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FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO

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Apresentação em tema: "FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO"— Transcrição da apresentação:

1 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
Reflexos Neurônios

2 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
Os seres vivos, mesmo os mais primitivos, precisam se ajustar continuamente ao meio ambiente para sobreviver. A primeira função do Sistema Nervoso foi adaptar os organismos aos mais diversos tipos de ambientes. Os primeiros neurônios surgiram como células que se diferenciaram das demais para receber estímulos do meio-ambiente, transmitindo-os às células musculares para gerar uma resposta adaptativa.

3 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
Para que os seres vivos se ajustem continuamente ao meio ambiente são particularmente importantes três propriedades do Protoplasma (substâncias que compõem a célula): Irritabilidade Condutibilidade Contratilidade

4 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
Irritabilidade – Propriedade de ser sensível a um estímulo. Permite a uma célula detectar as mudanças do meio ambiente. Condutibilidade – Capacidade de conduzir um estímulo através do Protoplasma determinando uma resposta em outra parte da célula. Contratibilidade –Contração – encurtamento da célula visando fugir de um estímulo nocivo.

5 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
Um organismo unicelular como a AMEBA apresenta estas propriedades do protoplasma. Quando tocada, se afasta rapidamente daquilo que a tocou, porém suas reações são muito rudimentares. Protoplasma

6 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
Em seres um pouco mais evoluídos, como as ESPONJAS, já se observa a diferenciação do Citoplasma = uma parte especializada em contração e outra parte especializada em irritabilidade e condutibilidade. A irritabilidade é possível mediante um órgão sensorial semelhante ao tato, com receptores sensíveis que realizam o papel de sensação . As células musculares primitivas são encontradas no epitélio que reveste os orifícios que permitem a penetração de água no interior das esponjas.

7 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
Diferenciação do Citoplasma na ESPONJA

8 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
Com o aparecimento dos METAZOÁRIOS mais complicados, as células musculares passaram a ocupar posição mais profunda perdendo o contato com o meio externo. Na superfície surgiram células que se diferenciaram para receber os estímulos do meio ambiente, transmitindo-os ás células musculares. Já os primeiros metazoários apresentam suas células nervosas localizadas mais superficialmente atuando como um tato de fato e profundamente as células musculares.

9 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
As células especializadas em irritabilidade (excitabilidade) e condutibilidade foram os primeiros Neurônios, que provavelmente surgiram nos CELENTERADOS. Os celenterados foram os primeiros organismos a apresentar células nervosas propriamente ditas. Nos celenterados como no tentáculo de uma anemôna do mar, aparecem células nervosas unipolares, com um só prolongamento denominado AXÔNIO, que faz contato com as células musculares situadas mais profundamente.

10 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
Esquema de um Dispositivo Neuromuscular no tentáculo de um Celenterado.

11 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
Na extremidade destas células nervosas desenvolveu-se uma formação especial denominada: receptor. O receptor transforma vários estímulos físicos ou químicos em impulsos nervosos, que podem ser transmitidos ao efetuador: músculo ou glândula.

12 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
O dispositivo neuromuscular no tentáculo de uma anemôna permite respostas apenas locais, nas demais partes do corpo existe uma rede de fibras nervosas, permitindo difusão dos impulsos nervosos em várias direções – Sistema Nervoso Difuso

13 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
O Sistema Nervoso Difuso foi substituído nos PLATELMINTOS E ANELÍDEOS por um Sistema Nervoso Central – centralização do sistema nervoso. Nos PLATELMINTOS, encontram-se dispositivos nervosos bem mais complexos do que apresentados nos celenterados. No epitélio da superfície do animal existem neurônios, que por meio de seu axônio, estão ligados a outros neurônios, que por sua vez possuem um axônio que faz conexão com os músculos.

14 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
As células nervosas se ligam diretamente aos músculos efetores de movimento, essa conexão agora existente entre um “Neurônio Sensorial” e um executor de movimentos, torna possível a formação básica de um Arco Reflexo Simples O que representa um grande passo evolutivo.

15 ARCO REFLEXO SIMPLES Temos assim o Arco Reflexo Simples Envolve :
Uma sinapse Neurônios: Sensitivo Motor

16 ARCO REFLEXO SIMPLES Axônio do Neurônio Eferente Axônio do Neurônio Aferente Sinapse

17 ARCO REFLEXO SIMPLES Os neurônios situados na superfície são especializados em receber os estímulos e conduzir os impulsos ao centro – são denominados: NEURÔNIOS SENSITIVOS OU AFERENTES. Os neurônios situados no gânglio e especializados em conduzir o impulso do centro até o efetuador (no caso o músculo) – são denominados: NEURÔNIOS MOTORES OU EFERENTES.

18 NEURÔNIOS Aferentes: neurônios, fibras ou feixes de fibras que trazem impulsos a uma determinada área do sistema nervoso. Refere-se ao que entra no sistema nervoso. Eferentes: neurônios, fibras ou feixes de fibras que levam impulsos de uma determinada área do sistema nervoso. Refere-se ao que sai do sistema nervoso.

19 NEURÔNIOS Em animais segmentados como a minhoca, para que ela possa evitar um estímulo nocivo aplicado em um segmento, pode ser necessário que a resposta se faça em outros segmentos, existindo pois, um terceiro tipo de neurônio. Estes neurônios interligam células nervosas sensoriais a células motoras do segmento e são denominados: NEURÔNIO DE ASSOCIAÇÃO OU INTERNUNCIAL.

20 ARCO REFLEXO INTERSEGMENTAR
Assim, o estímulo aplicado em um segmento dá origem a um impulso que é conduzido pelo neurônio sensitivo ao centro. O axônio deste neurônio faz sinapse com o neurônio de associação, cujo axônio estabelece sinapse com o neurônio motor do segmento vizinho. Toda a circuitaria neuronal torna-se mais sofisticada e complexa, permitindo o surgimento do: Arco Reflexo Intersegmentar.

21 ARCO REFLEXO INTERSEGMENTAR
Temos o Arco reflexo Intersegmentar Envolve: Duas sinapses Neurônios: Sensitivo De associação Motor

22 ARCO REFLEXO INTERSEGMENTAR
Neurônio Eferente Neurônio de Associação Estímulo Nocivo

23 FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
Durante milhões de anos a seleção natural foi mantendo vivos os animais que tinham algo a mais em relação aos outros e junto com esses animais foi-se criando e preservando um tipo de sistema nervoso que foi se aprimorando cada dia mais.

24 REFLEXO DA MEDULA ESPINHAL DOS VERTEBRADOS
REFLEXO PATELAR OU DE ESTIRAMENTO Ao estimular o joelho de um paciente, com a batida de um martelo, estimula-se receptores no músculo quadríceps, dando origem a impulsos nervosos que seguem pelo Neurônio Sensitivo

25 REFLEXO PATELAR O prolongamento central destes neurônios penetra na medula e termina fazendo sinapse com Neurônios Motores ai situados. O impulso sai pelo axônio do neurônio motor e volta ao membro inferior estimulando as fibras do músculo a perna projeta-se para a frente.

26 REFLEXO PATELAR

27 REFLEXO PATELAR

28 EVOLUÇÃO DOS TRÊS NEURÔNIOS FUNDAMENTAIS DO SN
Neurônio Aferente ou sensitivo Surgiu na filogênese com a função de levar ao SNC informações sobre as modificações ocorridas no meio externo. Durante a filogênese houve uma tendência á centralização do corpo do neurônio sensitivo.

29 NEURÔNIO AFERENTE OU SENSITIVO
Processo de Centralização

30 NEURÔNIO EFERENTE OU MOTOR
A função do neurônio eferente é conduzir o impulso nervoso ao órgão efetuador que, nos mamíferos, pode ser: Músculo ou Glândula O impulso determina: Uma contração – No caso do Músculo Uma secreção – No caso da Glândula

31 NEURÔNIO EFERENTE OU MOTOR
O corpo do neurônio eferente surgiu dentro do sistema nervoso central e a maioria deles permaneceu nesta posição durante toda evolução. Os neurônios eferentes que inervam músculos lisos, músculos cardíacos ou glândulas, tem seus corpos fora do SNC, em gânglios viscerais. São os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso autônomo. Os neurônios eferentes que inervam músculos esqueléticos tem seu corpo sempre dentro do SNC, por ex. na coluna anterior da medula.

32 NEURÔNIO DE ASSOCIAÇÃO
O aparecimento dos neurônios de associação trouxe um considerável aumento no n° de sinapses, aumentando a complexidade do SN. O corpo do neurônio de associação permaneceu sempre dentro do SNC e seu n° aumentou muito durante a evolução. Durante a filogênese, o encéfalo dos vertebrados aumentou muito (encefalização), atingindo o máximo de desenvolvimento no encéfalo humano. Com os neurônios de associação situados no encéfalo surgiram as funções psíquicas superiores.


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