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A ÉTICA NA RELAÇÃO ORIENTADOR-ORIENTANDO

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Apresentação em tema: "A ÉTICA NA RELAÇÃO ORIENTADOR-ORIENTANDO"— Transcrição da apresentação:

1 A ÉTICA NA RELAÇÃO ORIENTADOR-ORIENTANDO
Programa de Pedagogia Universitária da UNISC 14 de abril de 2008 Prof. Flavio Williges - Curso de Filosofia Departamento de Ciências Humanas

2 OBJETIVOS Defender a tese de que a instauração e aprofundamento da ética nas relações acadêmicas pressupõe uma transformação profunda no modo de conceber a educação; Argumentar que o aprendizado, o aproveitamento acadêmico e o fortalecimento da ética é uma conseqüência de virtudes prosaicas (disciplina, organização, o trabalho), mas sobretudo de virtudes sublimes incorporados na ação cotidiana do professor e do aluno;

3 OBJETIVOS (cont.) Defender que a imagem de si que promove a ética é aquela em que os envolvidos compreendem a si mesmos a partir do compromisso moral de tornar a alma visível.

4 em que o aprendizado é mero subproduto do diploma.”
“Avaliação recente da qualidade das escolas mostrou que os melhores resultados estão em municípios que não se destacam pela exuberância econômica. São aquelas localidades em que ainda há lugar para um estilo comunitário de vida, norteado por valores tradicionais, em que os pais se sentem parte da instituição, em que a escola é considerada uma extensão da casa e das missões da família, em que o professor é tratado com admiração e respeito. Tudo muito longe da racionalidade econométrica e quantitativa, em que o aprendizado é mero subproduto do diploma.” (A educação entre o balcão e o ensino. José de Souza Martins)

5 “Então, disse um professor: Fala-nos do Ensinar.
E ele disse: Ninguém pode vos revelar nada, a não ser o que jaz meio adormecido no âmago do vosso conhecimento. O professor que caminha na sombra do templo, junto a seus discípulos, não oferece seu conhecimento, mas sua fé e seu amor. Se ele for realmente sábio, não vos convida a entrar na casa de sua sabedoria, mas vos guia até o limiar da vossa própria mente”. (Khalil Gibran. O Profeta).

6 “Teus verdadeiros educadores, aqueles que te formarão, te revelam o que são verdadeiramente o sentido original e a substância fundamental da tua essência, algo que resiste absolutamente a qualquer educação e a qualquer formação, qualquer coisa em todo caso de difícil acesso, como um feixe compacto e rígido: teus educadores não podem ser outra coisa senão teus libertadores”. (Friederich Nietzsche. Schopenhauer como Educador, p. 144)

7 O ITINERÁRIO 1. A natureza da ética; 2. A ética no atual contexto da educação; 3. O lugar da ética na relação professor-aluno: visão comum; 4. Aprofundamento da ética na visão comum, a alternativa burocrático-legal; 5. O lugar da ética na relação professor-aluno: visão incomum, potencializadora; 6. Aprofundamento da ética pela sabedoria e a alternativa da ampliação do poder criativo.

8 1. A natureza da ética

9 Ética e Moral -A reflexão sobre os princípios morais x princípios que são seguidos por uma comunidade moral. -Relação entre pessoas autônomas, livres; pressupõe poder de ação e poder de decisão e responsabilidade.

10 A ética no Cotidiano Aparece associada com a idéia da ação que satisfaz critérios morais que são considerados valiosos por um dado grupo humano.

11 A conduta ética A ética é constitutiva da vida individual e coletiva; garantir a constituição de personalidades virtuosas e cidades justas. A virtude coincide com o bem supremo humano: a felicidade.

12 Agente moral ação virtuosa objetivo, fim

13 2. A ética no contexto da Universidade

14 A Universidade O que é a universidade? A Universidade é o lugar da verdade. A ciência existe para aplacar nossa ânsia pela verdade.

15 química economia psicologia

16 Ética na Orientação Acadêmica
Quais critérios éticos uma relação de orientação (de pessoas que estão buscando a verdade) deve satisfazer? Como a ética aparece nas relações de produção do conhecimento? Existe alguma relação entre educação científica e ética?

17 A ética na relação orientador-orientando
A ética na relação orientador-orientando surge na busca de bem comum: a produção do conhecimento rigoroso, fundamentado e à altura das exigências da vida universitária ou acadêmica. Há várias virtudes na ética acadêmica (como respeito mútuo, primado da qualidade, dedicação, seriedade, disponibilidade) que devem contribuir para esse fim. O fim é alcançado plenamente quando a virtude é incorporada na ação acadêmica.

18 Orientador e Orientando Conhecimento científico
Ética acadêmica: ações que levam ao fim almejado sejam virtuosas.

19 O contexto real de vigência da ética na educação
Sociedade de indivíduos X identidade comunitária. As responsabilidades são pulverizadas. A cultura geral estimula um tipo de anti-intelectualismo, a valorização da aparência e frouxidão moral.

20 Quebra de compromisso mútuo e da representação institucional.
(cont.) Quebra de compromisso mútuo e da representação institucional. Não percebe sua condição como envolvimento com a ciência. A educação é um trabalho e não um processo de formação do homem.

21 Contexto real de vigência da ética na educação.
Ausência de amor pelo conhecimento, pela cultura. Aluno e professor trabalhador; Não vinculação entre trabalho e ética: a educação de “saber ouvir” e repetir informações;

22 Cont... Nível cultural baixo, pouco conhecimento de línguas, pouco domínio da cultura simbólica e escrita;

23 3. O lugar da ética na relação orientador-orientando: a ética comum.

24 A ética da relação orientador orientando: o orientador
A relação obedece uma hierarquia ditada por rituais acadêmicos (titulação e avaliação). A hierarquia e dependência não é essencial, mas acidental.

25 Sinceridade: meio-termo entre agradabilidade e verdade.
(cont.) Sinceridade: meio-termo entre agradabilidade e verdade. Responsabilidade: exigência contínua e não atomizada durante o percurso. Camaradagem acadêmica.

26 O bom senso ético do orientador
Poder: evitar o abuso de prerrogativa; “meu orientador pediu que eu fizesse assim”. Manifestar certos compromissos de troca e reciprocidade: produção dentro dos parâmetros, a qualidade do material, tempo, espaço adequado; Definir estratégias de acesso ao professor.

27 Bom senso ético do orientador
Disponibilidade: prestar auxílio, dispensar horário de orientação, contribuir com correções e acompanhamento. Verdade: franco, desagradar quando necessário, quando exigido pelo primado da qualidade.

28 Cooperação: não confundir preferências com carências.
(cont.) Cooperação: não confundir preferências com carências. Princípio de caridade: esforçar-se por entender o autor (orientando), distinguir entre essencial e acidental Afeto protetor

29 A ética na relação orientador-orientando: o orientando.
Lealdade, honestidade: cumprir acordos; Respeito pelo trabalho autoral: não usar variados subterfúgios como o plágio de colegas e autores, Protagonismo na produção do conhecimento: evitar desinteresse e responsabilização do orientador;

30 Contin... Discrição: limites de acesso, tempo, espaço;
Dedicação: disciplina e fortaleza da vontade Reciprocidade: fazer justiça ao empenho do orientador. Formalidade: organização, capricho, reverência.

31 4. Aprofundamento da ética na relação orientador orientando
Visão burocrático-legal

32 Alternativas Ampliar as formas de controle do trabalho de orientar e orientando: definir horários de orientação, exigir relatórios com prazos estipulados, prever mecanismos de punição para infrações, documentar, regular, protocolar.

33 Limites e Vantagens Limites: enfraquecimento da confiança, linearidade, instauração da relações não baseadas na sinceridade; não garantia bons resultados. Vantagens: grau de proteção maior do orientador-orientando.

34 Orientar e ser orientado
Orientar não é uma relação entre vontades esvaziadas, mas entre vontades fundantes, de reciprocidade para um fim superior não presente no orientador e nem no orientando, mas no tema de investigação, no problema ou questão que deseja-se abordar ou desvendar.

35 Desorientar Não mostrar compromisso com o conhecimento e qualidade;
Desrespeito: não dispor de tempo, não estabelecer regras oportunamente, não aplicar-se no auxílio e na busca do melhor resultado;

36 5. O lugar da ética na relação orientador-orientando: a visão sublime, incomum

37 A ética e a manifestação de si mesmo
Natureza pura: reside a sabedoria e o bem. A mente é encoberta por desejos, apegos, marcas; A vida acadêmica é cheia de agitação, inquietação, medo.

38 Eu e não-eu A inquietação impede a manifestação da alma, do nosso potencial criativo, de nossa grandeza e auto-confiança.

39 Faça parar a água enlameada, E ela se torna clara
Faça parar a água enlameada, E ela se torna clara. Movimente o que está inerte, E ele ganha vida. (Lao Tse, Tao te Ching)

40 Como promover virtude na ética acadêmica?
Auto-confiança: acreditar em si mesmo, no próprio pensamento, na tarefa individual.

41 (cont.) Transparência: A verdadeira relação ética não ocorre entre pessoas sociais. Ela se dá entre almas que partilham um objetivo comum, que desejam aplacar a mesma sede de verdade.

42 Cont... DEVOÇÃO: não deixar-se arrastar pela ilusão do mundo, não trocar os interesses individuais e humanos pelas grandes tarefas: a devoção ao saber e conhecimento.

43 6. O aprofundamento da ética na relação orientador-orientando

44 Vigilância e cuidado da alma
A vida examinada A confiança fundamental extraída do convívio; A vocação para a expressão de si mesmo; A educação como processo de formação, envolve todo o ser.

45 A confiança Sabedoria e serenidade: A ordem das coisas não pode ser alterada em sua essência. A vida transcorre na ordem do tempo e nos limites da vontade e iluminação de cada um. Manifestação da vontade e confiança, ardor pelo conhecimento.

46 (cont.) Manifestação da beleza da inteligência, da descoberta, da investigação, do trabalho bem feito. Perseverança: faça bem seu trabalho e aguarde. Os resultados aparecerão.

47 Esvazie sua mente de todos os pensamentos. Deixe seu coração em paz
Esvazie sua mente de todos os pensamentos. Deixe seu coração em paz. Observe o alvoroço dos seres, mas contemple seu retorno. Cada ser separado no universo, retorna para a fonte comum. Retornar à fonte é serenidade.

48 Se você não compreende a fonte, você tropeça em confusão e tristeza
Se você não compreende a fonte, você tropeça em confusão e tristeza. Quando você observa de onde você veio, você naturalmente torna-se tolerante, desinteressado, divertido, amável como uma avó, distinto como um rei,

49 Imerso na maravilha do Tao
Imerso na maravilha do Tao. Você pode ficar com seja o que for que a vida trouxer a você, e quando a morte vier, você estará pronto.


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