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Gripe Aviária: A Preocupação Persiste?
III Curso Nacional de Infecções Respiratórias/Belo Horizonte MG Ricardo Luiz de Melo Martins HUB-UnB
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PAÍS PACIENTES ÓBITOS Bangladesh 1 - China Egito Indonésia Vietnã
Total* Total acumulado 3 7 18 5 34 385 15 26 243 OMS: *diagnósticos confirmados da gripe aviária humana em 2008(19/6/8)
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Fatores a serem considerados acerca de uma nova pandemia
1. Surgimento de uma nova cepa viral; 2. Eficiência da transmissão do novo agente infeccioso; 3. Patogenicidade e virulência da nova cepa; 4. Grandes contingentes populacionais com pouca ou nenhuma imunidade à nova cepa; 5. Taxas de transmissão efetiva.
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Gripe Aviária: o que nos espera?
Fatos históricos sobre a pandemia de influenza Características gerais do vírus influenza Pandemia de influenza e suas fases Aspectos clínicos da influenza aviária publicados na literatura
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Pandemias de Influenza no Último Século
– “Gripe Espanhola” (H1N1) – “Gripe Asiática” (H2N2) – “Gripe de Hong Kong”(H3N2)
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Assembléia Mundial da Saúde de 2003
Alerta mundial para a possibilidade de uma pandemia por um novo vírus influenza: identificação da transmissão de vírus aviário H5N1 em humanos (Hong Kong, 1997)
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Vírus Influenza A Dr. Markus Eikman, Institute of Virology, Mainburg, Alemanha,
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Vírus Influenza: características
Genoma RNA de fita simples Subdivididos em A, B e C Vírus A podem causar epidemias e pandemias. Susceptível à variações antigênicas. Vírus B são capazes de produzir surtos. Sofrem menos variações antigênicas. Vírus C têm pouca importância na patogenia da gripe. Antigenicamente estáveis.
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Vírus Influenza tipo A: características
Ampla faixa de hospedeiros naturais Genoma viral segmentado Subtipos determinados por 2 glicoproteínas: Hemaglutinina (H) e Neuraminidase (N)
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Vírus Influenza: variações antigênicas
Drift: processo de evolução dentro de um mesmo subtipo. Um novo subtipo pode passar de uma espécie a outra. Ex: aves e mamíferos. Shift: troca de genes entre diferentes subtipos, os quais são potencialmente pandêmicos. Pouca identidade antigênica entre subtipos
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Rota das Aves Migratórias
Fonte: O Estado de São Paulo,
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Principais Rotas de Alves Silvestres Migratórias para o Brasil
Pacífico-Américas Missipi-Américas Atlântico-Américas
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Pandemia de Influenza e suas Fases
Interpandêmico: fases 1 e 2 Alerta Pandêmico: fases 3, 4 e 5 Pandêmico: fase 6 Pós-Pandêmico: fase 7 Fonte: OMS, 2005
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Pandemia de Influenza: Período Interpandêmico
Fase 1: presença de um subtipo viral que já causou infecção humana no passado em reservatórios animais. Fase 2: aumento do risco de transmissão entre seres humanos do subtipo viral referido na fase 1. Ex. presença do subtipo viral em animais domésticos Fonte: OMS, 2005
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Pandemia de Influenza: alerta Pandêmico
Fase 3: casos de infecção humana com o novo subtipo viral de transmissão inter-humana inexistente ou limitada. Fase 4: conglomerados de transmissão inter-humana com poucos casos e geograficamente limitados. Fase 5: conglomerados de transmissão inter-humana geograficamente limitados, porém atingindo maior número de pessoas. Fonte: OMS, 2005
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Pandemia de Influenza: Períodos Pandêmico e Pós-Pandêmico
Fase 6: transmissão ampliada e sustentada na população em geral. Fase 7: retorna ao período interpandêmico Fonte: OMS, 2005
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Influenza Aviária Humana
Alguns aspectos da doença descritos na literatura
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Modo de Transmissão Contato próximo com animais doentes ou mortos.
Exposição à secreções de animais contaminados. Fonte: OMS, 2008
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Apresentação Clínica Febre acima de 38 graus celsus Cefaléia Mal-estar
Mialgia Dor de garganta Casos Graves: insuficiência Tosse respiratória após, em média, 5 Rinite dias dos sintomas iniciais Conjuntivite Manifestações gastrointestinais Fonte: OMS, 2008
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Complicações Clínicas mais Comuns
Insuficiência Respiratória Aguda Pneumonia (viral ou bacteriana) Falência de múltiplos órgãos Agravo da doença de base. Ex. DPOC Encefalite Síndrome de Reye Septicemia sem bacteremia documentada Obs: mortalidade parece decorrer de pneumonia viral. Fonte: OMS, 2005
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Diagnóstico Diferencial
Resfriado comum Faringite Laringotraqueobronquite Pneumonia
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Quadro Laboratorial Leucopenia Linfopenia* Trombocitopenia
Aumento das enzimas hepáticas Aumento das escórias nitrogenadas Hiperglicemia * aparente marcador para formas graves da doença Fonte: OMS, 2005
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Exames de Imagem Pulmonar
Infiltrado localizado multifocal ou difuso Infiltrado intersticial Consolidação lobular ou segmentar com broncograma aéreo Pneumotórax, visto nos submetidos à ventilação mecânica Derrame pleural é incomum Fonte: OMS, 2005
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Diagnóstico Laboratorial
1. Aspirado do nasofaringe ou orofaringe recolhido com o auxílio de um coletor descartável; 2. Imunofluorescência Indireta/cultivo celular ou em ovos embrionados; 3. Caracterização antigênica e genética pelo teste de inibição da hemaglutinação e técnicas de biologia molecular, respectivamente. Fonte: OMS, 2005
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Atendimento a Caso Possível de Influenza Aviária
História de contato com aves ou pássaros domésticos e/ou História de viagem recente a países com circulação de influenza aviária, associado a Febre > 38oC acompanhada de pelo menos um sintoma respiratório e outro sistêmico Fonte: MS, 2005
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Atendimento a Caso Provável de Influenza Aviária
Pacientes hospitalizados com pneumonia associada à SARA, ou Presença de outra doença respiratória grave sem diagnóstico de certeza, e História de viagem recente, no mínimo 10 dias antes do início dos sintomas, a países com circulação de influenza aviária Fonte: MS, 2005
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Gripe Aviária: tratamento
Inibidores de Neuraminidase: Zanamivir e Oseltamivir
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Inibidores dos Canais de Íon M2
Agem inibindo a atividade da proteína M2, necessária para a liberação de material genético viral dentro das células Desenvolvimento de resistência tornou seu uso limitado Fonte: N England J Med 2006; 354:
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Inibidores da Neuraminidase
Inibem a molécula de neuraminidase, indispensável para a liberação de vírus recém formados das células infectadas Eficazes para a profilaxia pós exposição Dose indicada do Oseltamivir: 75 mg, 2 x ao dia, durante 5 dias Uso restrito a adoção de política governamental
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Perspectivas de novos fármacos para o tratamento da influenza
Peramivir Ribavarina Interferon alfa Fludase Neugene G00101 Fontes: OMS, 2008 e Scientific American, 2006
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Imunização contra a Influenza Aviária
Apesar da tecnologia disponível, é necessário aguardar uma definição gênica do vírus para que se possa produzir a vacina
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Gripe aviária: medidas preventivas para viajantes
1. Vacina trivalente anti-influenza humana, no mínimo 2 semanas antes da viagem; 2. Evitar contato direto com aves em fazendas ou feiras; 3. Lavar as mãos principalmente após o preparo de alimentos de origem aviária; 4. Evitar ingerir carne de aves ou ovos crus; 5. Procurar assistência médica em caso de observar febre ou sintomas respiratórios. Fonte: OMS, 2005
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Bibliografia Ministério da Saúde: Plano de Contingência do Brasil para o enfrentamento de uma pandemia de influenza, 2005
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