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Convertibilidade e estabilidade cambial: o bimetalismo

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Apresentação em tema: "Convertibilidade e estabilidade cambial: o bimetalismo"— Transcrição da apresentação:

1 Convertibilidade e estabilidade cambial: o bimetalismo
Iº grande grupo de problemas a trabalhar em torno dos regimes monetários: - As características de cada regime. - Causas que conduziram às alterações nos regimes monetários e em que moldes se efectuaram essas transições.

2 Convertibilidade e estabilidade cambial: o bimetalismo
Características teóricas do bimetalismo: Dupla definição da unidade de conta (ouro-prata; prata-cobre; ...); Moedas principais com poder liberatório ilimitado. = Regime que surgiu para ultrapassar problemas de liquidez =

3 Convertibilidade e estabilidade cambial: o bimetalismo
Definição de dois preços: - razão ouro/prata => preço legal (mint price / pago na Casa da Moeda) - o preço de mercado A circulação de dois metais => dois preços suficientemente próximos; A distância entre os dois preços => incentivos à arbitragem internacional – movimentos de metais para as regiões onde eram mais valorizados.

4 Convertibilidade e estabilidade cambial: o bimetalismo
Exemplo (rácio ouro-prata) Situação 1: p mercado ouro > p mercado prata => circulação de prata e entesouramento de ouro (a nível interno); importação de prata e exportação de ouro (a nível internacional). Situação 2: p mercado ouro < p mercado prata => circulação de ouro e entesouramento de prata (a nível interno); importação de ouro e exportação de prata (a nível internacional).

5 Convertibilidade e estabilidade cambial: o bimetalismo
Logo, - o sistema cria margens de flutuação do rácio bimetálico que reduzem as oscilações do valor de mercado e que evitam o funcionamento do monometalismo durante um período alargado – as margens de flutuação são definidas pelos custos de cunhagem e senhoriagem mais os custos de transporte e seguro. - o facto das casas da moeda de alguns países (caso da França) cunharem os dois metais a uma taxa de câmbio fixa ajudava a circulação simultânea do ouro e da prata (influência estabilizadora).

6 Convertibilidade e estabilidade cambial: o bimetalismo
Causas que dificultaram a manutenção de um regime bimetálico Grandes oscilações na oferta de metais preciosos sobretudo durante o século XIX descobertas de ouro (Califórnia em 1848 e na Austrália em 1851) aumentaram 10 vezes a produção mundial de ouro; descobertas de prata (Nevada em 1859).

7 Convertibilidade e estabilidade cambial: o bimetalismo
Apesar destas dificuldades o regime bimetálico manteve-se – porquê? Diversas teses: (1) Razões tecnológicas (tese de Angela Redish) (2) Pressões de grupos sociais (tese de David Ricardo) (3) Rede de externalidades (tese de Barry Eichengreen).

8 Convertibilidade e estabilidade cambial: o bimetalismo
Século XIX muitos países, nomeadamente Europeus, com regimes monetários bimetalistas. As excepções eram: GB desde 1816 e Portugal desde 1854 no padrão-ouro; Estados alemães (excepto Bremen), Império Austro-Húngaro, Escandinávia, Rússia no padrão-prata.

9 Convertibilidade e estabilidade cambial: o bimetalismo
Bibliografia: Eichengreen, Barry (1996 ou 1999, capítulo 1); Milward, Alan in Convertibilidade Cambial (1994, capítulo 3); Friedman, Milton (1990) – texto a distribuir e discutir nas aulas.


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