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1 Professor Edley

2 Expansão Marítimo-Comercial

3 Expansão Marítimo-Comercial
A Conquista do Mundo Pelos Europeus Desde o Século IX, em Portugal, setores ligados à Burocracia (no caso, à Administração Pública) e à Burguesia ambicionavam enriquecer por meio da Expansão da Atividade Marítimo-Comercial. Entretanto, os comerciantes da Península Itálica, principalmente das cidades de Gênova e Veneza, dominavam o lucrativo comércio de Especiarias (cravo, pimenta, noz-moscada, canela, gengibre) e de Artigos de Luxo (tapetes, tecidos de seda, objetos de porcelana), que vinham do Oriente (Ásia e África). Os comerciantes de Gênova e Veneza Compravam os produtos orientais nos portos de Constantinopla, Trípoli, Alexandria e Túnis e os Revendiam na Europa Ocidental por Preços Altíssimos. Para participar do Comércio Oriental, os Comerciantes Portugueses tinham de romper com o monopólio de genoveses e venezianos, buscando Contato Direto com o Oriente.

4 Expansão Marítimo-Comercial
Como o Tráfego Marítimo-Comercial pelo Mar Mediterrâneo era controlado por Gênova e Veneza, restava aos Portugueses uma alternativa para chegar ao Mercado Oriental – as Índias: Encontrar um caminho para o Oriente pelo Oceano Atlântico, tendo como base os Projetos de alguns navegadores da época. Desse modo, teve início o período das Grandes Navegações – termo usado para designar o ciclo de viagens marítimas de longa distância realizadas pelos Europeus, principalmente Portugueses e Espanhóis –, que expandiram os limites do Mundo Conhecido pelas sociedades européias até então. Elas desconheciam terras como a América, a Oceania e grande parte da África e da Ásia. Conheciam parcialmente o Oceano Atlântico e desconheciam os Oceanos Pacífico e Índico.

5 O Que São Especiarias A palavra Especiaria deriva do Latim Especia, que significa “substância ativa e valiosa”. As Especiarias eram utilizadas principalmente em remédios, perfumes, temperos e conservação de alimentos. Muitas regiões agropastoris da Europa sofriam com a falta de forragem de inverno (folhas e grãos) para alimentar o gado. Assim, grande quantidade de animais era abatida no outono, a sua carne tinha de ser conservada para o consumo até o inverno seguinte. Disso decorria a valorização dos condimentos, pois conservavam a carne e melhoravam seu sabor e aroma. Além das Especiarias, usava-se o Sal, que era o conservante mais barato e comum.

6 Expansão Marítimo-Comercial
Motivação da Expansão Os historiadores procuram entender os principais motivos que levaram à Expansão Marítimo-Comercial do Século XV. Dessas reflexões, extraímos alguns dos Motivos ou Interesses mais apontados para explicar esse Projeto Expansionista: – Conquista de Constantinopla Em 1453, os Turcos conquistaram Constantinopla e dificultaram o comércio de Especiarias realizado pelo Mar Mediterrâneo. Esse fato uniria os Europeus (incluindo Genoveses e Venezianos) na busca de um novo caminho até os Fornecedores Orientais. – Necessidade de Novos Mercados Descobrir novos caminhos para o Oriente significava, também, conquistar Novos Mercados Consumidores para o Artesanato e as Manufaturas européias.

7 Expansão Marítimo-Comercial
Além disso, a Europa necessitava de gêneros alimentícios e matérias-primas. Essas necessidades só poderiam ser atendidas com a ampliação de mercados fora do continente europeu. – Falta de Metais Preciosos Os Metais Preciosos Europeus eram enviados ao Oriente para a compra de Especiarias e Artigos de Luxo. As minas de ouro e de prata da Europa já não produziam quantidade suficiente de metais para a cunhagem de moedas. Para solucionar o problema da escassez de metais, os Europeus precisavam descobrir novas jazidas em outras regiões.

8 Expansão Marítimo-Comercial
– Interesses dos Grupos Sociais A Expansão Comercial aumentaria os Poderes do Rei, manteria os Privilégios da Nobreza e elevaria os Lucros da Burguesia. Além disso, os Estados Nacionais também deram total apoio à Expansão Marítima para poderem Arrecadar Mais Impostos. – Propagação da Fé Cristã Os participantes da Expansão Marítimo-Comercial Européia herdaram da Idade Média algo do entusiasmo cavalheiresco e do ideal das Cruzadas de Propagar a Fé Cristã. Assim, foram marcantes, nesse período, a influência religiosa e a justificativa de conquistar e converter povos não cristãos do mundo.

9 Expansão Marítimo-Comercial
– Ambição Material Os líderes envolvidos na Expansão Marítima eram movidos, sobretudo, pela ambição de valer mais, que significava, simultaneamente, Ter Mais (conseguir produtos orientais, encontrar ouro, enfim, enriquecer) e Ser Mais (projetar-se Socialmente, elevar seu Status Social).

10 Expansão Marítimo-Comercial
Condições Técnicas O projeto de Expansão Marítimo-Comercial Português também foi possibilitado pelo desenvolvimento Técnico-Científico iniciado na Idade Média, que levou ao aperfeiçoamento da Arte da Navegação, permitindo Viagens de Longa Distância. Vejamos algumas das inovações técnicas mais destacadas: – Caravela Foi a principal Embarcação Marítima utilizada nas Grandes Navegações. Desenvolvidas pelos Portugueses, era um navio de estrutura leve movido pelo vento; sua principal característica era a Vela de formato Triangular (latina), que podia ser ajustada em várias posições para captar a força eólica (do vento). Assim, qualquer que fosse o sentido do vento, a Caravela podia navegar na direção desejada do Piloto.

11 Expansão Marítimo-Comercial
– Cartografia Com as viagens marítimas, a elaboração de Mapas teve significativo avanço. A partir do Século XV, surgiram Mapas com os primeiros registros das Terras Descobertas na África e na América. Esses Mapas eram considerados Verdadeiros Segredos de Estado, mas as informações circulavam quando o Navegador de um país passava a servir a outro. – Bússola Instrumento de Orientação Espacial introduzido na navegação européia desse período, cuja invenção é atribuída aos Antigos Chineses. Foram, porém, os Árabes que a levaram para a Europa, onde começou a ser utilizada pelos Navegadores. Por último, a progressiva aceitação da noção de que a Terra é Esférica também podia ser considerada como uma condição intelectual que favoreceu às Grandes Navegações.

12 Os Grandes Riscos das Viagens
Nem tudo foi “um mar de rosas” na Era das Grandes Navegações. É preciso considerar as dificuldades e os riscos envolvidos nessas travessias intercontinentais pioneiras. Durante o Século XV, como ainda não se tinha certeza sobre o tamanho e a forma exata do Planeta, quase todos tinham receio das longas viagens marítimas, inclusive pelo Oceano Atlântico conhecido na época como “Mar Tenebroso”. Além disso, fantasias e lendas criavam um clima de insegurança entre os marinheiros. Entretanto, a possibilidade de enriquecimento e de ascensão social fazia com que muitos participassem das grandes viagens, mesmo temendo o mar. O tempo e a experiência marítima foram mostrando que muitos medos eram justificados (tempestades e naufrágios) e outros eram imaginários (monstros marinhos e abismos, por exemplo). Por outro lado, a vida dos marinheiros nos navios nunca foi fácil. As acomodações eram imundas rústicas e apertadas, e as viagens longas e desconfortáveis. Muitos morriam de escorbuto, devido à escassez de legumes e verduras (fontes de Vitamina C) na alimentação. Sobreviver a todas essas dificuldades era uma Façanha.

13 Navegações Portuguesas

14 Navegações Portuguesas
Pioneirismo e Conquistas da Nação Lusitana Portugal foi o primeiro país a empreender as Grandes Navegações no Século XV. Entre os muitos fatores apontados pelos historiadores para esse Pioneirismo Português, podemos destacar: – Centralização Administrativa Realizada durante a Dinastia de Avis, a centralização administrativa de Portugal permitiu que a Monarquia passasse a governar em Sintonia com os projetos da Burguesia. – Interesses Socioeconômicos Com a centralização político-admnistrativa, Portugal assumiu características de um Estado Absolutista e Mercantilista. A prática Mercantilista atendia tanto aos interesses do Rei, que desejava fortalecer o Estado para aumentar seus poderes, quanto aos da Burguesia, que desejava Aumentar seus Lucros e Acumular Capital.

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– Ausências de Guerras No Século XV, enquanto vários países europeus estavam envolvidos em conflitos militares, Portugal era um país sem guerras. A Espanha, por exemplo, ainda lutava pela expulsão dos Mouros; a França e a Inglaterra encontravam-se envolvidas na Guerra dos Cem Anos. Acredita-se que tais disputas tenham contribuído para atrasar a entrada desses países na história das Grandes Navegações. – Posição Geográfica A Posição Geográfica de Portugal, banhado em sua costa oeste pelo Atlântico, facilitou a expansão portuguesa por “mares nunca dantes navegados”, como se referiu o poeta camões.

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Fases da Expansão A conquista de Ceuta – um rico centro de negócios dominado pelos Muçulmanos – no Norte da África, em 1415, marca o início da Expansão Portuguesa. Ela foi coordenada pelo Filho do Rei de Portugal, Infante D. Henrique (que ficou conhecido como D. Henrique, o Navegador). Saqueada pelos Portugueses, Ceuta perdeu parte de sua importância como centro comercial, pois os Muçulmanos deixaram de abastecê-la. – Périplo Africano Com o aperfeiçoamento das Técnicas de Navegação, ao longo do Século XV os portugueses foram avançando pelo Atlântico, sempre contornando o Continente Africano, o que ficou conhecido como Périplo Africano. Nesse percurso, iam estabelecendo feitorias, que serviam de entrepostos para a obtenção de produtos do seu interesse (ouro, sal, marfim e pimenta, entre outros produtos).

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Ao mesmo tempo, participavam da Escravização dos Africanos, que por vários séculos foram comercializados entre a África, a América e a Europa. Assim, a Burguesia e a Coroa Portuguesa enriqueciam cada vez mais, financiando a continuidade do processo de expansão. O quadro do próximo slide, indica os momentos mais importantes do processo de Expansão Marítima Portuguesa após a conquista de Ceuta e antes da chegada à América.

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– Chegada às Índias A Grande Aventura Marítima Portuguesa, que durou quase Um Século, culminou com a chegada de Vasco da Gama às Índias, em 1498. Realizava-se o Sonho de Portugal: Descobrir um novo caminho para o Oriente. Houve muito entusiasmo entre os Portugueses com essa viagem. Afinal, Vasco da Gama retornou, em 1499, com um carregamento que superior em 60 vezes o custo da Expedição – ou seja, 6.000% de Lucro.

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– Chegada à América Pelo Brasil Depois do retorno da Expedição de Vasco da Gama, o Rei D. Manuel decidiu enviar às Índias uma poderosa esquadra, a fim de estabelecer sólidas relações comerciais com o Oriente. Essa esquadra partiu de Lisboa no dia 9 de Março de 1500, tendo como destino principal a cidade de Calicute. Era composta de 13 Navios, e conduzi uma Tripulação de aproximadamente 2200 Pessoas, da qual faziam parte Navegadores, Padres, Soldados, Intérpretes e Comerciantes. O Comando da Esquadra foi entregue a Pedro Álvares Cabral, Nobre Português sem grande experiência marítima. No decorrer da viagem, a Esquadra de Cabra afastou-se da Costa Africana, dirigindo-se mais para Oeste, até atingir as terras que hoje correspondem ao Brasil, mais especificamente no Sul da Bahia. As razões desse afastamento – se propositado ou acidental – são discutidas até hoje entre os historiadores.

26 Navegações Portuguesas
A primeira aproximação ocorreu no dia 22 de Abril, quando os Portugueses avistaram um monte, que recebeu o nome de Monte Pascoal (por ser a semana da Páscoa). A terra foi batizada com o nome de Vera Cruz, posteriormente alterado para Terra de Santa Cruz. O nome atual Brasil, passou a ser adotado, aproximadamente, em 1503, devido à grande quantidade da árvore chamada Pau-Brasil, encontrada no Litoral. Depois de subir 130 quilômetros costeando o continente, em 2 de Maio, a Esquadra de Cabral deixou a região que corresponde hoje a Porto Seguro (Bahia) e seguiu a viagem em direção às Índias. Antes, porém, o Comandante determinou que o Navegador Gaspar de Lemos regressasse a Portugal levando notícias das novas terras. Também encarregou o escrivão Pero Vaz de Caminha de escrever uma carta ao Rei de Portugal, relatando os acontecimentos.

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33 Rotas de Comércio

34 Referência Bibliográfica
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral: Volume 1 – 1ª edição – São Paulo, Saraiva, 2010. COLÔMBO, Cristóvão. Diários da Descoberta da América: As Quatro Viagens e o Testamento – Porto Alegre, L&PM, 1999. BARRACLOUGH, Geoffrey (coord.). Atlas da Histórica do Mundo – São Paulo, Folha de São Paulo/Times Book, 1985. Wikipedia.org

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