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Análise Aplicada de Comércio Internacional

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Apresentação em tema: "Análise Aplicada de Comércio Internacional"— Transcrição da apresentação:

1 Análise Aplicada de Comércio Internacional
Indicadores de Comércio

2 Estatística descritiva e indicadores de comércio
Definição ampla de indicador de comércio: Uma relação entre variáveis que pode ser utilizada para descrever e analisar fluxos e padrão de comércio de um dado país (ou países). O indicador pode ser empregado para monitorar esses fluxos e padrões ao longo do tempo ou entre países. Indicadores podem e devem ser utilizados para obter evidências que fundamentam o delineamento de medidas políticas e definição de estratégias comerciais.

3 Natureza das questões que podem ser respondidas
1. Quais os produtos (setores) mais dinâmicos no mercado mundial (ou regional)? 2. Qual o segmento econômico em que um dado país é mais dinâmico? 3. Quais os mercados mais dinâmicos para as exportações de um determinado país? 4. Qual a dependência da economia do país com o comércio internacional? 5. Qual a porção da expansão do comércio que pode ser atribuída a um determinado grupo de países (ou a um único país) em uma região?

4 Segunda etapa Porque? Para responder a este tipo de questão, é preciso engajar em pesquisa para identificar os fatores mais relevantes que direcionam as mudanças – isso comumente requer a aplicação da econometria.

5 Dados sobre comércio internacional – Atenção!!
1. Geralmente são incompletos: possíveis causas - ocorrência de contrabando de mercadorias e falta de registro representam problemas sérios em diversos países. 2. Como todas as outras estatísticas, podem estar sujeitos a enganos de cálculo ou registro. 3. Muitos países incluem importações para re-exportação e re-exportação nas estatísticas de comércio. Revendas de aeronaves pode tornar o país exportador desse bem.

6 Dados – atenção!! 4. Convenciona-se registrar o valor total do bem exportado ou de um contrato – em algumas instâncias, no entanto, é bastante diferente do valor adicionado local. Para diversas atividades, esse valor adicionado não ultrapassa 20%. (Possível solução – trabalhar com balanço de comércio: X-M 5. Estatísticas detalhadas são encontradas apenas para bens e não para serviços. 6. Mesmo em um grau reduzido de desagregação, os grupos de produtos na nomenclatura de comércio não refletem, necessariamente os nomes comercializados implicando em ampla gama de produtos diferentes.

7 Dados – atenção!! 7. Flutuações na taxa de câmbio não são adequadamente registrados nas estatísticas de comércio internacional. Usualmente, esses valores são agregados sobre o período de um ano em moeda local ou convertida em dólar. 8. Classificação – Sistema harmonizado (HS), NCM, SITC, ISIC – é preciso atentar para a compatibilidade entre as bases.

8 BASE DE DADOS

9 O que é uma base de dados? Variáveis comumente necessárias para a definição de consultas (queries): 1. Produtos 2. Países reportam 3. Parceiros comerciais 4. Períodos 5. Fluxos 6. Valor/quantidade/… Exemplos de bases de dados: UN :COMTRADE comtrade.un.org Aliceweb: aliceweb.mdic.gov.br ITC/WTO: PCTAS EUROSTAT: COMEXT WITS – World Integrated Trade System

10 Produtos SH (aumenta de dois em dois dígitos)
Sistema Harmonizado a 6 dígitos 8000 produtos 01 – Animais vivos 0101 – Cavalos vivos, burro, mula – Animais vivos de linhagem pura Para alguns países, o SH é expandido até 10 dígitos. Quanto maior o número de dígitos, mais específico é o produto. SITC Standard International Trade Classification 5 dígitos 5150 produtos 0 – Alimentos e animais vivos 00 – Animais vivos 001 – Animais vivos Bovinos vivos 00111 – Bovinos para cruzamento

11 Países Aqueles que Reportam: Parceiros: Número de países que reportam:
São os que registram suas importações e exportações, a commodity e o país de origem ou país de destino (geralmente varia, dependendo da base de dados, entre 10 a 150) Parceiros: Países de origem (no caso do país que reporta ser um importador) ou de destino ( no caso do país que reporta ser um exportador) Número de países que reportam: Quanto maior esse número, tanto maior a porção do mercado abrangida pela base.

12 Período – Direção – Valor – Quantidade
Período: usualmente anual, podendo ser mensal. Direção: importação ou exportação (re-importação e re-exportação). Valor: em milhares ou milhões de dólares ou euros (são os mais comuns). Quantidade: toneladas e/ou unidades especiais, como números, pares, metros cúbicos.

13 Indicadores de comércio - ITC
Disponíveis para 150 países no site: Indicadores Macroeconômicos Exportação líquida (P1) P1 = (X – M) Indicador confiável de sua posição no mercado internacional por dois motivos: - elimina a re-exportação (viés) - leva em conta a divisão internacional do processo produtivo- geralmente, grande parte dos produtos intermediários importados (encontrados entre as exportações) pertencem a um mesmo setor.

14 VANTAGEM COMPARATIVA REVELADA
Antecedentes Indicador desenvolvido por Balassa (1966). Considerado indiscutivelmente útil como uma (dentre poucas) forma empregada para mensurar a intensidade de vantagens e das desvantagens comparativas de um país em termos relativos. No entanto, a consistência dessa medida com teorias desenvolvidas sobre o padrão de comércio ainda não foi estabelecida de forma clara, a despeito dos esforços empreendidos por Balassa.

15 FORMA GERAL DO ÍNDICE DE VANTAGEM COMPARATIVA REVELADA
Exportação País i do produto (ou setor ) k ( __________________________________ ) Exportação total do País i VCR =   Exportação mundial do produto (ou setor ) k ( _____________________________________ ) Exportação mundial total Se VCR > 1: diz-se que o país A tem vantagem comparativa no bem i; Se VCR < 1: diz-se que o país A tem desvantagem comparativa no bem i;

16 FATORES QUE AFETAM O PADRÃO DE VCR
. EXISTÊNCIA DE BARREIRAS E OUTRAS FORMAS DE DISTORÇÃO DO C.I. (PREJUDICA A QUALIDADE DO INDICADOR) . DIFERENÇAS NOS PREÇOS DOS FATORES - DETERMINANTE; . TECNOLOGIAS SUPERIORES - DETERMINANTE; . ECONOMIAS DE ESCALA; - DETERMINANTE . PODER DE MERCADO DEVIDO A PATENTES – DETERMINANTE IDENTIFICAR AS VÁRIAS INFLUÊNCIAS CONSTITUI-SE NA VERDADEIRA “TAREFA” DOS TESTES EMPÍRICOS DE TEORIA DE COMÉRCIO.

17 ASPECTOS RELEVANTES ENVOLVIDOS NA ANÁLISE:
AVERIGUAR A COMPATIBILIDADE ENTRE A BASE DE DADOS PARA DIFERENTES PAÍSES OU REGIÕES. DEFINIR A ABRANGÊNCIA DA ANÁLISE: - MERCADO CONSUMIDOR, - SETORES (TODOS?), MUNDO vs. GRUPO DE EXPORTADORES SEMELHANTES (principais parceiros comerciais).

18 Ressalvas A análise do IVCR geralmente é feita ao longo do tempo, ou comparando-se valores entre produtos/mercados. Problemas que podem estar relacionados ao seu emprego: Pode ocorrer quando em um dado mercado mundial, a importância de j é substancialmente reduzida entre períodos. Um novo bem é introduzido e substitui o bem j no comércio mundial. No entanto, para um determinado país, o produto j mantém a mesma relação na cesta de bens exportados. A análise isolada do IVCR pode sugerir um aumento de VCR no bem j, sendo que esse nem mesmo mantém a mesma posição no comércio mundial.

19 Fonte: Burnquist e Silveira (2005)

20 Teoria tradicional do comércio internacional
Considera que: a própria existência do comércio depende da diferença de estruturas produtivas sob autarquia, associadas a preços relativos diferentes. Ricardo: diferença de produtividade HOS: diferença dotação relativa dos fatores (sob autarquia-não observável) – materializada no padrão de comércio. IVCR: o comércio revela a vantagem comparativa.

21 Um novo elemento é introduzido quando se passa a identificar a emergência do comércio intra-setorial, ou seja, Exportação e importação simultaneamente dentro de uma mesma indústria. Nesse caso, o comércio não pode ser explicado apenas pelas vantagens comparativas.

22 Comércio intra-setorial pode estar refletindo:
Diferenciação do produto; Economias de escala; Preferência/gosto do consumidor; Efeito publicidade; Semelhança no nível de renda; Proximidade geográfica; Transferência tecnológica, dentre outras causas possíveis.

23 Estudos empíricos levam a concluir que:
Evolução dos Indicadores para analisar o desenvolvimento do comércio intra-industrial e diferenciá-lo do inter-indústrias Estudos empíricos levam a concluir que: Do ponto de vista teórico, uma variável correta para definir a vantagem comparativa é representada por exportações líquidas: (X-M) Efeito escala (magnitude) da variável pode ser eliminado pela divisão dessa por (X+M). Define-se, dessa forma, um índice de vantagens comparativas.

24 Índice Intra-industrial:
Grubel-Lloyd (1975) Consideram que a definição de vantagem comparativa (e portanto, o comércio inter-setorial) é dada pelas exportações líquidas. Índice Intra-industrial: Calculado pela subtração do comércio inter-indústria do comércio total. Constrói-se o índice para cada indústria, e este é expresso em “escala” da variável comércio total.

25 Grubel e Lloyd (1975) definem o comércio intra-setorial
Define-se como o resíduo da diferença entre o comércio total do setor i e o módulo da balança comercial do mesmo setor: Ri = (Xi + Mi) – Xi – Mi se Xi > Mi tem-se (X-M) > 0: Ri = 2 Mi (ii) se Xi < Mi tem-se (X-M)<0: Ri = 2 Xi Logo, uma medida alternativa para Ri é considerar o menor dos valores das exportações e importações e multiplicar por dois.

26 Grubel-Lloyd Para facilitar a comparação entre setores ou países, o indicador é apresentado como uma taxa, sendo que no denominador tem-se o comércio total. Bi = {[(Xi + Mi) – Xi – Mi ]/(Xi+Mi)}. 100

27 Grubel-Lloyd Para o total de n setores de um país, o indicador Bi torna-se igual a: B = {Sn[(Xi+ Mi) –Sn Xi – Mi ]/ Sn (Xi+Mi)}. 100 B = {Sn [(Xi + Mi) – Xi – Mi ]/ Sn (Xi+Mi)}. 100 Multiplica o numerador e o denominador por (Xi + Mi), obtém-se: B = {Sn Bi . Sn[(Xi + Mi) / Sn (Xi+Mi) ] . 100

28 Indicadores de medida de comércio intra-setorial
Após a criação da CEE, economistas como: Verdoon (1960) Balassa (1965, 1966) Grubel Lloyd (1975) Começaram a constatar que certos países produziam, exportavam e importavam produtos muito semelhantes: daí a designação de especialização intra-setorial. De forma mais desagregada, pode-se falar em especialização intra-produto.

29 Indicadores de medida de comércio intra-setorial
Verdoon utilizou um indicador com base no comércio externo: Taxa de cobertura (Ci = Xi/Mi) Para Ci = 1 ou a 100% tem-se uma indicação de que o país tem posição forte no grupo de produtos. Quanto mais próximo de 1 (100%), mais nítida é a ocorrência do comércio intra-industrial. Quanto mais divergente da unidade ao longo de um período, tem-se uma tendência ao comércio inter-setorial.

30 Lafay (1979) – apresentou uma crítica à taxa de cobertura, com base na seguinte constatação:
País 1 X = 1000 e M = (X/M) = 10/9 País 2 X = 100 e M = (X/M) = 10/9 Se o produto dos dois países é igual (por ex. a 2000), obtém-se um mesmo valor para indicar a abertura relativa do país ao exterior, Embora a importância do comércio em um dos países seja bem diferente da importância que assume no outro.

31 ei = [ (Xi – Mi) / (Xi + Mi)]
Balassa (1966): Calcula a balança comercial em valor absoluto por produtos ou grupo de produtos como uma proporção do total do comércio do mesmo produto (ou país). Ou seja: ei = [ (Xi – Mi) / (Xi + Mi)]

32 Balassa: índice comércio intra-setorial
Para cada país, o indicador é dado por uma média não ponderada dessas taxas: e = (1/n). S [ Xi – Mi / (Xi + Mi)] Quanto mais próximo de zero, maior é o comércio intra-setorial. Quanto mais próximo de um, maior o comércio inter-setorial.

33 Problema: Atribui um mesmo peso a todos os setores.
Não leva em conta o grau de abertura ao exterior nem o peso do déficit (ou superávit) no total de comércio. Pode ser interpretado como uma transformação de outro índice baseado em cobertura: e = 1/n S [ Xi – Mi / (Xi + Mi)] = (Ci – 1)/ (Ci + 1); onde Ci = Xi/Mi

34 GL vs Balassa Para GL o comércio inter-setorial é dado por Xi – Mi sendo o comércio intra-setorial definido residualmente; (ii) quando Xi = Mi para um dado setor i, Bi assume o valor 100 (no índice de Balassa = 0) (iii) quando só há Xi ou Mi, o indicador assume valor (no índice de Balassa é 1 ou -1, respectivamente, para o país só exportador ou só importador). (iv) Grubel e Lloyd corrigiram a insuficiência do indicador de Balassa, que atribui o mesmo peso a todos os setores, incorporando uma média ponderada pelo peso do comércio de cada setor no comércio total.

35 Indicadores de medida de especialização intra-setorial
Como o comércio inter-setorial é dado por X-M e o comércio intra-setorial é dado por (X+M) – X-M Quanto mais próximos estiverem os valores de X e M, maior será o comércio intra-setorial. Quanto mais afastados os valores de X e M, tanto maior o comércio inter-setorial.

36 Indicadores de medida de especialização intra-setorial
Dessa forma, como a alteração da especialização significa alteração da produção relativa dos setores, uma forma simples de verificar se a alteração se faz numa via intra-industrial ou inter-industrial, é comparar, para cada setor, as taxas Mj/Qj e Xj/Qj. Se o valor das taxas de aproximam ou se evoluem no mesmo sentido, identifica-se um reforço da especialização intra-industrial.

37 Grubel-Lloyd Para facilitar a comparação entre setores ou países, o indicador é apresentado como uma taxa, sendo que no denominador tem-se o comércio total. Bi = {[(Xi – Mi) – Xi – Mi ]/(Xi+Mi)}. 100

38 Viés geográfico 1. Considerar que para uma dada indústria, o país A comercializa com parceiros B e C, considerados como um único bloco econômico. O comércio entre o país e o bloco pode ser qualificado como intra-indústria, dado que exportações e importações mostram sobreposição perfeita. No entanto, em uma análise bilateral, verifica-se que o comércio do país A é unidirecional com cada um dos parceiros:

39 Índice GL (IIT) X M X M X M IIT=1 IIT=0 IIT=0.5

40 Índice GL (IIT) Supondo que a maior parte do fluxo para uma dada indústria j é composta por exportações (70)e a minoria por importações (30). O coeficiente de GL mede a coincidência entre os dois fluxos (30+30) no comércio total (100) = 60% 70 Considerando que 40% é inter-indústrias, trata-se de um desequilíbrio que precisa ser compensado (parcial ou totalmente) por um fluxo simétrico com outra indústria. Inter-indústria 40% 30 Intra-indústria 60% X M

41 Viés setorial

42 Viés setorial Considera-se como comércio inter-setorial

43 Viés setorial Considera-se como comércio intra-setorial ou
inter-setorial? autores consideram inter mais correto.

44 Viés setorial Considera-se como comércio intra-setorial

45 Viés setorial Considera-se como comércio intra-setorial

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51 Indicador de Abertura ao Comércio
Também conhecido como indicador de integração à economia global ou indicador de dependência do comércio: Observação: Existe uma correlação negativa entre o tamanho econômico do país e esse indicador – tudo o mais constante, quanto maior o valor do GDP, tanto menor o indicador.

52 Principal categoria de exportação (macro-estrutural)
Empregado para identificar a categoria de produto i responsável por 50% ou mais do total das exportações, considerado como dominando as exportações do país j. Onde: xij é o valor de exportação do produto i pelo país j S Xij é o valor do total exportado pelo país j

53 Cálculo e interpretação
Calcula-se a participação i no total das exportações de j em um dado período de tempo. Procede-se à classificação por ordem decrescente. Avalia se o país é muito dependente de uma única categoria de produto. Se nenhuma categoria for responsável por 50% ou mais do total, tem-se uma indicação de que a exportação do país é relativamente diversificada.

54 Índice de Diversificação das Exportações
Mostra a extensão pela qual as exportações do país j depende de produtos particulares, relativamente às exportações mundiais. Calcula-se como: Onde: hij é a participação do produto i no total de exportação do país j. hi é a participação do produto i no total das exportações mundiais.


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