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27 de Janeiro de 2014 – Contexto Sócio-Cultural N. T.

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1 27 de Janeiro de 2014 – Contexto Sócio-Cultural N. T.
Propedêutica Bíblica 27 de Janeiro de 2014 – Contexto Sócio-Cultural N. T.

2 ORAÇÃO Em nome do Pai… ---Ler o Salmo em conjunto--- Glória ao Pai…
Lucas 2, 1-7 Em nome do Pai… ---Ler o Salmo em conjunto--- Glória ao Pai…

3 AULA ANTERIOR

4 AULA ANTERIOR Bíblia e Magistério

5 Contexto Político Ano 63 a.C.: o general romano Pompeu foi chamado para pôr fim às lutas entre Aristóbulo II e Hircano II, dois irmãos que disputavam a herança dos Macabeus. Pompeu entrou em Jerusalém, ocupou-a e vinculou a Judeia à província romana da Síria. Deixou a Hircano II uma parte da autoridade sobre a Judeia, a Pereia e a Galileia

6 Contexto Político Levou prisioneiros para Roma Aristóbulo II e um número importante dos seus partidários. Estes prisioneiros, rapidamente postos em liberdade, haviam de formar o primeiro núcleo importante da comunidade judaica de Roma. Alguns anos depois, Alexandre, filho de Aristóbulo II, evadiu-se de Roma e chegou à Palestina, onde intentou uma rebelião contra Hircano II e os seus aliados romanos. Foi rapidamente derrotado.

7 Contexto Político 57 a.C.: Hircano II, por sua vez, estava cada vez mais refém dos romanos. É-lhe retirado o poder político e fica apenas com uma autoridade religiosa. Pouco depois, Aristóbulo II , com o seu filho Antígono, consegue fugir de Roma, desejando no seguimento de Alexandre, uma guerra de resistência contra o imperialismo romano. É vencido e de novo, levado para Roma no ano 54 a.C.. Surge um Idumeu - Antípater . É partidário activo dos romanos, e é associado por Roma ao governo da Judeia como administrador.

8 Contexto Político César chega ao poder.
Hircano II e Antípater, antigos adeptos de Pompeu, põem-se decididamente do lado de César. Conquistam os seus favores. Hircano II é confirmado como sumo-sacerdote e nomeado etnarca. César declarar religio licita (“religião lícita”) a religião judaica em todo o império. Os judeus ficaram autorizados a celebrar livremente o seu culto: podem organizar-se em comunidade, erigir sinagogas, receber impostos dos seus correligionários e, inclusive, organizar os seus próprios mercados para venda de produtos kosher (produtos alimentares permitidos pela lei judaica. A palavra significa “apropriado para comer”, “limpo”).

9 Fica com o poder está nas suas mãos.
Contexto Político Antípater , o idumeu, é também recompensado: é nomeado procurador da Judeia e cidadão romano. Fica com o poder está nas suas mãos. Com muitas riquezas, tendo um importante exército pessoal, coloca em lugares importantes os seus filhos: Fasael estratego de Jerusalém, Herodes, estratego da Galileia Josefo prefeito de Masada.

10 Contexto Político Herodes distingue-se; Captura um grupo de bandidos (patriotas que se tinham sublevado contra os romanos, comandados por um tal Ezequias). Ezequias e os seus cúmplices são executados. Em Jerusalém, o sanedrin (que não foi ouvido para a execução de Ezequias) preocupa-se com o poder crescente de Herodes. Pede-lhe explicações. Herodes, com apoio do governador romano da Síria, recusa-se a comparecer, e põe cerco a Jerusalém. É recompensado com novo título: estratego da Samaria.

11 43 a.C. - Antípater é assassinado.
Contexto Político 43 a.C. - Antípater é assassinado.  Antígono, filho de Aristóbulo II, tenta novamente reconquistar o antigo reino dos Macabeus. Aliado ao rei de Tiro, conseguem conquistar algumas cidades da Galileia... Hircano II, temendo, alia-se a Herodes; oferece-lhe em casamento a sua sobrinha Mariamme. Herodes entra, por casamento, na família asmoneia; assim já pode reivindicar, junto dos judeus, a herança dos Macabeus.

12 Contexto Político Antígono é vencido; tem de refugiar-se em Calcis. Em Roma, o poder muda de mãos. Marco António e Octávio são os dois novos homens fortes do império. Marco António domina o Oriente; confirma Hircano II nas suas funções de sumo-sacerdote e de etnarca. Herodes e Fasael, apoiados por Hircano II, recebem o título de tetrarcas. Marco António vai para Alexandria e instala-se junto da rainha Cleópatra.

13 Contexto Político Os partos aproveitam a ocasião, invadem a Síria, chegam a Jerusalém. 40 a. C.: Antígono aproveita: oferece os serviços aos partos e fica a reinar em Jerusalém. Fasael é encarcerado e suicida-se Hircano II, tio de Antígono, é deposto e são--lhe cortadas as orelhas para que não possa mais reivindicar o cargo de sumo-sacerdote. De 40 a 37 a.C.: sob protecção dos partos, Antígono reina em Jerusalém, é sumo-sacerdote com o nome judeu de Matatias

14 Contexto Político Manda cunhar moedas gravadas com o candelabro de sete braços, a Menorah. Herodes foge com os seus, refugia-se na fortaleza de Masada. Confia a família ao irmão Josefo -Vai a Roma, procurar apoios. (40 a.C.) -Obtém o apoio de Marco António e Octávio -É nomeado (pelo senado romano) rei da Judeia -Regressa à Síria. Junta-se a Marco António que está cercando Samosata, no Eufrates; consegue a ajuda de um pelotão romano.

15 Contexto Político No meio de tudo isto, Antígono vence as tropas de Herodes e assassina o seu irmão Josefo. Com a ajuda do pelotão romano, Herodes reconquista a Galileia e todo o território palestino, bem como Jerusalém (depois de 5 meses de cerco). Na conquista de Jerusalém, o saque é de tal ordem que o próprio Herodes tem de pagar para que os romanos se retirem. 37 a.C: Antígono é entregue aos romanos e executado em Antioquia, a pedido de Herodes. Herodes governa despoticamente. Em Jerusalém, faz executar 45 nobres (saduceus e partidários de Antígono, membros do sanedrin).

16 Herodes é rei da Judeia. Com algumas particularidades:
Contexto Político Herodes é rei da Judeia. Com algumas particularidades: O povo judeu odeia-o Em relação à fé, ele é idumeu. Apenas a sua esposa Mariamme é asmoneia. É rei pelos romanos, devido à amizade com Marco António. Tudo se complica: Marco António, protector de Herodes, entra em conflito com Octávio. Herodes põe-se do lado de Marco António; mas este é vencido em Actium (ano 31 a.C.).

17 Contexto Político Herodes apressa-se e oferece a sua fidelidade a Octávio. Manobrando com habilidade, Herodes recebe de Octávio os territórios da Samaria, Gaza, Antedón, Gadara, Hippos e a Torre de Estratón. [Seis anos mais tarde (25 a. C.), Octávio despoja o nabateu Obodas III, oferecendo a Herodes a Traconítide e a Bataneia.] Herodes não esquece a sombra que lhe podia ser feita pelos asmoneus (descendentes dos macabeus). Manda assassinar Hircano II e a mãe de Aristóbulo, Alexandra; inclusive, no ano 29 a.C., manda executar Mariamme. Consta que, até ao fim da vida, teve pesadelos, recordando a sua esposa amada...

18 Contexto Político O reinado de Herodes, é história de uma época de terror, de violência e de brutalidade. O povo (que não o vê como soberano legítimo), promove constantemente revoltas e é duramente reprimido. Tem alguma estabilidade: como aliado de Roma, não depende do governador da Síria (responde directamente a Octávio e ao senado romano). É também ele quem designa o sumo-sacerdote.

19 Herodes procura eliminar do território os bandos nacionalistas
Contexto Político Herodes procura eliminar do território os bandos nacionalistas É bem visto em Roma, e quando Octávio é nomeado Augusto, oferece em paga a Herodes a Auranítide. Assim, Herodes refaz as fronteiras do reino de David, excepto o sul (nas mãos dos nabateus) e da Decápole, a este A Decápole é uma confederação de “dez cidades” livres, centros difusores da cultura helenística. As mais famosas são Scitópolis, Filadélfia e Hippos).

20 No interior do reino, Herodes tem oposição
Contexto Político No interior do reino, Herodes tem oposição Dos fariseus, que são severamente reprimidos. Dos Essénios. Embora eles se recusem a jurar fidelidade a Herodes, são deixados em paz por não constituírem ameaça política. À procura da benevolência do povo, Herodes enceta uma política extravagante de construções. Em Hebron, edifica um muro em redor do túmulo dos patriarcas. A sua grande obra, o Templo de Jerusalém. Iniciado por volta do ano 20 a.C., e concluído por volta de 62 d.C.

21 Contexto Político No templo trabalharam permanentemente cerca de operários, dos quais, eram sacerdotes. Monumento extraordinário, será destruído pelas tropas romanas por volta do ano 70 d.C. Encheu o Templo de oiro; mandou colocar lá algumas estátuas e até uma águia imperial. Quando alguns jovens judeus tentaram destruir a águia de ouro que encimava a porta principal, Herodes mandou queimá-los.

22 Contexto Político Procurou abrir o mundo judaico à cultura greco-romana: Construiu em Jerusalém um hipódromo um teatro um anfiteatro. 27 a.C., organizou os primeiros jogos olímpicos de Jerusalém Dentro das muralhas da cidade, erigiu um palácio dedicado a Marco António. A torre desse palácio, denominada “Antónia”, dominava toda a esplanada do Templo. Na Samaria, construiu uma verdadeira cidade romana, com teatro, foro e hipódromo. Dominando toda a cidade, levantou um templo dedicado ao culto de Augusto. A nova cidade recebeu o nome de Sebaste e foi povoada com colonos gálios, trácios e germanos.

23 Um aqueduto (desde o Monte Carmelo até `Cesareia) abastecia a cidade.
Contexto Político No antigo porto fenício da Torre de Estratón, Herodes construiu uma outra cidade totalmente nova, chamada Cesareia, com um porto artificial e um Templo em honra de Augusto. Um aqueduto (desde o Monte Carmelo até `Cesareia) abastecia a cidade. Recentemente, encontrou-se aí uma pedra que refere o nome de Pôncio Pilatos.

24 Contexto Político A sua corte era muito helenizada. Ele falava grego, conhecia a literatura e rodeava-se de literatos. Os jovens príncipes tinham preceptores helénicos. Os filhos de Mariamme, Alexandre e Aristóbulo, receberam formação em Roma No seu regresso, Herodes suspeitou que houvesse um “complot” para lhe tirar o trono. Foram julgados, condenados e estrangulados em 7 a.C..

25 A norte, suspenso sobre o vazio, construiu um palácio e termas.
Contexto Político A desconfiança dos “complots” ajuda a enquadrar o interesse por grandes fortalezas. A principal é Masada (sobre um rochedo de 400 metros de altura, dominando o Mar Morto). Com dupla muralha e oito torres, era praticamente inexpugnável. A norte, suspenso sobre o vazio, construiu um palácio e termas. A fortaleza era dotada de grandes armazéns, uma sinagoga e cisternas que recolhiam a água das chuvas.

26 Contexto Político Frente a Masada, do outro lado do Mar Morto, também Maqueronte, com um palácio magnífico e umas termas.  10 Km a sul de Jerusalém, uma outra fortaleza, sua residência de Verão (mais tarde, o seu próprio túmulo); era uma a colina artificial em forma de cone, com um palácio magnífico.

27 Contexto Político Uma outra construção merece destaque: o palácio de Jericó: um conjunto extraordinário, para residência de Inverno. Estava decorado com frescos abundantes, e rodeado de jardins. As piscinas artificiais permitiam passeios de barco e competições náuticas. Este luxo pagou-se com pesados impostos. Teve também grandes gestos: na grande crise agrícola de 25 a.C., Herodes despojou os seus palácios para comprar trigo no Egipto; cerca de um milhão e meio de pessoas recebeu alimento e sementes para a colheita do ano seguinte.

28 Contexto Político A ninguém passou despercebido o esplendor do reino de Herodes. Chamaram-lhe Herodes, o Grande. Em Israel, era odiado: pela sua origem idumeia, por se empenhar em helenizar o país, pelo seu carácter sanguinário. Morreu no ano 4 a.C., odiado por toda a população. Flávio Josefo conta que, sentindo a morte aproximar-se, Herodes teria mandado prender e assassinar representantes das principais famílias judaicas. Assim, dizia Herodes, se não o chorassem, pelo menos também não se ririam dele...

29 Contexto Político À sua morte, não era clara a sucessão.
Vários pretendentes apresentaram-se em Roma, a fim de reivindicar a herança Augusto, o imperador, optou por dispersar essa herança pelos três filhos de Herodes. Arquelau, que recebeu a Judeia, a Idumeia e a Samaria e o título de etnarca; Herodes Antipas, que recebeu a Galileia e a Pereia e o título de tetrarca; Herodes Filipe, que recebeu a Gaulanítide, a Bataneia, a Traconítide, a Auranítide e o título de tetrarca.

30 Contexto Político Arquelau reinou pouco tempo. O seu despotismo e o seu permanente conflito com o sumo-sacerdote, motivaram uma embaixada de judeus a Roma. Augusto destituiu Arquelau e desterrou-o para Viena, na Gália, no ano 6 d. C.. Herodes Antipas conservou a sua tetrarquia até ao ano 39 d.C.. Viveu em adultério com a sua cunhada Herodíades (mulher de Herodes Filipe) foi desafiado por João Baptista e decapitou o profeta que o incomodava (cfr. Mc 6,17-29).

31 Contexto Político A obra principal de Herodes Antipas foi a construção de uma nova capital, nas margens do lago de Genezaré. Chamou-lhe “Tiberíades”, em honra do imperador Tibério: luxuosa, com termas magníficas. Os judeus piedosos recusavam-se a viver em Tiberíades por ter sido construída ao lado de um cemitério e ser, por isso, terra impura. Segundo os evangelhos, Herodes Antipas interessou-se por Jesus, pretendendo saber se ele não seria João Baptista ressuscitado (cfr. Mc 6,14-16). Procurou ver Jesus (cfr. Lc 9,9) e, finalmente, participou no seu processo (cfr. Lc 23,6-12).

32 Herodes Filipe morreu sem deixar descendentes no ano 34 d.C..
Contexto Político Herodes Filipe, segundo Flávio Josefo, foi um bom monarca. Construiu a sua capital no lugar da antiga Bânias, no sopé do monte Hermon, e chamou-lhe “Cesareia” (de Filipe). Segundo os evangelhos, foi aí que Pedro fez a Jesus a sua confissão messiânica (cfr. Mc 8,37). Herodes Filipe morreu sem deixar descendentes no ano 34 d.C..

33 Contexto Político Arquelau é deposto no ano 6 d.C.. A Judeia fica a depender do governador romano da Síria, Quirino (por Lucas, foi o encarregado do recenseamento na Palestina aquando o nascimento de Jesus). A Judeia era uma província independente, confiada a um procurador ou prefeito que dispunha de tropas não judias dispostas a intervir brutalmente contra a população. O procurador e as suas tropas residiam, habitualmente, em Cesareia (marítima), a cidade construída por Herodes. Em alguns momentos (grandes festas e concentrações), o procurador ia para Jerusalém (como na Páscoa, acabando por aparecer ligado ao julgamento e à condenação de Jesus).

34 Acaba deposto em 37 por Vitélio, governador romano da Síria.
Contexto Político Dos procuradores romanos, o mais conhecido é Pôncio Pilatos. Começou o seu mandato na Palestina no ano 26 d.C.. Então, o sumo-sacerdote é Caifás. Ambos terão papel decisivo na condenação de Jesus. Pilatos foi um procurador intransigente e pouco hábil, com muitos problemas com a população judaica. Acaba deposto em 37 por Vitélio, governador romano da Síria.

35 Contexto Social

36 Contexto Social Séc. I d.C. – a economia da Palestina é débil, sobretudo. No norte (Galileia) há vales férteis. A irregularidade das chuvas torna as colheitas uma incerteza. A sul (Judeia) os terrenos são pedregosos e estéreis; até a agricultura de subsistência é difícil. Os principais produtos cultivados: trigo, cevada, figos, azeite e vinho.

37 Contexto Social Muitos dedicam-se à pastorícia; na Galileia, há gado maior; na Judeia, a vegetação rasteira apenas permite ovelhas e cabras. Parte significativa dos rebanhos destina-se aos sacrifícios no Templo de Jerusalém. Nas grandes cidades, dedicam-se também ao comércio. Em Jericó, negoceia-se o bálsamo. Em Jerusalém, tudo gira à volta do Templo: as vítimas para os sacrifícios; o câmbio das moedas para as que são aceites no Templo.

38 Contexto Social Alguns trabalham nos serviços (ligados ao Templo): são sacerdotes, porteiros, encarregados das limpezas. Habitualmente eram garantidos pelos da casta dos sacerdotes e dos levitas. Outro grupo, cobrava os impostos; eram chamados “publicanos”, gozavam de certa liberdade para enriquecer: Tinham de apresentar a quantia estipulada; podiam arrecadar para si o que conseguissem a mais. Há ainda um pequeno número de pessoas que se dedica à pesca (na faixa costeira e nas cidades à volta do lago de Genezaré). O povo vive numa situação de carência generalizada. Após a morte de Herodes acabam as grandes construções; há muito desemprego; mendigos; muitos assaltantes despojam os peregrinos.

39 Contexto Social No topo da sociedade, estava a aristocracia sacerdotal. O sumo-sacerdote, a suprema autoridade administrativa e judicial dos judeus, que presidia ao sanedrin; os sacerdotes-chefes; os chefes das 24 secções (prestavam serviço semanal); os chefes dos turnos diários; os sacerdotes (cerca de ). Da classe sacerdotal, faziam também parte os levitas. Em número de , aproximadamente, constituíam o clero menor. Ao contrário da alta aristocracia sacerdotal, os sacerdotes viviam em precárias condições económicas e culturais.

40 Contexto Social Nobreza laica (grandes proprietários de terras). Os chefes das famílias laicas mais influentes (os “anciãos”), pertenciam ao sanedrin e tomavam as grandes decisões administrativas e judiciais em conjunto com o sumo-sacerdote.  Para gozarem de alguns direitos cívicos, tinham de provar a pureza do sangue (daí o interesse pelas genealogias). As dignidades e postos de importância estavam reservados aos israelitas de pleno direito. Os juízes, os secretários, bem como os membros do conselho local das comunidades, composto de 7 membros, os encarregados da comunidade para a administração e a distribuição das esmolas eram os cargos que exigiam a pureza racial.

41 Contexto Social Nos grupos mais desfavorecidos socialmente, estavam os publicanos. Socialmente eram associados aos ladrões, pagãos, assassinos e prostitutas. Publicano: um pecador, ao serviço dos opressores romanos, permanentemente afectado de impureza; não pode fazer penitência pois é incapaz de reconhecer todos aqueles a quem defraudou. Estava privado dos seus direitos cívicos, políticos e religiosos.

42 - Escravos pagãos emancipados - Bastardos
Contexto Social Entre os oprimidos contavam-se os cidadãos marcados por uma falta leve: - Prosélitos - Escravos pagãos emancipados - Bastardos - Escravos pagãos, propriedade de um senhor. De uma forma ou de outra, eram grupos privados de direitos elementares.

43 Contexto Social Samaritanos (no fundo da lista). Eram considerados praticamente pagãos do ponto de vista cultural e ritual. As relações mútuas eram de animosidade e mesmo confronto violento. A situação social da mulher também não era brilhante. Estavam obrigadas ao cumprimento de todos os preceitos dos homens (estatuto de subalternidade), e tinham direitos sociais e religiosos limitados. Não tinham acesso, no Templo, ao átrio dos israelitas. No serviço sinagogal, deviam limitar-se a escutar, sem intervir.

44 Contexto Social Em casa, a mulher não era contada entre o número de pessoas convidadas a pronunciar a benção depois da refeição. No tribunal, não tinha direito a prestar testemunho pois era considerada mentirosa por natureza... O nascimento de um varão era motivo de alegria; mas o nascimento de uma filha era acompanhado de indiferença ou até de tristeza. Em Flávio Josefo encontramos referências que indicam que a mulher vale, em todos os aspectos, menos do que um homem.

45 Contexto Social Uma oração conservada na Tosefta e que se recomendava aos judeus rezar todos os dias, dizia: “Louvado sejas, ó Deus, por não me teres feito mulher. “Am-aretz” (camponeses, o “povo da terra”). Gente simples, humilde. Eram detestados pelos fariseus porque ignoravam os meandros da Lei, e não cumpriam os preceitos. Os duros trabalhos a que eram sujeitos eram incompatíveis com as exigências da pureza ritual. Diziam os fariseus que o castigo só veio ao mundo e a Israel por culpa dos “am-aretz”.

46 SEMESTRE Datas das Aulas 14 Outubro 21 Outubro 28 Outubro 4 Novembro
2 Dezembro 9 Dezembro 16 Dezembro 6 Janeiro 13 Janeiro 20 Janeiro 27 de Janeiro 3 Fevereiro

47 Paróquia de N. Sra. Amparo P. Nuno Tavares
Propedêutica Bíblica Paróquia de N. Sra. Amparo P. Nuno Tavares


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