Aulas 16 Gestão da Manutenção Manutenção Autônoma

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1 Aulas 16 Gestão da Manutenção Manutenção Autônoma
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Disc.: Gerência de Manutenção Prof. Jorge Marques Aulas 16 Gestão da Manutenção Manutenção Autônoma Fonte consultada: XENOS. Gerenciando a manutenção produtiva

2 Transição da manutenção pelo operador para manutenção por técnicos
No passado máquinas simples, operadores realizavam a manutenção. As máquinas se tornaram complexas e a manutenção passou a exigir habilidades mais específicas, muitas vezes multidisciplinares. Houve separação das funções: Operador opera Técnico de manutenção conserta

3 Transição da manutenção pelo operador para manutenção por técnicos
Operadores e mantenedores com funções cada vez mais distintas. Mantenedores passam a fazer também a regulagem das máquinas. Problemas de responsabilização começam a ocorrer. Operador desonesto força a falha e fica aguardando técnico consertar a máquina. Metas de produção não cumpridas por culpa de...

4 Retomada da manutenção pelo operador
Por um lado as máquinas ficaram cada vez mais complexas e exigindo mais habilidades específicas nas manutenções. Por outro lado, os novos modelos de produção passaram a exigir maior envolvimento dos operadores e responsabilidade por um processo mais abrangente.

5 Operador volta a fazer manutenção
O bom funcionamento da máquina depende de como o operador a trata. Cuidados com a operação; padrão de operação. Enquanto limpa, inspeciona. Operadores mais experiente fazem regulagens e garantem melhor remuneração. Remuneração por desempenho motiva o operador a continuar crescendo no conhecimento da máquina.

6 Conceitos da Manutenção Autônoma
“Da minha máquina cuido eu”. Zelo e conservação pelo operador: Inspeções simples de funcionamento. Limpeza. Mais habilidade  mais responsabilidades do operador. Lubrificação. Verificação anomalias simples: temperatura, pressão, vibração, variação nas peças fabricadas. Relato de problemas ao pessoal da manutenção.

7 Conceitos da Manutenção Autônoma
Encurtamento de distâncias entre as áreas de manutenção e de produção: objetivos comuns. Bônus da produção também é da manutenção. O objetivo dos operadores é atingir as metas de produção. Para isso depende do bom funcionamento das máquinas. O objetivo dos mantenedores é garantir máquina funcionando nas condições especificadas em projeto ou melhor. Para isso pode contar com a cooperação dos operadores.

8 Conceitos da Manutenção Autônoma
Para haver cooperação é preciso haver objetivos comuns. “O mais brilhante piloto não alcança a vitória sozinho. Há uma equipe de mecânicos e outros técnicos que o ajudam nesta conquista. Também não basta saber dirigir bem. O piloto precisa saber interpretar os sinais indicativos de que o carro não está com bom desempenho. É preciso também conhecer cada dia mais os ajustes a fazer para melhorar a performance”

9 Triângulo da Manutenção Eficiente, de Massao Umeda
Ações preventivas das equipes de manutenção Ações preventivas dos operadores de produção Cooperação entre manutenção e produção

10 Cooperação entre manutenção e produção
Conflitos existem por: Uma equipe não se interessa pelo trabalho da outra equipe. Nenhuma das equipes (manutenção e operação) detêm conhecimentos totais dos equipamentos e, naquilo que sabe mais, pode demonstrar arrogância ou impaciência. Muitas vezes os objetivos individuais das equipes são conflitantes.

11 Cooperação entre manutenção e produção
A redução dos conflitos é uma função gerencial: Promover continuamente o bom relacionamento entre equipes de manutenção e operação. Incentivar os operadores a entender mais dos serviços de manutenção e seus problemas. Incentivar os técnicos de manutenção a entender a operação da máquina, sob a perspectiva da eficiência produtiva.

12 É errado pensar que a manutenção autônoma reduz a equipe de manutenção
O objetivo da manutenção autônoma é ganhar mais capacidade produtiva e qualidade na produção. Equipe de manutenção pode até aumentar suas atividades, pois precisam treinar continuamente os operadores. Equipe de manutenção passa a agir mais preventivamente. Caso a manutenção da empresa se encontra num caos, pode ser que consiga reduzir o quadro a longo prazo.

13 Divisão de trabalho entre operadores e mantenedores.
Não há uma regra geral para promover a divisão. É preciso compreender que a função do operador é produzir. Faz manutenções que, se não feitas por ele, reduziriam o volume produzido agora ou no futuro. Os mantenedores tem funções mais técnicas. Todos devem buscar a máxima performance, cuidando da produção atual e da capacidade produtiva no futuro.

14 Xenos (2008) ilustra a divisão de trabalho proposta por uma siderúrgica japonesa
ITEM RESPONS. PRODUÇÃO RESPONS. MANUTENÇÃO Limpeza Geral, onde não há necessidade de desmontagem Filtros Partes internas, com desmontagem. Onde fez manutenção Lubrificação Periódica Controle e troca de lubrificante Retirada de amostras para análise Reparo de dispositivos de lubrificação Onde e quando fizer reparos Análise de lubrificantes Falhas Relato das falhas Reparos iniciais ou simples Avaliação inicial de causas Eliminação da falha Relatório de falha Projeto de melhorias ou retrofit Implementação dos projetos Quadro simplificado

15 Atividades básicas da manutenção autônoma
Depende de cada empresa ou complexidade, mas geralmente envolvem: Limpeza e verificação de falhas potenciais: Contaminações. Vazamentos. Folgas Vibrações Temperatura, por senso humano ou eqpto. Erros de operação.

16 Observação Em algumas operações em indústria alimentícia e farmacêutica, devido aos padrões operacionais exigidos, o operador pode ser totalmente ou parcialmente impedido de fazer manutenções na máquina.

17 Características da manutenção autônoma
Os conhecimentos e as habilidades do operador são mais exigidas. Há oportunidade de desenvolvimento do operador A empresa retém pessoal mais motivado Os conflitos são minimizados Pode representar um grade desafio gerencial implantar a manutenção autônoma numa indústria de cultura adversa a este conceito.