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Bíblia e Jesus Cristo.

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Apresentação em tema: "Bíblia e Jesus Cristo."— Transcrição da apresentação:

1 Bíblia e Jesus Cristo

2 Abraão acredita e compromete-se. Abraão é o homem da fé
Bíblia e Jesus Cristo A História da Promessa e da Aliança centram-se na Figura de Abraão e deste Deus Único que se faz presente de forma pessoal e comprometida. Abraão acredita e compromete-se. Abraão é o homem da fé inquebrantável e da obediência a Deus. A promessa a Abraão consistiu em três coisas: - Eu serei o teu Deus; - Terás uma descendência sem limites; Dar-te-ei uma terra rica e fecunda em posse perpétua. Eu serei o teu Deus. É um pacto, um compromisso pessoal de Deus com Abraão, uma promessa material e transcendente ao mesmo tempo. “Eu serei o teu Deus”, trata-se de uma promessa de fidelidade, na qual o mesmo Deus se compromete a defender, acompanhar, proteger o seu povo. … A salvação que Deus nos traz, não depende das capacidades humanas, mas da Palavra de Deus, que se compromete e é fiel até ao fim

3 …dos poderes deste mundo; … das nossas próprias correntes,
Bíblia e Jesus Cristo O ÊXODO O livro do Génesis conta-nos o que ocorreu com os descendentes de Abraão até que chegaram ao Egipto (Gn 25-50), onde dão origem a um grande povo, que faz temer o Faraó, rei do Egipto (Ex 1,8-10)… O Faraó impõe uma dura Escravidão…. nesta situação, o povo grita ao seu Deus, e Ele escuta-os, tomando a iniciativa de os libertar (Ex 2,23-25). Para conduzir o seu povo até à liberdade, Deus elege Moisés a quem confia uma missão: “Vai dizer ao Faraó, rei do Egipto, que deixe sair do seu país os israelitas”. Deus pretende a mudança radical da situação: não quer escravos que vivam bem, mas pessoas livres …. à custa de qualquer sacrifício…. O povo queixa-se : “preferimos a segurança e o bem-estar na escravatura, ao penoso peregrinar até à liberdade”. Mas Deus sabe que o melhor para o ser humano é a sua libertação integral: …dos poderes deste mundo; … das nossas próprias correntes, ...do pecado, como mal mais profundo que afecta o homem

4 Bíblia e Jesus Cristo 3. A ALIANÇA Catecismo da Igreja Católica, n. 62 “Depois da etapa dos Patriarcas, Deus constituiu Israel como seu povo, salvando-o da escravidão do Egipto. Estabeleceu com ele a Aliança do Sinai e deu-lhe, por intermédio de Moisés, a sua Lei, para que o reconhecesse e o servisse como o único Deus vivo e verdadeiro, Pai providente e juiz justo e para que esperasse o Salvador prometido”. “Deus manifesta-se como ser grande, impressionante, poderoso, aterrador, inacessível” É Deus que se manifesta, que se comunica e se dá a conhecer através de uma experiência, não por meio de uma teoria, uma doutrina, uma determinada filosofia ou uma teologia. Isto é, o mais importante não é saber muito sobre Deus, mas experimentar e viver a sua proximidade. O Decálogo e a Aliança estão intimamente unidos: Deus compromete-se com o povo mediante a Aliança; o povo, pela sua parte, responde mediante a observação do Decálogo, que recolhe e resume o que deve ser o comportamento do ser humano perante o seu Deus.

5 Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 7. Os profetas, os Sábios e os Salmos A palavra “profeta” vem do grego “profeteo” que significa “locutor”; o que diz o que a divindade o inspirou. No hebreu, diz-se “nabî” que significa “o que foi chamado” (por Deus), “o que tem uma vocação”. A identidade profética tem as seguintes características: o encontro com Deus, o anúncio da Palavra de Deus e a fidelidade à Aliança. o encontro com Deus Na origem de toda a vocação profética há o encontro com Deus. Deus faz-se presente na vida do profeta de uma maneira imprevisível. O profeta é o homem “que viu” Deus. Este encontro fá-lo sentir-se débil e incapacitado para a missão que Deus lhe encomenda. Assim compreende melhor que Deus o chama gratuitamente para ser seu “enviado”.

6 Unidade Didáctica 7. Os profetas, os Sábios e os Salmos
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 7. Os profetas, os Sábios e os Salmos o anúncio da Palavra de Deus O profeta deve comunicar a mensagem que recebeu de Deus e expressá-la na linguagem dos homens. Para isso recorre com frequência a imagens e expressões de certo conteúdo Poético. e a fidelidade à Aliança O profeta é uma sentinela da Aliança. A sua missão consiste em interpretar o sentido da história e dos acontecimentos da vida do povo à luz da fidelidade à Aliança. Mensagem do Profeta O anúncio dos profetas pode estruturar-se em torno de três pontos: a relação do ser humano com Deus, a condição pecadora do ser humano, a fidelidade à Aliança.

7 Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 7. Os profetas, os Sábios e os Salmos SIGNIFICAÇÃO PARA HOJE “Cristo, o grande Profeta... cumpre a sua missão profética até à plena manifestação da sua glória, não só através da Hierarquia ... Mas também por meio dos leigos, a quem, consequentemente, constitui em testemunhos e os dota do sentido da fé e da graça da palavra para que a virtude do Evangelho brilhe na vida diária, familiar e social .” (LG 35)

8 Unidade Didáctica 7. Os profetas, os Sábios e os Salmos
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 7. Os profetas, os Sábios e os Salmos 2. OS SÁBIOS “Livros sapienciais” é um título convencional que se deu a cinco livros do Antigo Testamento: (Job, Provérbios, Eclesiastes, Sabedoria e Eclesiástico.) Coincidem no seu interesse de ensinar: são livros didácticos. O seu eixo central é a Sabedoria, termo que equivale a instrução, habilidade, reflexão, justiça, temor de Deus. O sábio israelita é um homem prudente e reflectido, interessado por quanto suponha educação e instrução do povo e da juventude, destacando-se principalmente como conselheiro e instrutor. Pode afirmar-se que a literatura sapiencial floresce a partir do século V a.C.: - Mashal ou provérbio são refrães ou ditos que provêm da sabedoria popular, elaborados com uma linguagem poética; Nos escritos dos sábios podemos distinguir dois níveis de reflexão: a experiência humana e a reflexão teológica.

9 Unidade Didáctica 7. Os profetas, os Sábios e os Salmos
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 7. Os profetas, os Sábios e os Salmos 3. O LIVRO DOS SALMOS 150 Cantos religiosos que normalmente são acompanhados com instrumentos musicais. Cantos de louvor e aclamação Cantos de súplica e de acção de graças: Cantos reais Cantos de meditação Cantos graduais Na antiguidade era frequente atribuir a uma personagem importante e admirada… (exemplo são os 73 salmos que se atribuem ao rei David … a Asaf ou aos filhos de Coré.) A sua escrita surge nos Séculos VIII e II a.C. (mais provavelmente posteriores ao desterro da Babilónia).

10 Unidade Didáctica 7. Os profetas, os Sábios e os Salmos
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 7. Os profetas, os Sábios e os Salmos Os cantores do Templo reuniram numerosos cânticos em cinco colecções que darão origem ao saltério. Cada colecção, composta por um número diferente de cantos sagrados, termina com uma doxologia ou canto de louvor. Estas colecções podem distribuir-se da seguinte maneira: Colecção 1: Salmos 1-41; Colecção 2: Salmos 42-72; Colecção 3: Salmos 73-89; Colecção 4: Salmos ; Colecção 5: Salmos SIGNIFICAÇÃO PARA HOJE O livro dos salmos reflecte com simplicidade e sinceridade, a experiência profunda de Deus, que viveu Israel ao longo da sua história. Por isso, os salmos são como o espelho onde todo o crente se pode descobrir a si mesmo nas suas situações mais profundas, na sua realidade. .

11 Unidade Didáctica 8. Novo Testamento
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 8. Novo Testamento Os livros do Novo Testamento dividem-se em: - Evangelhos sinópticos: Mateus, Marcos, Lucas. - Escritos paulinos: Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonissenses, 1 e 2 a Timóteo, Tito e Filémon. -Escritos joaninos: evangelho segundo João, 1, 2 e 3 João e Apocalipse. - Actos dos Apóstolos. Hebreus e Cartas Católicas: Tiago, 1 e 2 Pedro e Judas.

12 Unidade Didáctica 8. Novo Testamento
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 8. Novo Testamento PRIMEIRA ETAPA: JESUS DE NAZARÉ (6 a.C.-30 D.C.) SEGUNDA ETAPA: OS APÓSTOLOS Os Apóstolos transmitiam a mensagem de Jesus através do seu ensinamento, das celebrações e da vida. Para guardar este ensinamento com maior fidelidade, os cristãos começaram a recolher em pequenos escritos o mais importante da pregação apostólica: - Primeiramente, os relatos da paixão e ressurreição do Senhor; - Depois, parábolas e relatos de milagres de Jesus; - Finalmente, alguns episódios da sua infância. TERCEIRA ETAPA: OS EVANGELISTAS Não dizem tudo o que Jesus fez e ensinou, mas escolhem algo do muito que se transmitia em viva voz ou em pequenos escritos. … adaptam a mensagem de Jesus às necessidades do grupo de cristãos a quem este é dirigido. Mas todos eles conservam o estilo da pregação dos Apóstolos: dela nasceram e a ela querem servir.

13 Evangelhos sinópticos
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 8. Novo Testamento Evangelhos sinópticos A palavra sinóptico vem do grego “synopsis”, que significa perspectiva comum. Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são os chamados sinópticos porque, além de contarem a vida e a actividade de Jesus de uma maneira semelhante, coincidem em passagens inteiras até ao ponto de utilizar as mesmas expressões e palavras. A fonte “Q” A fonte “Q” (de “Quelle”, fonte em alemão) não se conservou independente, pelo que não é fácil precisar o seu conteúdo. Parece que este documento faria parte de um conjunto de escritos cristãos que circularam dos anos 30 aos 50 entre as comunidades.

14 O EVANGELHO SEGUNDO MARCOS
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 8. Novo Testamento O EVANGELHO SEGUNDO MARCOS Comunidades de origem pagã, pelo que o seu autor se entretém a explicar os costumes judeus. Sua redacção final ocorre no ano 70, pouco antes da destruição do Templo de Jerusalém. A tradição atribui-o a João-Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo, e posteriormente a Pedro (1Pe 5,13). É um evangelho que nos apresenta um Jesus tremendamente próximo a nós, que ensina mais com os actos do que com as palavras. Utiliza a geografia teologicamente, opondo a Galileia, imagem dos pagãos, a Jerusalém, o povo judeu que recusa o Messias. O projecto deste evangelho é que o leitor confesse junto com o soldado romano ao pé da cruz “verdadeiramente este homem era filho de Deus”.

15 O EVANGELHO SEGUNDO LUCAS
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 8. Novo Testamento O EVANGELHO SEGUNDO LUCAS Dirigido às comunidades cristãs da Síria, da Grécia ou da Ásia Menor, que eram tremendamente pobres. Redacção final pelo ano 80, e parece ter como autor Lucas, companheiro de Paulo e grego de língua, cultura e formação. É um evangelho que insiste muito no carinho entranhável de Deus por todos os homens, em especial pelos mais pequenos, pobres e desamparados. Apresenta o Ressuscitado insistindo especialmente na sua corporalidade, fazendo ver que toda a pessoa ressuscitou, e não só a alma permanece, segundo a crença dos gregos do seu tempo.

16 O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 8. Novo Testamento O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS As comunidades são de cristãos procedentes do judaísmo, que viviam na Síria-Palestina, pelo que utiliza a Escritura. São comunidades que entraram em conflito com o judaísmo oficial e que se abrem aos pagãos, herdeiros da promessa. Redacção final entre os anos 80 e 90. Este evangelho está preocupado com o ensinamento, pelo que agrupa as palavras de Jesus em cinco grandes discursos e, ao mesmo tempo, oferece pistas em torno da organização, da vida fraterna, etc., da Igreja, pelo que se chamou também “o evangelho eclesial”.

17 4. OS ESCRITOS PAULINOS Unidade Didáctica 8. Novo Testamento
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 8. Novo Testamento 4. OS ESCRITOS PAULINOS As cartas de São Paulo são os primeiros escritos do Novo Testamento: provavelmente Paulo morreu antes do primeiro evangelista, Marcos, ter escrito o seu evangelho. Trata-se de umas cartas escritas ao estilo da época: … Na continuação, dirige uma acção de graças a Deus por intermédio de Jesus Cristo; - Posteriormente, passa ao corpo da carta na qual se encontra uma parte doutrinal, onde Paulo desenvolve um aspecto essencial da fé que os cristãos da comunidade que dirige costumam esquecer; - Daqui deduz-se uma segunda parte, na qual concretiza um conjunto de consequências para a vida pessoal e comunitária; - Termina com saudações e notícias de carácter pessoal. Provavelmente Paulo não escrevia as cartas pelo seu punho e letra, mas o discípulo que está com ele devia tomar parte bastante importante na sua elaboração.

18 4. OS ESCRITOS PAULINOS Unidade Didáctica 8. Novo Testamento
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 8. Novo Testamento 4. OS ESCRITOS PAULINOS PRIMEIRO MOMENTO: 1 E 2 TESSALONICENSES Escritas por volta dos anos Nelas se afirma que o cristão foi chamado por Deus para entrar no seu Reino; través de Jesus Cristo, do Evangelho, que faz viver a quem acolhe a nova realidade da vida cristã. Tema central é a escatologia. Ele, como a maioria dos cristãos do seu tempo, está persuadido de que está próxima a segunda vinda de Cristo. Mas esta esperança não imobiliza o cristão, mas fá-lo viver e trabalhar com alegria, aguardando a parusia, isto é, a entrada do novo Imperador: Jesus Cristo, o Senhor. SEGUNDO MOMENTO: 1 E 2 CORÍNTIOS, GÁLATAS, ROMANOS E FILIPENSES Escreveram-se entre os anos Nelas, Paulo trata de explicar o significado que tem o afirmar que o cristão é salvo em Jesus Cristo.

19 4. OS ESCRITOS PAULINOS Unidade Didáctica 8. Novo Testamento
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 8. Novo Testamento 4. OS ESCRITOS PAULINOS SEGUNDO MOMENTO: 1 E 2 CORÍNTIOS, GÁLATAS, ROMANOS E FILIPENSES Na 1.ª carta aos Coríntios abordam-se numerosos problemas de carácter prático. A Escravidão, a permissividade moral. A comunidade cristã, encravada entre as mais pobres e formada por eles, tem dificuldades na hora de viver segundo Cristo e não segundo os costumes e os usos próprios da sociedade em que vivem. Paulo admoesta-os, persuade-os e leva-os ao centro da sua fé: Jesus Cristo. A 2.ª carta ao Coríntios é, pois, na sua maior parte, uma reflexão sobre o ministério apostólico tal como o vive Paulo. As cartas aos Gálatas e aos Romanos vão tratar de persuadir os cristãos destas comunidades do sentido indicador da lei. Esta tão só é um pedagogo, um acompanhante, que nos leva a Cristo. O crente em Jesus Cristo vive no Espírito Santo; já não há mais lei, que fica revogada sempre que nos deixemos guiar pelo Espírito derramado em nossos corações. A carta aos Filipenses não tem um motivo especial: Paulo, prisioneiro, abre o seu coração aos cristãos de Filipo, os que ama de todo o coração. A eles diz que, pese embora a sua prisão, sente-se feliz por participar nos sofrimentos de Cristo.

20 4. OS ESCRITOS PAULINOS Unidade Didáctica 8. Novo Testamento
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 8. Novo Testamento 4. OS ESCRITOS PAULINOS TERCEIRO MOMENTO: COLOSSENSES, EFÉSIOS E FILÉMOM São cartas escritas por volta do ano 62 em Roma. Paulo leva quatro longos anos de cativeiro e neles reflectiu profundamente sobre o lugar proeminente de Cristo na Igreja e como Senhor do conjunto da história e do universo. QUATRO MOMENTO: TITO E 1 E 2 TIMÓTEO Chamadas cartas pastorais, provavelmente foram escritas por um discípulo de Paulo. Nelas, expressa-se a preocupação por organizar a Igreja e manter o depósito de fé. Catecismo da Igreja Católica, n. 124 “A Palavra de Deus, que é força de Deus para a salvação do que acredita, encontra-se e difunde a sua força de modo privilegiado no Novo Testamento” (DV 17). Estes escritos oferecem-nos a verdade definitiva da Revelação divina. O seu objecto central é Jesus Cristo, o Filho de Deus encarnado, as suas obras, os seus ensinamentos, a sua paixão e a sua glorificação, assim como os começos da sua Igreja sob a acção do Espírito Santo.”

21 4. OS ESCRITOS Joaninos Unidade Didáctica 8. Novo Testamento
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 8. Novo Testamento 4. OS ESCRITOS Joaninos O EVANGELHO DE JOÃO O evangelho de João foi composto com toda a probabilidade entre os anos Parece certo que na sua fonte está a personalidade de João Zebedeu, cujo ensinamento foi organizado e disposto como a nós chegou, mediante um grupo de discípulos seus. Se algo parece evidente neste evangelho é a presença do Ressuscitado nos sacramentos, a referência à celebração do baptismo (nascer de novo, água, luz, espírito) e a Eucaristia (pão, vinho, corpo e sangue) são constantes. Ao autor do quarto evangelho são queridos os grandes conjuntos unificados em torno de um milagre amplamente explicado, que é oportunidade para uma catequese. O fio condutor deste evangelho progride em espiral, de maneira que em cada conjunto se encontra todo o mistério de Jesus Cristo, que será aprofundado desde outra vertente no conjunto seguinte.

22 4. OS ESCRITOS Joaninos Unidade Didáctica 8. Novo Testamento
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 8. Novo Testamento 4. OS ESCRITOS Joaninos O EVANGELHO DE JOÃO Neste desenvolvimento parte-se sempre de realidades concretas e acessíveis (a água, o pão, a luz) que nos fazem subir a um plano superior e nos permitem criar um vínculo com o mundo de Deus de que são símbolos (sumbolon, em grego “o que une”). O seu conjunto poderia dividir-se em dois momentos distintos: - .O livro dos sinais, que abarca os doze primeiros capítulos e no qual Jesus vive e manifesta tudo o que vai levar a cabo quando chegar a sua “hora”. -. O livro da hora de Jesus (caps ) em que Jesus se despede dos seus discípulos, lhes dá as últimas recomendações e vive a sua Páscoa, o seu caminho da morte e da vida, no qual é julgado o mundo e brota a Nova Criação no Espírito.

23 4. OS ESCRITOS Joaninos Unidade Didáctica 8. Novo Testamento
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 8. Novo Testamento 4. OS ESCRITOS Joaninos AS CARTAS DE JOÃO Expressam um só tema que poderia resumir-se no seguinte: - Deus amou-nos primeiro e sabemos isto porque o Espírito nos faz descobrir o reflexo do seu amor em Cristo que se entrega; Este amor de Deus leva-nos à comunhão com os irmãos, prova máxima da presença de Jesus na comunidade dos seus seguidores. O APOCALIPSE O livro da Revelação, parece escrito em finais do século I, podendo ser o seu autor o mesmo João Zebedeu ou outro João do qual não sabemos nada. Nele, afirma-se algo que nos enche de esperança: a história tem sentido, a humanidade, que caminha até à felicidade, no meio de múltiplas lutas e desvios, vê-se arrastada até à sua plenitude pela Igreja, que ora constantemente dizendo: “Vem Senhor Jesus”.

24 4. OS ESCRITOS Joaninos Unidade Didáctica 8. Novo Testamento
Bíblia e Jesus Cristo Unidade Didáctica 8. Novo Testamento 4. OS ESCRITOS Joaninos O APOCALIPSE Neste livro podemos distinguir três partes: - A Igreja encarnada (capítulos 1 a 3). As cartas às sete Igrejas, isto é, toda a Igreja, mediante a sua concentração em algumas comunidades, que são um autêntico exame de consciência. - A Igreja comprometida (capítulos 4 a 20), em que se nos apresenta a relação existente entre a Igreja e Israel (4-11) e as lutas que a comunidade cristã tem com os poderes deste mundo (12-20). - A Igreja transfigurada (capítulos 21 e 22) na qual se vislumbra o termo desta história de amor; a Igreja, noiva de Deus, purificada por Cristo, adorna-se com os dons maravilhosos que ele lhe dá.


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