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Prof. Ms. Juliano Ricardo Marques Disciplina: Biogeografia FACCAMP

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Apresentação em tema: "Prof. Ms. Juliano Ricardo Marques Disciplina: Biogeografia FACCAMP"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Ms. Juliano Ricardo Marques Disciplina: Biogeografia FACCAMP
Bioma: Mata Atlântica Prof. Ms. Juliano Ricardo Marques Disciplina: Biogeografia FACCAMP

2 Mata Atlântica Estima-se que a Floresta Pluvial Atlântica (FPA) ocupava a Km2; Atualmente, ocupa mais de km2 e extende-se por mais de km na Zona Costeira, cerca de 5% da área original; Estende-se tanto na região litorânea como nos planaltos e serras do interior que vai desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, de forma quase contínua.

3 Biodiversidade Na F.P.A. há, em média, cerca de 200 espécies.
Segundo Kricher (1989), estima-se que exista 100 vezes mais espécies animais que vegetais, chegando na ordem de o número de espécies de animais por hectare, isso considerando só as árvores como vegetais. Esta altíssima diversidade leva a uma possibilidade de interações também incrivelmente alta entre plantas e animais, tais como as relações de polinização, parasitismo, simbiose, predação, etc.

4 F. P. A.

5 Mapa Massa de Ar na América do Sul

6 Chove Chuva Recife (PE) → 1.800 – 2.000 mm a.a.
Paranapiacaba → mm a.a. Itapanhaú → mm a.a. São Paulo – Paraná → mm a.a.

7 F.P.A.

8 Rizzini (1979) propõe uma zonação altitudinal
m – terrenos mamelonares (Cariana estrellensis – Jequitiba, Apuleia leyocarpa (Amarelinho), Melanoxylon trichotoma (Graúna) e Vochysia acuminata (Pau de Tucano) árvores de grande porte; ou 1.700m – Floresta úmida de montanha: Myrtaceae (Goiabeiras), Melastomataceae (Manancá da serra), Proteaceae (Carvalho)

9 Na altitude de 800 m sempre há formação de neblina
Na altitude de 800 m sempre há formação de neblina. Esta altitude é considerada o ótimo altitudinal para a F.P.A. As florestas são orogênicas. Há formações interiorizadas (Cantareira) e vários enclaves no nordeste brasileiro (brejos).

10 Perfil Mantiqueira / Serra do Mar

11 Geologia F.P.A. se distribui em porções dos terrenos nos mais velhos e permanentes dos cratons do globo; Segundo Almeida (1973) as rochas cristalinas (pré-cambriano) são substrato dominante da Floresta Atlântica. Araucária pode ser considerada um fóssil vivo das antigas ligações Gondwânicas. Floresta Amazônica é geológicamente muito mais jovem (pós terciário – cenozôico).

12 Geologia Serra do Mar

13 Tipos de Escarpa da Serra do Mar

14 Bloco Diagrama Serra do Mar e Baixada Santista

15 F.P.A. – Principais tipos de vegetação
Mata Pluvial Tropical das Planícies Costeiras; Mata Pluvial Tropical das Encostas Montanhosas do trecho Norte. Mata Pluvial das Encostas Montanhosas do trecho Sul – Estrato Altitudinal Superior Mata Pluvial das Encostas Montanhosas do trecho Sul – Estrato Altitudinal Inferior. Formações Não Florestais (Campos de Altitude) Ecossistemas Associados (Restinga e Manguezais)

16 Principais Gêneros e Famílias da Mata Atlântica
Leguminosea Piptadenia (angico, jacaré) Hymenaea (jatobá, jataí) Meliaceae Cedrella (cedro); Cabralea (canjerana) Bignoniaceae Jacaranda (caroba, jacaranda mimoso) Tabebuia (Ipê) Lauraceae Ocotea / Nectandra (Canelas) Phoebe (Imbuia)

17 Composição Florística na F.P.A.
Apesar da grande diversidade de espécies a F.P.A apresenta uma uniformidade em toda a sua extensão. Algumas espécies são encontradas em quase toda a sua extensão: Euterpe edulis – palmiteiro. Cedrella fissilis – cedro. Cabralea canjerana – canela. Nectandra mollis – canela. Jacaranda semiserrata – jacarandá.

18 A vegetação não arbórea da F.P.A
Estudar a F.P.A. seria incompleto sem mencionar as lianas, epífetas, ervas, samambaias, bambus, musgos e liquenes. Grande parte da biodiversidade da F.P.A. vem destas plantas. Famílias de epífetas da F.P.A.: Bromeliaceae Gesneriaceae Piperaceae Orchidaceae Araceae Heliconaceae (co-evolução com borboletas) Pteridophytas Cactaceae

19 Fisionomia e Florísticas da F.P.A.
F.P.A. é uma formação florestal montanhosa com Divisões Altitudinais. Ocorre em andares e sua divisão (dossel) está em torno de metros. Algumas plantas atingem alturas acima de 50 m (Cariniana estrellensis lecythidaceae) e Sloanea (Elaeocarpaceae). Troncos podem atingir 5 a 7 m de diâmetro.

20 Impactos à F.P.A. Destruição começa com a colonização – extração do
Pau-Brasil – Caesalpinia Echinata; Ciclos econômicos: cana-de-açúcar, café, pastagens; Urbanização e industrialização (Cubatão); Mais de 90% da população brasileira vive no domínio desta floresta; A F.P.A. é a área que vive o maior processo de Extinção do Brasil.

21 Mapa da evolução do desmatamento F.P.A.

22

23 Endemismo da F.P.A. Fator importante para estratégias de Conservação.
F.P.A. tem um endemismo para flora arbórea em torno de 53,5% das espécies; Somando as espécies não arbórea o endemismo chega a 77,4%; O endemismo é alto nas seguintes famílias: Bromeliaceae (bromélias); Bambusoidea (Bambus); Bignoniaceae; Palmea (Palmeiras); Para a fauna: Mamíferos (39%) – primatas (80%) Marsupiais (morecegos – 70%) Também é alto para borboletas, rãs e aves.

24 Dinâmica da F.P.A. Sucessão:
A complexidade da flora se deve a sua ocorrência em diferentes latitudes e altitudes. Por estar em regiões declivosas são comuns os escorregamentos naturais que leva a floresta a ser compostas por diferentes estágios sucessionais Sucessão: Estágio inicial – gramíneas e ervas. Trepadeiras de crescimento rápido; Arbustos e heliófilas que formam sombra; Bosque – Cecropia (8 a 12 anos) outras (25 a 30 anos); Estágio maduro (climax é diferente do original, pois o banco de sementes é outro).

25 Sucessão F.P.A. Idade da fase secundário 150 a 200 anos, com 5 a 8 gerações de árvores de curta longevidade e 3 a 5 de árvores longevas Ainda que o estágio sucessional possa ocorrer padrões característicos de composição, as espécies podem ser muito distintas dependendo da latitude, da cota em que ocorre, dos fatores causais e da intensidade em que se deu a pertubação.

26 Sucessão F.P.A. O tamanho, a forma e a origem da clareira são condicionantes do processo e da velocidade de regeneração Fatores que influenciam a recomposição de uma clareira: Modo de dispersão; Sobrevivência de sementes; Fisiologia e interação de cada espécie com patógenos e predadores; Dispersão por animais é dominante.

27 Modelo de recuperação da cobertura vegetal da Serra do Mar
Métodos de recuperação Modelos de regeneração Alvos fases de sucessão Escorregamento Pioneiras Semeadura aérea de espécies pioneiras e secundárias iniciais Chuva de sementes Vegetação herbácea e arbustivas (clareiras) Secundárias iniciais Secundárias tardias Capoeiras Formação e enriquecimento de bosques com mudas de espécies secundárias tardias e climáxicas em trechos estratégicos da Serra do Mar “Ilhas de Dispersão” Climáxicas Capoeirões

28 Ecossistemas Associados
Restinga Dunas de areia com vegetação baixa e arborecente. Ocorre no litoral norte e litoral sul do país Mangue Ecossistema tipicamente tropical e subtropical Vegetação é halofila (adaptada a fixação em ambientes de sedimentação fina) Pequena diversidade de espécies.


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