A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Dieta e Prevenção do Câncer Gastrintestinal

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Dieta e Prevenção do Câncer Gastrintestinal"— Transcrição da apresentação:

1 Dieta e Prevenção do Câncer Gastrintestinal
Profª Ms. Maria Eliana M. Schieferdecker Departamento de Nutrição - UFPR

2 Takashi Sugimura, Toxicology , 2002
Dieta e Câncer Estima-se que 35% de todas as morte por câncer nos EUA estavam relacionados com a dieta Doll R., et al J Natl Cancer Inst 1981 Câncer Conjunto de doenças caracterizada por: Acúmulo de mutações no genoma da célula Alterações na expressão ou função de genes-chave importantes na manutenção da homeostasia O alimento é um fator importante em determinar a incidência do câncer em muitos países e regiões Os macro e micronutrientes são componentes do alimento relevante ao desenvolvimento do câncer Doll R., et al. The causes of cancer: quantitativa estimates of avoidable risks of cancer in United States today. J Natl Cancer Inst 1981 Jun:66(6): Food and cancer Takashi Sugimura National Cancer Center, Tsukiji, Chuo-ku, Tokyo , Japan Toxicology 181_/182 (2002) 17_/21 1997 – publicação com sistematização do conhecimento sobre nutrição e câncer World Cancer Research Fund American Institute of Cancer  alguns dos cânceres mais comuns têm prevenção conhecida  as alterações da sociedade são suscetíveis de aumentar a prevalência Takashi Sugimura, Toxicology , 2002

3 Importante na prevenção do câncer
É necessário acontecer mais de uma lesão diferente no genoma celular para que ocorra processo de transformação Estima-se, que o intervalo de tempo entre a primeira lesão genética e o aparecimento do câncer seja em torno de 10 a 20 anos Importante na prevenção do câncer Correa MI Nutrogastro, 2007

4 Câncer Novas terapias, equipamentos e medicamentos
melhoram as expectativas de tratamento do câncer não são suficientes para seu controle As perspectivas mundiais para o controle do câncer são ruins Elevada exposição a diversos fatores de risco Tabagismo Alimentação inadequada Moyses szklo - Epidemiologista e professor da Johns Hopkins University - (School of Public Health), em Baltimore, EUA Revista Rede Câncer - Nº 04 - Março 2008 Moyses Szklo, 2008 Revista Rede Câncer

5 Chave para o Controle do Câncer
A redução de novos casos e de mortes depende Prevenção Moyses szklo - Epidemiologista e professor da Johns Hopkins University - (School of Public Health), em Baltimore, EUA Revista Rede Câncer - Nº 04 - Março 2008 Chave para o Controle do Câncer Moyses Szklo, 2008 Revista Rede Câncer

6 Carcinogênese versus quimioprevenção
Aflatoxina (produzidas por fungos em milho, amendoim, grãos de soja) Infecção pelo vírus B Promoção Iniciação Hepatócito normal Hepatócito alterado Tumor Clorofilina Vegetais de coloração verde Residents of Qidong, People’s Republic of China, are at high risk for development of hepatocellular carcinoma, in part from consumption of foods contaminated with aflatoxins. Chlorophyllin, a mixture of semisynthetic, water-soluble derivatives of chlorophyll that is used as a food colorant and over-the-counter medicine, has been shown to be na effective inhibitor of aflatoxin hepatocarcinogenesis in animal models by blocking carcinogen bioavailability. In a randomized, double-blind, placebo-controlled chemoprevention trial, we tested whether chlorophyllin could alter the disposition of aflatoxin. One hundred and eighty healthy adults from Qidong were randomly assigned to ingest 100 mg of chlorophyllin or a placebo three times a day for 4 months. The primary endpoint was modulation of levels of aflatoxin-N7-guanine adducts in urine samples collected 3 months into the intervention measured by using sequential immunoaffinity chromatography and liquid chromatography– electrospray mass spectrometry. This aflatoxin–DNA adduct excretion product serves as a biomarker of the biologically effective dose of aflatoxin, and elevated levels are associated with increased risk of liver cancer. Adherence to the study protocol was outstanding, and no adverse events were reported. Aflatoxin-N7- guanine could be detected in 105 of 169 available samples. Chlorophyllin consumption at each meal led to an overall 55% reduction (P0.036) in median urinary levels of this aflatoxin biomarker compared with those taking placebo. Thus, prophylactic interventions with chlorophyllin or supplementation of diets with foods rich in chlorophylls may represent practical means to prevent the development of hepatocellular carcinoma or other environmentally induced cancers. Estudo chinês em população exposta a aflatoxinas – 55% de redução de aflatoxina Egner et al. Proc Natl Acad Sci. 2001;98:

7 Câncer Gastrointestinal Predisposição genética
35% mortes Alimentação Fatores endógenos Fatores ambientais Câncer Gastrointestinal Predisposição genética Garofolo a et al. Rev. Campinas 2004

8 X Tabaco de 60 a 70 % incidência Câncer mundo Manutenção Peso
Atividade física Tabaco X Fundação Mundial de Pesquisa em câncer Manutenção Peso Dieta Saudável World Cancer Research Fund 1997

9 Câncer Gastrointestinal
Fatores de risco Comprovados Álcool Carcinoma escamoso Câncer gástrico e coloretal Obesidade Adenocarcinoma (não escamoso) de esôfago Carcinoma gástrico (não região da cárdia) Câncer coloretal ( Particularmente em homens) Papel modesto Frutas e Vegetais Prevenção câncer gastrointestinal Selênio – relação inversa ao câncer de esôfago e gástrico Cientistas professores de epidemiologia da Univ. de Maastriccht – em Netherlands - Brandt PA; Goldbohm R A, Best Practice & Research Clinical Gastroenterology 2006

10 Alimentos funcionais e biotecnologia
+ Biotecnologia + Desenvolvimento genético NUTROGENÔMICA

11 Nutrogenômica É a aplicação de ferramentas genômicas na pesquisa em nutrição Melhora a compreensão Como a nutrição influencia vias metabólicas e controle homeostático Como um distúrbio metabólico provocado por má alimentação contribui para um número de doenças As pesquisas da Genômica Nutricional trazem a esperança da tão desejada dieta personalizada. Através da análise dos polimorfismos, ou seja, as alterações do comportamento do gene, seria possível delinear a interação entre a ingestão alimentar e a expressão genética, para gerar os dados da resposta metabólica Além de um guia nutricional individualizado que trará qualidade de vida imediata, as taxas de risco de doenças poligênicas multifatoriais, como a diabetes, obesidade e câncer, poderão ser identificadas a partir do cruzamento de dados. — O mapeamento genético nos possibilitará detectar os riscos para o desenvolvimento das doenças crônicas e, assim, poderemos atuar diretamente na prevenção das mesmas. Além disso, a tecnologia gênica na produção dos transgênicos permitirá uma maior produtividade e qualidade nutricional dos alimentos, contribuindo efetivamente para a prevenção e tratamento das doenças de carência nutricional ou decorrente de alterações metabólicas Marti A et al Nutr. Hosp. 2005;20:

12 Nutrogenômica PREMISSAS
Dieta é um fator importante em doenças crônicas Componentes dietéticos modificam a expressão de genes e até mesmo do genoma

13 Recomendações nutricionais
Comitê RDA (USA –FNB) / 1995 – Comitê DRIs (USA, Ca- FDA) Prevenção de Doenças Carenciais Prevenção de doenças crônicas-não transmissíveis Nutrientes/substâncias bioativas Slide cedido Prof. Regina Vilela

14 Definição legal de alimento funcional SUBSTÂNCIAS BIOATIVAS
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PORTARIA 398 de 30/04/99 Definição legal de alimento funcional "todo alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, quando consumido como parte da dieta usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos á saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica." SUBSTÂNCIAS BIOATIVAS NUTRIENTES OUTROS COMPOSTOS ALIMENTARES

15 Cura ANVISA/MS Alegação de propriedade funcional
Redução de riscos de doenças Manutenção geral da saúde Papel fisiológico da substância alimentar Cura Alimentos com Alegações de Propriedades Funcionais e ou de Saúde, Novos Alimentos/Ingredientes, Substâncias Bioativas e Probióticos III – Princípios Os princípios que norteiam as ações de avaliação pela CTCAF são: avaliação de segurança e análise de risco com base em critérios científicos; avaliação da eficácia da alegação com base em evidências científicas; não definir alimento funcional e sim aprovar alegações de propriedade funcional para os alimentos; avaliação, caso a caso, com base em conhecimentos científicos atuais; a empresa é responsável pela comprovação da segurança do produto e eficácia da alegação; as alegações devem estar em consonância com as diretrizes das Políticas de Saúde do Ministério da Saúde, tais como a Política Nacional de Alimentação e Nutrição - PNAN e Política de Promoção da Saúde ; decisões já tomadas podem ser reavaliadas com base em novas evidências científicas; as alegações não podem fazer referência à prevenção, tratamento e cura de doenças conforme o art. 56 do Decreto-Lei nº 986/69, o item 3.5 da Resolução nº 18/99 e item 3.1(f) da Resolução RDC nº 259/02 e alegações devem ser de fácil entendimento e compreensão pelos consumidores. Decreto-Lei nº 986/69 - Resolução nº 18/99 - Resolução RDC nº 259/02

16 SUBSTÂNCIAS BIOATIVAS
COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA ESTUDOS EXPERIMENTAIS ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Na grande maioria são estudos observacionais Ecologicos – oferece amplitude da comparação da ingestão dietética ou de nutrientes Dificuldade em estabelecer correlação segura entre o fator nutricional e a presença de câncer Caso-controle- oferece informação sobre potenciais fatores de confusão. Relativamente eficiente e rápidos e de custo baixo – Desvantagens que vieses de memória e de seleção dos indivíduos do grupo com doença e grupo controle Coorte – tem caráter prospectivo, evitando vieses de memória.Implicam gastos consideráveis de tempo e dinheiro. Seleção dos participantes é de maneira não aleatória. Intervencionistas – Permite o controle de variáveis. Ideais para estabelecer relações verdadeiras da relação dieta e câncer – desvantagem memória.Implicam gastos consideráveis de tempo e dinheiro envolvendo aspectos éticos importantes devendo ter suporte em estudos anteriores CÉLULAS ANIMAIS HUMANOS ISOLAMENTO DO COMPOSTO ESTABELECIMENTO DE CORRELAÇÕES/CAUSA-EFEITO

17 Dificuldades – relacionadas com os estudos
Experimentais In vitro carência de informações sobre a absorção, biodistribuição e metabolismo dos oligonutrientes (Ex. polifenóis e flavonoides) Epidemiológicos Erro na aferição das dietas Se tem dificuldades em relatar detalhadamente(quantificar) os hábitos alimentares passados. Além disso, as teorias contrastando no cancer gordo e colorectal podem ser provadas ou disproved dependendo do animal selecionado como estudos entre seres humanos fornecem a evidência a mais realística no cancerpreventive o potencial do nutrition, Entre o estudo epidemiological o mais importante os tipos são o casecontrol retrospective estudo e o estudo em perspectiva do cohort. Em estudos caso-controle na dieta e o cancer, o investigator tenta avaliar hábitos dietéticos no passado e comparar estes com os aqueles do grupo de controle de a (combinado) sem o cancer. Em perspectiva a dieta usual dos estudos do cohort é avaliada em um grupo de saudáveis (o cohort), em seguida qual estes assuntos são seguidos acima para a incidência do cancer. Além do randomized as experimentações controladas, estudos do cohort fornecem a evidência a mais forte por causa do seu natureza em perspectiva. Não obstante, devido à possibilidade e ao variability entre estudos(causado por diferenças no projeto, na população e na metodologia), confirmação dos resultados é muito importante. Conseqüentemente, os epidemiólogos seguem um peso do `aproximação da evidência', dentro que informação de todos os estudos good-quality é combinada. Muito valor é conseqüentemente unido às meta-análises e análises pooled dos estudos Slimani et al 2002 Bingham et al 2003

18 MECANISMOS PROPOSTOS: ANTICÂNCER
Soja - compostos fenólicos - vitaminas Fitoestrogênios (competição com receptores de estrogênios) PROCARCINOGÊNICOS Antioxidantes CARCINOGÊNICOS Indução de enzimas de detoxicação de carcinogênicos (GSH-S transferase) Iniciação MODIFICAÇÃO DO DNA Promoção Inibição de enzimas relacionadas à proliferação celular (citocromo P450, lipooxigenase, DNA polimerase) A) Proteção enzimática - superóxido dismutase – SOD - catalase - CAT glutationa peroxidase – Gpx glutationa S- transferase - GT glucose 6 - fosfato desidrogenase G6PDH b) Quelantes - transferrina hemoglobina - ferritina ceruloplasmina C) Antioxidantes Dietéticos - ácido ascórbico fitoquímicos - carotenóides selênio - tocoferóis glutationa CÉLULA ANORMAL Proliferação Indução de apoptose TUMOR Regressão de crescimento tumoral Slide cedido Prof. Regina Vilela

19 Quais são os principais alimentos com propriedades funcionais?

20 Alimentos com atividade anticarcinogênica, segundo Instituto Nacional do Câncer (EUA)
+ Alho Repolho Alçacus Soja, Gengibre Umbeliferae (cenoura, aipo, “parships”) Cebola, Chá, “Tumeric” Cítricos (Laranja, limão, pomelo) Trigo integral, Linho, Arroz integral Solanacea (tomate, berinjela, pimenta) Cruciferae (brócolis, couve-flor, couve de bruxelas) - Aveia, Hortelã, Orégano, Pepino Alecrim, Sálvia, Batata, Tomilho, Cebolinha Manjericão, Estragão, Cantalupo, Cevada, Frutas vermelhas

21 COMPOSTOS BIOATIVOS QUE “PODEM” REDUZIR RISCO DE DOENÇAS
ISOPRENÓIDES TERPENOS carotenóides (40 átomos de C) licopeno (tomate, melancia, beterraba, pimentão) -caroteno (cenoura, abóbora, beterraba, mamão, manga, batata doce luteína (couve-flor, ervilha, brócolis, laranja, mamão, pêssego, kiwi) limonóides (10 átomos de C) Limoleno (cascas de limão e laranja) Isoprenóides são uma classe de lipídeos não saponificáveis que ocorrem em plantas, animais e bactérias Vit A diterpeno (4 isoprenos) Carotenóides tetraprenos Atividades:Antioxidante (anti câncer, anti aterosclerose) Controle de crescimento e prolif. Celular Aumento de excreção de colesterol * Review Carotenoids and genomic stability Andrew R. Collins Rowett Research Institute, DNA Instability Group, Greenburn Road, Bucksburn, Aberdeen AB21 9SB, UK Received 17 May 2000; received in revised form 30 August 2000; accepted 4 September 2000 Abstract Epidemiological evidence abounds for a link between intake of carotenoids from fruit and vegetable foods and relatively low incidence of various cancers. However, intervention trials have shown, in some cases, a significant increase in occurrence of lung cancer in those volunteers taking supplements of b-carotene. More information is clearly needed about the mechanism of action of carotenoids. Effects of carotenoids on cells in culture include inhibition of DNA synthesis and proliferation, changes in gene expression, decreased micronucleus frequency, and inhibition of transformation via synthesis of gap-junction proteins. Experiments with animal models are unsatisfactory because of the very poor uptake of carotenoids in rodents compared with man. In humans, oxidative damage to lymphocytes correlates negatively with plasma carotenoid concentrations, and the level of DNA damage is susceptible to reduction by carotenoid-rich foods. It seems clear that the carotenoids act as antioxidants in vivo, and yet this activity may not result in cancer prevention.

22 ESTERÓIDES Compostos esteróis - 28/ 29 C - oriundos de óleos vegetais com grande similaridade com o colesterol Fitosteróis β- sitosterol Campesterol Estigmasterol Fitoestanóis - fitoesteróis saturados soja, frutos oleaginosos, óleos vegetais em geral, principalmente de canola, arroz e girassol

23 COMPOSTOS FENÓLICOS Flavonóides
Possuem em comum um anel aromático rodeado por um ou mais grupos hidroxila Flavonóis Flavonas (cheiro verde,cebolinha) Isoflavonas (broto de alfafa, sementes de linhaça) Flavanonas Antocianidinas Flavanois Flavonóides (frutas e vegetais, chás e vinhos) Atividades: Anticoagulante * Cumarinas – precursor de anticoagulantes Antioxidante (anti câncer, anti aterosclerose) Controle de crescimento e proliferação celular Taninos – gosto adstringente – se liga e precipita proteínas Lignana é também um fitoestrogênio A C Tabela USDA

24 Outros polifenóis Ácidos hidroxibenzóico (ác. gálico, ác. protocatecúico, ác. p-hidroxibenzóico Ácidos hidroxicinâmicos (ác. cumárico, ác. caféico, ác. Ferúlico, ác sinápico) Lignanas Stilbenos (resveratrol) – vinhos – suco de uva taninos (chás, vinho, berries)

25 Estudos epidemiológicos de quimioprevenção de vários tipos de tumores pelo chá
Correlação de quimioprevenção Órgãos afetados Autor Fortemente positiva Esôfago e Estômago Bushman (1998) Hara (1984) Positiva Pâncreas, Próstata, Mama, Bexiga urinária Gupta (1999) Hara (1997) Moderada Cólon Controversa Pulmão e Reto Tewes (1990) Jung et al Int J Exp Pathol. 2001; 82:

26 Mecanismo de ação do chá e seus componentes na célula cancerígena
Indução de apoptose e controle do ciclo celular Yang (1998); Ahmad (2000); Hastak (2003); Fung-Lung Chung (2003) Estabilização do p53 e aumento dos níveis de Bax Vergot ( 2002); Hastak (2003) Regulação do fator de transcrição Erk-1 e 2 Jung (1999); Jung (2001); Yang & Wang (1993); Fujimura (2004) Inibição da expressão gênica de VEGF Dong (1997); Jung (1999); Jung (2001) Inibição das metaloproteinases Maeda-Yamamoto (1999); Gabrisa (2001); Jung (2001);Vayalil P.K. (2004) Inibição da angiogênese Jung (1999); Jung (2001); Yang & Wang (1993); Dong (1997) Inibição de metástase Zhang (2000); Cao & Cao (1999) Inibição de NFkB YU-LI LIN(1997); Ahmad(2000); Hastak(2003); Vayalil(2004)

27 Antioxidante - Anti câncer (inibição de proliferação
DERIVADOS DE AMINOÁCIDOS Componentes S – alil - alho Diallyl disulfeto - alho Alicina Isotiocianatos Indoles Atividades Antioxidante - Anti câncer (inibição de proliferação celular e carcinogênese) Glicosinolatos Isotiocianatos (produzidos a partir da degradação enzimática de glicosinolatos Indoles (vegetais crucíferos)

28 Indoles Indol-3- carbinol (I3C) e 3,3’- diindolmetano (DIM)
Brassica: Brócole, repolho, couve-flor, nabo, agrião, rabanete, rúcula, couve manteiga, Atividades anticâncer via regulação genética Inibição de crescimento tumoral Indução de inibição do ciclo celular DIM é o dímero de I3C Studies increasingly indicate that dietary indole-3-carbinol (I3C) prevents the development of estrogen-enhanced cancers including breast, endometrial and cervical cancers

29 Isotiocinatos ITCs vêm mostrando efeito protetor contra o câncer em vários órgãos Esôfago, fígado, intestino delgado, cólon, pulmões, glândula mamária, próstata, e bexiga A maioria dos ITCs mostraram atividade química preventiva em estudos Administrados tanto antes como após a exposição a um carcinógeno Bonnesen C et al. Cancer Research 2001; 61:

30 Alho Vem sendo objeto de vários estudos
Provavelmente, é o alimento mais citado na literatura Segundo mais vendido nos EUA Ames BN et al Science 1990; 236: 271 –80. Alho e componentes de enxofre alil associados podem alterar a carcinogênese induzida por Vários químicos incluindo aflatoxina B1, benzopireno, 7,12 dimetilbenzantraceno, 4-metilnitrosamina-1-(s-piridil)-1-butatona (NNK), 1,2-dimetildrazina (DMH), azozimetano e um número de nitrosaminas Milner, JA Nutrition and Cancer Prevention, New York: Plenum Publishers, 2000.

31 Estudos Epidemiológicos
Estudo caso-controle conduzido com populações da Província de Shandong na República da China Mortalidade por câncer de estômago 10 vezes menor em indivíduos que consumiam aproximadamente 20 gramas de alho por dia You W-C et al, J Natl Cancer Inst 1989; 81:

32 Estudos Epidemiológicos
Revisão de 11 estudos epidemiológicos tipo caso-controle Nove referiram associação do efeito protetor, em relação aos vegetais do gênero Allium e câncer de estômago Um apresentou efeito nulo Outro efeito contrário World Cancer Research Fund e American Institute for Cancer Research Food Nutrition the Prevention of Cancer: a global perspective 2nded. Washington: WCRF E AICR ; 1997

33 ÁCIDOS GRAXOS Atividades Ácido linolêico conjugado**
Redução de câncer, asterosclerose Redução de obesidade** Prevenção de doença cardíaca Atividade antiinflamatória * Ácido linolêico conjugado** Ác. graxos ômega-3 *(DHA/EPA) Ác. α- linolênico

34 OUTROS Saponinas Tocotrienóis
Propriedade saponificante; radical glucídico ligado a um radical aglícono Espinafre, batata, tomate, aveia Tem atividade de vit E 4 tocoferóis alfa, beta, gama delta e 4 tocotrienóis – possuem uma cadeia lateral insaturada Tocotrienóis óleo de soja e milho; azeite de oliva 10% da quantidade

35 Estímulo do sistema imune
COMPOSTOS MICROBIANOS Próbióticos Prébióticos Atividades Anticarcinogênica Estímulo do sistema imune Antioxidante

36 Próbióticos São microorganismos não patogênicos que, ingeridos vivos, exercem uma influência positiva sobre a saúde ou a fisiologia do hospede São objeto de ensaios randomizados controlados Testados sob forma de medicamentos Alguns nomeados como bactérias lácticas e bifidobactérias Dray X; Marteau P. Nutrition clinique et métabolisme 20 (2006)

37 Próbióticos Os probióticos mais importantes são
Lactobacilos acidófilos, casei, bulgários, lactis e plantarum Estreptococo termófilo Enterococcus faecium e E. faecalis Bifidobactérias bifidus, longus einfatis Os leites fermentados, como os iogurtes - que sofrem a ação de bactérias = produtoras de ácido lático Produtos industrializados acrescidos de bactérias probióticas em pó ou cápsulas.

38 Probióticos JMartin H. Floch, et al. Clin Gastroenterol Volume 40, Number 3, March 2006

39 Prébióticos São definidos como ingredientes contidos nos alimentos que não são digeríveis e que podem afetar beneficamente o hospedeiro estimulando seletivamente o crescimento e/ou atividade de bactérias no cólon (microflora colônica) ESTIMULAM PRINCIPALMENTE O CRESCIMENTO D BIFIDOBACTÉRIAS DEVEM CHEGAR INTACTOS NO CÓLON FATORES BIFIDOGÊNICOS Gibson G. Br J Nutr 1998;80:S209–12 Bengmark, 2005; Lim et al, 2005

40 SÃO CLASSIFICADOS COMO PRÉBIÓTICOS
Frutooligossacarídeos (FOS) 3 a 4 monossacarídeos de D-frutose e D-glucose produzido comercialmente da sacarose utilizando-se de uma enzima fúngica fructosyltransferase. Desenvolvido industrialmente nos EUA. Inulinas – oligossacarídeos naturais. Polímeros de frutose (10 a 12 unidades) com glucose terminal. raiz de chicória, raiz de aspargos, alcachofra-de-jerusalém, alho-porro, folhas de alcachofra, cebola, banana, alho, tomate, beterraba, yacon, centeio, aveia, trigo, mel, cerveja, açúcar mascavo, dentre outros Estimulam crescimento de espécies Bifidobacterium

41 Fibras e câncer de cólon
Teorias carcinógenos fecais ácidos biliares transito intestinal Redução do bolo fecal Ausência de substrato para fermentação bacteriana Diluição de carcinógenos fecais Diluição de ácidos biliares Aumento do transito intestinal Aumento do bolo fecal Age como substrato para fermentação bacteriana Giovannucci Cancer Causes and Control.1995;6:164-79

42 Fibras e câncer de cólon Estudos coorte
16 estudos coorte de 7 países de pacientes Ingestão de fibra é inversamente associada à mortalidade por câncer de cólon 10g/dia [fibra] % o risco de morte por câncer de cólon em 25 anos Jansen MC Int J Cancer. 1999;81:174-9

43 Fibras e câncer de cólon Estudos caso-controle
13 estudos casos-controle de 11 países + de pacientes tempo de observação de 2 a 9 anos Ingestão de fibra foi inversamente associada ao risco de câncer de cólon Associação obedece a progressão da quantidade de fibra ingerida Jansen MC Int J Cancer. 1999;81:174-9

44 Alcachofra de Jerusalém 10 colheres de sopa cheias
QUANTIDADE DE ALIMENTOS NECESSÁRIOS PARA ATINGIR A RECOMENDAÇÃO DE FOS (3g) Alimentos Quantidade Calorias Medidas Caseiras Alcachofra (coração) 750g 125 kcal 8 unidades Alcachofra de Jerusalém 22g 17 kcal 4 folhas Alho 1.500g 2.010 kcal 450 unidades Alho-poró 58g 25 kcal 10 colheres de sopa cheias Aspargos 176g 39 kcal 24 unidades médias Banana 1000g 950 kcal 10 unidades G Cebola 100g 32 kcal 2 unidades médias Centeio 428g 1460 kcal 3 xícaras Cevada 375g 1244 kcal 2 xícaras Farelo de Trigo 120g 372 kcal ¾ xícara Raiz de Chicória 13g --- ½ pires Tomate 167g 33 kcal 1 unidade G ou 3 unidades P Os FOS também estão presentes em - Aveia, Açúcar mascavo, Beterraba, Mel, Tubérculo Yacon, Cerveja

45 SUGESTÃO DE CARDÁPIO Lanche Desjejum Jantar Ceia
2000 Kcals e 5,3g de FOS Lanche Pastel de forno integral recheado com ricota, tomate, cebola e orégano. Suco de abacaxi com hortelã Jantar Salada de alface e beterraba com grão de trigo cozido Massa ao sugo Peito de frango grelhado Suco de acerola Ceia Iogurte de fruta Desjejum Pão de centeio com mel e queijo branco Vitamina de banana com aveia Colação Cookies de farelo de trigo Suco de maracujá Almoço Salada de rúcula com tomate e cebola Risoto de aspargos Mignon alho e óleo Sobremesa: Salada de frutas Limonada suíça

46 Alimentos, Nutrição e Prevenção do Câncer
 A diversidade dietética é fator-chave na proteção contra câncer especialmente entre populações pobres  A diversidade aumenta a probabilidade de dietas mais adequadas e melhor equilibradas 1997 – publicação com sistematização do conhecimento sobre nutrição e câncer World Cancer Research Fund American Institute of Cancer  alguns dos cânceres mais comuns têm prevenção conhecida  as alterações da sociedade são suscetíveis de aumentar a prevalência World Cancer Research Fund 1997

47 Nutrição e Prevenção do Câncer
O risco de câncer pode ser reduzido por um padrão dietético que inclua  grande proporção de alimentos vegetais  frutas, hortaliças, grão e leguminosas  pequenas quantidades de carne e produtos lácteos  manteiga e queijo  equilíbrio em ingestão calórica e AF Associação Americana de Câncer ,1998

48 "Deixe o alimento ser teu remédio e o remédio ser teu alimento"
Hipócrates 460 – 432 AC Obrigada!


Carregar ppt "Dieta e Prevenção do Câncer Gastrintestinal"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google