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ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)

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Apresentação em tema: "ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)"— Transcrição da apresentação:

1 ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)
Evangelho segundo Mateus

2 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
AS TENTAÇÕES DA INJUSTIÇA (Mateus 4,1-11) Jesus foi batizado e recebeu o Espírito de Deus. Agora está pronto para pôr em prática o projeto de Deus, o Reino de justiça que cria liberdade e vida para todos. Há, porém, muitas dificuldades para realizar esse projeto. Primeiro preciso vê-las, lutar contra elas e vencê-las. A primeira obra do Espírito, em Jesus e em nós, é abrir nossos olhos para ver o que impede o reino da justiça.

3 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
As tentações acontecem no deserto. Por quê? Quando os hebreus saíram do Egito, lugar da injustiça, chamados por Deus para criar uma sociedade justa, eles entraram no deserto. É o lugar das dificuldades e necessidades, onde aparece a cada momento a tentação de voltar atrás, achando que nenhuma transformação e possível. Jesus retoma essa parte da história do seu povo, e os quarenta dias de jejum recordam os quarenta anos de Israel no deserto, antes de entrar na Terra Prometida, onde haveria justiça e vida para todos.

4 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Antes, porém, é necessário compreender quais são as tentações que criam a injustiça e a desigualdade, que deixam o povo na miséria e produzem o privilégio de uma pequena minoria. Quais são elas? Mateus resumi nesta cena simbólica aquilo que vai ser a luta de Jesus vida inteira.

5 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
A tentação da abundância O deserto é lugar de fome (4,2-4). Como resolvê-la? O diabo é esperto e sugere que Jesus se aproveite do fato de ser Filho de Deus para criar imediatamente uma grande abundância de alimento para si, já que no deserto não faltam pedras. Este é o desejo do povo faminto: ter abundância de alimento e pronto, está tudo resolvido. Mal nos lembramos nessa hora que por trás da abundância de alguns está a fome de muitos.

6 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Não devemos cobiçar a abundância para nós, deixando os outros sem o necessário. Deus não promete abundância para ninguém. Ele quer que todos tenham o necessário e o suficiente para viver bem. Jesus cita Deuteronômio 8,3, lembrando que "não, só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus".

7 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Por que isso? Porque a palavra de Deus nos ensina que não basta comer. É preciso também vestir, ter moradia, escola, assistência médica, lazer, enfim, tudo o que é necessário para viver dignamente. Antigamente o poder romano tapeava o povo, dando-lhe pão e circo. Hoje em dia nem isso o povo tem. O pão está caro, e o circo também. Mas ha privilegiados que fazem banquete todos os dias, e passam o dia inteiro se divertindo...

8 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
A tentação do prestígio Na segunda tentação o diabo sugere que Jesus exiba o seu poder: atirar-se da parte mais alta do Templo de Jerusalém, bem na vista de todo o povo (4,5-7). Deus o protegera. Em outras palavras, abuso de confiança. E o diabo é esperto, pois cita o salmo 91, onde Deus promete proteger o justo. Entendemos então que a tentação é usar Deus para o prestígio pessoal, colocando-o a serviço do próprio capricho e ostentação. Uma tentação que

9 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
pode estar presente nas pessoas religiosas, que muitas vezes podem colocar Deus a serviço de sua vaidade pessoal, e não a serviço dos problemas e necessidades do povo. Jesus cita Deuteronômio 6,16, mostrando o que significa uma tal atitude: "Não tente o Senhor seu Deus". É grande a ousadia de entortar o projeto de Deus para satisfazer interesses egoístas, simplesmente para "brilhar" diante do povo. Isso é querer manipular a Deus para tapear os outros.

10 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Diante de Deus todos são iguais e cada um tem muito valor. E não há mérito em conhecer a Deus e ao seu projeto, pelo contrário, traz mais responsabilidade e trabalho. Ai de quem conhece Deus e o seu projeto! Se não fizer nada para colaborar, estará perdido... Ai de quem use, isso para conseguir prestígio pessoal! Com Deus não se brinca...

11 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
A tentação do poder e da riqueza Agora o diabo já não usa mais a expressão "se tu és Filho de Deus" (4,8-11). Ele sabe muito bem que a negociação vai ser suja mesmo. Leva Jesus para um monte muito alto. Ora, a montanha era um lugar sagrado, onde o homem se encontrava com Deus. Mas o diabo vai lhe propor o contrário: dará a Jesus todos os reinos do mundo as suas riquezas, bastando que Jesus o adore. Seria a maior traição. Em vez de adorar a Deus, adorar o diabo. Em vez de servir ao projeto de Deus,

12 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
servir ao projeto do diabo. E aqui uma coisa fica bem clara: o poder e a riqueza são coisas próprias do diabo, são diabólicas. Por quê? Porque o poder se constrói através do roubo das liberdades dos outros. Poder e liberdade do povo acumulada na mão de poucos, ou de um só. Deus não quer isso. Ele quer que todos participem das decisões que encaminham a sociedade e a história. Deus não quer que alguns poderosos dominem e oprimam o povo enfraquecido. E a riqueza? Não e ela acumulação na mão de poucos dos bens que

13 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Deus cria para todos? Deus quer que os bens da vida sejam repartidos entre todos. Poder e riqueza são coisas diabólicas, pois se fazem custa da opressão e exploração do povo. E uma envolve outra. Quem é rico logo consegue o poder. Quem adquire poder logo se torna rico. Mas Jesus vence essa suprema tentação citando Deuteronômio 6,13: “Vá embora, Satanás porque a Escritura diz: 'Adore o Senhor seu Deus, e só somente a ele'”. Dessa forma Jesus selou definitivamente o seu compromisso com Deus e com o projeto dele.

14 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Mateus diz então que o diabo deixou Jesus, e os anjos de Deus se aproximaram para servi-lo. Vai começar o Reino de Deus. Agora vai entrar em ação a justiça que trará liberdade e vida para todos. Quando o homem deixa de lado seus interesses egoístas, então o caminho para a ação de Deus fica aberto. Aí poderemos ter esperança de grandes transformações. Caso contrário, o mundo continuará o mesmo. Ou muito pior...

15 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Para refletir em grupos 1. Nossa comunidade se sente tentada de abandonar o projeto de Deus? Quais são as tentações? 2. As tentações que Jesus enfrentou são as mesmas que o mundo de hoje enfrenta? 3. Como é que o diabo e satanás se disfarçam hoje? 4. Para criar um reino de justiça é preciso antes superar as tentações que criam a injustiça. Por quê?

16 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
DIABO E SATANÁS Diabo é uma palavra grega (diábolos), que significa uma pessoa ou situação que lança uma coisa no meio, para separar. Diabólica é a ação que separa, criando divisões. Satanás e uma palavra hebraica (satan) que significa adversário. Aplica-se a tudo aquilo que causa dificuldades e atrapalhações para uma coisa se realizar. Satânica é a ação que dificulta um projeto.

17 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
CHEGOU O REINO DE DEUS! (Mateus 4,12-25) Depois de enfrentar o diabo das tentações que criam injustiça, Jesus está preparado para começar o anúncio e a realização do Reino da justiça, que trará liberdade e vida para todos. E devemos ficar atentos, observar três coisas: onde Jesus começou a agir, quem ele chama para ajudá-lo, e principalmente o que ele fazia.

18 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Essas três coisas nos ajudam a compreender o que nos, seguidor comprometidos com Jesus, devemos fazer também. Esperança para os marginalizados Jesus começa sua atividade na Galileia, ao norte da Palestina (4,12-17). Essa região era mal vista pelos habitantes do sul, da Judeia, desde o Antigo Testamento. Com efeito, o Norte havia sido tomado pelo império assírio em 722 a.C. Desde essa época tinha-se desfigurado, pois ficara em contato com

19 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
civilizações pagas, com costumes e religiões diferentes. Também era caminho entre o Egito e o Oriente, e as influências de todos os lugares se faziam aí. Era também a região das tribos de Zabulon e Neftali, especialmente atingidas e corrompidas pela ganância dos estrangeiros. Em poucas palavras, o povo de Deus dessa região norte estava pelo menos há 700 anos roubado da sua verdadeira identidade.

20 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
É nessa região, distante do centro econômico, político e religioso (Jerusalém), que Jesus começa e desenvolve toda a sua atividade. E ele começa depois que João Batista é preso. João estava anunciando a todos a vinda do Reino da justiça, que iria libertar a todos. E não tinha medo de criticar as autoridades, principais mantenedoras da injustiça que deixava o povo na miséria e escravidão.

21 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Resultado: foi detido, preso e, mais tarde, morto. Então entra em cena Jesus, proclamando o mesmo anúncio: "Convertam-se, porque o Reino do Céu está próximo". O evangelista Mateus cita o profeta Isaías 8,23–9,1 para esclarecer o que estava acontecendo. Aquela região sofrida, lugar de trevas e da região escura da morte, por causa da opressão e exploração, agora, com Jesus, vai ver a luz da vida. Com a justiça, anunciada e realizada por Jesus, todos irão se libertar e começar a vida nova. Não ha mais diferenças: judeus e pagãos terão o mesmo direito a vida, que Deus prometeu a todos.

22 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Jesus, portanto, começa por onde não esperamos: pela periferia do povo de Deus, povo roubado, sofrido, desvalorizado e marginalizado por aqueles que se consideram "os escolhidos de Deus". Deus ama a todos, mas em primeiro lugar aqueles que consideramos "perdidos". E no meio deles que surge a luz que iluminará a todos.

23 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Jesus não trabalha sozinho Cafarnaum, ponto de partida da ação de Jesus, ficava às margens do lago de Genesaré, também chamado mar da Galileia (4,18-22). E aí, entre os pescadores, que Jesus encontra seus primeiros colaboradores: Simão (Pedro) e André, Tiago e João. Dois pares de irmãos, sinal de que o Reino é lugar de fraternidade. Jesus escolhe trabalhadores, porque ele não precisa de teoria, mas de ação. O Reino de justiça exige muito trabalho e dedicação.

24 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Os dois primeiros são chamados, os outros dois nem precisam disso. Os quatro deixam o trabalho que faziam. Antes trabalhavam para si e a família. Agora encontrar algo mais importante. Isso não significa que deixaram família ao léu, mas que encontraram novo sentido par sua vida. Os dois últimos deixam o pai, porque agora vão estar a serviço do projeto do Pai de Jesus. Começa desde já a família universal, reunida em torno do único Pai (lei Mateus 23,9).

25 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Jesus parte da vida de cada um, dando um novo sentido para o que cada um faz. Os quatro eram pescadores. Pois Jesus lhes promete que de agora em diante eles não vão pescar peixes, mas homens. Em outras palavras, Jesus não pede que façamos uma coisa completamente diferente daquela que fazemos. Pede que façamos aquilo que já fazemos, agora em favor de todos os outros. É através de nossas habilidades e de nossa profissão que podemos contribuir para a construção do Reino da justiça. O importante deixar de lado nossos interesses estreitos

26 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
e egoístas é pôr a serviço de Jesus, em beneficio de todos, aquilo que sabemos fazer. A ação libertadora O primeiro resumo da atividade de Jesus (4,23- 25). Que faz ele? Aproveita de tudo o que seu povo já possui em primeiro lugar a Sinagoga ou casa de oração, lugar de ouvir a Palavra de Deus, meditá-la e depois colocar em prática. E Jesus anuncia aí a novidade do Reino esperado por todos.

27 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Mas Jesus não fica só no falar. Ele parte para a ação. E a primeira coisa e descobrir as doenças e enfermidades do povo. Estas não são apenas os problemas físicos, mas tudo aquilo que enfraquece e diminui ou acaba com a vida do povo, em todos os sentidos. Mais a frente o evangelista Mateus esclarece que se trata dos endemoninhados, epiléticos e paralíticos. Ora, essas não são doenças ou problemas particulares, mas males gerais, que impedem o povo de ter liberdade e vida.

28 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
O demônio tapeia e aliena as pessoas. A epilepsia deixa as pessoas momentaneamente fora de si. A paralisia impede o povo do andar, realizando seu caminho para construir nova sociedade e nova história. Jesus ataca os males pela raiz, porque só assim a justiça poderá criar o mundo novo com o qual todos nós sonhamos. E Jesus vai ganhando fama. Quando a justiça começa ver a luz do dia, pela palavra e pela ação, todos, povo de Deus e pagãos, ficam fascinados e começam a seguir a Jesus.

29 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Porque ele não veio só para mim, nem só para nós, mas para todos. O amor de Deus, que é a justiça, quer que todos tenham liberdade e vida, a começar pelos que vivem pesos a escravidão e a morte.

30 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Para refletir em grupos 1. Jesus começou por onde menos se esperava. E nós, por onde é que vamos começar o anúncio do Reino? 2. Muitas vezes achamos que não sabemos fazer nada. Como é que podemos colocar a serviço de Jesus a nossa vida e profissão, em benefício de todos?

31 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
3. Quais são os males que fazem o nosso povo sofrer? Quais são as suas doenças e enfermidades? E os endemoninhados, epiléticos e paralíticos? 4. A fama legítima é produzida pela justiça. Como é que a nossa comunidade pode ter essa fama?

32 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
A FELICIDADE DOS POBRES (Mateus 5,1-16) Jesus anuncia o Reino de Deus e parte para a ação, mostrando que a justiça do Reino liberta a todos os que estão esmagados e diminuídos pela injustiça. Ao ver isso, todos vêm ao seu encontro, pois todos estão sedentos da justiça que os levará a liberdade e a vida (5,1). Mais perto de Jesus estão os seus discípulos, aqueles que se comprome- teram com sua pessoa, palavra e ação.

33 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Por quê? Porque é através deles que Jesus continuará a sua presença, palavra e ação, trazendo esperança para todos aqueles que, em todos os tempos e lugares, precisam da justiça para ter liberdade e vida. Contudo, para quem é esse Reino, e quem vai ajudá-lo a se realizar?

34 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Felizes os pobres... Justamente o contrário do que poderíamos pensar. Jesus proclama que os pobres e que são felizes. Masoquismo, irrealidade, alienação? Não. Muito pelo contrário. Com a vinda do Reino, que é a justiça que Deus quer, e nós também, todos os pobres serão libertos da escravidão e miséria em que vivem.

35 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Mateus enumera oito bem-aventuranças, mas a primeira é a locomotiva do trem que puxa os outros sete vagões (5,3-12). Quem é que vive na aflição, é manso (porque foi amansado), tem fome e sede de justiça, sabe sofrer com os outros, tem consciência reta, procura a paz, é perseguido por buscar a justiça, é insultado e perseguido, caluniado e marginalizado? É o pobre, todos os pobres do mundo, vítimas dos ricos e poderosos que não querem repartir os bens e os privilégios que Deus

36 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
destinou a todos e pertencem a todos. Os pobres têm ao seu lado Deus e Jesus, liderando-os na luta para reconquistar aquilo que lhes foi roubado. Não precisam depender da bondade e dos favores, mas apenas da justiça. E isso é o Reino. O Reino já lhes pertence. Quando no mundo reina a justiça, os pobres se sentem libertos e começam a gozar a felicidade, que Deus quer para todos.

37 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Há, porém, um tropeço. Mateus não fala apenas de pobres, mas de "pobres, em espírito". E aí? O que significa isso? Não certamente os que têm inteligência curta, nem os ricos que fingem ser pobres. Pelo contrário. Mateus está falando daqueles que descobrem a sua verdadeira condição diante de Deus. De fato, para vivermos dependemos primeiro de Deus e depois de todos os outros, nossos semelhantes. Deus conosco (Emanuel) e nós todos juntos.

38 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Dependemos de relações. Os ricos e poderosos pensam que podem comprar tudo ou conseguir tudo com o seu dinheiro e prepotência. Enganam-se. Poderão ter tudo e conseguir tudo o que imaginam, mas não terão liberdade e vida, que é o que inconscientemente queriam, e acabarão frustrados. O pobre não. Ele sabe que a vida e a liberdade dependem da partilha e da fraternidade. Sabe que a felicidade está em repartir o que se tem e o que se é. Isso é a

39 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
justiça que Deus quer: partilha dos bens e partilha da liberdade, para todos juntos construirmos o futuro da vida humana.


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