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REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO METODOLÓGICO DE ALFABETIZAÇÃO (MOVA-SP)

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Apresentação em tema: "REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO METODOLÓGICO DE ALFABETIZAÇÃO (MOVA-SP)"— Transcrição da apresentação:

1 REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO METODOLÓGICO DE ALFABETIZAÇÃO (MOVA-SP)
Pressupostos teóricos: - 3 pilares da alfabetização: oralidade, leitura e escrita. - a linguagem popular oral não é errada. - a linguagem não é neutra, nem universal, mas uma produção histórica e, como tal, uma ação intersubjetiva e pragmática. - o lugar do sujeito determina a sua linguagem. Leitura: é interlocução, diálogo, pois o leitor também cria a significação do texto. Portanto, leitor e escritor produzem o texto, agem sobre ele e nele se encontram. PROFAS. LUCILA PESCE E ADRIANA BRUNO

2 Pressupostos teóricos:
- o leitor produz sua leitura, a partir do seu locus sócio-histórico. - leitura proficiente - relacionar o lido com: experiências vividas, outras leituras, opinião de outros leitores sobre o texto, releituras (avaliação e recriação do texto, em atividades expressivas). Nessa perspectiva, a leitura amplia e reestrutura nossa cosmovisão. - escrita: desvelemanto do mundo, registro, memória, documento. Tem função emancipadora, transformadora, social, para além da pragmática. - refuta ao “pacote fechado” e investe na formação coletiva do educador (na reflexão sobre o seu fazer pedagógico). PROFAS. LUCILA PESCE E ADRIANA BRUNO

3 Implicações metodológicas:
- movimento metodológico: diagnóstico, planejamento, observação, registro e avaliação. - partir a alfabetização do “texto” do educando: do seu discurso, seu universo vocabular, trabalhando com palavras e temas geradores. - não usar frases artificiais como principal de leitura; evitar os falsos artifícios que não têm a ver com as características propriamente lingüísticas (o V é o chifre da vaca); ou seja, não desvincular o código lingüístico da sua significação. - respeitar a identidade do alfabetizando, seus erros construtivos: tentativas, hipóteses, conflitos e generalizações. Não impor um tipo de letra. - oferecer atividades planejadas para o alfabetizando compreender as regras do sistema escrito (e da norma lingüística padrão), mediante observação, comparação e análise. PROFAS. LUCILA PESCE E ADRIANA BRUNO

4 Implicações metodológicas:
- não se preocupar em esgotar os padrões silábicos, pois o alfabetizando transfere o aprendizado de uma situação para outras. - diagnosticar a concepção de mundo e o atual nível de concepção da escrita do alfabetizando, para propor-lhe desafios que o permitam avançar no conhecimento sistematizado e ampliar sua cosmovisão. - adotar uma concepção construtivista de aprendizagem, na qual o sujeito cognoscente é ativo, no seu processo não linear de aprendizagem (avanços e aparente retrocessos). - refutar a educação reprodutora da classe dominante com uma metodologia de alfabetização que resgate o lugar do educando como sujeito pensante. PROFAS. LUCILA PESCE E ADRIANA BRUNO

5 Implicações metodológicas:
- proporcionar discussões coletivas e acompanhar individualmente cada alfabetizando, pois o conhecimento pessoal avança no processo social. - trabalhar de forma contextualizada, sistemática, sequenciada, coletiva e diferenciada. - resgatar a alegria na sala de aula. - trabalhar outras formas de linguagem. - não se restringir ao livro didático, mas trabalhar com diversos materiais de leitura, nas diferentes formas de linguagem (por exemplo, fazendo um livro com os textos dos alunos). - integrar conteúdos das ciências humanas e naturais, no trabalho com alfabetização. PROFAS. LUCILA PESCE E ADRIANA BRUNO

6 FREIRE, POR GADOTTI E ANTUNES.
- Freire, cidadão do mundo, é um construtivista crítico: visão emancipadora do conhecimento. - ANGICO: crítica ao formalismo mecanicista das práticas de alfabetização. Alfabetização de adultos com o universo vocabular do aluno. - O método de alfabetização de Freire não deve ser visto como um técnica, mas como uma metodologia de intervenção pedagógica pautada em pressupostos antropológicos que percebiam a possibilidade de transformação do mundo pelo conhecimento emancipador. - Algumas etapas: * investigação temática: descobrir dialogicamente o conhecimento do aprendiz. * tematização: descobrir o significado das palavras e temas geradores aflorados na investigação. * problematização: descobrir o significado de um dado conhecimento para a vida do educando e do educador (conscientização, engajamento ao compromisso). PROFAS. LUCILA PESCE E ADRIANA BRUNO

7 FREIRE, POR GADOTTI E ANTUNES.
Etapas (Gadotti): * ler de mundo: a partir da curiosidade epistemológica (Habermmas). Conhecimento construído a partir do projjeto de vida dos sujeitos. * compartilhar o mundo lido pelo diálogo (Thomas Kuhn - validade de um paradigma científico, pelo conjunto de cientistas). * reconstruir o mundo lido: na medida em que o processo de construção de conhecimento for emancipador. - intervenção (Antunes): levantamento e sistematização de dados / levantamento das situações significativas da realidade / questões geradoras do contexto pesquisado / definição do conteúdo programático. - educação como prática da liberdade, dialógica, desde o pensar sobre o conteúdo programático. - aprendizagem ao longo da vida (“omos seres inacabados”). - educação emancipadora: aprender não para acumular conhecimento, mas para aprender a pensar a realidade. A educação é política. PROFAS. LUCILA PESCE E ADRIANA BRUNO

8 FREIRE, POR GADOTTI E ANTUNES.
- aprendizagem significativa: aprendemos quando o que se aprende faz parte do nosso projeto de vida. - professor: organizador, profissional que dá sentido à aprendizagem. - escola: cidadã, ensina para e pela cidadania; forma gente, formando-se. - aluno: ao invés de receptor passivo, um protagonista, que participa ativamente do processo. - sistema (escolar): por ser burocrático e hirarquizado, não incita as crianças ao aprendizado. - diálogo: o conhecimento é histórico, epistemológico, lógico (articulado pela sintaxe da linguagem) e sobretudo dialógico. No diálogo há reconstrução de mundo. Novo mundo: a essência neoliberal destitui-nos do sonho e da possibilidade de mudança. A proposta de Freire refuta tal essência, enxergando a solidariedade como condição de sobrevivência do homem. PROFAS. LUCILA PESCE E ADRIANA BRUNO

9 PROFAS. LUCILA PESCE E ADRIANA BRUNO
LINGUAGEM intersubjetiva e pragmática. ESCRITA desveladora e emancipadora. EDUCAÇAO dialógica e emancipadora. ALUNO ativo e pensante. APRENDIZAGEM significado, alegria e afetividade. CONHECIMENTO não linear e dialógico. TEMAS GERADORES integração de conteúdos. FREIRE APRENDIZAGEM coletiva e pessoal. Respeito ao universo epistêmico e vocabular do aluno, aos seus erros construtivos. PROFESSOR organizador. ESCOLA cidadã. “Educar é impregnar de sentido cada ato cotidiano”. PROFAS. LUCILA PESCE E ADRIANA BRUNO

10 PROFAS. LUCILA PESCE E ADRIANA BRUNO
Movimento metodológico: Diagnóstico Planejamento Observação Registro Avaliação Investigação temática Tematização Problematização Questões para discussão: 1. Que contribuições o movimento metodológico proposto nos textos e no vídeo de Freire podem trazer à Educação a Distância ? 2. Apresente pelo menos um conceito freireano, que em sua opinião poderia estar presente no projeto em EaD. Fontes: GOLVEAS, E. C. O método de alfabetização proposto por Paulo Friere. < Freire > Reflexões sobre o processo metodológico de alfabetização (MOVA - SP) Vídeo: Paulo Freire (por Gadotti e Antunes). Coleção Grandes Educadores. S. P.: Atta Mídia e Educação. PROFAS. LUCILA PESCE E ADRIANA BRUNO


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