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O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA ÁREA SÓCIO - JURÍDICA

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Apresentação em tema: "O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA ÁREA SÓCIO - JURÍDICA"— Transcrição da apresentação:

1 O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA ÁREA SÓCIO - JURÍDICA
O trabalho do Assistente Social na Perspectiva da Garantia dos Direitos no Contexto Neoliberal; Aproximações Quanto a Direção Social do Trabalho do Serviço Social no Ministério Público; Aluno: Cléber T. M. Castro Profª. : Regina Célia Mioto Serviço Social & Sociedade

2 Introdução Um dos espaços de atuação do assistente social é na gestão e execução das políticas sociais. No contexto do capitalismo neoliberal, as políticas sociais não assumem caráter redistributivo, mas sim um caráter compensatório frente às desigualdades econômicas e sociais, originadas num modo de produção extremamente desigual e competitivo, motor propulsor e perpetuador da desigualdade social. É dentro deste contexto de inúmeras contradições e desafios que se situa o Serviço Social, na perspectiva da garantia de direitos á população através do acesso a informações para bens e serviços.

3 Desafios para a intervenção profissional do Assistente Social
“A intervenção profissional na política de Assistência Social não pode ter como horizonte somente a execução das atividades arroladas nos documentos institucionais, sob o risco de limitar suas atividades à “gestão da pobreza” sob a ótica da individualização das situações sociais e de abordar a questão social a partir de um viés moralizante.” (CFESS, 2009, p.5)

4 As competências específicas dos Assistentes Sociais
São definidas com diversas dimensões interventivas, complementares e indissociáveis. São elas: Uma dimensão que engloba as abordagens individuais, familiares ou grupais na perspectiva de atendimento às necessidades básicas e acesso aos direitos, bens e equipamentos públicos. Essa dimensão não deve se orientar pelo atendimento psico – terapêutico a indivíduos e famílias (próprio da Psicologia), mas sim à potencialização da orientação social com vistas à ampliação do acesso dos indivíduos e da coletividade aos direitos sociais: (CFESS, 2009)

5 As competências específicas dos Assistentes Sociais
Uma dimensão de intervenção coletiva junto a movimentos sociais, na perspectiva da socialização da informação, mobilização e organização popular; Uma dimensão de intervenção profissional voltada para inserção nos espaços democráticos de controle social e construção de estratégias para fomentar a participação, reivindicação e defesa dos direitos pelos(as) usuários(as) e Conselhos, Conferências e Fóruns da Assistência Social e de outras políticas públicas;

6 As competências específicas dos Assistentes Sociais
Uma dimensão que se materializa na realização sistemática de estudos e pesquisas que revelem as reais condições de vida e demandas da classe trabalhadora, e possam alimentar o processo de formulação, implementação e monitoramento da política de Assistência Social; Uma dimensão pedagógico – interpretativa e socializadora de informações e saberes no campo dos direitos, da legislação social e das políticas públicas, dirigida aos(as) diversos(as) atores(atriz) e sujeitos da política: os(as) gestores(as) públicos(as), dirigentes de entidades prestadoras de serviços, trabalhadores(as), conselheiros(as) e usuários(as). (CFESS, 2009, p.18-19)

7 As competências específicas dos Assistentes Sociais
Uma dimensão de gerenciamento, planejamento e execução direta de bens e serviços a indivíduos, famílias, grupos e coletividade, na perspectiva de fortalecimento da gestão democrática e participativa capaz de produzir, intersetorial e interdisciplinarmente, propostas que viabilizem e potencializem a gestão em favor dos (as) cidadãos(ãs).

8 Trajetória histórica – uma visão panorâmica
Décadas 1930/1940 – surgimento com a criação dos Juizados de Menores e das primeiras escolas de Serviço Social – Rio de Janeiro/São Paulo. Décadas 1950/1960/1970 – estruturação do Serviço Social Penitenciário e reconhecimento institucional da prática do Serviço Social Judiciário e Penitenciário. Ditadura Militar – ascensão e crise – emergência dos movimentos sociais de luta contra o regime e pela redemocratização da sociedade brasileira.

9 Trajetória histórica – uma visão panorâmica
Década de 80 – Movimento de Reconceituação do Serviço Social – influência dos pensamentos authusseriano e gramsciano na profissão. Identificação das práticas do Serviço Social no campo penitenciário e judiciário com o poder coercitivo do Estado/ conivência com o sistema de opressão e controle das populações marginalizadas. Restabelecimento do Estado Democrático de Direito/ Constituição de 1988 x Serviço Social ênfase na concepção de Estado, instituição e prática profissional como espaço contraditório – possibilidades e limites.

10 Trajetória histórica – uma visão panorâmica
Implantação do novo currículo, consolidação da organização político – sindical dos assistentes sociais, reformulação e Código de Ética (1986). Revalorização da prática profissional no campo sócio – jurídico – a categoria reconhece o direito ao acesso a justiça como parte integrante da cidadania. III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais – 1989 – Congresso da virada

11 Trajetória histórica – uma visão panorâmica
Dos anos 90 à atualidade Promulgação do ECA/1990 – contribuição na revalorização da prática do serviço social no campo sócio – jurídico; Código da Ética profissional de 1993; Regulamentação da profissão de serviço social com a lei 8.662/93; Elaboração das atuais diretrizes curriculares da formação profissional em Serviço Social.

12 Trajetória histórica – uma visão panorâmica
2001 Realização do 10º CBAS; Mobilização e debate sobre o campo; Publicação de edição especial da revista Serviço Social & Sociedade sobre temas sócio-jurídicos (Nº 67); - O termo campo (ou sistema) sócio-jurídico passa a ser utilizado por Fávero para identificar conjunto de áreas de atuação em que as ações do serviço social se articulam a ações de natureza jurídica, abrangendo: o sistema Penitenciário e Prisional, o sistema de segurança, os sistemas de proteção e acolhimento, as organizações que executam medidas sócio-educativas conforme previstas no ECA, além do Ministério Público e das Defensorias Públicas.

13 Trajetória histórica – uma visão panorâmica
2003: Publicação de Eunice Fávero “O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos”. 2004: I Encontro Nacional de Assistentes Sociais do campo sócio – jurídico em Curitiba; Demarcação do Serviço social no campo como trabalho especializado na interseção com o direito e a justiça na sociedade. Atualidade: Realização de novos eventos e crescimento da literatura especializada na área; ênfase na dimensão investigativa x qualificação do exercício profissional.

14 Trajetória histórica – uma visão panorâmica
2006 – 27º Encontro de Assistente Social do Estado do Maranhão – Mini-curso sobre Serviço Social no campo sócio-jurídico – Profª. Graça Türck. Comissão Sócio-Jurídicos, constituída pelo CRESS. 2008 – I Encontro Estadual de Assistentes do Ministério Público do Maranhão; 29º Encontro de Assistente Social do Estado do Maranhão – Mini-curso sobre Serviço Social no Campo Sócio-jurídico; Estágios Supervisionados no campo.

15 Processo de trabalho do Assistente Social no Campo sócio-jurídico
O trabalho do assistente social no campo sócio – jurídico se caracteriza por uma prática de operacionalização de direitos, de compreensão dos problemas sociais enfrentados pelos sujeitos no seu cotidiano e suas inter – relações com o sistema de justiça. Além disso, esse espaço profissional permite a reflexão e a análise da realidade social, da efetivação das leis e de direitos na sociedade, possibilitando desenvolvimento de ações que ampliem o alcance dos direitos humanos e a eficácia da ordem jurídica em nossa sociedade (Chuairi,2001).

16 Processo de trabalho do Assistente Social no Campo sócio-jurídico
“As respostas que a profissão organiza em relação às necessidades de uma determinada organização cuja função social determina uma forma ou formas de ações específicas é que vão caracterizar uma maneira particular de intervenção, que exige sempre conhecimento específicos, relacionados à natureza do trabalho da organização e as características do seu foco ou objeto central de trabalho. Todavia o núcleo de fundamentação é o mesmo, em qualquer delas”. (Fávero)

17 Fundamentação teórico - metodológica
Iamamoto, Marilda. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional – Marilda V. Iamamoto – Ed Cortez. necessidade de romper com a atividade burocrática e rotineira (tarefeiro) que reduz o trabalho do Assistente Social a mero emprego. O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO É MAIS DO QUE ISSO “é uma ação de um sujeito profissional que tem competência para propor, negociar com a instituição seus projetos, para defender seu campo de trabalho, suas qualificações e funções profissionais. Requer pois ir além das rotinas institucionais....

18 Fundamentação teórico - metodológica
Fundamentações constitutivos do Serviço Social; dimensões ético - política (poder), teórico – metodológica (saber) e técnico – operativa (fazer). Estas dimensões: Interagem enquanto mediações da prática profissional nos diferentes espaços sócio – ocupacionais. (Martinelli, 2005) Caracterizam e fundamentam a intervenção nesses espaços, e a elas se somam os conhecimentos relativos às peculiaridades e especificidades de cada área de intervenção.

19 Fundamentação teórico - metodológica
Processo metodológico específico do Serviço Social Finalidade: conhecer com profundidade, e de forma crítica, uma situação ou expressão da questão social, objeto da intervenção profissional – especialmente nos seus aspectos sócio – econômicos e culturais. Fundamentação teórica, ética e técnica, com suporte no projeto da profissão: direciona sua devida utilização para o acesso, garantia e ampliação de direitos dos sujeitos usuários dos serviços sociais, nas diversas áreas em que venha a ser utilizado. (In Fávero, 2003)

20 Fundamentação teórico - metodológica
Código de Ética do Assistente Social nega a base filosófica/conservadora – baseada na ética da neutralidade. Apresenta a adesão política e ética a um novo projeto societário, que propicie o plena expansão, emancipação e autonomia dos indivíduos sociais, com base em novos valores, supondo assim a erradicação de todos os processos de exploração, opressão e alienação. Trajetória para a afirmação de um novo perfil profissional, não mais subalterno e apenas executivo, mas competente: teórica, técnica, política e eticamente.

21 Trabalho no Campo Sócio Jurídico
EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL: No trabalho (sem trabalho/trabalho precário /sem renda/baixa renda/desregulamentação) Na cidade (ausência/insuficiência de políticas sociais: moradia, transporte, alimentação, saúde, educação, violência urbana – desterritorialização, desenraizamento) Na família desagregação, conflitos, abandono, família monoparentais, gravidez na adolescência. Dependência alcoolismo, drogadição;

22 Trabalho no Campo Sócio Jurídico
EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL: Pobreza carência sócio econômica/ cultural, precariedade habitacional, de saúde; exclusão social, expectativa de vida limitada; Tabralho desemprego, subemprego, precárização, baixo salário; Educação analfabetismo, evasão escolar, dificuldade de aprendizagem; Saúde doença mental, carência afetiva; Violência: intrafamiliar, abuso sexual, negligência, tráfico e uso de drogas, violência urbana, contra a mulher, conflitos, vitimização, mulher/mãe, gênero.

23 Competências e atribuições do Serviço Social no campo sócio - jurídico
Realizar perícias e estudos sociais, bem como informações e pareceres da área de sua competência, em consonância com os princípios éticos de sua profissão. Planejar e executar programas destinados à prevenção e integração social das pessoas e grupos envolvidos em questões judiciais. Planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para análise social, dando subsídios para ações e programas no âmbito jurídico. Participar de programas de prevenção e informação de direitos à população usuária dos serviços jurídicos.

24 Competências e atribuições do Serviço Social no campo sócio - jurídico
Treinamento, supervisão e formação de profissionais e estagiários nesta área. Assessorar e prestar consultoria aos órgãos públicos do campo sócio-jurídico, bem como a serviços de assistência jurídica e demais profissionais deste campo. ATUAÇÃO DO ASSITENTE SOCIAL - Na realidade social e no espaço contraditório entre a coerção, o controle e o disciplinamento individualizado e individualizante – construído ao longo da história e a intervenção profissional na direção do acesso, da garantia e efetivação de direitos da população com a qual o profissional trabalha.

25 Metodologia de Trabalho do Assistente Social
SABER FAZER PODER Estudo Social – Metodologia de domínio específico e privativo do Assistente Social, que tem como finalidade conhecer com profundidade, de forma crítica, uma determinada situação ou expressão da questão social, objeto da intervenção profissional – especialmente nos aspectos sócio – econômicos e culturais.

26 Estudo Social “estudos sócio – econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades” (Lei /8.662/93) Não perder de vista que o usuário é um indivíduo, um sujeito que vive uma realidade social que condiciona a sua história e o fato que o motivou a realização do estudo.

27 A construção do estudo social, relaciona-se a:
No cotidiano de trabalho – são realizadas perguntas e busca – se respostas a questões como: o que fazer, por que fazer, para que fazer e como fazer. A construção do estudo social, relaciona-se a: “o quê” conhecer por meio dele; .qual o “objeto” a ser conhecido; .”por quê e para que” realizar o estudo: quais os “objetivos” a alcançar e com quais “finalidades”; .”como” fazer: a metodologia operativa compõe esse processo, enquanto indicadora dos passos e dos instrumentos e técnicas a serem utilizados. (In Fávero, 2003)

28 Estudo Social Fundamentos e base teórica: informações – descritas e interpretadas a partir da dinâmica da realidade social, política, econômica e cultural, de maneira a provocar ações que garantam e efetivem direitos. Pressupõe, dentre outros: conhecer e acompanhar: dados gerais sobre a condição de vida da população com a qual se trabalha (IBGE, IPEA, UNICEF, Organizações de informações locais..) Resoluções e planos aprovados pelos Conselhos de Direitos, nas três esferas de governo; Conteúdos de planos, projetos de leis e leis, relacionados ao trabalho cotidiano.

29 Estudo Social Relatório Social Documento específico, elaborado pelo assistente social, que se traduz na apresentação descritiva e interpretativa de uma situação ou expressão da questão social, enquanto objeto de intervenção desse profissional. Tem a finalidade de informar, esclarecer, documentar.

30 Estudo Social Estrutura: Apresentação pode ser com maior ou menor nível de detalhamento, dependendo da finalidade. Apresenta objeto de estudo, sujeitos envolvidos, finalidade a qual se destina, procedimentos utilizados, breve histórico da situação, desenvolvimento, análise da situação. Cuidar dos princípios ético: o que é pertinente ou não registrar com cuidado, pois serão à análise de outro agente, ou poderão vir a público.

31 Instrumental Técnico - Operativo
De investigação / intervenção - Observação - Escuta sensível - Entrevista - Visita domiciliar e institucional - Contatos com recursos da comunidade - Encaminhamentos - Pesquisa documental, inclusive dos autos, e bibliográfica. De registro - relatórios, laudos, pareceres técnicos.

32 Perícia Meio pelo qual, no processo, pessoas entendidas, especialistas e sob compromisso, verificam fatos interessantes à causa, transmitindo ao juiz o respectivo parecer. Objetivos: Subsidiar sentenças judiciais, é atividade auxiliar, sem poder decisório legal; Apreciar e interpretar os fatos de uma causa; Intervém no processo através de determinação judicial; É relevante para qualificar a sentença e para a garantia de direitos.

33 Perícia Social Machado (2000 apud CFESS 2012, p.61) refere – se à “investigação da situação sócio – econômica e cultural da família que sofre o processo, bem como da inter – relação de seus membros. Essa investigação deve ser mediada pelas condições estruturais e conjunturais que determinam historicamente a situação familiar, de modo a permitir que o estudo transcenda os fatos aparentes. A perícia social se constituí, dessa forma, como instrumento e como produto da intervenção do assistente social, ...produto final dos estudos sociais realizados”.

34 Perícia Social É o processo pelo qual um especialista realiza o exame de situações sociais que envolvam interesses do usuário, com a finalidade de emitir um parecer, buscando a solução do caso periciado. É realizada por meio do estudo social e implica na elaboração de um laudo e emissão de um parecer. Para sua construção o profissional faz uso dos instrumentos e técnicas pertinentes ao ecercício da profissão. É realizada para dirimir dúvidas com finalidades relacionadas a avaliação e julgamento.

35 Laudo Social Documento resultante do processo de perícia social, onde está registrado os aspectos pertinentes do estudo e do parecer social (Mioto, 2001) Utilizado como elemento de “prova” com a finalidade de dar suporte à decisão a partir da área de conhecimento do Serviço Social (Fávero, 2003) É documento escrito contendo o parecer ou opinião conclusiva do que foi estudado.

36 Laudo Social Estrutura: Introdução – demanda judicial, objetivos Identificação sujeitos envolvidos Metodologia – deixando clara as especificidades da profissão Relato analítico – construção histórica da questão estudada. Conclusão ou parecer social – de sintetizar a situação e expressar o posicionamento profissional frente a questão em estudo.

37 Parecer Social “opinião profissional do assistente social, com base na observação e estudo de uma dada situação, fornecendo elementos para a concessão de um benefício, recurso material e decisão médico – pericial” (MPAS/INSS, 1994) Diz respeito a esclarecimentos e análises, bem como conhecimento específico do Serviço Social, e uma questão ou questões relacionadas a decisões a serem tomadas.

38 Parecer Social Exposição e manifestação sucinta, enfocando objetivamente a questão ou situação social analisada e os objetivos do trabalho solicitado, análise da situação referenciada em fundamentos teóricos, éticos e técnicos inerentes ao serviço social e uma finalização de caráter conclusivo ou indicativo. Pode ser emitido como parte final de um laudo ou como resposta a consulta ou determinação da autoridade requerente.

39 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
Atuação do Serviço Social no SAJ

40 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
Apresentação: O Serviço Social do SAJ da UCPEL atua no sistema sócio jurídico desde 1997, visando contribuir com a qualificação dos serviços prestados pela instituição, propondo um trabalho interdisciplinar no atendimento dos usuários que apresentam demanda de conflito familiar; dúvidas, incertezas ou ansiedade diante da decisão jurídica a ser tomada; possibilidade de haver reconciliação entre as partes; necessidades materiais e de saúde que estejam interferindo em suas decisões.

41 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
NÚMEROS DO SAJ 200 atendimentos mensais c/45 fichas semanais; 120 estagiários de Direito; 10 professores orientadores do Direito; 2 estagiários do Serviço Social; 1 assistente social orientadora de campo; 5 funcionários administrativos; 4 funcionários (segurança e limpeza); 1 coordenadora (profª de Direito)

42 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
Nosso compromisso é: Acolher a todos os usuários que buscam a instituição com interesse de obter informações para resolver seus conflitos familiares (mediação de conflitos). Esclarecer a população usuária sobre o trabalho desenvolvido pelo Assistente Social do SAJ. Informar esta população sobre os direitos estabelecidos e o acesso aos mesmos, procurando viabilizar os recursos existentes na rede do município.

43 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
Nosso compromisso é: Respeitar as decisões do usuário mesmo sendo contrária a do profissional, assegurando nosso compromisso ético político e visando a emancipação do sujeito. Buscar a interface com o Direito para realização de um trabalho interdisciplinar que beneficie o nosso usuário em sua totalidade.

44 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
Maiores Demandas do Serviço Social: Guarda Regulamentação de visitas Área da Saúde Pensão Alimentícia Informação de direitos LOAS/BPC Separação Conjugal Conflito familiar com idoso Reconhecimento de paternidade Curatela Atrito de vizinhos Encaminhamento para rede de assistência psicossocial Encaminhamento para rede de referencia e contra-referencia

45 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
Algumas demandas especificas do Direito: Usucapião; Inventário; Legalização fundiária; Representação jurídica para audiência; Renegociação de dívidas (SANEP, CEEE, etc); Execução de alimentos; Divórcio direto (consensual e litigioso); Ameaça a integridade física e moral; Lesão corporal leve; Assédio sexual e danos morais; Contravenção ambiental e crimes contra o patrimônio;

46 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
Demandas que o Direito do SAJ não atende: Homicídio; Drogas (tráfico); Juros (bancários, financeiros e cartões de crédito); Pequenas causas que não foram iniciadas no SAJ; Crimes sexuais

47 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
Especificidades e Particularidades O SAJ (Direito) atende pessoas que tenham até 2,5 salários como renda familiar; O Conselho Tutelar nos encaminha direto os conflitos de guarda e regulamentação de visitas s/passar p/triagem; O Serviço Social do SAJ atende antes de gerar processos tentando mediar os conflitos antes de entrar em juízo;

48 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
Especificidades e Particularidades Não fizemos atendimento com grupo; Realizamos visitas para elaboração de Laudos na Curatela (especialmente); Tentamos realizar um trabalho interdisciplinar que possa beneficiar a todos, principalmente, os usuários;

49 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
Concepção de Estágio e Supervisão: o nosso objetivo para com os estagiários é experenciar a prática profissional conforme prevê o projeto pedagógico do curso atuando de forma ética e comprometida, assim propiciando que os acadêmicos participem de uma proposta de trabalho, onde a principal característica seja decifrar a realidade apresentada, para uma futura intervenção.

50 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
Concepção de Estágio e Supervisão: A carga horário de cada estagiário é de 8 horas semanais; Os novos estagiários deverão inserir – se no projeto de pesquisa existente e construírem um subprojeto para nortear o seu projeto de pesquisa; Existe um projeto de intervenção coletivo no qual todos deverão inserir – se.

51 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
Concepção de Estágio e Supervisão: A supervisão de campo será realizada diretamente no campo de estágio, pois a A. S. está sempre presente e discutindo cada caso atendido, proporcionando um suporte para as demandas mais complexas.

52 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
Conclusão O projeto profissional do Serviço Social vincula – se a um projeto societário transformador. Para a materialização do projeto profissional do Serviço Social num contexto onde o projeto societário hegemônico defende a exploração de uma classe pela outra, e, tem como finalidade o lucro e a ampliação e concentração da riqueza, identificando como natural a ampliação e intensificação das desigualdades sociais, os profissionais que constituem a categoria vem sendo desafiados no sentido de fortalecer sua articulação interna, mas também, a se articular com outras categorias e movimentos, na defesa dos direitos humanos, especialmente os direitos da classe trabalhadora, e, a construção de uma nova ordem societária.

53 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
“Esse contexto, as condições concretas para o trabalho profissional estão cada vez mais tensionadas pela ampliação de serviços e de demandas, mas sem a correspondente designação de recursos materiais, financeiros e humanos necessários à manutenção da qualidade do que é prestado à população usuária. Isso acaba impactando nas condições para o exercício profissional, pois as instituições sociais são mediações fundamentais para a participação do Serviço Social no atendimento das demandas incorporadas pelas políticas sociais. Tem – se, portanto, repercussões para as relações de trabalho do(as) assistentes sociais, como também para o exercício de suas atribuições, o que irá repercutir diretamente nos serviços prestados” (CFESS, 2012,p.20)

54 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA DA UCPEL
A participação da categoria em diferentes espaços sociais, com a democratização de informações; a ampliação para o conjunto da sociedade dos debates e reflexões que vem sendo realizados pelos assistentes sociais também são possibilidades de engajar outros profissionais como advogados, psicólogos, cientistas sociais, antropólogos, entre outros, na luta por uma sociedade mais justa. A articulação com outras categorias profissionais e movimentos sociais que compartilhem da mesma luta é essencial para a materialização do projeto ético-político profissional do assistente social, o que pressupõe a articulação e fortalecimento coletivo da categoria.

55 REFERÊNCIAS CFESS – Atribuições Privativas do Assistente Social em Questão, Disponível em: CFESS – Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de Assistência social, Brasília, CFESS, 2009 (p.5, 17-19,27-28, 61-63) COUTO, Berenice Rojas; YASBEK, Carmelita; SILVA, Maria Ozanira da Silva e; RAICHELIS, Raquel. O Sistema Único de Assistência Social no Brasil: uma realidade em movimento. São Paulo: Cortez, 2010 GASPAROTTO, Geovana Prante. Desigualdades e Resistências: Avanços, Contradições e Desafios para a garantia das seguranças do SUAS pela proteção social especial. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio grande do Sul, 2013

56 REFERÊNCIAS IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na cena contemporânea. In: CFESS/ABEPSS. Serviço Social: Direitos e Competências Profissionais, LÜCK, H. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teórico – metodológicos, 10 ed. Petrópolis: Vozes, SPEROTTO, Neila. Instrumentalidade do Serviço Social. Porto Alegre: Imprensa Livre, CHUAIRI, Silvia Helena. Assistência jurídica e serviço social: reflexões interdisciplinares. Revista Serviço Social & Sociedade nº67, 2001 MIOTO, Regina Célia Tamaso – Perícia social: proposta de um percurso operativo. Revista Serviço Social & Sociedade nº67, FÁVERO,Eunice Terezinha. Disponível em:

57 OBRIGADO COLEGAS Turma Serviço Social 2014/2


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