redigido deve indicar claramente o comportamento esperado em uma dada situação, de maneira que qualquer pessoa possa identificar se o comportamento pretendido foi ou não adquirido. Erly Maria de Carvalho e Silva

33 JUSTIFICATIVA Delimitação Deve abordar os seguintes elementos:
Como é impossível abranger em uma única pesquisa todo o conhecimento de uma área, deve-se fazer recortes a fim de focalizar o tema, ou seja, selecionar uma parte num todo. Delimitar, pois, é por limites. O que delimitar? - Área específica do conhecimento; - Espaço geográfico de abrangência da pesquisa; - Período focalizado na pesquisa Relevância Deve ser evidenciada a contribuição do projeto para o conhecimento e para a sociedade. Viabilidade Deve demonstrar a viabilidade financeira, material (equipamentos) e temporal. Deve ser elaborada em texto único, sem tópicos. Erly Maria de Carvalho e Silva

34 JUSTIFICATIVA Resumindo...
Ao redigir a justificativa é preciso deixar claro qual é o seu objeto de estudo. Fazer a apresentação do tema e escrever as razões que o levaram a investigar tal temática, mostrando sua importância. Mostrar o valor e o significado da pesquisa. Apresentar ao leitor razões que justifiquem a relevância científica (contribuição para o conhecimento da sua área profissional) e a relevância social / técnica (contribuição prática para sua área profissional). Neste texto é recomendada a elaboração de idéias próprias, por isso deve-se evitar citações de outros autores. Erly Maria de Carvalho e Silva

35 REVISÃO DA LITERATURA A revisão de literatura refere-se à fundamentação teórica a adotar para tratar o tema e o problema de pesquisa. Por meio da análise da literatura publicada obtém-se um quadro teórico e a estruturação conceitual que dará sustentação ao desenvolvimento da pesquisa. A revisão de literatura resultará do processo de levantamento e análise do que já foi publicado sobre o tema e o problema de pesquisa escolhidos. Erly Maria de Carvalho e Silva

36 REVISÃO DA LITERATURA Objetivos da Revisão Bibliográfica
Aprendizado sobre uma determinada área Levantamento dos trabalhos realizados anteriormente sobre o mesmo tema Identificação e seleção dos métodos e técnicas a serem utilizados Subsídios para a redação da Introdução e Revisão da Literatura do projeto ou trabalho Subsídios para a redação da Discussão do trabalho cientifico Erly Maria de Carvalho e Silva

37 REVISÃO DA LITERATURA Tipos de Fontes Bibliográficas
A Organização Mundial de Turismo – OMT - recomenda a avaliação do conhecimento nas fontes documentais a fim de garantir a evolução do processo de conhecimento. Documento (OMT): “Qualquer objeto que contenha informação turística registrada e possível de ser transmitida”. Fontes primárias: Contém trabalhos originais com conhecimento original e publicado pela primeira vez pelos autores Fontes secundárias: Contém trabalhos não originais e que basicamente citam, revisam e interpretam trabalhos originais Fontes terciárias: Contém índices categorizados de trabalhos primários e secundários, com ou sem resumo Erly Maria de Carvalho e Silva

38 REVISÃO DA LITERATURA Os tipos de citações que podem ser utilizadas no texto são: citação direta: transcrição textual dos conceitos do autor consultado; Exemplo: Segundo Vieira (1998, p.5) o valor da informação está “diretamente ligado à maneira como ela ajuda os tomadores de decisões a atingirem as metas da organização”. citação indireta: transcrição livre do texto do autor consultado; Exemplo: O valor da informação está relacionado com o poder de ajuda aos tomadores de decisões a atingirem os objetivos da empresa (VIEIRA,1998). citação de citação: transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. Exemplo: Porter, 1995 (apud CARVALHO e SOUZA, 1999, p.74) considera que “a vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricação pelas empresas.” Erly Maria de Carvalho e Silva

39 REVISÃO DA LITERATURA Citações
As citações com até três linhas podem ser incluídas no parágrafo em que é feita a referência ao autor. Citações com mais de três linhas devem vir em parágrafo próprio, com recuo. Lembremos a recomendação de Bacon ao leitor: “Leia, não para contradizer ou refutar, [...] nem para ter assunto para conversa e discurso, mas para pensar e considerar.” (ADLER ; DOREN, 1990, p.117) Não se deve alterar o texto original citado. Respeitar aspas, letras maiúsculas, pontuação, itálico etc. Erly Maria de Carvalho e Silva

40 REVISÃO DA LITERATURA Redação “Ninguém é capaz de escrever bem,
se não sabe bem o que vai dizer” (CAMARA JR, 1978) A revisão de literatura deve obedecer a uma estrutura criada pelo investigador, com uma seqüência lógica, que se inicia no geral e se encaminha para o particular A revisão de literatura termina com um breve resumo em que se podem evidenciar as suas implicações para o problema de investigação, identificado nas interrogações iniciais. Se possuir hipóteses, estas deverão estar justificadas pela revisão de literatura efetuada, servindo como resposta para a questão de partida. Erly Maria de Carvalho e Silva

41 REVISÃO DA LITERATURA Redação Recomendações importantes:
descrever o texto com começo, meio e fim; proceder a revisão da literatura, e não fazer simplesmente uma colagem de citações bibliográficas; siga as seguintes orientações: fazer uma abertura e um fecho para os tópicos tratados; preencher as lacunas com considerações próprias; criar elos entre as citações. Erly Maria de Carvalho e Silva

42 Metodologia Para relembrar... Metodologia é o conjunto de métodos e técnicas utilizados para a realização de uma pesquisa. Método é “o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura da verdade” (RUIZ, 1985, p. 131). Existem duas abordagens de pesquisa, a qualitativa e a quantitativa. A primeira aborda o objeto de pesquisa sem a preocupação de medir ou qualificar os dados coletados, o que ocorre essencialmente na quantitativa Erly Maria de Carvalho e Silva

43 Para relembrar um pouco mais...
Metodologia Para relembrar um pouco mais... A análise qualitativa lida com narrações e descrições; trabalha fatos, organiza-os, sintetiza-os, busca características ou categorias. Requer criatividade para transformar fatos crus em categorias lógicas e significativas. A análise quantitativa trabalha com resultados gerados por estatísticas aplicadas à pesquisa. É possível abordar o problema da pesquisa utilizando as duas formas. Erly Maria de Carvalho e Silva

44 Como escolher a metodologia?
A escolha da metodologia adequada irá variar conforme os objetivos da pesquisa e o problema a ser investigado. As metodologias não se excluem, mas se complementam. Em um projeto, conforme a fase, serão empregados diferentes tipos de pesquisa. Cabe ao pesquisador a escolha do tipo mais adequado ao objeto de estudo e a cada fase da pesquisa. Os tipos mais comuns de pesquisa são: • bibliográfica; • descritiva; exploratória • explicativa. Erly Maria de Carvalho e Silva

45 Quanto à Coleta de Dados
Resumindo... Quanto aos Objetivos Quanto à Coleta de Dados Quanto à apresentação Exploratórias Levantamento bibliográfico e entrevistas Pesquisa Bibliográfica Estudo de Caso Descritivas Questionário e observação sistemática Levantamento Explicativas Método experimental e método observacional Pesquisa experimental e ex-post-facto Erly Maria de Carvalho e Silva

46 Para saber mais... Estudo de Caso – estudo empírico que investiga um fenômeno em seu contexto real, especialmente quando o contexto e seus limites não são claramente evidentes. Survey – estudo para grandes ou pequenas populações. Visa descobrir a incidência relativa, a distribuição e a inter-relação das variáveis. Pesquisa-Ação – realizada com os participantes em seu ambiente natural. O pesquisador tenta estudar suas ações e problemas de forma científica, guiando, corrigindo e avaliando ações. Pesquisa Etnográfica – forma de pesquisa social, oriunda da Antropologia, que tem forte ênfase em explorar a natureza de um dado fenômeno por vivência direta da realidade onde este se insere ao invés de estabelecer teste de hipótese. Erly Maria de Carvalho e Silva

47 Para saber mais... Fenomenológica – tentativa de uma descrição direta de experiência tal como ela é, sem nenhuma interferência e explicação do pesquisador. Pesquisa Ex-Post-Facto – baseia-se nos princípios da pesquisa experimental, sem que o pesquisador estabeleça controle sobre as variáveis. Pesquisa Participante – realizada mediante a integração do pesquisador, que assume uma função no grupo a ser pesquisado, mas sem obedecer a uma proposta predeterminada de ação. Histórica – estuda um contexto histórico, por meio de levantamento de dados em censo, jornais, cartas e documentações antigas. Erly Maria de Carvalho e Silva

48 Tipos de Pesquisa Estratégias de Pesquisa Forma de Coleta de Dados
Metodologias usadas nas dissertações da área de Turismo* Tipos de Pesquisa Exploratória Explicativa Descritiva Histórica Estratégias de Pesquisa Pesquisa de Campo Estudo de Caso Bibliográfica Histórica Forma de Coleta de Dados 1) Formulário/ Documentos 2) Análise Textual 3) Questionário 4) Entrevista com questionário * SAKATA, M.C.G. Tendências metodológicas: a pesquisa acadêmica em Turismo. Dissertação de Mestrado em Ciências da Comunicação: Turismo e Lazer. São Paulo: ECA/USP, 2002. Erly Maria de Carvalho e Silva

49 Cronograma Distribuir as atividades, previamente definidas, pelo tempo de execução. Procurar destacar cada etapa da pesquisa de forma geral e especificá-las quando necessário. Orçamento Discriminar o gasto com recursos humanos (treinamento, palestras), diárias e passagens, material de consumo (papel, xerox, tinta, disquetes), elementos permanentes (computador, equipamento de laboratório) e outros. Referências Lista de livros, artigos, publicações, sites e documentos utilizados nas diferentes etapas do projeto. Estilo: ABNT NBR 6023 Erly Maria de Carvalho e Silva

50 UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE GUIA PARA ELABORAÇÃO DE
PROJETOS DE PESQUISA ELEIDE ABRIL GORDON FINDLAY MAURO A. COSTA SANDRA PASCHOAL LEITE DE CAMARGO GUEDES 2.ª edição revista e atualizada 1.ª edição formato digital 2006 EXPEDIENTE Reitor Paulo Ivo Koehntopp Vice-Reitor Wilmar Anderle Pró-Reitora de Ensino Ilanil Coelho Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação Sandra Aparecida Furlan Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários Therezinha M. Novais de Oliveira Pró-Reitor de Administração Martinho Exterkoetter PRODUÇÃO EDITORIAL Editora Univille Coordenação Geral Reny Hernandes Diagramação Andréa Rosa de Oliveira Machado Marisa Kanzler Aguayo Revisão Viviane Rodrigues Equipe Técnica Responsável Eleide Abril Gordon Findlay Mauro A. Costa Sandra Paschoal Leite de Camargo Guedes Corpo Consultivo Eloi Menestrina Jaidette Farias Klug Lauci Aparecida Cavalett Mariluci N. Carelli Regina M. M. Gern Tatiana Menestrina Catalogação na fonte pela Biblioteca Universitária da UNIVILLE Findlay, Eleide Abril Gordon F494g Guia para apresentação de projetos de pesquisa/Eleide Abril Gordon Findlay; Mauro A. Costa; Sandra Paschoal Leite de Camargo Guedes. – Joinville, SC: UNIVILLE, 2006 26 p. ; 21 cm. 1. Metodologia Científica. 2. Projeto de pesquisa. I. Costa, Mauro A. II. Guedes, Sandra P. L. de Camargo. III. Título CDD Sumário Apresentação Introdução Estrutura de um projeto de pesquisa 1. TEMA E TÍTULO DO PROJETO 2. JUSTIFICATIVA 3. PROBLEMA 4. FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES 5. OBJETIVOS 6. REVISÃO DA LITERATURA 7. METODOLOGIA 8. RESULTADOS ESPERADOS 9. CRONOGRAMA 10. ORÇAMENTO 11. REFERÊNCIAS 12. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Referências 5 Apresentação As Pró-Reitorias de Ensino, de Pesquisa e Pós-Graduação e de Extensão, procurando facilitar os trabalhos acadêmicos produzidos na Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE –, propuseram a elaboração de um guia que orientasse a construção de projetos de pesquisa. A diversidade bibliográfica, que, diga-se de passagem, é rica nessa área do conhecimento, tem propiciado diferentes modelos de projetos de pesquisa, os quais têm gerado confusão tanto entre os professores como entre estes e seus alunos. Tais diferenças, no entanto, relacionam-se principalmente à ordem das etapas constitutivas do projeto ou à nomenclatura delas. E são exatamente essas pequenas diferenças que costumam causar confusão entre os pesquisadores. Este guia apresenta um roteiro para elaboração de projetos de pesquisa fundamentado em revisão bibliográfica feita com base em várias obras de metodologia, na qual se identificou a existência de diferentes modelos de projetos. A partir dessa constatação, estabeleceu-se uma seqüência de etapas de um projeto de pesquisa resultante do consenso da maioria dos autores consultados. O Guia para elaboração de projetos de pesquisa pretende se transformar num instrumento facilitador para professores e alunos da UNIVILLE, sem, contudo, diminuir ou substituir a função do professor de Metodologia da Pesquisa. Este, na verdade, é o responsável pelo aprofundamento de todas as etapas do projeto relacionadas no guia. Assim, este guia apresenta os passos básicos de um projeto de pesquisa descrevendo sinteticamente o que consta em cada um deles. Os autores 7 Introdução A produção e a difusão do conhecimento são pilares básicos de uma Universidade, sendo a produção entendida como pesquisa, e a sua difusão, como ensino e ou extensão. A pesquisa, um dos princípios do Projeto Pedagógico da UNIVILLE, está voltada à produção de conhecimento, com o objetivo de manter um processo constante de reflexão crítica, que impõe não somente apreendê-la de forma mais abrangente, como também propor alternativas para a realidade existente (UNIVILLE, 2003). Dessa forma, a pesquisa deve estar presente em todos os níveis de ensino da Universidade, desde a graduação até a pós-graduação, variando em seu aprofundamento. Para o desenvolvimento de qualquer pesquisa, em qualquer nível, há a necessidade de um PROJETO. A presença da disciplina de Metodologia da Pesquisa ou Científica nas grades curriculares de todos os cursos da UNIVILLE visa dar instrumentos aos alunos de graduação na prática do método científico. A existência de um projeto facilita a elaboração e o aprofundamento de qualquer trabalho acadêmico, quer seja de uma disciplina ou de uma monografia de final ou de conclusão de curso. Ainda na graduação, os alunos que almejam seguir a carreira acadêmica ou melhorar sua formação profissional têm a oportunidade de se lançar mais efetivamente na pesquisa por intermédio do Programa de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC – da UNIVILLE, e para algumas modalidades existe a necessidade da elaboração de projeto de pesquisa. Em alguns cursos de pós-graduação lato sensu, ou seja, especialização, também há a exigência de um projeto de pesquisa para a elaboração de monografia. 8 Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE Para o ingresso em cursos de pós-graduação stricto sensu, ou seja, mestrados ou doutorados, há a necessidade de apresentação de um projeto de pesquisa que posteriormente resultará em dissertação ou tese. Os passos básicos para a elaboração desses projetos são: título, justificativa, problema, formulação de hipóteses, objetivos, revisão da literatura, metodologia, cronograma, resultados esperados, orçamento e referências, que serão apresentados a seguir. Esperamos que este GUIA funcione, realmente, como um facilitador na elaboração de projetos de pesquisa em todos os níveis, reforçando que o aprofundamento necessário caberá ao próprio pesquisador. 9 Estrutura de um projeto de pesquisa* 1. TEMA E TÍTULO DO PROJETO 2. JUSTIFICATIVA 3. PROBLEMA 4. FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES 5. OBJETIVOS 5.1. Gerais 5.2. Específicos 6. REVISÃO DA LITERATURA 7. METODOLOGIA 8. RESULTADOS ESPERADOS 9. CRONOGRAMA 10. ORÇAMENTO 11. REFERÊNCIAS 12. APÊNDICES 13. ANEXOS Projeto de Pesquisa NÃO TEM conclusão. * Para a formatação e digitação de todo o projeto, consulte o Guia para apresentação de trabalhos acadêmicos. Joinville: UNIVILLE, 2005. 10 TÍTULO DO PROJETO JUSTIFICATIVA PROBLEMA HIPÓTESES OBJETIVOS REVISÃO DA LITERATURA METODOLOGIA RESULTADOS ESPERADOS CRONOGRAMA ORÇAMENTO REFERÊNCIAS APÊNDICES ANEXOS Figura 1 – Elementos constitutivos do projeto de pesquisa 11 Guia para elaboração de projetos de pesquisa O tema parte preferencialmente da realidade circundante do pesquisador, como, por exemplo, de seu contexto social, profissional ou cultural. O título parte do tema e é o “cartão de apresentação” do projeto de pesquisa. Ele expressa a delimitação e a abrangência temporal e espacial do que se pretende pesquisar. A justificativa constitui uma parte fundamental do projeto de pesquisa. É nessa etapa que você convence o leitor (professor, examinador e demais interessados no assunto) de que seu projeto deve ser feito. Para tanto, ela deve abordar os seguintes elementos: a delimitação, a relevância e a viabilidade. a) Delimitação Como é impossível abranger em uma única pesquisa todo o conhecimento de uma área, deve-se fazer recortes a fim de focalizar o tema, ou seja, selecionar uma parte num todo. Delimitar, pois, é pôr limites. O que delimitar? - Área específica do conhecimento; - Espaço geográfico de abrangência da pesquisa; - Período focalizado na pesquisa. b) Relevância Deve ser evidenciada a contribuição do projeto para o conhecimento Erly Maria de Carvalho e Silva


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