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O APERFEIÇOAMENTO E TAREFA DO PROFESSOR DA EBD

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Apresentação em tema: "O APERFEIÇOAMENTO E TAREFA DO PROFESSOR DA EBD"— Transcrição da apresentação:

1 O APERFEIÇOAMENTO E TAREFA DO PROFESSOR DA EBD
Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito (Pv 4:18) Pr. Nataniron Ribeiro da Cunha

2 INTRODUÇÃO Quem ensina precisa se aperfeiçoar
Antes de você executar corretamente uma tarefa é necessário aperfeiçoar-se e quanto ao ensino da Palavra de Deus deve existir a mesma dedicação (Rm 12:7). Aperfeiçoar é um processo de tornar algo perfeito e quando somos confrontados com as Escrituras somos despertados no âmago de nossas vidas – pois é aí a constante oficina de melhorias e aperfeiçoamentos de nosso eu (2 Co 4:16; Fp 1:6). Paulo escreveu a Timóteo: “desperta o dom de Deus que há em ti (2 Tm 1:6); não significava que o jovem pastor não o tivesse recebido de Deus, mas era preciso que acordasse a vocação e que agisse desenvolvendo (aperfeiçoando) a dádiva ministerial recebida.

3 Uma escola bíblica para obreiros tem também como propósito fornecer elementos bíblicos, teológicos e pastorais que contribuam para o aperfeiçoamento do ministério cristão - inclusive o de ensinar - e possibilitar com tal experiência a retomada do exercício dos dons ministeriais e espirituais, da finalidade de tais graças e de suas importâncias no contexto educacional e estrutural da igreja. Todo conhecimento assimilado precisa ser colocado em pratica para alcançar sentido e constituir-se numa obra de valor e significado relevante. A pessoa que se prepara numa instituição de ensino secular ou religioso e saí de lá com um diploma - se não colocar em pratica o que aprendeu tende a atrofiar-se (não se desenvolver); portanto é preciso colocar em ação e praticar o que se aprendeu e passar da teoria à execução para desenvolvimento e aperfeiçoamento.

4 Carecemos de labutar continuamente pelo aperfeiçoamento do ministério que recebemos do Senhor. Entendemos que a perfeição em sentido escatológico será somente alcançada por meio da glorificação e na eternidade; mas compreendemos também que o processo da perfeição (que é o aperfeiçoamento) se dá agora por meio de nossa dedicação pessoal a Cristo e de nosso serviço aplicado aos outros através do ministério que recebemos (pastorear, ensinar, liderar etc). É pelo empenho e por zelo em desejar cumprir a missão recebida que nosso ministério torna-se mais prático em seu exercício, correspondente com seu propósito e efetivo ao tratar das necessidades daqueles que nos cercam e que dependem de nossa diaconia.

5 Cristo como cabeça da igreja nos propõe nada menos que um ministério que impulsione a nós e aos demais da fé à perfeição (Ef 4:11). A escola bíblica dominical é instrumento de ensino bíblico excelente. o pastor Antonio Gilberto diz em seu manual de Escola Bíblica Dominical: “A escola dominical é a única escola que evangeliza enquanto ensina”. Notamos que a EBD é tanto agente do ensino como do discipulado, pois sua existência e desenvolvimento cumprem com as missões da grande comissão de ensinar e discipular (Mt 28:19-20)

6 O aperfeiçoamento do professor da EBD para o cumprimento de sua tarefa está intimamente ligado a eclesiologia neotestamentária. A igreja de Cristo na terra tem uma missão fundamental e é para ela que se dispensam às virtudes, ministérios e características cristãs da congregação do Senhor. Desta missão fundamental destacam-se três elementos para o propósito de existência igreja: São a missão objetiva da adoração (Jo 4:23, 24; Ef 3:20- 21); a missão construtiva da edificação (Ef 3:16-19; 4:12) e a missão tarefa da proclamação (At 5:42; 1 Pe 2:9).

7 ADORAÇÃO é a missão objetivo e a razão de ser da igreja e, portanto não existe outra adoração além que a da verdadeira igreja de Cristo - composta atualmente por salvos inseridos em congregações e ministérios locais espalhados por todo o mundo (e por definição não podemos excluir do conceito de igreja universal os que já dormiram no Senhor). A primeira coisa a determinar é o significado da palavra "adoração". Muitos têm sua própria ideia a respeito do que ela denota; mas precisamos deixar a Bíblia definir o conceito deste vocábulo. Ela o faz de maneira bem específica. À medida que examinamos as Escrituras, ficamos surpresos com a maneira como elas empregam a palavra "adoração".

8 A Bíblia está cheia de versículos que vinculam a ideia de adorar à de prostrar-se ou ajoelhar-se diante de Deus. A palavra hebraica “Hitawa” significa prostrar-se ou curvar-se. Quando examinamos a Bíblia, descobrimos muitos exemplos: "E, imediatamente, curvando-se Moisés para a terra, o adorou" (Êx 34.8). "Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos criou" (SI 95.6). "Todos os filhos de Israel, vendo descer o fogo e a glória do SENHOR sobre a casa, se encurvaram com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram, e louvaram o SENHOR, porque é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre" (2 Cr 7.3). "Os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono" (Ap 4.10).

9 As expressões "encurvaram com o rosto em terra" ou "curvar-se para a terra" está frequentemente associada à adoração a Deus. Isto não significa que devemos encurvar-nos com o rosto em terra cada vez que adoramos a Deus ou mesmo que isto sempre acontecia em todos atos de adoração mencionados na Bíblia. Essa é uma atitude simbólica; por esta razão, é importante indagarmos o que significa e qual seu propósito. Essa atitude expressa mais do que uma demonstração de amor por alguém. Se você ama seu esposo ou sua esposa, não se prostra diante dele (a) ou curvar se com o rosto em terra. Ora, a atitude de prostrar-se significa mais do que respeito. Entretanto, por mais que respeite seus superiores no trabalho, você não se lança ao chão diante deles. Prostrar-se diante de alguém significa reconhecê-lo como seu senhor.

10 Isto nos leva ao segundo aspecto de adoração encontrado na Bíblia - uma associação entre adorar e servir. Tudo que somos e possuímos pertence a Deus; por conseguinte, somos servos dEle. Um exemplo desse conceito acha se em Mateus 4.10, que relata a ocasião em que Jesus foi tentado: "Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás" (ARC). Adorar a Deus de maneira bíblica implica em que reconhecemos ser Ele o nosso Senhor e que temos de servi-Lo em nossas vidas. Em resumo, adoração bíblica envolve tanto as palavras quanto a vida. Se quiséssemos uma breve definição de adorar poderíamos dizer: "Adorar a Deus é reconhecê-Lo como nosso Senhor, tanto nas palavras quanto nos atos”. Adorar não é apenas cantar louvores como muitos tem circunscrito o sentido do termo – o louvor é um dos elementos da adoração (Sl 69:30; 100:4; 107:22) . Ao buscarmos a compreensão do termo “adoração” através das línguas originais da bíblia descobrimos que as definições que daí se depreende, vão para muito além do que simplesmente cantar. Sabemos que infelizmente há pessoas que cantam mais não adoraram a Deus com seus cânticos e melodias (Is 29:13; Mt 15:8).

11 EDIFICAÇÃO significa literalmente construção, mas em sentido bíblico tem a ver com o fortalecimento e crescimento espiritual do crente em Cristo (1 Pe 2:5; 1 Co 14:26). O fundamento do edifício espiritual da igreja é Cristo e seus apóstolos (Ef 2:20), e a construção da igreja de Deus em sua composição local e visível dá-se através do amor fraternal, da comunhão e dos ministérios exercidos (1 Jo 1:3,7; 1 Ts 5:11; At 9:31). Estamos vivendo dias de escassez da Palavra e hoje se vêem obreiros disputando para pregar, mas quando os convidamos para participarem de uma escola bíblica, um seminário; ouvimos dos conferencistas internacionais – “não posso, pois minha agenda esta cheia”. Esses têm tempo para pregar aos quatro cantos da terra, mas não dedicam um tempinho para se assentarem e escutarem a exposição da Palavra de Deus. Não falo isso porque palestro em escolas bíblicas, mas porque sou amante das Sagradas Escrituras e não canso de me assentar para ouvir e aprender com outros líderes e mestres, pois enquanto os escuto, assimilo experiências e orientações que contribuirão para o meu aperfeiçoamento ministerial e por extensão a edificação de minha igreja local – porque é bom compartilhamos. Afinal, ninguém poderá ensinar sobre aquilo que nunca aprendeu.

12 Gosto de refletir sobre uma estória
Gosto de refletir sobre uma estória. Havia dois lenhadores que decidiram disputar quem deles cortaria mais árvores. Um trabalhava, trabalhava e trabalhava batendo com o machado, enquanto o outro trabalhava um pouco e parava para amolar o seu machado. Quando chegou o fim da jornada daquele trabalho, foram avaliar a produtividade de cada um e ficaram surpresos ao descobrir que o que trabalhou ininterruptamente, além de mais cansado produzira muito menos que o outro que se dedicara a manter seu instrumento de trabalho bem afiado. No ministério do ensino também é assim e eu não tenho duvidas que aquelas pessoas que reservam tempo para escutarem o ensinamento da Palavra também estarão mais afiadas e terão mais facilidade na hora de ensinar. É certo que quando ouvimos e compreendemos, armazenamos informações que se transformarão em entendimento. Imagina se nos isolarmos porque fizemos um curso teológico, uma faculdade ou porque já lemos a bíblia algumas vezes e pensarmos que não precisamos mais aprender - onde vamos parar? É preciso reciclagem, novas descobertas, mergulhos mais profundos nas fontes inesgotáveis da Palavra de Deus – essa é dinâmica do aperfeiçoamento – precisa haver continuação.

13 A igreja é também é edificada pelo ensino, para isso precisa compreender e entender a Palavra ministrada – o professor da EBD se aperfeiçoa por considerar a tarefa de que ensina para o entendimento e transformação da vida de seus alunos. Estava lendo no original do N.T. a instrução de Paulo se lembrando da educação religiosa que recebera Timóteo e sobre seu conhecimento das Sagradas Escrituras. Ele escreveu ao jovem obreiro: “Sabendo de quem o tens aprendido” (2 Tm 3:14); esse apelo à memória de Timóteo parece simples, mas é muito significativo no processo e no contexto da edificação e como se dá. Extraindo do grego o sentido do pronome indefinido “quem”, lá fica explícito que o discipulado do jovem pastor foi plural em instrutores (i.e mais de uma pessoa o orientou acerca das Escrituras).

14 Não existe plural para “quem” na língua portuguesa, mas na língua original do N.T. (o grego koinê) tem sentido mais amplo, tanto que se confirmou nas considerações de Paulo ao identificar a importância da avó e da mãe do moço no processo de sua criação: “Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (2 Tm 1:5). Significou que a formação moral e espiritual que Timóteo recebera, não veio de uma só pessoa e nem de um momento único (não existe discipulado relâmpago ou instantâneo). Desta forma, discipulado requer tempo, precisa de convivência e provoca aperfeiçoamento que resulta em edificação sobre “aquilo que temos aprendido e através dos irmãos que nos ensinaram”. O ensino da Palavra aliado aos bons exemplos de quem os transmite se torna na célula de geração de novos e autênticos discípulos de Cristo (1 Co 11:1-2).

15 PROCLAMAÇÃO são a evangelização dirigida aos pecadores perdidos acerca de Cristo, sua missão, sacrifício e triunfo (Is 61:1; Lc 4:18; Mc 16: 19-20). A igreja enquanto agência do Reino de Deus só será evangélica se cumprir sua missão-tarefa de evangelizar (proclamar) conforme exposto na grande comissão (At 1:8). Não temos dúvidas que há milhões de pessoas que foram confrontadas com a Palavra de Deus e que voltaram a Cristo mediante a pregação do evangelho que ouviram. Mas como está o conhecimento dessa pessoa acerca do evangelho de Cristo (das doutrinas que compõem as boas novas)? É claro que se você “discipula” uma pessoa que aceita a Jesus e essa pessoa dá provas de que foi liberta e pede o batismo, ninguém vai negá-lo a essa pessoa, mas a situação dessa vida já está resolvida? Já basta? A pessoa foi salva pela fé na Palavra de Cristo, mas conhece muito pouco do que é a salvação.

16 São respostas a essas questões desafiadoras que o professor da EBD se dedica para responder e corresponder através de seu ministério de docência. O kerigma (proclamação) que a igreja faz do Cristo Redentor não implica apenas em anunciar seu sacrifício vicário; requer que a mensagem transmitida comunique a vida Dele a nós (Gl 2:20); transformando a experiência em entendimento e novidade de vida seqüente (Rm 6:4); eis o propósito do grande desafio de aperfeiçoamento dos professores da EBD (2 Pe 3:18). Para tanto, como é que está o nosso conhecimento nas áreas da bíblia? Conhecemos pelo menos os fundamentos de nossa fé? Eis a necessidade e desafio do ministério de ensino na igreja.

17 O professor da EBD tem também papel fundamental na formação do caráter cristão de seus alunos; lamentavelmente muitos professores são irresponsáveis com o que ensinam (pois não vivem e não são exemplos). O professor da EBD precisa compreender essa verdade: está formando discípulos de Jesus Cristo; está cumprindo a missão da igreja em sua faceta discipular. Tal missão exige muito mais que a exibição de conhecimento, carece muito mais de dizermos o quanto de tempo passamos estudando línguas originais; de qual faculdade cursamos; de quantas obras literárias lemos. Ensinar não é a exibição do acúmulo de conhecimentos gerais, sobretudo é compartilhar com exemplos o conhecimento de Deus, a intimidade com Jesus e sua vontade aos outros.

18 Uma pessoa com fé edificada sobre as Escrituras não se desviará da presença de Deus, ainda que venham as lutas e os vendavais da vida (Mt 7:24). É pela falta de um ensino eficaz que os alunos fazem profissão de fé, batizam-se e até mesmo frequentam cultos, cantam e profetizam, mas diante do primeiro ”vento probatório” se desviam de uma ”fé” apenas conceitual. Analisando Mateus 17:24, Jesus estava trazendo uma palavra de advertência concernente as falsas doutrinas e os falsos ensinamentos; então, se alguém ouve a Palavra e não a pratica (Tg 1: 23); a confissão dessa pessoa é como uma casa edificada sobre a areia; dessa forma a proclamação feita pela igreja e professor também requer resposta de fé para se validar na vida da pessoa e do aluno (Tg 1:25).

19 Aqueles que receberam de Deus o dom ministerial de ensinar, foram chamados para desenvolverem o aperfeiçoamento dos santos (Ef 4:12). Originalmente o termo “santo”, no N.T. propõe o sentido de “separação do mundo (sistema) para servir a Deus no mundo (sociedade)”. Há um chamado para promover a edificação dos santos, daqueles que saíram do mundo e essa mensagem é o completo kerigma incumbido à igreja de Cristo. Professor se aperfeiçoe para entregar um ensino completo e que proponha aos seus ouvintes uma vida de consagração a Deus. Você que ensina dedica tempo a oração a seu favor e pela vida dos seus alunos? Existe um labor teológico em torno do ensino do evangelho que consomem horas de nosso tempo – e deve ser assim; mas jamais podemos negligenciar a prática devocional da oração. Sempre trará mais resultados os ensinamentos de quem passa mais tempo falando e vivendo com Deus.

20 Deus deseja iluminar os olhos de nosso entendimento (Ef 1:16- 18) a fim de encontramos o sentido e a perspectiva de nossa vocação; isso nenhum oftalmologista poderá fazer, pois o único que pode abrir os olhos do entendimento é o Espírito Santo (1 Co 2:9,10). Nunca haverá aperfeiçoamento no ensino sem leitura correta da bíblia (exegética e hermenêutica). Para estarrecimento de muitos, há professores de EBD no exercício de seu magistério que não leem a bíblia corretamente e não a compreendem de forma elementar. Quem não lê a bíblia não tem a palavra de Deus e no caso de professores negligentes com a Palavra, dificilmente terão êxito com sua classe de alunos. O auxílio do Espírito em relação à memória só acontece para quem não se esquece da Palavra – porque só nos lembramos do que já lemos, ouvimos ou realizamos – portanto, leia e estude sua bíblia de forma contínua e organizada e aí peça ajuda ao intérprete da Palavra.

21 O salmista se expressou dizendo: “Lâmpada para os meus pés é a Tua palavra e luz para o meu caminho” (Sl 119:105); já parou para pensar na profundidade desse versículo? Luz para os pés e luz para o caminho; não será pela falta dessa luz na vida e na classe de alguns mestres que muitos de seus alunos andam tropeçando, caindo e errando por ai? Não podemos falar de aperfeiçoamento sem considerarmos a santificação (Jo 7:17); não existe maior meio de santificação do que a Palavra de Deus. Acredito que você já percebeu que o aperfeiçoamento do professor da EBD se dá por meio de um sincero relacionamento com Deus; de clara compreensão de sua missão; do cumprimento zeloso do ministério recebido; e, sobretudo pelo amor que tem para com os alunos como a motivação permeada nesses esforços. Em suma, o professor deve prosseguir na busca do aprofundamento no conhecimento de Deus pela vida dos outros (Os 6:3).

22 A TAREFA DO PROFESSOR DA EBD
FORMAR CRISTO NOS ALUNOS Num sentido particular, tarefa é missão, é incumbência com início, meio e fim, designada a uma pessoa. O magistério cristão encerra a compreensão de uma missão outorgada por Deus a homens escolhidos por Ele para instruírem a outros acerca de Sua vontade. O professor da EBD é, antes de tudo, um obreiro. Como obreiro, o professor deve ser aprovado em seu ofício, e ser hábil no manuseio da Palavra de Deus (2 Tm 2:15). O ensino da EBD, levando em conta os seus objetivos, exige da parte do professor o melhor que ele pode dar. Exige que o professor se gaste e seja gasto, no treino, no preparo, na oração, no planejamento. Exige que se entregue a si mesmo, com todas as suas forças. o verdadeiro papel do professor da EBD não é ensinar preceitos, mas contribuir para a transformação de vidas através do ensino da Palavra de Deus, de forma sistemática.

23 O professor é um representante do pastor para a edificação de uma pequena parcela do Corpo de Cristo, a sua classe. Em classe, o professor da EBD deve ser também o primeiro conselheiro espiritual dos alunos. Isso se refere não apenas às dúvidas sobre questões bíblicas, mas também à adaptação do ensino bíblico às situações problemáticas vividas pelos alunos. O professor é e sempre será um modelo para seus alunos, mesmo não o desejando. Isto quer dizer que ele servirá como padrão para seu aluno decidir como será sua atuação na igreja, o quanto ele conhecerá a Bíblia, que tipo de comportamento ele terá em seu dia a dia, quais serão suas opiniões sobre assuntos polêmicos da sociedade moderna, etc. Cabe ao professor da EBD, orientar o aluno e ajudá-lo a atingir sua maturidade espiritual. (Ef ). O professor tem que ter essa preocupação se Cristo verdadeiramente esta sendo gerado em seus alunos (Gl 4:19). Tarefa grande, poderosa e possível aos que Deus escolheu!

24 Utilizar a bíblia para todos os seus ensinos.
O PROFESSOR PARA CUMPRIR SUA TAREFA MAGISTERIAL E DISCIPULAR NECESSITA: Utilizar a bíblia para todos os seus ensinos. O livro texto do professor da EBD é a bíblia (2 Tm 3:16; Jo 5:39), outros livros e recursos são complementos, mas o principal a ensinar é conteúdo das próprias Escrituras, na apresentação de elementos que se depreendem delas para a observância e prática. Como também o professor não deve se prender apenas a revista de mestre, a mesma deve ser submetida e totalmente amparada pela bíblia.

25 Conhecer seus alunos e ser conhecido por eles
Conhecer seus alunos e ser conhecido por eles. Só assim poderá influenciar suas vidas, levando-as ao amadurecimento espiritual, o que podemos chamar de vidas transformadas. À medida que procura influenciá-los para uma vida de maior crescimento espiritual, o professor passa quase que a apascentar seus alunos, que se tornam, por assim dizer, ovelhas suas. Isso significa que o professor deve acompanhar todos os passos do aluno, dentro e fora da sala de aula, não como quem vigia, supervisiona ou procura surpreender, mas como quem se preocupa, desejando ajudar o aluno em todas as suas necessidades, sejam elas materiais ou espirituais, para que sua ovelha não venha a desgarrar-se ou a enfraquecer-se.

26 Empenhar-se no preparo adequado das lições e da organização das aulas.
Não se pode esperar praticamente nada de um professor que não se dedica ao preparo das lições que ministrará no domingo. Um professor dedicado gasta horas e horas de sono procurando reunir o melhor que puder para apresentar à classe, da melhor maneira possível, na aula de domingo. É preciso que haja dedicação plena para encarar o desafio de cumprir semanalmente determinadas tarefas.

27 Ter visão voltada para o crescimento da Escola Bíblica Dominical.
O professor da EBD faz parte de uma organização, e como tal, deve estar inteirado dos objetivos gerais da mesma, para poder dar sua contribuição na busca do alcance desses objetivos. Qualquer organização que se preze, tem como objetivo central o crescimento, tanto quantitativo como qualitativo. Assim é na Escola Bíblica Dominical. Professores que não trabalham, não contribuem para o crescimento da EBD e não demonstram perspectivas para tal, prejudicam a mesma.

28 CONCLUSÃO A consciência da condição do salmista apresentada em no Salmo 51:2-3, só foi possível porque Davi conhecia os estatutos do Senhor. Não existe uma conversão genuína sem o conhecimento da Palavra e o professor tem essa oportunidade, pois tem em suas mãos a Palavra de Deus e diante de si uma classe para ensinar a desenvolver uma vida com e para Deus (Rm 10:17). Professores que pensam que todos os seus alunos já são convertidos estão enganados; pois em nossas classes há muitos que precisam de libertação e um ensinamento sadio lhes apresentará o caminho da conversão (Jo 8:32). Então professor, aperfeiçoe-se para sua missão é cumpra com sua tarefa para transformar vidas!


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