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Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro

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Apresentação em tema: "Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro"— Transcrição da apresentação:

1 Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro
É possível a erradicação da sífilis congênita com as recomendações atuais? Valéria Saraceni Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro

2 Erradicação X Eliminação
Erradicação: “redução permanente a zero da ocorrência de uma doença no mundo”. Eliminação: “controlar manifestações da doença, de modo que esta não seja mais considerada um problema de saúde pública” ou “redução a zero em determinada área geográfica, como resultado de esforços deliberados” Fonte: National Plan to Eliminate Syphilis from the US, 1999

3 Transmissão do Treponema pallidum por via placentária.....
Sífilis congênita Transmissão do Treponema pallidum por via placentária..... Logo, não será possível a eliminação da SC sem a eliminação da sífilis adquirida.

4 Controle da sífilis Busca ativa de casos por triagem sorológica
Tratamento imediato das pessoas infectadas Identificação de contatos sexuais Avaliação sorológica de potenciais transmissores (triagem pré-nupcial, obstétrica) Educação da população sobre a doença Fonte: Thomas Parran. Shadow in the land. 1937

5 Advento da penicilina Controle da sífilis ficou ainda mais fácil.
A sífilis congênita caiu 90% nos Estados Unidos entre 1941 e 1972. Fonte: Henderson RH. Clin Obstet Gynecol 1975;18:

6 Perfil favorável à eliminação
A sífilis afeta apenas seres humanos Não existe reservatório animal Período de incubação longo – 9 a 90 dias – tempo suficiente para interromper a transmissão com profilaxia antibiótica rápida em contatos sexuais Diagnóstico sorológico simples, barato e disponível Tratamento com dose única de penicilina G benzatina, sem relato de resistência. Fonte: Rompalo AM. Curr Opin Infect Dis 2001;14:41-44

7 Prevalência de sífilis em gestantes, Brasil, artigos selecionados
Autor Ano Local Prevalência MS 2004 Brasil 1,6% Rodrigues Belo Horizonte 1,7% Martins Fortaleza 6,2% De Souza Campo Grande 0,8% Benzaken Alto Solimões Miranda 2001 Vitória 3,0% Rio de Janeiro 2,2% Reiche 2000 Londrina Figueiredo 3,4% Saraceni 4,7%

8 Incidência de SC, Brasil, 1998-2005
Fonte: SINAN, 2005

9 Sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, MRJ, 1996 a 2005
Fonte: SINAN, 2005

10 Realização de pré-natal, mães de casos de SC, SINAN, 1998-2005
Fonte: SINAN, 2005

11 Parceiros de mães de casos de SC tratados, SINAN, 1998-2005
Fonte: SINAN, 2005

12 Manejo clínico atual visando a eliminação da SC
Diagnóstico sorológico no pré-natal Tratamento da gestante infectada e do parceiro Seguimento sorológico: Gestantes susceptíveis (negativavs no 1º trimestre) Controle de cura Prevenção da reinfecção: preservativos Diagnóstico sorológico no parto

13 SC como problema de saúde pública
Vigilância epidemiológica Planejamento Estratégico Monitoramento & Avaliação Assistência Prevenção

14 Fatores agravantes para o manejo
Mortalidade em menores de 1 ano Mortalidade fetal - dimensionamento População feminina afetada – mais vulnerável

15 em menor de 1 (um) ano de idade segundo ano do óbito.
Taxa de mortalidade (/ ) de aids e sífilis congênita em menor de 1 (um) ano de idade segundo ano do óbito. Brasil, taxa 7 Em Parturientes (2004): Prevalência do HIV: 0,41% Prevalência da sífilis: 1,6% 6 5 4 3 2 1 96 97 98 99 00 01 02 03 04 ano aids sífilis congênita Fonte: MS/SVS/SIM.

16 Mortalidade fetal, município do Rio de Janeiro, 2004
8,6% Fonte: SIM, 2005

17 Mortalidade perinatal por SC, município do Rio de Janeiro, 1999-2005
Fonte: SIM, 2005

18 Escolaridade < 8 anos:
Situação das mulheres com sífilis, Município do Rio de Janeiro, Escolaridade < 8 anos: Mulheres com sífilis X SINASC (campanhas) (amostra) 1999,2000: 85,9% X 43,2% Mulheres com sífilis X SIM (mães dos óbitos) (outras causas) : 81,6% X 56,9% Fonte: Saraceni e Leal, CSP, 2003; Saraceni et al, CSP, 2005

19 Modelo lógico para eliminação da SC
Insumos Atividades Produtos Resultados Impacto Protocolos para a eliminação da SC Acesso ao serviço de saúde, com testagem da gestante Gestantes aconselhadas e testadas Gestantes tratadas adequadamente Redução da sífilis nas gestantes Redução da sífilis nos parceiros Parceiros convocados que comparecem ao atendimento Parceiros testados e/ou tratados Kit de teste do VDRL e de TPHA Abordagem imediata ou posterior dos parceiros Eliminação da SC Provisão de preservativos Gestantes negativas para sífilis Distribuição de preservativos Novo VDRL ~ 28ª. semana Medicamentos para tratamento da sífilis Disponibilização dos medicamentos para tratamento da sífilis Nº de gestantes positivas tratadas Aumento do nº de gestantes testadas que recebem diagnóstico, tratamento e acompanhamento com VDRL mensal Recursos humanos capacitados na atenção à sífilis Recursos humanos Fonte: Adaptado de Saraceni et al., Rev Bras Saude Mat Inf 2005;5 (Supl 1):S33-S41

20 Barreiras para a eliminação
Próprias da transmissibilidade da doença: Taxa reprodutiva básica Ro = B x C x D Eficiência de transmissão Taxa de mudança do parceiro sexual Duração da infectividade Fonte: May R, Anderson R. Nature 1987;326:

21 Barreiras para a eliminação
Próprias da transmissibilidade da doença: Período de transmissão da sífilis infectante (fases primária e secundária) – 6 meses a 1 ano Auto-percepção dos sintomas – nas mulheres, úlcera genital interna não dolorosa..... Fonte: Rompalo AM. Curr Opin Infect Dis 2001;14:41-44

22 Barreiras para a eliminação
Próprias do acesso: Acesso aos serviços de saúde Acesso aos testes: VDRL (não treponêmico) Teste rápido (treponêmico)

23 Barreiras para a eliminação
Próprias do tratamento: Penicilina benzatina: Injetável, dolorosa Número de doses, adesão Sem relato de resistência Azitromicina: Oral, dose única Resistência Fonte: Walker GJA. In: The Cochrane Library, 2006 Lukehart et al. NEJM 2004;351:

24 Barreiras para a eliminação
Próprias do alcance de contatos sexuais: Parceiros fixos – gestantes Parceiros eventuais – gestantes e população sexualmente ativa

25 Barreiras para a eliminação
Próprias da vigilância epidemiológica: Sífilis congênita: Estabelecida em 1986 Qualidade e cobertura? Sífilis adquirida: Baseada em laboratório ou clínica? Sífilis infectante? Primária e secundária? Sífilis na gestação: Estabelecida em 21/02/2006, Portaria Nº5 GM Perspectivas? Fonte: Ministério da Saúde/SVS/PN DST AIDS, 2006

26 Manejo clínico atual Ações integradas de prevenção e controle deste importante tópico da saúde pública: Programa de DST e AIDS Programa de Saúde da Mulher Programa de Saúde da Criança Programa de Atenção Básica Vigilância em Saúde

27 Modelo lógico para a eliminação da sífilis
Acesso ao serviço de saúde, com testagem da gestante Medicamentos para tratamento da sífilis Protocolos para a eliminação da SC Gestantes aconselhadas e testadas Nº de gestantes positivas tratadas Atividades Produtos Insumos Kit de teste do VDRL e de TPHA Eliminação da SC Redução da sífilis nas gestantes Recursos humanos Gestantes tratadas adequadamente Aumento do nº de gestantes testadas que recebem diagnóstico, tratamento e acompanhamento com VDRL mensal Resultados Impacto RH capacitados na atenção à sífilis, prevenção Abordagem imediata ou posterior dos parceiros Disponibilização dos medicamentos para tratamento da sífilis Parceiros convocados que comparecem ao atendimento Parceiros testados e/ou tratados Redução da sífilis nos parceiros Provisão de preservativos Distribuição de preservativos Gestantes negativas para sífilis Novo VDRL ~ 28ª. semana Protocolos para a eliminação da sífilis Acesso ao serviço de saúde, com testagem RH capacitados em VE e avaliação Campanha de mídia, material educativo Acesso à mídia, folder, cartaz, cartilha RH capacitados População educada População aconselhada e testada Casos tratados adequadamente Eliminação da Sífilis Vigilância de casos Busca de contatos Profilaxia realizada Fonte: Adaptado de Saraceni et al., Rev Bras Saude Mat Inf 2005;5 (Supl 1):S33-S41

28 Modelo operacional dos serviços que atendem DST
População com DST Conscientes e Preocupados Procuram Serviço de Saúde Diagnóstico Correto Tratamento Correto Tratamento Completo Cura Fonte: Hudson CP. Bull WHO 2001; 79 (1)

29 Avaliação de estratégias
Triagem para sífilis: Intervalo relativamente curto de infectividade  NÃO justifica triagem de massa e, sim, focalizar em certas populações que podem se beneficiar: Ex: gestantes, portadores de HIV, usuários de CTA, profissionais do sexo, etc

30 Avaliação de estratégias
Melhorar diagnóstico clínico de sífilis primária e secundária: Capacitação de profissionais de saúde

31 Avaliação de estratégias
Melhorar reconhecimento dos sintomas: Informação para a população Acesso ao preservativo para reforçar prevenção

32 Avaliação de estratégias
Tratar os diagnosticados (clínico e sorológico) Profilaxia para os contatos sexuais de sífilis infectante (preventiva ou epidemiológica) Profilaxia em surtos localizados  Penicilina Benzatina produz concentrações treponêmicas por, pelo menos, 3 semanas, levando a uma espécie de “quarentena antibiótica”, que ajuda a controlar a reinfecção. Fonte: Hart G. Sex Transm Dis 1980;7: Jaffe et al. Am J Pub Health 1979;69:

33 Avaliação de estratégias
Notificação de parceiros: Ficando mais difícil nos últimos anos:  confiança no serviço público Comportamento sexual associado ao uso de drogas ilícitas Violência Mais fácil identificar populações do que indivíduos: Ações educativas Acesso aos serviços / testagem / preservativos Fonte: Cates et al. Sex Transm Dis 1996;

34 Avaliação de estratégias
Uso da mídia para alertar a população sobre a sífilis: Mensagens educativas: No nível de entendimento da população Baseadas em prevenção Visando comportamento para preservar a saúde integral e sexual Uso de preservativo Auto-exame da genitália para reconhecimento de úlceras Fonte: Cates et al. Sex Transm Dis 1996;

35 Ameaças à eliminação da sífilis
Fonte: Douglas et al. Sex Transm Dis 2005;32-S80-S83

36 Mudanças nas estratégias
Revendo os preceitos de Parran: Vigilância fortalecida: Ressurgência de sífilis entre HSH pode seguir-se de aumento de casos entre heterossexuais, levando ao conseqüente aumento entre as mulheres, e logicamente, à sífilis congênita. Parceria com a sociedade civil Resposta rápida aos surtos de sífilis identificados em grupos Expansão de serviços de saúde e laboratórios Promoção da saúde (educação) Fonte: Douglas et al. Sex Transm Dis 2005;32-S80-S83

37 Eliminação possível? Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde

38 A eliminação da SC é possível, mas...
Algum esforço adicional será necessário: Planejamento cuidadoso e integrado dos próximos passos Monitoramento e avaliação dos passos já dados, como: introdução da vigilância da sífilis na gestação, VDRL no pagamento da AIH de parto, CBVE de doenças de transmissão vertical, Manual de Atendimento de DST e AIDS na Atenção Básica, Portaria de uso de Penicilina Benzatina nas UBS, Protocolo para a Prevenção da Transmissão Vertical do HIV e da AIDS,...

39

40 Cobertura de realização de VDRL, SMS-RJ
Ano Cobertura (%) 1999 74,8 2000 77,9 2001 73,0 2002 73,1 2003 73,3 2004 71,1 2005 71,2 Fonte: Relatório de Sífilis na gestação e congênita, SMS-RJ

41 Realização de VDRL na gestação, SMS-RJ
Ano VDRL no 1ºT (%) IG média no 1º VDRL (semanas) 2003 17,0 18,6 2004 19,6 19,4 2005 18,3 18,8 Fonte: Relatório de Sífilis na gestação e congênita, SMS-RJ

42 Gráfico 5 – Prevalência de sífilis na gestação e no parto, MRJ, 1999 a 2005
Fonte: Relatórios trimestrais de sífilis na gestação e SC, GDT

43 Evolução da realização de VDRL no parto
Fonte: SIH-SUS/DATASUS

44 Evolução da realização de VDRL no parto, 1º semestre, 2006
Fonte: SIH-SUS/DATASUS


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