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Sessão 13 - Urbanização e Mudanças Climáticas: perspectivas de pesquisa e cenários para o planejamento urbano e regional . XVI ANPUR - RJ, 2011 Compartilhando.

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1 Sessão 13 - Urbanização e Mudanças Climáticas: perspectivas de pesquisa e cenários para o planejamento urbano e regional . XVI ANPUR - RJ, 2011 Compartilhando Ideias Frente a um Futuro Climático Incerto: Modelos Computacionais e Estratégias Mediadoras Antônio Miguel V. Monteiro Flávia F. Feitosa Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) Programa Espaço e Sociedade 1

2 Como Chegamos Aqui…

3 Daniel Joseph Hogan (New York, EUA, Campinas, 27 de abril de 2010) Promotor e Coordenador da Mesa MR 6 – Indicadores de Sustentabilidade

4 XII ABEP, Caxambu, Outubro de 2000…

5 Região Serrana do Rio (Jan/2011)
Eventos climáticos extremos que tendem a ocorrer com maior frequência e intensidade Foto: AE

6 Respostas Urbanas às Mudanças Climáticas
Estratégias complementares de adaptação e mitigação Mobilizam para Ações de Intervenção Medir 6

7 Uma conversa em uma cidade do país...
(22/02/2011) PREFEITO: As pessoas da comunidade ajudariam a prefeitura “não fazendo casas ondem não devem” MORADORA DE ÁREA DE RISCO: “Mas a gente está aqui porque não tem condição de ter uma moradia digna.” Fonte: Blog A Identidade Bentes:,Publicado em 22/2/2011: PREFEITO: “Minha filha, então morra, morra!” Fonte:Transcrição de Matéria Jornalítica GloboNews postada em YouTube: 7

8 Respostas Urbanas às Mudanças Climáticas ???
8

9 Respostas Urbanas (Também) às Mudanças Climáticas
Mobilizar para além das Ações de Intervenção ... 9

10 Pensar para então Medir para então (re)Pensar
Necessidade ... Pensar para então Medir para então (re)Pensar Resignificar o Urbano e a Urbanização Promover Novos Modelos de Desenvolvimento Urbano Mudanças Climáticas e Ambientais podem ser Novos e Importantes Catalizadores para o necessário Debate

11 Como ??? Como ??? Nossa Pequena Contribuição
Instrumentalizar parte deste Debate Como ??? Devolvendo aos Estudos Urbanos uma Capacidade Empírica Sistematizada de Testar suas Hipóteses. Como ??? 11

12 Sistemas Socioecológicos - SSE¹
Urbanização reposicionada em um Contexto Socioecológico observado a partir de Escalas Locais, Regionais e Globais Tomar as Cidades como Sistemas Socioecológicos - SSE¹ Traz o Potencial para Análise do Problema com estratégias que possam lidar empricamente com Dinâmicas Complexas, onde Componentes Sociais e Biofisicos estão Interligados [¹] Elinor Ostrom, A General Framework for Analyzing Sustainability of Social-Ecological Systems, Science 24 July 2009: Vol. 325 no pp 12

13 Sistemas Socioecológicos – SSE ?
Porque uma leitura da Dinâmica das Cidades a partir do Arcabouço Conceitual de Ostrom para Sistemas Socioecológicos – SSE ? Porque ele permite e aposta em uma possibilidade de exploração empírica, computacional, ( de abordagem metodológica mista) para estudar as possibilidades (probabilidades) de soluções cooperativas, sem deixar de observar as assimetrias dos atores envolvidos, para os diversos dilemas sociais que confrontam estes sistemas. [1] M. Janssen and E..Ostrom, GOVERNING SOCIAL-ECOLOGICAL SYSTEMS Handbook of Computational Economics, Volume 2. Edited by Leigh Tesfatsion and Kenneth L. Judd, 2006 13

14 Governo (mun/est./fed) Sociedade Civil Organizada, outras formas
Ostrom SSE – Esquema Básico Cidade(s) Governo (mun/est./fed) Sociedade Civil Organizada, outras formas agentes imobiliários/ construtores investidores/ empresários Residentes (permanentes/ temporários), grupos e familias. Solo Urbano com seus atributos naturais/ sociais/construídos/legais/formais/informais/ Fonte: Elinor Ostrom, A diagnostic approach for going beyond panaceas. PNAS, September 25, vol. 104, no. 39, SSE – Múltiplas Escalas e Múltiplas Relações Aninhadas.  Interações ( I ): Disputa pelo recurso, regulações sobre esta disputa Resultantes (O): Organização espacial dos grupos populacionais e atividades. Acesso desigual às oportunidades (assimetrias)

15 ESTRATÉGIAS MEDIADORAS
Necessidade de uma visão integrada: Interdisciplinar ESTRATÉGIAS MEDIADORAS Promover “transposição de fronteiras” (Klein 1996) entre disciplinas/tradições/ciência&política/ciência&sociedade Um ponto de partida... CONCEITOS MEDIADORES (boundary concepts) Palavras que operam como conceitos em diferentes disciplinas e perspectivas. Entidades negociáveis, permitem que distintas partes discutam conceitualmente sobre a multidimensionalidade de questões de interesse comum KLEIN, J. T. (1996). Crossing boundaries: knowledge, disciplinarities, and interdisciplinarities. Charlottesville/London: University Press of Virginia. MOLLINGA, P. (2008) The Rational Organization of Dissent. Working Paper, ZEF, Bonn. LÖWY, I. (1992). The Strength of Loose Concepts . History of Science, Vol. 30, p

16 VULNERABILIDADE Um Conceito Mediador
FORTE APELO: ideia de perda, insegurança, suscetibilidade Adotado por profissionais de distintas áreas Diversidade de significados: frequentemente problemática, PORÉM é também o que revela sua riqueza e potencializa seu uso como um conceito mediador Löwy, Ilana The Strength of Loose Concepts - Boundary Concepts, Federative Experimental Strategies and Disciplinary Growth: The Case of Immunology. History of Science, Vol. 30, p

17 VULNERABILIDADE Um Conceito Mediador Problemas interdisciplinares
Löwy (1992). The Strength of Loose Concepts - Boundary Concepts Problemas interdisciplinares Melhor servidos por conceitos relativamente vagos Espaço para exploração criativa & transposição de fronteiras Forte poder de coesão entre grupos Löwy, Ilana The Strength of Loose Concepts - Boundary Concepts, Federative Experimental Strategies and Disciplinary Growth: The Case of Immunology. History of Science, Vol. 30, p

18 POSSIBILITA O DESPERTAR DA CURIOSIDADE SOBRE AS DIMENSÕES
VULNERABILIDADE Um Conceito Mediador Pluralidade que a diversidade das disciplinas que o adotam tendem a produzir Riqueza do Conceito Significados diferentes, porém relacionados: POSSIBILITA O DESPERTAR DA CURIOSIDADE SOBRE AS DIMENSÕES “ALÉM FRONTEIRA”

19 Ampliação da Abrangência do Conceito: Mudança de Paradigma
VULNERABILIDADE Um Conceito Mediador Progressiva troca/interrelação entre tradições Ampliação da Abrangência do Conceito: Mudança de Paradigma Adaptado de Adger (2006) Janssen et al. (2007) Vulnerabilidade como produto residual: impacto das mudanças climáticas menos adaptação Vulnerabilidade como processo: uma propriedade ou estado dinâmico de um sistema socioecológico

20 Cartografias da Vulnerabilidade (conjunto de representações gráficas)
Conceitos mediadores tomam “corpo” Passam a ser explorados de forma cada vez mais ativa. Operacionalizações começam a ser geradas: OBJETOS MEDIADORES Facilitam a apreensão do conceito e respondem à demanda por elementos que subsidiem processos de tomada de decisão, mesmo em condições de incerteza e conhecimento incompleto Indicadores & Cartografias da Vulnerabilidade (conjunto de representações gráficas)

21 Escolher Slides com Resultados Tathi

22 Mapa de espalhamento do Moran do IVSE
PERFIS DE ATIVOS

23 Mapa de espalhamento do Moran do IVSE
PERFIS DE ATIVOS

24 Mapa de espalhamento do Moran do IVSE
PERFIS DE ATIVOS

25 Para além de mapas... E os processos dinâmicos?
Mapas representam um ESTADO do sistema, são ESTÁTICOS. E os processos dinâmicos? E as interações entre componentes? E as retroalimentações do sistema?

26 Como acomodar as dinâmicas para além das medidas relacionais?
Novos Desafios Como acomodar as dinâmicas para além das medidas relacionais? Como observar ‘comportamentos’ dos atores em diferentes escalas dos processos em observação ?

27 Governo (mun/est./fed) Sociedade Civil Organizada, outras formas
Recuperando o Esquema Básico para SSE… Cidade(s) Governo (mun/est./fed) Sociedade Civil Organizada, outras formas agentes imobiliários/ construtores investidores/ empresários Residentes (permanentes/ temporários), grupos e familias. Solo Urbano com seus atributos naturais/ sociais/construídos/legais/formais/informais/ Fonte: Elinor Ostrom, A diagnostic approach for going beyond panaceas. PNAS, September 25, vol. 104, no. 39, SSE – Múltiplas Escalas e Múltiplas Relações Aninhadas.  Resultantes (O): Organização espacial dos grupos populacionais e atividades. Acesso desigual às oportunidades (assimetrias) Mudanças no Estado do Sistema, no qual Populações/Lugares apresentam Vulnerabilidades Diferenciadas 27

28 Cartografia de Processos MODELOS DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL
Em Busca de uma Cartografia de Processos Uma opção de ferramenta... MODELOS DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL Supressão do modelo como ‘produto’ Foco no PROCESSO DE CONSTRUÇÃO do modelo

29 Conceitos Matemáticos Visões Disciplinares/ Políticas
Um objeto mediador Teorias Conceitos Matemáticos Visões Disciplinares/ Políticas Técnicas Matemáticas MODELO Metáforas Fatos estilizados Analogias Dados Empíricos Adaptado de Morrison & Morgan (1999). Model as Mediators

30 Modelos de Simulação Computacional  Laboratório
Um objeto mediador Modelos de Simulação Computacional  Laboratório Processo de construção deste laboratório (contínuo) Desenho, uso, interpretação e avaliação dos experimentos Ambos, 1 e 2, interpretados de maneira distinta pelas diferentes tradições, mas é o reconhecimento/negociação/discussão sobre estas diferenças que permite a construção compartilhada do objeto. Um modelo de simulação também tem a capacidade de ajudar pessoas de distintas comunidades a construir um entendimento compartilhado de um problema. Pq? Pq um modelo de simulação computacional é, na verdade, um laboratório virtual. E por intermédio dele aprende-se: 1. No processo de construção/de montagem deste laboratório (que é contínuo, é um laboratório que nunca está “pronto”), há sempre novos elementos a serem incorporados… 2. E aprende-se no design, uso, interpretação e validação dos experimentos executados neste laboratório. Ambos processos são interpretadas de maneira distinta pelas diferentes comunidades, mas é justamente no reconhecimento destas diferenças, na negociação, discussão destas diferenças que permite a construção compartilhada do conhecimento. 30

31 Nossos Primeiros Passos... (largos!)

32 MASUS: Multi-Agent Simulator for Urban Segregation
Mostrando alguns avanços nesta direção… certamente ainda com muito a avançar em termos de “mediação”, de interligar componentes sociais e naturais… Falar um pouco da nossa experiência na elaboração do MASUS – Multi-agent simulator of urban segregation Como o nome diz, é um modelo focado na modelagem de dinâmicas de segregação, na distribuição de distintos grupos sociais no espaço da cidade. Um fenômeno que está relacionado à imposição de uma série de obstáculos que contribuem pra perpetuação da pobreza, e para o aumento da vulnerabilidade de certos grupos populacionais. Obstáculos que contribuem para a perpetuação da pobreza e aumento da vulnerabilidade de populações

33 MASUS: Modelo Conceitual
Todo o processo parte de um modelo conceitual: oportunidade de diálogo e discussão. Processo de “construir o laboratório”

34 Modelo Logístico Aninhado
Sub-Modelo de Tomada de Decisão Modelo Logístico Aninhado

35 Isolamento de famílias de baixa renda
Experimentos Que reproduzem dinâmicas já conhecidas… Isolamento de famílias de baixa renda Estado Inicial (1991) Dados Simulados ( ) Dados Reais (2000) 0.51 Experimentos que reproduzem dinâmicas já conhecidas. 0.51 0.54

36 Que exploram o impacto de políticas públicas…
Experimentos Que exploram o impacto de políticas públicas… Experimento Comparação 3 cenários Cenário 1 nenhum voucher (base) Cenário 2 200 – 1700 vouchers Cenário 3 400 – 4200 vouchers Programa de distribuição de vouchers para famílias de baixa renda É um laboratório

37 Que exploram o impacto de políticas públicas…
Experimentos Que exploram o impacto de políticas públicas… Dissimilaridade Isolamento de famílias de baixa renda % % % % Isolamento de famílias de alta renda Cenário 1 Nenhum voucher (base) Cenário 2 vouchers (2.3%) Cenário 3 vouchers (5.8%) É um laboratório % %

38 Um contador de histórias
Modelos de simulação contam uma história Pode ser sobre o presente, passado ou futuro… A história pode ser boa ou não… Mas oferece uma outra maneira de examinar a situação! FERRAMENTA PARA COMPARTILHAR VISÕES, CRÍTICAS, LEVANTAR DÚVIDAS, ESTRUTURAR DISCUSSÕES E DEBATES Metáfora adaptada de Guhathakurta (2001) Guhathakurta S, 2002, "Urban modeling as storytelling: using simulation models as a narrative" Environment and Planning B: Planning and Design 29(6) 895 – 911  Considerando sempre (SEMPRE!) suas limitações

39 Uma Reflexão … 39

40 Zygmunt Bauman (1925, 84 anos, Produzindo...)
Sociólogo, Intelectual, Ativista, Polonês/Inglês, Varsóvia/Londres

41 Confiança e Medo nas Cidades, p.50-51, 2005
Como disse muito bem Hans Gadamer – em Verdade e Método -, a compreensão recíproca é obtida com uma “fusão de horizontes”; horizontes cognitivos que são traçados e ampliados acumulando-se experiências de vida. \

42 Confiança e Medo nas Cidades (cont.)
A Fusão que uma compreensão recíproca exige só poderá resultar de uma experiência compartilhada, e certamente não se pode pensar em compartilhar uma experiência sem partilhar um espaço. \

43 Um Convite … 43

44 Laboratório TerraME-Galileu
INPE, São José dos Campos 645 m2 de Área Construída

45 Muito Obrigado !!

46 Obrigado !!


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