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III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 2008 1 A indústria do cajú em Moçambique Desafios para 2008 A necessidade de um trabalho conjunto.

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1 III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 2008 1 A indústria do cajú em Moçambique Desafios para 2008 A necessidade de um trabalho conjunto entre o Governo e os processadores privados

2 III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 20082 A PRODUÇÃO AGRÍCOLA Os pequenos produtores Moçambicanos ocupam uma posição precária no processo

3 III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 20083 O quadro geral de produção de castanha de cajú em Moçambique 34.9 % dos pequenos produtores produzem castanha A produtividade é baixa, (rendimento médio por árvore é de 2.5-3 kilogramas; quando o potencial é de 8-9 kilogramas) e os lucros são parcos Os pequenos produtores dependem de um só mercado de exportação (Índia) A procura da castanha de Moçambique está a declinar O outturn (i.e. a quantidade de castanha aproveitável contida num saco de 80 kgs de castanha medido em libras) é dos mais pobres em África 42-46 contra 50-56 da Índia, Vietname, Brasil, Guiné Bissau, Costa do Marfim, etc.

4 III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 20084 Num quadro de investimentos inadequado para a melhoria da produção agrícola por parte dos pequenos produtores, porque: –A distância entre os produtores moçambicanos e o seu principal mercado (processadores indianos) impede a obtenção de um mútuo benefício no relacionamento entre si. –São fracos os incentivos e limitada a capacidade dos pequenos produtores investirem em produtividade e na melhoria da qualidade da cultura do cajú. Resultando :

5 III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 20085 O PROCESSAMENTO “Novo” processamento agro-industrial difere bastante da “velha indústria-indústria”

6 III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 20086 “VELHA” INDÚSTRIA-INDÚSTRIA “NOVA” AGRO- INDÚSTRIA DIFERENÇA Operações Mecanizada, método de corte de capital-intensivo Fábricas de grande capacidade Fase I Manual, método de corte de trabalho-intensivo Fábricas de pequena/média escala (modelos de 1000- 2500 TM) Fase II Corte e despeliculagem mecanizada ajustada às pequenas/médias capacidades Aumento de capacidade para um mínimo de 5000 TM, para assegurar economias de escala. Mais baixo investimento requerido por estas novas fábricas, torna-as mais viáveis para o empresário Nacional. As fábricas novas têm menos quebras e obtêm um melhor rendimento de amêndoas inteiras (73% vs. 60%) As novas fábricas empregam mais trabalhadores por tonelada, a tecnologia mecanizada vai equilibrar o número de trabalhadores. Protecção da Indústria Exportação de castanha em bruto banida Sobretaxa de exportação de 18/22% Exportação sómente a partir de Janeiro no Norte do País As velhas fábricas do Estado tinham garantia de abastecimento de castanha em bruto As novas têm de competir com os exportadores Localização Áreas urbanas Rural, nas mais importantes áreas de produção “Novas” fábricas operam onde há menos infrastructuras & onde os residentes têm menos acesso & experiência com emprego “formal”

7 III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 20087 Será a indústria do cajú estratégicamente importante para Moçambique?  O cajú é um dos produtos mais importantes de exportação em Moçambique, o País ganha cerca de 20 meticais por kg de amêndoa exportada contra os cerca de 10 meticais na venda de castanha não processada, salvaguardadas as necessárias proporções de rendimento.  O processamento do cajú providencia emprego e é um estímulo económico entre as comunidades rurais pobres. Os elementos chave a ser abordados

8 III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 20088 O valor acrescentado resultante do processamento contribuirá decisivamente para a introdução de uma visão mais comercial no pequeno produtor Os processadores nacionais são um elemento de procura crescente para a castanha produzida no país Os processadores nacionais estão posicionados para oferecer um melhor preço aos pequenos produtores Os processadores Moçambicanos podem introduzir o efeito alavanca investindo no aumento de produtividade da actividade agrícola O PAPEL DO PROCESSAMENTO NO DESENVOLVIMENTO DO NEGÓCIO DO CAJÚ

9 III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 20089 A INDÚSTRIA DO CAJÚ PODE FÁCILMENTE GARANTIR CERCA DE 20,000 EMPREGOS Fonte: Base de dados da TechnoServe Nível de emprego atingido pela “velha” indústria 2005-062006-07 (Actual) 2006-07 (Previsão) 200(?) 6,293 5,619 10,515 20,000 0 5,000 10,000 15,000 20,000 Número de trabalhadores no processamento de cajú Toneladas Processadas20,29018,73035,05070,000 IMPACTO NA CRIAÇÃO DE EMPREGO

10 III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 200810 Namige: Depois da entrada da Miranda Industrial a vila testemunhou o aparecimento de : 50 cantinas informais 4 cantinas formais restaurante, hotel, e discoteca Feiras diárias onde os trabalhadores podem comprar instrumentos e produtos para as suas machambas O aumento do poder de compra dos trabalhadores do processamento da castanha de cajú têm um grande impacto nos sectores formal e informal da economia local; Exemplo: O ESTÍMULO ECONÓMICO

11 III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 200811 PROCESSADORESPROCESSADORES GOVERNOGOVERNO Providenciar condições de trabalho apropriadas Gerir as unidades de forma a garantir a sua permanente modernização Criar incentivos em função do desempenho no trabalho Facilitar o bem estar do trabalhador assegurando transporte, refeições, apoio às trabalhadoras mães etc. Providenciar um treinamento intensivo e permanente “benchmarking”, troca de informações e experiências entre as diversas empresas processadoras. Etc. Melhorar o acesso aos serviços sociais em particular saúde, Contribuir para o estabelecimento de um sentimento de estabilidade do emprego por parte dos trabalhadores  Melhorando e mantendo as infraestruturas rurais (electricidade, água, estradas, pontes etc.) para permitir um maior fluxo comercial nas zonas de processamento.  Demonstrando um compromisso a longo prazo tendo a a indústria como uma empregadora credível e alternativa complementar às actividades sasonais de pesca e de machamba Fonte: TechnoServe entrevistas com várias entidades entre elas trabalhadores de unidades de processamento A NECESSIDADE PREMENTE DE PARCERIAS ENTRE:

12 III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 200812 Quais são os imediatos requisitos para encorajar a entrada de novos investidores na agro-indústria e impedir fechos prematuros de unidades? –Definição de uma estratégia clara e coordenada, a seguir pelos Ministérios da Agricultura, Indústria, Trabalho e Plano e Desenvolvimento no âmbito de parcerias público/privadas. –Interiorização por parte dos Governos Provinciais de que se devem comprometer com o desenvovimento da agro- indústria e intervir de forma clara e eficiente nas zonas rurais para criar um melhor ambiente de negócios que permita o florescer do agro-processamento em toda a sua dimensão. Os principais desafios para 2008

13 III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 200813 2.Definir o quadro de trabalho na base da produtividade e competitividade com outros países (Acordos colectivos de trabalho). Melhorar infraestruturas (estradas, água, energia) procedimentos de exportação (manuseamento de carga nos portos) etc. 3.Investir em armazéns melhorados localizados nas zonas rurais para permitir que a matéria prima usada no processamento seja usada como garantia no acesso a financiamentos. 4.Investir em sistemas de qualidade incluindo higiene e segurança no trabalho para permitir que a médio/longo prazo as nossas unidades de processamento sejam certificadas ao nível internacional. 1.Reestruturar a produção agrícola promovendo o replantio, tratamento dos pomares de cajueiros nos sectores familiar e comercial, revendo a sobretaxa para avaliar o nível de influência (positivo ou negativo) no desenvolvimento do negócio. PARA CRIAR UM BOM AMBIENTE DE NEGÓCIOS SERÁ NECESSÁRIO:

14 III Conferência Regional do Norte do Sector Privado - Março 200814 OBRIGADO Ilustre audiência: Este trabalho tem necessáriamente de ser feito em conjunto pelo Governo e pelo Sector Privado na sua condição empresarial, os quais têm a responsabilidade de envolver todos os intervenientes, na cadeia de valor dos produtos agrícolas, em particular os pequenos produtores, os principais actores no processo de produção agrícola. O apoio inequívoco ao desenvolvimento das pequenas e médias empresas (PME’s) é um imperativo para o desenvolvimento da economia nacional


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