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Biologia Fecundação “in vitro”.

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Apresentação em tema: "Biologia Fecundação “in vitro”."— Transcrição da apresentação:

1 Biologia Fecundação “in vitro”

2 Introdução Em 1978 nasceu a primeira criança do mundo (chamada Louise Brown) cujo o embrião foi concebido fora do corpo da mãe. A partir desta data inicia-se, verdadeiramente, uma nova técnica que foi designada por reprodução ou fecundação “in vitro”. Desde esta data, e através desta técnica, tem sido possível fazer nascer muitos milhares de crianças, que de outro modo não existiriam. Em Portugal, o primeiro bebé a ser concebido por fecundação “in vitro” foi em 1986, em Lisboa.

3 Reprodução Assistida Chama-se reprodução assistida, ou fecundação assistida, quando há intervenção médica para que a fecundação ocorra. Isto é, recorre-se à reprodução assistida para procriação e/ou tratamento de doenças genéticas. A fecundação in vitro, em traços gerais, permite que o oócito de uma mulher seja fecundado pelo espermatozóide de um homem exteriormente, ou seja, em laboratório.

4 Em que consiste a técnica de FIV?
Esta técnica é utilizada em vários casos de infertilidade, como a disfunção ovárica grave, obstrução das trompas entre outros casos de infertilidade inexplicável. Fig.1: Esquema ilustrativo das etapas da FIV

5 O processo inicia-se com a indução da ovulação, através de hormonas sintéticas próximas da FSH, para que haja estimulação para o amadurecimento de vários oócitos (entre 6 a 12) e posterior captação por laparoscopia. Com a recolha do material genético a inseminação artificial não se dá de imediato, pois os óvulos são ainda avaliados pelo embriologista, onde serão caracterizados como imaturos, ou em profase, ou em metafase I ou II, ou maduros. Estes óvulos maduros serão então os seleccionados para realizarem a fecundação, com uma proporção de cerca de espermatozóides para cada oócito. Depois coloca-se num meio de cultura apropriado, um a quatro oócitos e uma concentração elevada de espermatozóides móveis e rápidos. A placa de cultura é colocada numa incubadora a 37ºC, com ar humidificado, de modo a que o meio se torne idêntico às condições do oviduto e do útero. Após a fecundação e a formação de embriões, alguns são seleccionados e são transferidos para a cavidade uterina.

6 Quando se deve recorrer a FIV?
A fecundação in vitro é ideal para os casais que não apresentam nenhum problema, mas que ao fim de um ano de tentativas a mulher não consegue engravidar. No entanto, a fecundação in vitro também pode ser utilizada por casais que têm problemas de fertilidade. Cerca de 40% dos casos de esterilidade têm origem em problemas da mulher e 30% no homem. Em cerca de 30% dos casos, ambos os membros do casal têm um problema de fertilidade. Os problemas de fertilidade na mulher podem ser devido: Problema na libertação de oócitos. A anovulação (os ovários não libertam oócitos maduros) e a libertação irregular de oócitos dos ovários.

7 Infertilidade tubária
As trompas de Falópio podem ficar lesadas ou bloqueadas por infecções, operações cirúrgicas aos órgãos pélvicos ou endometrioses. Estes bloqueios ou lesões podem impedir os espermatozóides de chegarem ao oócito, impedindo a sua passagem na trompa de Falópio ou de entrarem no útero; Anomalias do útero O útero pode não estar bem formado, podendo haver cicatrizes (devido a intervenções cirúrgicas ou infecções) a bloquear parte ou toda a cavidade uterina ou podem existir fibromas (tumores benignos) que distorcem a forma do útero; Problemas do colo do útero Os desequilíbrios hormonais podem tornar o muco do colo do útero impermeável aos espermatozóides, impedindo-os, assim, de o atravessarem em direcção às trompas de Falópio para fecundar o oócito. Os problemas de fertilidade no homem podem ser devido: os espermatozóides serem anormais; oligospermia (produção de um número de espermatozóides muito elevado); anomalias de produção de hormonas; disfunções sexuais como a impotência, que é a incapacidade de o homem conseguir uma erecção e de a manter; azoospermia (ausência de espermatozóides no líquido seminal).

8 Questões éticas sobre a fertilização “in vitro”
A ética e a ciência experimental são duas disciplinas muito distantes. A ciência experimental descreve factos enquanto que a ética indica valores e normas. Não é fácil promover seu encontro. Mesmo assim, é preciso tentar conciliá-las, pois, como se sabe, na medicina nasce uma série de problemas éticos.

9 Na fecundação “in vitro” os principais problemas éticos que se levantam são:
Dissolução da maternidade. Há casos em que a mulher quer ter um filho não apenas precisa de um oócito emprestado por outra mulher e do espermatozóide tomado do seu marido ou de outro homem, mas também precisa de alugar o útero de outra. Dessa forma, temos uma pluralidade de maternidade: há a mãe genética, que doa o oócito, a mãe gestatória, que ofereceu o útero – a chamada “mãe de aluguer”- , e a mãe social, à qual a criança é entregue. E também temos uma pluralidade de paternidade: temos o pai genético, que deu o espermatozóide e cuja a identidade é desconhecida e temos o pai social que é ao qual a criança é entregue, houve casos de mulheres que alugaram o útero e depois não entregaram a criança, por descobrirem que aquele filho fazia parte da vida delas. Assim já não existe uma mãe e um pai, mas várias mães e vários pais, e o filho nunca descobrirá qual é a sua mãe e pai verdadeiros. A partir desta situação desenvolveu-se um comércio. Há quem organize esse comércio e se proponha a encontrar oócitos de mulheres bonitas. Quando se aluga um útero, faz-se um contrato, e existe até uma agência intermediária. A tudo isso chamamos comercialização do corpo humano.

10 Quando começa a vida humana?
O primeiro valor posto em discussão é a vida do embrião. No momento da fecundação, em que o espermatozóide entra no oócito, cria-se um outro ser humano, com património genético diferente do pai e da mãe, que contém toda a força necessária para o seu desenvolvimento. No entanto, alguns propõem que até ao 14ª dia o embrião tem menos valor daquele com mais de 14 dias. Quais são as razões dessa discriminação dos primeiros 14 dias? São três: a primeira é que alguns dizem que quando o embrião ainda não foi implantado no útero da mulher. E portanto não está a ser alimentado pela mãe, não há certeza de que possa seguir o seu desenvolvimento. Mas não é a alimentação que produz a criança, portanto não é a implantação que faz do embrião um ser humano, mas sim quando ocorre a fecundação. O segundo motivo é que ainda não se formaram os sinais do que será o cérebro: enquanto que não existe os fios neurológicos, não existe o cérebro. Mas o cérebro é desenvolvido pelo embrião, a partir dos genes que ele possui, desde o primeiro momento de fecundação e não a partir do cérebro da mãe. O terceiro fundamento é que o embrião, depois de implantado, pode vir a se dividir em dois, ainda não temos certeza sobre a sua identidade. Mas, se ele se dividir em dois, a divisão não destrói o primeiro embrião.

11 Carácter pessoal da procriação.
Devido à fecundação artificial, o valor do matrimónio e da família é posto em crise. Quando a maternidade é de três mães e a paternidade de dois pais, o conceito de maternidade e de paternidade é destruído e está destinado a desaparecer. Um filho chamado á vida tem o direito de ter um pai e uma mãe, de se desenvolver comparando-se deparando-se com o pai e com a mãe e de ser educado e ter o seu caminho facilitando na família e dentro do casamento. Neste contexto, o valor posto em discussão por todas as formas de inseminação artificial é o carácter pessoal da procriação e da geração. Gerar um filho não é uma acção técnica, é uma acção do pai e da mãe. É a união entre o esposo e a esposa, um dom da própria pessoa à outra pessoa que constitui a paternidade e a maternidade e faz com que nasça o filho, o dom que nasce do amor do pai e da mãe, essa é a verdadeira maternidade e paternidade, a verdadeira procriação. Não se encarrega a paternidade a um técnico de laboratório ou a um comerciante de oócitos. A paternidade e maternidade são actos pessoais.

12 Conclusão Numa opinião geral esta técnica veio estabelecer uma certa ordem em várias famílias cujo o problema é a infertilidade, que tem como solução a fecundação “in vitro”. No entanto esta técnica tem custos demasiados altos e normalmente nunca resulta á primeira tentativa do casal, ou seja, para uma mulher engravidar, usando esta técnica, tem de fazer várias tentativas para o conseguir, o que se torna desvantajoso. Mas nem tudo é mau, se pensarmos que um casal que á partida não é fértil, agora pode realizar o sonho de ter uma criança proveniente do seu seio, algo que á uns 30 anos não seria possível, tornando-se assim esta técnica uma grande vantagem a nível científico e social.

13 Trabalho elaborado por
Joana nº8 João nº10 Luís nº12 Tiago nº34 Adriana nº35 12º C


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