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ALTERNATIVAS TECNOLOGICAS PARA A CONVIVÊNCIA COM A SECA

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Apresentação em tema: "ALTERNATIVAS TECNOLOGICAS PARA A CONVIVÊNCIA COM A SECA"— Transcrição da apresentação:

1 ALTERNATIVAS TECNOLOGICAS PARA A CONVIVÊNCIA COM A SECA
ÁGUA DE CHUVA ALTERNATIVAS TECNOLOGICAS PARA A CONVIVÊNCIA COM A SECA SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DA POPULAÇÃO RURAL DIFUSA NO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO DALVINO TROCCOLI FRANCA

2 Constituição Federal de 1988.
“Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos: I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição” Constituição Federal de 1988.

3 A Constituição Federal estabelece, no Título III, Capítulo II, Artigo 21 , Inciso XVIII, que compete à União: “Planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e inundações”. BASE LEGAL A Lei N 9.984, de 17 de julho de 2000, que cria a Agência Nacional de Águas – ANA, em seu Art. 4, Item X, dispõe que cabe a ANA “planejar e promover ações destinadas a prevenir ou minimizar os efeitos de secas e inundações, no âmbito do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, em articulação com o órgão central do Sistema Nacional de Defesa Civil, em apoio aos Estados e Municípios”.

4 SEGURANÇA ALIMENTAR UM DIREITO ESSENCIAL DA VIDA E DA CIDADANIA

5 Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito
à Alimentação no Brasil à Alimentação no Brasil Mínimo Recomendável (FAO) ? Mínimo Recomendável (FAO) ? 1.900 Kcal/ pessoa/dia 1.900 Kcal/ pessoa/dia Disponibilidade de produção ? Disponibilidade de produção ? no Brasil no Brasil 2.960 Kcal/pessoa/dia 2.960 Kcal/pessoa/dia 10% mais ricos se apropriam de 50% do total da renda das família s 50% mais pobres se apropriam de apenas 10% do total da renda das famílias

6 BRASIL POBRES POR REGIÃO Nº DE FAMÍLIAS POBRES 9.324.000 – 21,9%
Nº DE FAMILIAS : Nº DE PESSÕAS : Nº DE FAMÍLIAS POBRES – 21,9% (Nº DE PESSÕAS POBRES – 27.8%) DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL METROPOLITANA 15, 6 % URBANA NÃO METROPOLITANA 20, 3 % RURAL 36, 8 % FONTE:TABULAÇÕES ESPECIAIS DO PNAD e CENSO DEMOGRÁFICO 2000 POBRES: RENDA FAMILIAR PERCAPITA ATÉ US$1,08 - FOME ZERO1999

7 NORDESTE 17.881.000 pessoas pobres
BRASIL pessoas pobres (27,8% da população total) NORDESTE pessoas pobres (40.6% dos pobres do brasil) DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL METROPOLITANA 29,7% URBANA NÃO METROPOLITANA 38.9 % RURAL 49,4% ( pessoas) FONTE:TABULAÇÕES ESPECIAIS DO PNAD e CENSO DEMOGRÁFICO 2000 POBRES: RENDA FAMILIAR PERCAPITA ATÉ US$1,08 - FOME ZERO 1999

8 Fome no Brasil 1990 – 1994 - 67 Milhões (44%)
Pessoas Abaixo da linha de pobreza (1990 – 2000) 1990 – Milhões (44%) 1995 – Milhões (32%) Pessoas Abaixo da linha de indigência (1990 – 2000) 1990 – Milhões (21%) 1995 – Milhões (13%) FONTE : IPEA-SEDH /MRE (março 2002) Doc.: A segurança alimentar e nutricional e o direito humano à alimentação no Brasil

9 Fome no Brasil 76 Milhões – 45% da População Pobres
54 Milhões - 32% (2U$/pessoa/dia) Indigentes 22 Milhões - 13% (1U$/pessoa/dia) Pobres e Indigentes 76 Milhões – 45% da População Brasileira FONTE : IPEA-SEDH /MRE (março 2002) Doc.: A segurança alimentar e nutricional e o direito humano à alimentação no Brasil

10 Brasil Urbano/ Rural – 1.1776 sedes de Municípios
* com menos de 2 mil habitantes 3.887 com menos de 10 mil * habitantes * 4.642 com menos de 20 mil habitantes Nº TOTAL DE MUNICÍPIOS 5.507 POPULAÇÃO 169,6 MILHÕES DE HABITANTES

11 Configuração Territorial do Brasil em 2000
Tipos Nº de Municípios População (Milhões) Peso Relativo em 2000 (%) Densidade Média (hab/ Km2) 1991 2000 12 Aglomerações Metropolitanas 200 48,5 57,4 34 773 37 Não Metropolitanas 178 18,5 22,7 13 261 77 Centros Urbanos 13,2 16,1 10 61 SUBTOTAL URBANO 455 80,2 96,3 57 - INTERMÉDIO 567 18,9 21,7 23 RURAL 4.485 47,7 51,6 30 7 BRASIL TOTAL 5.507 146,8 169,6 100 20 Fonte: Dados IBGE 2000 – Estudos Professor José Eli da Veiga - USP

12 A REGIÃO NORDESTE E O SEMI-ÁRIDO
ÁREA: ,8 Km2 (18,3% do Território Nacional) POPULAÇÃO hab Homens Mulheres IDH – M (1996) = 0,608 POPULAÇÃO URBANA : POPULAÇÃO RURAL : SEMI-ÁRIDO ÁREA: ,3 Km2 POPULAÇÃO hab POPULAÇÃO URBANA hab. POPULAÇÃO RURAL hab. Fonte – Censo Demográfico 2000 IBGE IDH: IPEA/ FJP Atlas do desenvolvimento Humano do Brasil MDA

13 LAGOA GRANDE DO MARANHÃO
RANKING Nº DE ORDEM Nº DO MUNICÍPIO NO RANKING NOME DO MUNICÍPIO UF IDHM 5.507 MANARI PE 0.467 2º * 5.506 - 5.505 GUARIBAS PI 0.478 5.504 TRAIPU AL 0.479 5.503 AROIOSES MA 0.486 6º* 5.502 7º* 5.501 5.500 SANTANA DO MARANHÃO 0.488 5.499 LAGOA GRANDE DO MARANHÃO 0.492 10º 5.498 CENTRO DO GUILHERME 0.493 11º 5.497 MILTON BRANDÃO 0.494 12º 5.496 GOV.NEWTON BELLO 13º 5.495 CACIMBAS PB 14º 5.494 MURICI DOS PORTELAS 15º 5.493 MATÕES DO NORTE 0.495 RANKING NACIONAL IDH NÚMERO TOTAL DE MUNICÍPIOS DO BRASIL RANKING DOS PIORES 15 MUNICÍPIOS DO BRASIL *NÃO É DO NE

14 Indicadores de Relativa Escassez de Águas
Níveis Médios de Consumo Humano < m3 per capita/ano - sinal de alerta; < m3 per capita/ano - começa a ocorrer escassez local, tornando-se rara; < m3 per capita/ano - ameaça a saúde, interrupção do desenvolvimento e risco à prosperidade humana; < 500 m3 per capita/ano - ameaça a sobrevivência. Fonte: World Bank, Population Reference Bureau 1991

15 PLANO DE CONVIVÊNCIA COM A SECA
OBJETIVO Contribuir com o desenho e a implementação de políticas públicas focadas na mitigação dos efeitos da seca e na identificação de modelos de desenvolvimento sustentável no semi-árido brasileiro que permitam a convivência do homem com a seca

16 PLANO DE CONVIVÊNCIA COM A SECA
`FUNDAMENTOS Ofertar alternativas tecnológicas para solucionar ou amenizar o problema de escassez ou falta de água potável nas áreas rurais do semi-árido brasileiro. Desenvolver e disponibilizar, para pequenas comunidades rurais difusas* técnicas e métodos de dimensionamento, construção e manejo de sistemas de abastecimento d’água, reduzindo e ou eliminando a utilização de “carros pipa”. Desenvolver um processo educativo e de mobilização social visando ampliar a compreensão e a prática de convivência sustentável com o semi-árido e a valorização da água como direito de vida, minimizando os problemas de saúde e eliminando os casos de doença por veiculação hídrica (diarréias, amebíase, dengue, micoses, cólera, etc.) (*) No semi-árido existe uma grande dispersão espacial das famílias residentes nas áreas rurais. Estima-se que 70% das comunidades concentrem apenas 24% das famílias. (Fonte: Roteiro do carro pipa, em 1998 no Estado do Ceará.)

17 PLANO DE CONVIVÊNCIA COM A SECA
As doenças de veiculação hídrica são responsáveis pelas altas taxas de mortalidade infantil e internações hospitalares. É possível mudar esse quadro, a curto e médio prazos, através de experiências simples, aplicando métodos baratos e eficientes de captação e armazenamento de água das chuvas, por meio da construção de Cisternas Rurais, Barragens Subterrâneas, Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água, Dessalinizadores,integradas a um processo educativo para um adequado manejo e uso da água, significando saúde para as famílias e convivência do homem com o seu ambiente. No mundo, a cada ano mais de 5 milhões de pessoas morrem acometidas por doenças relacionadas à ingestão de água poluída ou contaminada, ambientes domésticos sujos e saneamento básico impróprio ou inexistente (OMS- 1996) QUADRO REFERENCIAL DOENÇAS VINCULADAS À QUALIDADE E DISPONIBILIDADE DE ÁGUA

18 PLANO DE CONVIVÊNCIA COM A SECA
No contexto intertropical do Brasil, o Nordeste é a região que possui a maior diversidade de quadros naturais. O semi-árido abrange uma área de cerca de Km2 e caracteriza-se por curtas estações chuvosas e elevado déficit anual. Normalmente assolado por secas cíclicas. Abriga aproximadamente, 29% da população brasileira, dispondo apenas de 3,3 % dos recursos hídricos nacionais. Dos cerca dos 3,3 milhões dos domicílios rurais existentes no Nordeste, apenas um terço das famílias tem acesso à água de boa qualidade, cabendo à população restante, em períodos críticos, aguardar dias seguidos pela chegada do carro-pipa ou fazer longas caminhadas na busca de água quase sempre imprópria para o consumo humano, acarretando danos à saúde. O deslocamento médio diário para obtenção de água é de 6 Km, equivalente a 1 hora. As famílias rurais, principalmente mulheres e crianças gastam em média 4 dias por mês para o suprimento de água.

19 ABASTECIMENTO DA POPULAÇÃO RURAL DISPERSA

20 CONSUMO HUMANO População Rural Difusa 70 A 100 litros/ per capita/ dia
Programa de Abastecimento de Água da População Rural Difusa do Nordeste INDICADORES DE DEMANDAS População Rural Difusa 70 A 100 litros/ per capita/ dia DISCRIMINAÇÃO NECESSIDADE l/dia ÁGUA DE BEBER A 3. PREPARO DE ALIMENTOS 3 A 5 .ASSE IO CORPORAL A 32 .LAVAGE M DE ROUPA 20 A 30 .LIMPEZA DE CASA E UTENSÍLIOS DE COZINHA 20 A 30 TOTAL DIÁRIO 70 A 100 CONSUMO HUMANO

21 Programa de Abastecimento de Água da População Rural Difusa do Nordeste INDICADORES DE DEMANDAS
BOVINO Boi Gado Vacum (45 a 50 litros/dia) EQUINO Cavalo/ Égua (45 a 50 litros/dia) ASININO Burro/ Jumento (45 a 50 litros/dia) OVINO Ovelha/ Carneiro (8 a 10 itros/dia) CAPRINO Cabra/ Bode (8 a 10 litros/dia) SUÍNO Porco (12 a 15 litros/dia) Galinha/Guine/Pato ( 100 cabeças) 15L/dia Peru (100 cabeças) L/dia CONSUMO ANIMAL

22 Disponibilidade Hídrica per capita
Unidade / Região Volume (km3/ano) População 2000 Disponibilidade per capita m3/hab/ano NORDESTE 186,2 3.900 Maranhão 84,7 14.987 Piauí 24,8 8.722 Ceará 15,5 2.086 Rio G. do Norte 4,3 1.549 Paraíba 4,6 1.336 Pernambuco 9,4 1.187 Alagoas 4,4 1.559 Sergipe 2,6 1.457 Bahia 35,9 2.747 BRASIL 5.732,8 33.762 Obs: Os valores de disponibilidade referem-se a vazões médias de longo período

23 SEMI-ÁRIDO REGIÃO SEMI - Á RIDO – NE POPULA Ç ÃO UF POPULA Ç ÃO (2000)
PROGRAMA DE ABASTECIMENTO DE Á GUA DA POPULA Ç ÃO RURAL DIFUSA NO NORDESTE DO BRASIL REGIÃO SEMI - Á RIDO NE POPULA Ç ÃO UF POPULA Ç ÃO (2000) TOTAL URBANA RURAL PI CE RN PB PE AL SE BA MG (NORTE) Fonte: Censo Demográfico IBGE 2000 Municípios do Semi - Árido MDA

24 REGIÃO - SEMI-ÁRIDO – NE
PROGRAMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA POPULAÇÃO RURAL DIFUSA NO NORDESTE DO BRASIL REGIÃO - SEMI-ÁRIDO – NE População Rural Necessidade Hídrica e Número de Municípios UF População Rural (2000) Necessidade Hídrica (*1) Nº de Municípios l/ s m3/ ano PI 385 12.157,712 109 CE 1.266 39.913,929 134 RN 338 10.656,573 122 PB 593 18.713,459 170 PE 1.066 33.607,039 118 AL 277 8.725,913 33 SE 161 5.083,428 29 BA 2.424 76.458,017 257 MG (norte) 224 7.053,052 40 TOTAL 6.734 ,122 1012 (*1) Foi utilizado o indicador 70 litros/ per capita/ dia. Fonte: Censo Demográfico IBGE Municípios situados no Semi-Árido nordestino –Fonte: MDA.

25 ABASTECIMENTO DA POPULAÇÃO RURAL DISPERSA
Foi utilizado o indicador 70 litros / habitante / dia

26 PLUVIOMETRIA E EVAPOTRANSPIRAÇÃO
NORDESTE –SEMI-ÁRIDO PLUVIOMETRIA E EVAPOTRANSPIRAÇÃO A Região Nordeste ocupa a posição norte-oriental do país, entre 1º e 18º30’ de latitude Sul e 34º30’ e 40º20’ de longitude Oeste de Greenwich. Sua área é de ,50 Km2 e equivale a, aproximadamente, um quinto de superfície total do Brasil, abrangendo nove Estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. O Semi-Árido Brasileiro se estende por uma área que abrange a maior parte de todos os estados da Região Nordeste (86,48%), a região setentrional do estado de Minas Gerais (11,01%) e o norte do Espírito Santo (2,51%), ocupando uma área total de Km2. Apenas uma pequena parcela da região tem uma Média Pluviométrica anual inferior a 400mm. No semi-árido como um todo, essa média sobe para 750mm por ano. Elevado potencial de perda de água por Evapotranspiração, que chega a 2.500mm ao ano;

27 DESERTIFICAÇÃO: É a degradação da terra nas regiões áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas, resultante de vários fatores, entre elas as variações climáticas e atividades humanas. A degradação da terra compreende a degradação dos solos, dos recursos hídricos, da vegetação e redução da qualidade de vida das populações.

28 A desertificação está associada à pobreza, comprometendo o bem-estar humano e a conservação do meio ambiente. As questões sociais e econômica, incluindo a segurança alimentar, as migrações e a estabilidade política, estão estreitamente ligadas à degradação da terra.

29 ALTERNATIVAS TECNOLOGICAS CONVIVÊNCIA COM A SECA
1 CISTERNAS RURAIS 2 SISTEMAS SIMPLIFICADOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA COMUNIDADES RURAIS 3 DESSALINIZAÇÃO DE ÁGUAS BARRAGENS SUBTERRÂNEAS MOBILIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL,CAPACITAÇÃO,PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO

30 barragens subterrâneas
Formas de recuperar áreas degradadas Enrocamento de pedra. barragens subterrâneas Consiste na retenção da umidade do solo com a construção de barragens subterrâneas. É apropriada para implantação em formações de sedimento depositado sobre rocha cristalina, principalmente nos aluviões de rios e riachos temporários. consiste em reter o solo, com enrocamento de pedra.

31 CARACTERÍSITCAS BÁSICAS E CUSTO DE UMA BARRAGEM SUBTERRÂNEA
PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM A SECA BARRAGENS SUBTERRÂNEAS TECNOLOGIA CARACTERÍSITCAS BÁSICAS E CUSTO DE UMA BARRAGEM SUBTERRÂNEA VOLUME DE ÁGUA ACUMULADO Largura média do depósito aluvial m Extensão da área a montante Km (área de influência da barragem) Espessura saturada média do depósito aluvial - 2 m Coeficiente de porosidade eficaz médio do sedimento aluvial - 15 % VOLUME DE ÁGUA DISPONÍVEL m3 Atendimento de 200 famílias por ano 60 litros/hab./dia m3 Volume de água disponível ou Irrigar 5 ha durante 8 meses

32 PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM A SECA BARRAGENS SUBTERRÂNEAS
Extensão média da trincheira - 50,0 m; Profundiade média da calha - 2,0m; Largura da calha 1,0 m Barragem Subterrânea Locação da barragem -estudos/pesquisas/projeto R$ 200,00; Construção - mão de obra e materiais R$ 2.200,00; - escavação manual da vala (*1) 100 m3 - (R$ 7,0/m3) - R$ 700,00; - enchimento da vala 100 m3 (R$ 3,0/M3) - R$ 300,00; - septo (lona plástica 25 m) - (largura 6 m, R$ 6,0/m) - R$ 150,00; - construção do sangradouro R$ 650,0; - poço Amazonas (6 anéis de 1,20 m diâmetro) - R$ 250,00; - pedras para enroncamento R$ 100,00; - transporte de materiais - R$ 100,00; Nota (*1) - escavação mecanizada de 200 m3 - R$ 525,00 (15 h de trator a R$ 35,00 ) Custo médio de uma barragem subterrânea Volume médio de água armazenada m3 pequeno porte - R$ 1.000,00; m3 médio porte - R$ 1.500,00; m3 grande porte - R$ 3.000,00; m3 especiais - R$ 6.500,00

33 BARRAGENS DE ENROCAMENTO
Aspectos de barragens de enrocamento, para retenção de sedimentos, logo após a construção no município de Afogados da Ingazeira, sertão de Pernambuco.

34 PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM A SECA BARRAGENS SUBTERRÂNEAS
ANTECEDENTES Tecnologia registrada a mais de 60 anos regiões agrícolas -Calábria e Sicília e “ dique subterrâneo” no rio Sauces e na Argentina. Tecnologia pouco utilizada no brasil como obra hídrica estruturadora; experimentos nas universidades federais de Pernambuco e paraíba (UFPE/UFPB), IPT/SP e EMBRAPA/CPATSA E ONG-CAATINGA-PE. ESTUDO NO BRASIL O primeiro visando o bastecimento de água e que indicou a alternativa de barragem subterrânea, foi executado pela UNESCO para o 1º Batalhão de Engenharia do Exército, em 1959, no município de “Carnaúba dos Dantas no estado do RN ( a obra não foi realizada); A primeira barragem subterrânea (que se tem notícia no brasil) foi construída pelo DNOCS em No depósito aluvial do Rio Trici, para o abastecimento d’água da cidade de Taua, no estado do Ceará; No início da década de 80, dois grupos de pesquisa, iniciaram simultaneamente estudos sobre o tema, o centro de tecnologia UFPE e o CPATSA/EMBRAPA. Em meados da década de 80, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT-SP) elaborou estudos e construiu barragens subterrâneas nos estados do Ceará (Rio Palhano bacia do rio Jaguaribe) e do Rio Grande do Norte (Rio das Cobras e dos Quintos na bacia hidrográfica do Rio Seridó)

35 PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM A SECA
BARRAGENS SUBTERRÂNEAS EXPERIÊNCIAS EXITOSAS Em modelo aplicado na “Fazenda Pernambucana”no município de São Mamede no estado da Paraíba (construção de 2 barragens com, oito poços Amazonas a montante - irrigando até hoje, 45 há com plantações de fruteiras; Em meados de 1990, experiências bem sucedidas na construção e manejo de pequenas barragens subterrâneas foram implantadas pela ONG - CAATINGA, no município de Ouricuri-PE; Em 1997 a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente - SECTMA - do Governo do Estado de Pernambuco, construiu 6 unidades experimentais no município de Caruaru, face às excelentes perspectivas do empreendimento, o Governo do Estado incorporou e implementou, pelo Programa de Convivência com A seca, a construção de barragens Subterrâneas no agreste e sertão do estado; Em 1998, o Governo do Estado de Pernambuco no 6ambito das frentes de trabalho-seca, a construção de 500 barragens.

36 TECNOLOGIA PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM A SECA DESSALINIZAÇÃO DE ÁGUAS
A tecnologia utilizada no processo de dessalinização de águas salinas é a osmose inversa (concentrações salinas variando de 1000 à ppm); A organização mundial de saúde - OMS, considera água potável para consumo, aquela com concentração de sais inferior a 500 ppm; O custo do m3 da água tratada por sistema de dessalinização por osmose inversa varia de US$ 0,20 a US$ 1,30.

37 OSMOSE NATURAL - OSMOSE INVERSA - PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM A SECA
DESSALINIZAÇÃO DE ÁGUAS OSMOSE NATURAL - Na natureza quando duas soluções de concentrações diferentes são separadas por uma membrana semipermeável, na busca do equilíbrio de energia, ocorre um fluxo natural orientado no sentido da solução menos concentrada para a solução de maior concentração salina. A diferença de nível que se estabelecerá corresponde a pressão osmótica. OSMOSE INVERSA - Quando se aplica na solução de maior concentrado uma pressão gerada mecanicamente de magnitude maior do que a pressão osmótica, inverte-se o sentido natural do fluxo. Gera-se, assim a OSMOSE INVERSA.

38 TECNOLOGIA E CUSTOS A tecnologia utilizada no processo de dessalinização de águas salinas é a osmose inversa, aplicada para concentrações salinas com um valor de STD ( Sólidos Totais Dissolvidos) variando de a ppm; A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera água potável para consumo, aquela com concentração de sais inferior a 500 ppm; O custo do m3 da água tratada por sistema de dessalinização por osmose inversa varia de US$ 0,20 a US$ 1,30.

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40 ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS PARA APROVEITAMENTO DO REJEITO
SISTEMAS DE DESSALINIZAÇÃO DE ÁGUAS ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS PARA APROVEITAMENTO DO REJEITO 1-DESPEJO DO REJEITO EM TANQUES EVAPORADORES: a água evapora e os sais resultantes podem ser aproveitados para o consumo humano e animal, bem como para a fabricação de ácido clorídrico e de soda cáustica; 2- A CRIAÇÃO DE PEIXES, como, por exemplo, a tilápia rosa E O CAMARÃO MARINHO; 3-CULTIVO DE ATRIPLEX, uma espécie de herbacea, que absorve o sal do solo e serve de alimentação ao gado.

41 DESSALINIZADOR ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA
O MMA através da SRH e em parceria com UFPB/CCT/ATECEL/DNOCS/Fundação Banco do Brasil/Fundação Nacional de Saúde/Governo do Estado de Pernambuco instalou nos últimos cinco anos, cerca de 30 % dos equipamentos da região semi-árida. Construiu e equipou o “Laboratório Nacional de Referência em Dessalinização de águas” , no campus da UFPB/CCT em Campina Grande-PB e de dois equipamentos de dessalinização de água do mar de grande porte, um na ilha de Guriri no município de São Mateus-ES e outro no Arquipélago de Fernando de Noronha, com capacidade de produção de 500 mil litros de água potável por dia( 160 litros/hab./dia)

42 Regime de instalação: 20h/dia, 26 dias/mês
1-Dados Básicos Vazão de água tratada 1000 L/h Vazão de água bruta 2000 – 2500 L/h Salinidade da água bruta (TDS) 3000 a 6000 mg/L Salinidade da água tratada 300 – 600 mg/L Origem da água Poço tubular, cacimbas etc. Acionamento Energia Elétrica ou Óleo Diesel Instalação Dispositivo Móvel Regime de instalação: 20h/dia, 26 dias/mês Produção do rejeito: a L/h Consumo de óleo diesel: 1 L/h Consumo de energia elétrica: Kwh/mês Pessoal 1 operador treinado/veículo/turno

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44 Ocorrência da Água Subterrânea
Bacias Interiores Vazão = 5 a 70 m3/h Profundidade = 30 a 400 m STD = < 500 mg/l Pernambuco Bacia PE/PB/RN Arenito Beberibe Vazão = 70 a 150 m3/h Captação = 200 a 300 m STD < 500 mg/l Bacia do Araripe Vazão = 5 a 150 m3/h Profundidade = 100 a 900 m STD = < 500 mg/l Sistema Cabo/BoaViagem Vazão = 2 a 5 m3/h Captação = 50 a 200 m STD < 500 mg/l Cristalino Vazão = 1,5 a 2 m3/h Profundidade = 60 m STD > mg/l Bacia do Jatobá Vazão = 5 a 250 m3/h Profundidade = 70 a 700 m STD = < 500 mg/l Ocorrência da Água Subterrânea

45 CISTERNAS RURAIS

46 TECNOLOGIA /DADOS REFERÊNCIAIS
Precipitação média anual 600 mm/ano 1 m2 600 l/ano 1 mm 1 litro/m2 Área do telhado 600 mm/ano 600 l/m2 24.000 l/ano 40 m2 40 m2 x 600 l/m2 l/ano

47 pessoa = 9 litros / dia = 3,24 m3 / ano
CISTERNAS RURAIS A Cisterna Rural de Placas é conhecida como um tanque de alvenaria para armazenar a água de chuva que escoa dos telhados das casas e é canalizada através de calhas. Área média de telhado para captação = 40 m2 Precipitação média = 400 mm / ano Raio médio da cisterna = 2,40 m Altura média = 1,30 m Volume de água armazenada - 16 m3 Consumo médio : pessoa = 9 litros / dia = 3,24 m3 / ano família = 45 litros / dia = 16,20 m3 / ano

48 PROJETO DEMONSTRATIVO DE 12.400 CISTERNAS RURAIS NO SEMI-ÁRIDO
CONVÊNIO ANA / DIACONIA / UNICEF PROJETO DEMONSTRATIVO DE CISTERNAS RURAIS NO SEMI-ÁRIDO

49 ASA-ARTICULAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO
MISSÃO “Fortalecer a sociedade civil na construção de processos participativos para o desenvolvimento sustentável e convivência com o semi-árido, referenciados em valores culturais e de justiça social”. São membros ou parceiros da ASA todas as entidades ou organizações da sociedade civil que aderirem a sua Carta de Princípios e a “DECLARAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO” (Recife 1999). As igrejas Católica e Evangélicas; As ONGs de desenvolvimento e ambientalistas; Movimento Sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais; Movimentos Sociais rurais e urbanos, e Agências de Cooperação Nacionais e Internacionais

50 PRINCÍPIOS ASA-ARTICULAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO
Gestão Compartilhada - O programa é concebido, executado e gerido pela sociedade civil organizada na ASA. Parceria - Para a execução do programa busca-se parcerias com governo, empresas, ONG´s, etc. a partir de critérios pré-estabelecidos. Descentralização e Participação - O programa é executado através de uma articulação em rede, segundo os princípios de descentralização e participação tendo como prioridade a família rural Mobilização Social - A natureza do Programa é de educação-cidadã, mobilização social com fortalecimento institucional para a convivência com o Semi-árido. Educação-Cidadã – Promove a educação-cidadã que situa criticamente a realidade histórico-cultural, visando a convivência com o Semi-árido Brasileiro. Direito social - Confirma os direitos da população de acesso e gestão dos recursos hídricos. Desenvolvimento Sustentável - Fortalece a viabilidade do Semi-árido desmistificando a fatalidade da seca. Fortalecimento Social - É uma ferramenta de fortalecimento e consolidação dos Movimentos Sociais. Transformação - Busca a construção de uma nova cultura política, rompendo com a dominação secular das elites sobre o povo, a partir do controle da água.

51 Critérios de Prioridade de Atendimento do P1MC
Comunidades Identificação primária das localidades, em referência aos dados secundários existentes, a partir de fontes como IDH, Data SUS, IBGE, etc.; Crianças e adolescentes em situação de risco, mortalidade infantil, etc. Famílias Mulheres chefes de família; Número de crianças de zero a seis anos; Crianças e adolescentes na escola; Adultos com idade igual ou superior a 65 anos; Deficientes físicos e mentais.

52 GESTÃO HÍDRICA EM ASSENTAMENTOS RURAIS DE
REFORMA AGRÁRIA NO NORDESTE DO BRASIL QUANTIDADE DE ASSENTAMENTOS, ÁREAS, MÉDIAS E NÚMERO DE FAMÍLIAS PARA OS ESTADOS DO NORDESTE E NORTE DE MINAS GERAIS ANO DE 2001

53 DALVINO TROCCOLI FRANCA


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