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Coordenador(a): JOVANI ANTONIO STEFFANI

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Apresentação em tema: "Coordenador(a): JOVANI ANTONIO STEFFANI"— Transcrição da apresentação:

1 Coordenador(a): JOVANI ANTONIO STEFFANI
Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico como exame auxiliar objetivo no diagnóstico de morte encefálica: contribuição para acelerar o processo de captação de órgãos para transplantes Coordenador(a): JOVANI ANTONIO STEFFANI Equipe: CARLOS ALEXANDRE ROMERO DE SOUZA JUCIMARI DE GREGORI

2 Equipe CARLOS ALEXANDRE ROMERO DE SOUZA UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA Médico Intensivista - Especialista em Medicina Interna - responsável pela UTI do Hospital Universitário Santa Terezinha. Membro executor - responsável pelo processo de seleção dos pacientes na instituição hospitalar e execução dos procedimentos para o diagnóstico de morte encefálica junto aos demais membros da equipe. JOVANI ANTONIO STEFFANI Fonoaudiólogo. Especialista em Biossegurança. Especialista em Audiologia Clínica. Especialista em Ciências Morfofisiológicas Mestre e Doutor em Ergonomia pela UFSC Coordenador Geral do Projeto. E membro executor. JUCIMARI DE GREGORI Enfermeira - Especialista em Terapia Intensiva. Chefe do Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Santa Terezinha. Membro executor - auxiliar no processo de seleção dos pacientes na instituição hospitalar e na execução dos procedimentos previstos na metodologia, bem como nas demais etapas.

3 Objetivo Verificar a concordância entre o resultado do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) e o resultado do eletroencéfalograma com o desfecho do quadro clínico, em pacientes com escore 3 na escala de coma de Glasgow.

4 Metodologia  A arteriografia cerebral das carótidas e vertebrais - “padrão ouro” entre os exames complementares na ME. A cintilografia cerebral.  Tomografia com putadorizada com xenônio.  Tomografia por emissão de pósitrons.  Doppler transcraniano. Dificuldades técnicas para realização dos exames. Indisponibilidade de equipamentos, falta de profissionais disponíveis e alto custo dos exames.  Eletroencefalografia Resultados do exame sofrem alteração com o uso de drogas depressoras do SNC (barbitúricos, benzodiazepínicos, opióides, ansiolíticos) - hipotermia – sendo um teste de baixa especificidade  PEATE – Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico Exame simples, rápido, objetivo, não invasivo e não se altera com hipotermia moderada nem com altas doses de barbitúricos e outras drogas depressoras do sistema nervoso central.

5 Trata-se de um estudo transversal com pacientes em coma - Glasgow 3, avaliados pela equipe médica responsável pela UTI do Hospital Universitário Santa Terezinha de Joaçaba – SC – aprovado pelo CEP/HUST/UNOESC, de acordo com a Resolução 196/96 do CNS. Critérios de inclusão: Diagnóstico clínico de coma com escore 3, segundo a escala de coma de Glasgow. 2. Meatoscopia, imitanciometria normais. 3. Pacientes que não preenchem nenhum critério de exclusão, ou cujos familiares não consentirem com a participação do indivíduo no estudo.

6 Critérios de exclusão:
Perdas auditivas ou outras patologias da orelha que pudessem comprometer a presença das ondas do PEATE. Informação obtida por meio de anamnese e/ou exames anteriores e exames de imitanciometria e emissões otoacústicas. 2. Fraturas em ossos temporais demonstráveis pela tomografia computadorizada documentada em prontuário médico, nos pacientes com história de traumatismo crânio- encefálico. 3. Doenças infecciosas do sistema nervoso central. 4. Doenças desmielinizantes, acidente vascular cerebral de TE ou tumores locados próximo ao nervo auditivo ou ao longo do trato auditivo. 5. Hipertensão intracraniana. 6. Pacientes em hipotermia.

7 Onda V – colículo inferior
Onda IV – corpo geniculado medial Onda I II– complexo olivar superior Onda II – núcleo coclear anterior Onda I – porção distal do XVIII

8 Para efeito de análise dos componentes do PEATE com o objetivo do estudo em questão e baseado em dados significativos da literatura, os resultados obtidos são divididos em dois grupos: Teste positivo para Morte Encefálica: 1. Ausência de todas as ondas do PEATE (ausência de resposta elétrica do TE). 2. Ou presença somente da onda I (componente originado em porção periférica do nervo coclear). Presença necessária de um ou outro traçado bilateralmente. Teste negativo para Morte Encefálica: 1. Presença de pelo menos duas ondas reprodutíveis registradas no PEATE sejam elas em latências normais ou não. O teste é aplicado pelo pesquisador e os resultados são relacionados com o desfecho clínico.

9 Resultados e Discussão
Entre os 12 pacientes que apresentaram testes positivos para morte encefálica todos foram a óbito; Entre os 12 pacientes (controle) sem suspeita de morte encefálica mas em coma, apresentaram testes negativos para ME; Enquanto o PEATE apresentou especificidade de 100% o eletroencéfalograma apresentou inúmeras limitações e incertezas. Alguns destes pacientes tornaram-se doadores de órgãos, tendo, somente o primeiro deles doado os 2 rins, as 2 córneas, e o fígado. O coração não pode ser captado em função de a equipe de captação encontrar-se ocupada em local distante realizando outra captação.

10 Impactos do Projeto – Científico
Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico, vem se demostrando um exame de relativo baixo custo, rápido, de fácil aplicação sendo o que menos sofre influências de determinados estados clínicos ou condições de tratamento. Ao driblar-se as incertezas e inseguranças quanto a diagnóstico da morte encefálica se acelera a deflagração dos procedimentos para a captação de órgãos para transplante, e melhora-se a condição dos órgãos captados, evitando-se uma gama de complicações pós-transplantes que demandam altos custos para o tratamento. .

11 Impactos do Projeto – Econômico/Social
Redução dos custos financeiros para o SUS e dos custos humanos incomensuráveis, para a manutenção da vida das pessoas que se encontram nas filas de transplante, pois quanto mais rápido e seguro for o diagnóstico da morte encefálica, maior é a possibilidade e a quantidade de órgãos que podem ser aproveitados para o transplante, e menor é o tempo de espera nas filas, que demandam altos custos na manutenção dos tratamentos paliativos até que se consiga o órgão para transplante.

12 Aplicabilidade para o SUS
Redução das filas para o transplante que se formam devido ao atraso no diagnóstico da ME - grande “gargalo” do sistema, e otimização dos recursos do SUS para a solução destes problemas, maior rotatividade para leitos de UTI por diminuição do tempo de internação tanto por parte do doador como do receptor dos órgãos, contribuindo, inclusive, em segunda intenção, para a melhoria do controle das infecções hospitalares, por redução dos tempos de permanência do interno.

13 Produção Científica Os dados obtidos até o momento estão sendo tratados estatisticamente para a elaboração de comunicados científicos.

14 Considerações Finais A disponibilidade do PEATE tem demonstrado a possibilidade de permitir a antecipação com segurança do diagnóstico da ME.


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