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REVOLUÇÃO RUSSA A REVOLUÇÃO MUNDIAL.

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Apresentação em tema: "REVOLUÇÃO RUSSA A REVOLUÇÃO MUNDIAL."— Transcrição da apresentação:

1 REVOLUÇÃO RUSSA A REVOLUÇÃO MUNDIAL

2 ERIC HOBSBAWM IMAGENS EINSENSTEIN

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4 Eric John Earnest Hobsbawm
Nasceu em Alexandria em 9 de Junho de 1917. Considerado um dos historiadores atuais mais importantes, Hobsbawm, além de velho militante de esquerda, continua utilizando o método marxista para a análise da História, sempre a partir do princípio da luta de classes. É membro da Academia Britânica e da Academia Americana de Artes e Ciências. Foi professor de História no Birkbeck College (Universidade de Londres) e ainda é professor da New School for Social Research de Nova Iorque.

5 Algumas de suas obras: Era das Revoluções - que analisa: 1789-1848
A Era do Capital - que analisa: )“ A Era dos Impérios - que analisa Hobsbawn é responsável por análises aprofundadas sobre aquilo que chama de “o breve século XX”. A Era dos Extremos - analisa os principais fatos de 1917 – fim da Primeira Guerra Mundial e ano da Revolução Russa – até o fim dos regimes socialistas da ex-União Soviética, em 1991, e dos países do Leste Europeu.

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7 Serguei Mikhailovitch Eisenstein
Nasceu em Riga, 23 de janeiro de 1898 e faleceu em Moscou, 11 de fevereiro de 1948. Foi um dos mais importantes cineastas soviéticos. Relacionado ao movimento de arte de vanguarda russa, participou ativamente da Revolução de 1917 e da consolidação do cinema como meio de expressão artística. Notabilizou-se por seus filmes mudos Strike, O Couraçado Potemkin e Outubro: Dez Dias que Abalaram o Mundo, assim como os épicos históricos Alexander Nevsky e Ivan, o Terrível. Sua obra influenciou fortemente os primeiros cineastas devido ao seu uso inovador de escritos sobre montagem.

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9 A Revolução Mundial A revolução foi filha da guerra no século XX: especificamente a Revolução Russa de 1917, que criou a União Soviética, transformada em superpotência pela segunda fase da “Guerra dos Trinta e Um Anos”. p 61. Só os EUA saíram das guerras mundiais (...) mais fortes.Para os demais, o fim das guerras significou levantes. P 62

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11 A Revolução Mundial A Revolução de Outubro produziu de longe o mais formidável movimento revolucionário organizado na história moderna. Sua expansão global não tem paralelo (...). Apenas trinta ou quarenta anos após a chegada de Lênin à Estação Finlândia em Petrogrado, um terço da humanidade se achava vivendo sob regimes diretamente derivados dos “Dez dias que abalaram o mundo” (Reed, 1919) e do modelo organizacional de Lênin, o Partido Comunista. p. 62

12 A Revolução Mundial A Revolução de Outubro se via menos como um acontecimento nacional que ecumênico. Foi feita não para proporcionar liberdade e socialismo à Rússia, mas trazer a revolução do proletariado mundial. p. 63.

13 A Revolução Mundial Em 1915, os problemas do governo do czar pareciam mais uma vez insuperáveis. Nada pareceu menos surpreendente e inesperado que a revolução de março de 1917, que derrubou a monarquia russa.(...) (...) a revolução da Rússia não podia e não seria socialista. As condições para uma tal transformação simplesmente não estavam presentes em um país camponês que era sinônimo de pobreza, ignorância e atraso, e onde o proletariado industrial, o predestinado coveiro do capitalismo de Marx, era apenas uma minúscula minoria, embora estrategicamente localizada. p 64.

14 A Revolução Mundial A Revolução foi fruto da insatisfação contra as guerras e a luta pela conquista da paz. Cansados de pagar a conta, milhares de cidadãos comuns assumiram a luta contra a situação imposta. O caos era generalizado. Em 1917, toda a Europa se tornara um monte de explosivos sociais prontos para ignição. p 66 A Rússia, madura para a revolução social, cansada de guerra e à beira da derrota, foi o primeiro dos regimes da Europa Central e Oriental a ruir sob as pressões e tensões da Primeira Guerra Mundial. p 66

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16 A Revolução Mundial Poucas semanas antes da revolução de fevereiro, Lênin ainda se perguntava em seu exílio suíço se viveria para vê-la. Na verdade, o governo do czar desmoronou quando uma manifestação de operárias (no habitual “Dia da Mulher” do movimento socialista – 8 de março) se combinou com um lock-out industrial na notoriamente militante metalúrgica Putilov e produziu uma greve geral e a invasão do centro da capital (...) basicamente para exigir pão. p 67.

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19 A Revolução Mundial Quatro dias espontâneos e sem liderança na rua puseram fim a um Império Mais que isso: tão pronta estava a Rússia para a revolução social que as massas de Petrogrado imediatamente trataram a queda do czar como uma proclamação de liberdade, igualdade e democracia direta e universais. O feito extraordinário de Lênin foi transformar essa incontrolável onda anárquica popular em poder bolchevique. p 67. Institui-se o governo provisório e os inúmeros conselhos de base (sovietes).

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25 PÃO, PAZ, TERRA O Governo Provisório tentou governar com leis e decretos. O povo queria pão, paz e terra. Quando os bolcheviques – até então um partido de operários – se viram em maioria nas principais cidades russas, e sobretudo na capital (...) depressa ganharam terreno no exército, a existência do Governo Provisório tornou-se cada vez mais irreal. (...) Na verdade quando chegou a hora, mais que tomado o poder foi colhido. p 68. (...) o argumento de Lênin não podia deixar de convencer seu partido. Se um partido revolucionário não tomasse o poder quando as massas o pediam, em que ele diferia de um partido não revolucionário?

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27 Uma onde de revoluções varreu o mundo
Sovietes foram formados por operários em Cuba. biênio bolchevique na Espanha. Movimentos estudantis em Pequim. 1919 em Córdoba na Argentina. 1917 no México. Movimento de liberação na Indonésia. Movimento dos tosquiadores na Austrália. Nos EUA os mineiros de Minnesota. A Revolução de Outubro doi universalmente reconhecida como um acontecimento que abalou o mundo. p 72

28 Reação do Ocidente Uma carta nacionalista do presidente Wilson
1) "acordos públicos, negociados publicamente", ou seja a abolição da diplomacia secreta; 2) liberdade dos mares; 3) eliminação das barreiras econômicas entre as nações; 4) limitação dos armamentos nacionais "ao nível mínimo compatível com a segurança"; 5) ajuste imparcial das pretensões coloniais, tendo em vista os interesses dos povos atingidos por elas; 6) evacuação da Rússia; 7) restauração da independência da Bélgica; 8) restituição da Alsácia e da Lorena à França; 9) reajustamento das fronteiras italianas, "seguindo linhas divisórias de nacionalidade claramente reconhecíveis"; 10) desenvolvimento autônomo dos povos da Áustria-Hungria; 11) restauração da Romênia, da Sérvia e do Monte negro, com acesso ao mar para Sérvia; 12) desenvolvimento autônomo dos povos da Turquia, sendo os estreitos que ligam o Mar Negro ao Mediterrâneo "abertos permanentemente"; 13) uma Polônia independente, "habitada por populações indiscutivelmente polonesas" e com acesso para o mar; e 14) uma Liga das Nações, órgão internacional que evitaria novos conflitos atuando como árbitro nas contendas entre os países.

29 Revoluções Socialistas:
1918 – Alemanha; 1918 – Baviera; 1919 – Munique; 1919 – República Soviética Húngara. Todas tiveram curta duração. p 75.

30 Manifestação de revolucionários no dia 9 de novembro em Berlim

31 REVOLUCIONÁRIOS PROFISSIONAIS
Partido leninista cria um novo movimento internacional: Revolucionários profissionais. (...) Lênin e os bolcheviques queriam não um movimento de simpatizantes internacionais da Revolução de Outubro, mas um grupo de ativistas absolutamente comprometidos e disciplinados. p 76 . Sem o “ novo tipo de partido” (...) é inconcebível que em pouco mais de trinta anos após Outubro um terço da raça humana se visse vivendo sob regimes comunistas. p 79.

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33 Descompasso com as realidades.
Os partidos leninistas eram essencialmente construídos como elites (vanguardas) de líderes (ou melhor, antes das revoluções serem vencidas, “contra- elites”) e as revoluções sociais como mostrou 1917 dependem do que acontece entre as massas e em situações que nem as elites (...) podem controlar por inteiro. p 82

34 Guerrilhas A palavra guerrilha não fazia parte do vocabulário marxista até depois da Revolução Cubana de p 84. Este modelo foi adotado pela China. Contudo, a Segunda Guerra Mundial produziu um incentivo mais imediato a geral à tomada da guerrilha para a revolução: a necessidade de resistir à ocupação da maior parte da Europa (...) pelos exércitos de Hitler. p 85.

35 A segunda onda de revolução social mundial surgiu da Segunda Guerra, como a primeira tinha surgido da Primeira. (...) Desta vez era a própria guerra, e não a repulsa a ela, que levava a revolução ao poder. Os regimes comunistas que se estabeleceram no Leste e Sudeste da Ásia após 1945 (na China, parte da Coréia e da Indochina francesa). p 86.

36 Conclusão do Autor: (...) a história do Breve Século XX não pode ser entendida sem a Revolução Russa e seus efeitos diretos e indiretos. Não menos porque se revelou a salvadora do capitalismo liberal, tanto possibilitando ao Ocidente ganhar a Segunda Guerra Mundial contra a Alemanha de Hitler quanto fornecendo o incentivo para o capitalismo se reformar. p 89

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38 Bibliografia: HOBSBAWM, Eric. A Revolução Mundial, in a Era dos Extremos: O breve relato do século XX: – São Paulo: Companhia das Letras ª edição. www1.folha.uol.com.br/fsp/inde shl – 27/05/2010. - 27/05/2010. 27/05/2010. sullivandaniel.wordpress.com/2009/08/ - 27/05/2010. historiacfb.blogspot.com/2009/02/901-revoluca. – 28/05/2010. pythacli.chez-alice.fr/civilisations/russie.htm – 28/05/2010.


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