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Unidade de Aprendizagem II- Organizações e Instituições

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Apresentação em tema: "Unidade de Aprendizagem II- Organizações e Instituições"— Transcrição da apresentação:

1 Unidade de Aprendizagem II- Organizações e Instituições
Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca - ENSP/FIOCRUZ Especialização em Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social Grupo Relaxa Plenária III Unidade de Aprendizagem II- Organizações e Instituições

2 É com imenso prazer que apresento à vocês o Grupo Relaxa em mais uma produção...

3 Famílias Reais Promotoras de Saúde
O Reino Relaxista e as Famílias Reais Promotoras de Saúde

4 Situação Problema 1: Percepção de crianças e adolescentes sobre temas de saúde

5 Principais Conceitos Segundo Becker (2004), diagnóstico participativo é a realização de um diagnóstico em um território que visa conhecê-lo em profundidade de maneira a problematizar as principais dimensões de sua realidade social. Becker ainda acrescenta o termo comunitário, pois diz que o Diagnóstico Participativo Comunitário amplifica suas possibilidades na medida em que pressupõem que seja realizado em um contexto complexo e dinâmico como são as comunidades, contando para tal com a participação efetiva dos atores sociais envolvidos no processo dinâmico de investigação social.

6 Principais Conceitos Ievorlino (2001) diz que alguns autores afirmam que o grupo focal enfatiza a compreensão dos problemas do ponto de vista dos grupos populacionais, assim como o conhecimento das aspirações da comunidade expressos por ela própria.

7 Questões Nucleares Determinantes Sociais de Saúde Sedentarismo Cenário
Escuta Diferenças Iniqüidades Participação Social Sedentarismo Prática de atividade física Diagnóstico Participativo Grupos Focais Pautas de Vida

8 Questão de Aprendizagem
Quais recursos metodológicos podem contribuir para promover o diálogo dos determinantes sociais de saúde com as pautas de vida?

9 (Site da Secretaria de Educação do Paraná).
Principais Conceitos Os Recursos Metodológicos são encaminhamentos que podem favorecer a construção de linhas de ações e planejamento didático, oferecendo orientações, sem, entretanto, estabelecer regras fixas a serem seguidas. (Site da Secretaria de Educação do Paraná).

10 Principais Conceitos Esse movimento de reorganização tecnológica do trabalho em saúde quer compreender como se dão as complexas relações entre homem e o seu espaço/território de vida e trabalho sendo fundamental para a identificação de suas características históricas, econômicas, culturais, epidemiológicas e sociais, bem como de seus problemas (vulnerabilidades) e potencialidades. (BATISTELA, et al., 2007).

11 Principais Conceitos Os modos de vida (situação de saúde da população de cada sociedade) são a expressão das características do meio natural, das forças produtivas, da organização econômica e política, da relação com o meio ambiente, da cultura, da história e de outros processos que configuram as identidades e as formações de uma sociedade

12 Principais Conceitos A complexidade de determinantes, condicionantes e fatores envolvidos sugerem a identificação de problemas mais amplos, que tradicionalmente não figuram entre os problemas médicos ou epidemiológicos, nem na linha de ação dos profissionais da saúde. (BATISTELA, et al., 2007)

13 Principais Conceitos Com a adoção de recursos metodológicos a ação pedagógica deve procurar estabelecer uma relação de aprendizado compartilhado, de mútua busca do saber entre aqueles atores envolvidos. Não se trata de buscar a modelagem de comportamentos tidos como não saudáveis ou de risco, mas sim de identificar e compreender as razões das vulnerabilidades coletivas. (BATISTELA, et al., 2007)

14 Principais Conceitos Enquanto qualidade de vida, a pauta da promoção da saúde e desenvolvimento social é, também, uma pauta de vida, fruto de relações, sentidos e significados simbólicos que podem mudar de indivíduo pra indivíduo, assim como de coletivo para coletivo, às vezes, demarcando fronteiras, às vezes celebrando igualdades, porém, procurando sempre entender e respeitar as diferenças.

15 Principais Conceitos Como ponto de partida o acolhimento e processamento de escutas, a pesquisas-ação-participativa, o diagnóstico participativo, assim como o grupo focal, têm se demonstrado como potenciais meios de obtenção e elaboração de políticas, programas, estratégias e ações de promoção da saúde, justamente, por sair de objetivação do outro ao momento em que, nesta relação, além do outro objetivá-lo, o pesquisador tem também a chance de se meta-objetivar. Onde, no momento em que a saúde é um produto sócio-cultural, ou seja, depende, precisa e é fruto da participação de todos, há a necessidade de que todos se reconheçam e percebam o outro como promotor da saúde, e isso, para muito além do setor saúde.

16 Relato de Prática 1: Entre o Céu e o Inferno

17 O neurologista de plantão chamou o pai e disse:
Entre o céu e o inferno Um Senhor tinha três filhos, ele e a família eram um assíduos participante dos Testemunhas de Jeová na cidade de Juiz de Fora. Um dia a filha mais nova que tinha sete anos sentiu-se mal e o pai a levou ao Hospital. Ao chegar, a equipe médica já percebeu que a criança estava bem pálida, muito magra e era bem pequena para a idade, relatava fortes dores de cabeça e segundo o pai as dores eram diárias. Após a avaliação médica e exames clínicos foi diagnosticado que a menina tinha um tumor cerebral devido a uma má formação congênita e que poderia ter sido diagnosticado mais cedo se os pais tivessem procurado ajuda medica. O neurologista de plantão chamou o pai e disse: _ Será necessário fazer uma cirurgia no cérebro da sua filha e preciso que o Senhor reúna seus familiares e veja quem pode é compatível para doar sangue porque ela vai precisar durante e após a cirurgia.

18 Se a minha filha tiver de ser curada será Deus que fará e não vocês.
Isso foi motivo de uma grande confusão no hospital o pai disse ao médico: -Preferia ver a minha filha morta mais indo para o céu do que tê-la a filha viva e ela fosse pro inferno. Juntaram médicos, assistente social, enfermeiros e ninguém conseguiu convencer aquele pai que a cirurgia e a transfusão sanguínea eram os únicos recursos para salvar a filha. Depois de muitos bate bocas, agressões físicas o pai assinou um termo de responsabilidade e tirou a filha do Hospital levando-a para a casa e disse aos médicos: Se a minha filha tiver de ser curada será Deus que fará e não vocês.

19 Principais Conceitos “Cultura é uma manifestação coletiva que reúne heranças do passado, modos de ser do presente e aspirações, isto é, o delineamento do futuro desejado. Por isso mesmo, tem de ser genuína, isto é, resultar das relações profundas do homem com seu meio, sendo por isso o grande cimento que defende as sociedades locais, regionais e nacionais contra as ameaças de deformação ou dissolução de que possam ser vítimas”. (SANTOS, p )

20 Questões Nucleares Respeito a vida Mediação Negociar Cultura/crença
Opções Bioética Cuidado Poder médico Ouvir Olhar para o outro Diferente Mediação Cultura/crença Formação Judicialização da saúde Direito Significação da vida Conciliação

21 Questão de Aprendizagem
Como mediar os conflitos entre as práticas de saúde e as diferentes culturas e crenças religiosas?

22 Principais Conceitos Cuidar vai muito além de impor aquilo que acreditamos como sendo o mais correto... Mediar práticas de saúde com as diferentes culturas e crenças religiosas, não é um fim em si mesmo; requer esforço profissional em ultrapassar barreiras, muitas vezes religiosas para entender qual o significado que as crenças têm na vida das pessoas e considerar a interferência das diferentes culturas.

23 Principais Conceitos “É preciso que os profissionais de saúde se interroguem acerca de porque, como, e quanto se responsabilizam, em relação aos projetos de felicidade daqueles cuja saúde cuida, preocupando-se também acerca do quanto esses sujeitos são conhecedores e partícipes da sua própria vida”. AYRES (p )

24 Principais Conceitos Tomando por base a dimensão existencial do Cuidado defendida por Ayres e uma dimensão bioética podemos chegar a duas conclusões: a primeira é que se pode extrair como regra geral que a tomada de decisão ou mediação dos conflitos nas práticas de saúde deve ser respaldada na legislação, como a Constituição Brasileira de 1988 que em seu artigo 5º garante a liberdade de crença religiosa, assegurando que as pessoas possam tomar decisões acerca de sua vida em concordância com a própria fé; assim como nos códigos de ética das profissões envolvidas nos conflitos...

25 Principais Conceitos Principais Conceitos
... E a segunda é que a base da mediação fundamenta-se na dimensão dialógica entre envolvidos – usuários, famílias, profissionais de saúde e outros – que segundo Ayres, (2004) é condição básica de possibilidade do encontro, poder ouvir e fazer-se ouvir, pólos indissociáveis do diálogo em que faz surgir o cuidador e o cuidado, o cuidado e o cuidador.

26 Principais Conceitos A promoção da saúde, a partir desse aspecto e como proposta política, tem um debate de grande complexidade pela frente, onde, respeitando as diferentes culturas presentes e representadas nos e, às vezes, por um território ou uma individualidade, tem de construir um diálogo co-participativo onde esta não intervenha, mesmo que indiretamente, como deformadora cultural, abrindo espaços para outros interesses.

27 Situação Problema 2: Desafios de uma equipe frente ao envelhecimento

28 Principais Conceitos Os idosos se tornaram descartáveis em um sistema que valoriza a capacidade produtiva em detrimento de outras habilidades do ser humano. (ECLÉA BOSI,1987)

29 Questões Nucleares Estatuto do idoso Problemas sociais Redes
Demanda Vínculo Ouvir e escutar Espaço para o envelhecimento saudável Participação social Problemas sociais Atendimento fragmentado Integralidade Política do Idoso Acesso Articulação de ações Programas focalizados

30 Questão de Aprendizagem
Como promover a integralidade do cuidado à população idosa no cotidiano das práticas de saúde?

31 Principais Conceitos Relações baseadas no acolhimento, vínculo e escuta, levando em consideração que: ´´não é possível humanizar as práticas de saúde se não se parte do pressuposto de que a resposta à diferentes necessidades de saúde é o fundamento de qualquer proposta de inclusão emancipatória dos sujeitos nas políticas e ações de saúde.``(AYRES, p )

32 Principais Conceitos Segundo Mattos (2001), se faz necessário como diz, uma recusa ao reducionismo, uma recusa à objetivação dos sujeitos e talvez uma afirmação da abertura para o diálogo. Talvez a integralidade só se realize quando procuramos estabelecer uma relação sujeito-sujeito, quer nas nossas práticas nos serviços de saúde, quer nos debates sobre a organização dos serviços, quer nas discussões sobre as políticas. Isso talvez envolva uma abertura para o diálogo com o outro, que nem sempre resiste aos nossos projetos, do mesmo modo que resistimos aos seus projetos.

33 OBRIGADO!


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